Sobre o Roque Moreira
Formada em 2001 com forte influência das raízes nordestinas, aliando Baião, xote e linguagens regionais ao rock’n’roll, funk, reggae entre outros, o Conjunto Roque Moreira diversifica seu som, criando assim uma música rica em informações. A levada dançante e a irreverência nas apresentações são marcas registradas do conjunto. O nome do grupo é uma homenagem ao radialista Roque Moreira que se tornou conhecido pela forma peculiar de apresentar o programa “Seu Gosto Na Berlinda” que levava a todos os ouvintes música popular e informes dos mais variados conteúdos, funcionando como um link entre a cidade e o campo. Em 2002 lança a demo Amplitude Modulada caindo nas boas graças das rádios e em 2006 o Conjunto Roque Moreira lançou seu álbum intitulado Sintonia da Mata, onde traz toda a força vibrante da música brasileira. Com a boa repercussão do disco o grupo mudou-se para são Paulo onde fixou residência durante o ano de 2007. Para 2008 o grupo prepara o lançamento de um disco ao vivo e um DVD gravado em conjunto com outras bandas intitulado Amostra Cumbuca Cultural.
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Traveling by the waves of the radio, the Conjunto Roque Moreira was born in 2001 under a mango tree in Teresina in the northeast of Brazil with a music proposal of join Brazilian rhythms as Baião, Xote, Samba, Bumba Meu Boi and Carimbó with Internationals rhythms as Rock, Reggae, Funk, Merengue among others, uniting cultures by its music respecting the relationship between nature and human beings.
Its songs are about identity as in the music Essa é Daqui, about life in the dry regions of Brazil in the music Magia Nordestina, about work in the field in the music Vendedor de Cajuína, about folk legends in Boi de Pancadaria, about policy in NONONO among others. All these songs are in its discography in the CDs Sintonia da Mata (2005) and LIVE in Teresina (2008).
The band participated of International events as the IV Latin American Bienal of Art and Culture of UNE in São Paulo, Virada Cultural of São Paulo and 25° International Hall of Humor of Piaui, consolidating relationships with artists of French Guiana (Sekker, percussionist and art-educator), France (Hubert, DJ and music producer), Argentina (Nestor Busso, vice president of Latin American Association of radio education), Portugal (Ivo, writer), Miami (Ozzy Rod, music producer) and Peru (Pedro Sanches, Executive Secretary of Catholic Organization of Latin America and Caraibas Comunication).
The purpose of the Conjunto Roque Moreira with these internationals relationships is share art and education through its shows and through its workshops about musicality and about instruments made by the band, demonstrating initiative of generate income and instrumental originality by using CD and DVD as material of presentation of its authorial works.
Ouça as músicas do Roque Moreira:
http://www.myspace.com/conjuntoroquemoreira
Sobre Êita Piula
Grupo surgido em meados de 2001 no quintal do “Seu Galvão” (Marquês/Teresina/Piauí/Brasil), e que, desde então, vem num trajeto de plena produção e amadurecimento musical, afirmados, inclusive, pelas ótimas colocações que sempre atinge nos festivais de que participa. Apresentando letras bem estruturadas, arranjos sintonizados, voz e percussões peculiares, os “Piula” retratam bem um conjunto contemporâneo de atitudes musicais produzidas no nordeste brasileiro. Os “Piula”, no entanto, sem apologias, fogo ou fumaça, são mesmo é brincantes de forró, baião, ciranda, bumba-boi, balandê e de muitos outros ritmos que identificam os sertões. Por convicção, são de chão de terra, arranjam ritmos pé-de-serra no brejo do tamboril e carregam sempre consigo tudo quanto é santo festeiro: Santo Antônio, São Pedro, São João. Assim é que também na vivência e no aprendizado com os Mestres tradicionais da nossa cultura, como Zé de Deus, Zé Coelho, Raimundo Branquinho, entre outros, bem como na labuta por dar maior significado às nossas representações culturais, a Banda Êita Piula, como diria a professora Dione Moraes, toca a etnosertania relativa ao ser piauiense, sem, no entanto, tirar as vistas do mundo.
Em novembro de 2007, gravaram o DVD “Forró de Fundo de Quintal” em parceria com a TV Assembléia, através do projeto “Canta Piauí”, com previsão de lançamento para 2008. Em maio de 2008, participaram do 5º Festival de Inverno de Pedro II, que neste ano homenageou os 50 anos de Bossa Nova, com a participação de grandes artistas regionais, nacionais e internacionais. Em junho deste ano, tocaram no 3º Salão de Turismo, Roteiros do Brasil, em São Paulo, em duas apresentações memoráveis. Finalizam, ainda este ano, a gravação do seu primeiro CD "Forró de Fundo de Quintal". Desta forma, a banda Êita Piula vem tocando a barca pelos rios Parnaíba e Poty, realizando novas confluências e desbravando fronteiras, com um som que faz todo mundo dançar, nem que seja com os olhos. Contatos: (86) 9995-9729 (Duda Di) / (86) 3234 4514 ou (86) 9933-3868 (Zé Luiz) E-mails: bandaeitapiula@hotmail.com / dudapiula@hotmail.com / joseluiztorres@hotmail.com
Ouça as músicas do Êita Piula:
http://www.myspace.com/eitapiula
Wednesday, December 10, 2008
Tuesday, December 09, 2008
Desfile Mandu Ladino - Brasilia DF
O Cacique Munduruku, Natanael, que foi acolhido como cabeça de sua tribo amazônica por seu talento e capacidade de realização, especialmente no cruzamento raro da tradição tribal com a moda universal, apresenta na Feira promovida pela Nação Piauí, sua coleção em homenagem a MANDU LADINO. No idioma munduruku, Mandú significa grande homem com decisão própria.
Manicoré, município amazônico, foi palco de desfiles onde a tradição tribal brilhou nas passarelas. Agora, o Cacique tece uma relação de afeto com o passado histórico e ancestralidade indígena piauiense, em luta por liberdade, em que o heroísmo do homenageado sustentou, durante anos, uma resistência indígena multitribal ao poderoso avanço da pecuária nos campos do hoje Piauí. A memória do guerreiro nativo dos carnaubais, na transição do século XVII a XVIII, serve de inspiração ao Cacique, que rende seu tributo a uma peleja que, na Amazônia, se estende aos dias atuais. Uma maneira de reverenciar os antepassados com estilismo singular, munduruku, transtribal e contemporâneo.
A parceria do artista plástico piauiense Tom Mello e do Cacique Natanael tem origem em 2007, por ocasião da volta de Mello de uma estada de dez dias na aldeia Krahó, em Tocantins, durante a Festa das Sementes, onde ministrou, a convite da EMBRAPA, oficina de batik para trinta adultas e oitenta crianças. Desde 2003 que está a diversificar suas atividades e a dedicar-se à decoração, inclusive de eventos culturais, além de restauração de mobiliário e artes plásticas.
Nos fim dos anos noventa, realizou sua primeira incursão pelo estilismo. Nos dois anos e meio seguintes à formação do grupo Moda e Tradição, sob os auspícios do SEBRAE, participou da realização de desfiles de moda no Pátio Brasil e Park Shopping, em Brasília, e Shopping Colina, em São Paulo. Agora, volta a público para apresentar o resultado de seu encontro com o Cacique Natanael, na forma de um cruzamento étnico-estilístico gravado por batik no vestuário: motivos indígenas inspiram padrões exclusivos em explosão cromática.
Na linha da homenagem a um líder étnico, Maria Lúcia Ribeiro, a Malu, paulista e residente em Brasília desde 2003, vem fazer presente a Negritude. Ela concentra sua criatividade na Axolayô, palavra africana que significa Roupa alegre para pessoas de bem com a vida e que dá nome ao espaço que ela inaugurou em Brasília, no mês de maio deste ano, onde se resgata a arte dos retalhos de nossas avós em peças de vestuário exclusivas.
Pesquisadora da cultura africana, Malu cria figurinos específicos para grupos de teatro e dança, inclusive reproduções das roupas usadas por escravos no século passado. Em 2008, seu trabalho foi exposto na Feira do Morango de Braslândia e desfilou nas passarelas: Tibet pela libertação de uma causa, na Biblioteca Nacional de Brasília; A cultura e as tradições afro-brasileiras; Cara e Cultura Negra, no Teatro Nacional. Produziu os figurinos do Lançamento do CD "Raça Pereira", no Teatro dos Bancários e Raízes: Festival Tribo das artes, no Teatro Nacional.
Inês de Sampaio Pacheco, piauiense radicada em Brasília desde 1974, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, estudiosa da História e escritora, vem descobrindo nos autores piauienses um universo fascinante; o estudo da História do Piauí a está arrebatando. A leitura do romance de Anfrísio Neto Castelo Branco sobre Mandu a inspirou a juntar-se à Nação Piauí no patrocínio do desfile, que ela co-produziu, auferindo da gratificante aproximação com a parceria Tom Mello e Cacique Natanael um resultado não só estético, como simbólico - uma declaração de amor ao Piauí, que desde sempre aprendeu de seu pai, o escritor e jurista do século CLÁUDIO PACHECO. Falecido em 1983, durante toda sua vida ele deu testemunho de um amor cristalino, caudaloso e morno à sua gente e à sua terra, como as águas do Cânion do Poty.
DESFILE MANDU LADINO, SÁBADO PRÓXIMO, AO MEIO DIA, NO HOTEL MELIÁ, ESPAÇO BRASIL 21, NO LADO SUL DA TORRE DE TELEVISÃO
Manicoré, município amazônico, foi palco de desfiles onde a tradição tribal brilhou nas passarelas. Agora, o Cacique tece uma relação de afeto com o passado histórico e ancestralidade indígena piauiense, em luta por liberdade, em que o heroísmo do homenageado sustentou, durante anos, uma resistência indígena multitribal ao poderoso avanço da pecuária nos campos do hoje Piauí. A memória do guerreiro nativo dos carnaubais, na transição do século XVII a XVIII, serve de inspiração ao Cacique, que rende seu tributo a uma peleja que, na Amazônia, se estende aos dias atuais. Uma maneira de reverenciar os antepassados com estilismo singular, munduruku, transtribal e contemporâneo.
A parceria do artista plástico piauiense Tom Mello e do Cacique Natanael tem origem em 2007, por ocasião da volta de Mello de uma estada de dez dias na aldeia Krahó, em Tocantins, durante a Festa das Sementes, onde ministrou, a convite da EMBRAPA, oficina de batik para trinta adultas e oitenta crianças. Desde 2003 que está a diversificar suas atividades e a dedicar-se à decoração, inclusive de eventos culturais, além de restauração de mobiliário e artes plásticas.
Nos fim dos anos noventa, realizou sua primeira incursão pelo estilismo. Nos dois anos e meio seguintes à formação do grupo Moda e Tradição, sob os auspícios do SEBRAE, participou da realização de desfiles de moda no Pátio Brasil e Park Shopping, em Brasília, e Shopping Colina, em São Paulo. Agora, volta a público para apresentar o resultado de seu encontro com o Cacique Natanael, na forma de um cruzamento étnico-estilístico gravado por batik no vestuário: motivos indígenas inspiram padrões exclusivos em explosão cromática.
Na linha da homenagem a um líder étnico, Maria Lúcia Ribeiro, a Malu, paulista e residente em Brasília desde 2003, vem fazer presente a Negritude. Ela concentra sua criatividade na Axolayô, palavra africana que significa Roupa alegre para pessoas de bem com a vida e que dá nome ao espaço que ela inaugurou em Brasília, no mês de maio deste ano, onde se resgata a arte dos retalhos de nossas avós em peças de vestuário exclusivas.
Pesquisadora da cultura africana, Malu cria figurinos específicos para grupos de teatro e dança, inclusive reproduções das roupas usadas por escravos no século passado. Em 2008, seu trabalho foi exposto na Feira do Morango de Braslândia e desfilou nas passarelas: Tibet pela libertação de uma causa, na Biblioteca Nacional de Brasília; A cultura e as tradições afro-brasileiras; Cara e Cultura Negra, no Teatro Nacional. Produziu os figurinos do Lançamento do CD "Raça Pereira", no Teatro dos Bancários e Raízes: Festival Tribo das artes, no Teatro Nacional.
Inês de Sampaio Pacheco, piauiense radicada em Brasília desde 1974, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, estudiosa da História e escritora, vem descobrindo nos autores piauienses um universo fascinante; o estudo da História do Piauí a está arrebatando. A leitura do romance de Anfrísio Neto Castelo Branco sobre Mandu a inspirou a juntar-se à Nação Piauí no patrocínio do desfile, que ela co-produziu, auferindo da gratificante aproximação com a parceria Tom Mello e Cacique Natanael um resultado não só estético, como simbólico - uma declaração de amor ao Piauí, que desde sempre aprendeu de seu pai, o escritor e jurista do século CLÁUDIO PACHECO. Falecido em 1983, durante toda sua vida ele deu testemunho de um amor cristalino, caudaloso e morno à sua gente e à sua terra, como as águas do Cânion do Poty.
DESFILE MANDU LADINO, SÁBADO PRÓXIMO, AO MEIO DIA, NO HOTEL MELIÁ, ESPAÇO BRASIL 21, NO LADO SUL DA TORRE DE TELEVISÃO
Friday, December 05, 2008
Monday, December 01, 2008
Feira da Nação Piauí
Feira da Nação Piauí será realizada no período de 12 a 14 de dezembro
Este ano, a IV Feira de Are e Cultura da Nação Piauí será realizada no período de 12 a 14 de dezembro, no Centro de Convenções Brasil 21, ao lado da Feira da Torre, em Brasília. O evento terá moagem de cana-de-açúcar, fabricação de cachaça e farinha, pintura com mel de abelha, desfile de moda indígena, quebra de coco babaçu, colméia de abelhas, extração de castanha de caju e uma oficina que vai mostrar como fazer carne, lasanha e pizza de caju.
No dia 12, o espaço da feira começa a funcionar às 10 horas e a abertura oficial será às 19 horas com a apresentação inédita do Balandê Baião e do Êita Piula, que promete ser contagiante e cheia de energia. O grupo, que dança baião, é tema de um filme que já foi visto por milhares de pessoas nos Estados Unidos e em vários países da Europa.
Com o tema "Agricultura Familiar, Negócios e Turismo", a feira terá um mercado com comidas e bebidas típicas, uma praça do praça do interior para degustação de quebra-queixo, pirulito, algodão doce e pipoca e picolé, a Fazenda Santa Alícia para a venda de galinha caipira, capote, ovo caipira, doces de caju e paçoca sem farinha, o espaço para brincadeiras, shows com artistas piauienses, saraus, desfile de moda indígena, oficinas ao vivo e lançamentos de livros.
No acesso, será cobrado dos visitantes apenas um livro para ajudar a montar a biblioteca em comunidade de Brasília onde moram muitas piauienses de Pedro II, numa parceria com o Projeto Casa do Saber. "Além de gerar empregos, a nossa feira vai contribuir com a inclusão social e com a leitura", acrescenta Raimunda Costa, presidente da Nação Piauí.
Tuesday, November 25, 2008
Convite: Oleografias de Arlindo Castro e Poemas de Donaldo Mello
Da nossa aldeia
As panelas areadas
na beira do rio.
Areia fininha, esfregada
com pano velho no
alumínio da velha
frigideira fritadeira:
das sardinhas, dos pacus;
refletindo o intenso sol
amazônico; as panelas
reluzentes penduradas
na parede da cozinha
da casa humilde ribeirinha,
amazônica, reluzindo uma
espécie de estante de troféus.
Condecorações alinhadas
traduzindo: pobreza, paciência, des-treza.
A pureza da alma amazônica,
refletida no desvelar da fuligem
retirada com esmero delicado
pelas mãos ciosas das mulheres.
Mães laboriosas, dos filhos
desterrados a ouvi-las à distância
no canto sagrado da nostalgia
de um tempo do verde e das águas.
Na beira do rio as panelas
areadas a brilhar, a brilhar
a brilhar, além! Lá bem...
“Nostalgia do mais”: “paixão do infinito”.
Poema de Donaldo Mello dedicado ao amazônida Arlindo Castro, artista residente em Brasília.
As panelas areadas
na beira do rio.
Areia fininha, esfregada
com pano velho no
alumínio da velha
frigideira fritadeira:
das sardinhas, dos pacus;
refletindo o intenso sol
amazônico; as panelas
reluzentes penduradas
na parede da cozinha
da casa humilde ribeirinha,
amazônica, reluzindo uma
espécie de estante de troféus.
Condecorações alinhadas
traduzindo: pobreza, paciência, des-treza.
A pureza da alma amazônica,
refletida no desvelar da fuligem
retirada com esmero delicado
pelas mãos ciosas das mulheres.
Mães laboriosas, dos filhos
desterrados a ouvi-las à distância
no canto sagrado da nostalgia
de um tempo do verde e das águas.
Na beira do rio as panelas
areadas a brilhar, a brilhar
a brilhar, além! Lá bem...
“Nostalgia do mais”: “paixão do infinito”.
Poema de Donaldo Mello dedicado ao amazônida Arlindo Castro, artista residente em Brasília.
Memórias dum hiperbóreo
Convite para o coquetel de lançamento do meu livro “Memórias dum hiperbóreo” a realizar-se no dia 06 de dezembro, sábado, a partir das 17 horas na Livraria Cultura (CasaPark Shopping Center / SGCV - Sul, Lote 22, Loja 4-A / Zona Industrial / Guará).
Ode a Brasília.
Brasília...
Cidade festiva, cidade tristonha,
cidade de siglas e algarismos,
de pleitos, escândalos e portarias,
tulipa de ferro plantada no meu coração.
Brasília...
Cidade sem raça, morena e branca,
cidade dos grandes chefões e pequenos ciclistas,
em cujo falar misturou-se o “erre” do Sul com o “tê” nordestino,
cidade de sonhos e pesadelos,
cidade da gente.
Vós fostes severa comigo, Brasília:
brigastes por nada,
servistes-me pratos azedos,
fizestes com que me sentisse bastardo
no meio dos filhos legítimos vossos,
porém não untastes com fel minhas falas baldias!
Quem sois para mim:
a menina que vende paçoca nas ruas;
a moça gastando três contos na ida pro Plano,
três contos na volta dali;
a mulher, cuja vida seria um filme francês,
se não fosse verdade?
Quem sois: minha prima, irmã ou madrasta?
Não sei, realmente não sei;
moraria em outro lugar, se soubesse!
Quem sou para vós:
forasteiro sem eira nem beira,
bichinho exótico,
homem que, lendo o “Correio”, não perde frieza,
caçula que tanto amais?
Não sabeis...
Se soubésseis,
talvez me tivésseis tratado de outra maneira,
mais branda e menos sincera.
Então, somos quites, Brasília,
cidade alheia, cidade querida,
pois, feitas as contas,
merece favores mundanos e graças divinas
quem anda descalço por pedras em gume;
aqueles que usam coturnos, pisando o capim, desmerecem.
E pelo rigor com o qual me curastes de vãs ilusões,
ensinando o moral dos pioneiros,
eu fico-vos grato, Brasília,
meu duro amor!
Oleg Almeida.
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/oleg_almeida.html
Friday, November 21, 2008
Monday, November 17, 2008
Lançamento de “Staub und Schotter” – de Marcos Freitas.
Em comemoração aos cinco anos de lançamento de seu primeiro livro “A Vida Sente a Si Mesma” (Ed. Gráfica Ibiapina, Teresina, 2003) e ao ingresso do autor na Associação Nacional de Escritores – ANE, este ano, o poeta Marcos Freitas e a Editora CBJE têm o prazer de convidar-lhe para o lançamento de seu oitavo livro de literatura “Staub und Schotter: Der Wind des Frühlings & die Brise des Herbstes”, uma coletânea de poemas escritos em diversas línguas, durante a estadia de seu autor no exterior (1991 a 1996), na Livraria Café com Letras, em Brasília – DF, no dia 18 de novembro (terça-feira).
Programação:
19h30 às 20h: Inquietudes de Horas e Flores – Declamação e leitura de poemas dos três mais recentes livros “quase um dia” (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2006; ilustrações de Manoela Afonso), “na curva de um rio, mungubas” (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2006; prefácio de Fred Maia e ilustrações de Manoela Afonso) e “raia-me fundo o sonho tua fala” (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2007; ilustrações de Manoela Afonso), pelo autor e pela poeta Cristina Bastos.
20h às 20h30: Apresentação da BandANA – Grupo musical dos servidores da Agência Nacional de Águas - ANA, com os músicos: Márcio Bomfim (voz e violão), Paulo Breno Silveira (violão), Paulo Spolidório (violino), Herbert Cardoso (cavaquinho), Maurrem (percussão) e Marcos Freitas (percussão).
20h30 às 21h: Grupo de Choro – Herbert Cardoso, Dionísio Mizziara e Eurico.
21h às 21:15h: Apresentação do livro Staub und Schotter pelo engenheiro, contista e tradutor Antonio Cardoso Neto, autor do prefácio.
21h15 às 21h40: Leitura dos poemas do novo livro, em alemão, inglês, espanhol, italiano, francês, tcheco e português, pelo autor e revisores presentes: Antonio Cardoso Neto, Paulo Breno Silveira, Laura Tillmann, Sigga Glitz, Ariel Mera, Patrícia Rizzotto e Carlos Saiz.
21h40 às 23h: Roda de Poesia com o Coletivo de Poetas (Menezes y Morais, José Edson, Jorge Amâncio, Ivan Monteiro, Teodoro Gontijo, Marco Polo, Cristina Bastos, dentre outros), com Márcio Bomfim (voz e violão). Sessão de Autógrafos.
Distribuição do libreto “Micro-Antologia - Marcos Freitas”, Série Escritores Brasileiros Contemporâneos, nº 44, O Livro na Rua, Editora Thesaurus, Brasília – DF, 2008.
Serviços:
Livraria Café com Letras
SCLS 203 Sul – Bloco C, loja 19
Brasília – DF
Entrada Gratuita
Livro:
Staub und Schotter: Der Wind des Frühlings & die Brise des Herbstes
Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 92p, 2008.
ISBN: 980-85-7810-223-4
Filmes vencedores do 10º FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental
Epidemia do cigarro e veneno mortal são os capítulos da melhor série ambiental de TV (Dinamarca, 2006) e melhor filme na opinião do público (diretor Jakob Gottshau). O batizado "Lições tardias para avisos antecipados" abre a mostra dos sete filmes vencedores do 10º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA) de Goiás, que acontecerá no Centro Cultural de Brasília (CCB) nos dias 20 e 21 de novembro deste ano.
Com início às 16 horas, a programação traz filmes que documentam, além do tabagismo, a reciclagem de lixo urbano, as multinacionais de petróleo, a extração de madeira, a sabedoria popular, as transformações urbanas, e até insetos.
São temáticas variadas que fazem o expectador olhar para o meio ambiente, cidades, zonas rurais etc. e analisar por outros ângulos a participação humana nos diversos contextos.
A iniciativa do CCB, segundo Tânia Castro, coordenadora da mostra, tem o objetivo de compartilhar com a comunidade brasiliense obras com valor estético, e, principalmente, com conteúdo relevante nos dias de hoje. "Falar sobre meio ambiente, sobre questões sócio-ambientais e transformações urbanas é urgente em nossa sociedade. O FICA é um projeto de qualidade e os filmes da mostra bastante adequados, que nos ajudam a refletir sobre essas questões importantíssimas hoje em dia.
Oportunidade essa, diga-se, não só para aqueles que admiram a sétima arte ou curtem a linguagem audiovisual, pois os filmes são indicados para todos os públicos.
Além disso, durante os dois dias de mostra, o professor David Lionel Pennington (do curso de Cinema e Vídeo da Faculdade de Comunicação da UnB) falará sobre Cinema e Meio Ambiente tecendo seus comentários sobre os filmes exibidos.
Os selecionados são: Lições tardias para avisos antecipados (melhor série ambiental de TV e melhor filme na opinião do público), Subpapéis (melhor produção goiana), Delta, o jogo sujo do petróleo (melhor longa metragem), Batida na floresta (melhor média metragem e troféu imprensa), Benzeduras (melhor produção goiana), Zona de diluição inicial (melhor curta-metragem), Jaglavak, príncipe dos insetos (melhor obra do festival).
A entrada é franca e o CCB fica na 601 norte. Lembrando que a Sala Loyola tem capacidade para 250 pessoas.
Mais informações: Tânia Castro 8455.4762
Site http://www.ccbnet.org.br/
Endereço: L 2 Norte 601 - Asa Norte - Brasília/DF
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PROGRAMAÇÃO
20/11 – Quinta-feira
16h00 – Apresentação do FICA
16h10 – Lições tardias para avisos antecipados
Melhor série ambiental de TV e melhor filme na opinião do público
Diretor: Jakob Gottshau
Dinamarca – 58min. – série televisiva 2006
1° capítulo: Epidemia do cigarro – 29min.
2° capítulo: Veneno mortal – 29min.
20h00 – Apresentação do FICA
20h10 – Comentarista Convidado: David Lyonel Pennington (Professor Adjunto do Curso de Cinema e Vídeo da Faculdade de Comunicação da UnB)
20h30 – Subpapéis
Melhor produção goiana
Diretor: Luiz Eduardo Jorge
Brasil (GO) – 18min – documentário 2007
20h50 – Delta, o jogo sujo do petróleo
Melhor longa metragem
Diretor: Yorgos Avgeropoulos
Grécia – 64min – documentário 2006
21/11 – Sexta-feira
16h00 – Apresentação do FICA
16h15 – Batida na floresta
Melhor média metragem e troféu imprensa
Diretor: Adrian Cowell
Reino Unido/Brasil – 58min30seg – documentário 2006
18h30 – Benzeduras
Melhor produção goiana
Diretor: Adriana Rodrigues
Brasil (GO) – 72min04seg – documentário 2007
20h00 – Apresentação do FICA
20h10 – Comentarista Convidado: David Lyonel Pennington (Professor Adjunto do Curso de Cinema e Vídeo da Faculdade de Comunicação da UnB)
20h30 – Zona de diluição inicial
Melhor curta-metragem
Diretor: Antoine Boutet
França – 30min. – documentário 2006
21h – Jaglavak, príncipe dos insetos
Melhor obra do festival
Diretor: Jérôme Raynaud
França – 52min. – documentário 2006
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Sinopses dos filmes
Lições Tardias para Avisos Antecipados
Epidemia do cigarro – 1º capítulo
Veneno Mortal – 2º capítulo
Série de TV, 58min, 2006, direção: Jakob Gottschau – Dinamarca.
Contato: jg@express-tv.dk
Os efeitos nocivos do tabagismo e das aplicações do PCB (biferil policlorado) para a saúde humana e o meio ambiente. As lições dadas pelos desastres e/ou incidentes, as conseqüências dos males que foram previstos e que poderiam ter sido evitados. Em dois capítulos.
Subpapéis
Documentário, 18min, 2007, direção: Luiz Eduardo Jorge – Goiás; Brasil.
Contato: lejorge@ucg.br
Um mergulho nas profundezas da reciclagem do lixo urbano. As contradições existentes no trabalho dos catadores de lixo. Mão-de-obra explorada, muitas vezes em condições desumanas é, ao mesmo tempo, responsável pelo resgate ambiental de matérias que retornam à vida do consumo.
Delta, O Jogo Sujo do Petróleo
Documentário, 64min, 2006, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia.
Contato: info@smallplanet.gr
No delta do rio Niger, na Nigéria, de onde é extraída grande parte do petróleo mundial, ataques de bombas, seqüestros e assassinatos fazem parte da rotina diária. Vazamentos de óleo no rio destroem flora e fauna, envenenam a cadeia alimentar e, conseqüentemente, ameaçam a existência dos 27 milhões de habitantes naturais da região. O documentário mostra como as gigantescas companhias multinacionais de petróleo definem a imagem do "progresso", enquanto a população ousa exigir o óbvio: o fim dessa situação.
Batida na Floresta
Documentário, 58min 30seg, 2006, direção: Adrian Cowell – Reino Unido / Brasil.
Contato: nomadfilms@tiscali.co.uk
Os conflitos gerados pela exigência de licenciamento para extração de madeira no Vale do Guaporé, em Rondônia. Madeireiros e fazendeiros ilegais, apoiados por políticos locais, nem de longe têm qualquer nível de consciência sobre o processo de aquecimento global, causado em parte pelas derrubadas e queimadas da Amazônia. Equipes de fiscalização tentam colocar um pouco de ordem e lei no lugar.
Benzeduras
Documentário, 72min 04seg, 2007, direção: Adriana Rodrigues – Goiás; Brasil.
Contato: floprojetos@uol.com.br
O importante papel dos benzedores em cidades do interior goiano está em processo de extinção. Um ofício que se baseia entre o sagrado e a sabedoria popular para a cura de doenças. O documentário aborda o que é, como se dá e o papel na cura do ato de benzer, sob o olhar de vários benzedores.
Zona de Diluição Inicial
Documentário, 30min, 2006, direção: Antoine Boutet – França.
Contato: dardard@club-internet.fr
As transformações urbanas causadas pela construção da maior represa do mundo na região das Três Gargantas na China. O estado das margens, das cidades e vilas situadas no rio Yang Tsé, antes do término da construção (previsão 2008), desde aquelas em ruínas ou desaparecidas até as que experimentam uma grande expansão econômica. As conseqüências que a represa trará ao meio ambiente e às populações locais quando as águas finalmente atingirem seu nível mais alto.
Jaglavak, Príncipe dos Insetos
Documentário, 52min, 2006, direção: Jeróme Raynaud – França.
Contato: xinyin@zed.fr
Nas montanhas do norte da República dos Camarões, os Mofu vivem uma relação peculiar com os insetos, dividindo com eles suas casas e colheitas. Neste ano, no entanto, uma terrível seca atinge a região, e os cupins deixam os campos para invadir as cabanas e celeiros. Para combatê-los, o povo Mofu costuma chamar Jaglavak, uma feroz formiga guerreira (formiga de correição). Ela é protegida por uma grossa carapaça e armada com aterradoras pinças que cortam, rasgam e atravessam qualquer coisa que caia vítima da sua voracidade! Se o príncipe dos insetos responder às preces tradicionais, é melhor os cupins, em suas fortalezas de lama, tomarem muito cuidado!
Friday, November 14, 2008
Coletivo de Poetas e Carlinhos Piauí na Barca Brasília
Barca Poética em fim de semana de lua cheia
Experimente participar de um passeio diferente, original, elegante, em um ambiente acolhedor, informal, onde você se encontra com a poesia, a música e sai de lá com novos amigos e muitas recordações. Para seu conforto, a Barca Brasília está abrigada das intempéries do tempo como chuva e vento. Para a sua segurança, a Barca Brasília possui os mais modernos recursos exigidos pela Marinha do Brasil para transporte de passageiros. Para sua satisfação nós temos uma equipe preparada para lhe receber da melhor maneira possível. Traga seus amigos e familiares. Estamos esperando por você!
Fim de semana de lua cheia, 15 e 16 de novembro, a dica é o projeto Barca Poética. O Coletivo de Poetas realiza um sarau náutico no Lago Paranoá a bordo da Barca Brasília. No comando, os poetas convidados Cristina Bastos, Carlos Augusto Cacá, Hilan Bensusan, Menezes y Morais, Carlinhos Piauí e a participação especial do jornalista e escritor Fernando Pinto, que relança o livro Memórias de Um Repórter, como direito a minipalestra.
A roda de leitura será dedicada aos poetas Hilda Hist e Manoel de Barros. Os passageiros também podem participar se utilizando dos "Poemas Salva-Vidas" aqueles trabalhos autorais ou de outros poetas preferidos. O cantor e compositor Carlinhos Piauí, que já ganhou prêmio do Ministério da Cultura pelo projeto Caravana Cantadores das Águas, no qual percorreu cidades ribeirinhas do Piauí mostrando seu trabalho carregado de regionalismo, também se fará presente com um repertório que contemplará música de raiz, ciranda, aboio, poesias e literatura de cordel.
A Barca Brasília garante, com sua equipe, segurança, conforto e um atendimento personalizado. Vale participar!
SERVIÇO
Barca Poética com Coletivo de Poetas na Lua Cheia
15 e 16 de novembro – sábado e domingo.
Saída da Barca: 17h com retorno às 20h30
Cais do Bay Park Hotel: SHTN Trecho 02 Lote 05
Valor do passeio: R$ 40,00, desconto 25% = R$30,00 por pessoa
Couvert artístico: R$ 10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.
Reservas e informações:
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br
Fones: 8419-7192 (Edmilson Figueiredo) e 8432-6234 (Amon Trajano).
COLETIVO DE POETAS E CARLINHOS PIAUÍ NA BARCA BRASÍLIA
O sarau do Coletivo de Poetas neste final de semana (15 e 16) na Barca Brasília com os poetas convidados, terá a participação especial do jornalista e escritor Fernando Pinto, que relança o livro Memórias de Um Repórter e faz minipalestra.
Além de seus integrantes recitarem poemas próprios, o Coletivo de Poetas vai homenagear os poetas Hilda Hilst (1930-2004) e Manoel de Barros, com rodas de leituras. O cantor e compositor Carlinhos Piauí mostrará composições proprias. A platéia também será será convidada a participar, com o Poema Salva-Vida, recitando trabalhos próprios ou de outros autores.
Cristina Bastos é mineira de Urbelândia que escolheu Brasília para viver. Compartilha o talento poético com a fotografia. É autora dos livros Decerto o Deserto e Teia.
Carlos Augusto Cacá é servidor público. Formado em sociologia, divide a poesia com o trabalho de coordenação da Tribo da Artes. É autor de Fadas Guerreiras.
Carlinhos Piauí é cantor, compositor e produtor cultural. Gravou, entre outros, os CDs independentes Estradas e Terreiros, e Conterrâneos, todos esgotados. Atualmente coordena o Sarau da Asefe - Associação dos Servidores da Fundação Educacional.
Hilan Bensusan é poeta e filósofo. Autor de três livos, entre os quais Excessos e Exceções, por uma ontologia sem cabimento, que estará autografando. Doutor em filosofia pela universidade de Sussex, Inglaterra, trabalha no Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília.
Menezes y Morais é jornalista, professor e escritor. Tem 10 livros publicados, entre os quais, Por Favor, Dirija-se a Outro Guichê (teatro) e Na Micropiscina da Lágrima Feliz (poesia).
Fernando Pinto, escritor e jornalista aposentado, trabalhou em jornais do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília-DF. Ex- correspondente de guerra, recebeu vários prêmios por suas reportagens. Tem oito livros publicados, entre os quais Os 7 Pecados da Juventude Sem Amor (3ª edição) e A Menina Que Comeu Césio (reportagem sobre a tragédia de Goiânia, que virou livro). FP fará minipalestra sobre as dificuldades que o jornalista encontra no exercício da profissão.
Experimente participar de um passeio diferente, original, elegante, em um ambiente acolhedor, informal, onde você se encontra com a poesia, a música e sai de lá com novos amigos e muitas recordações. Para seu conforto, a Barca Brasília está abrigada das intempéries do tempo como chuva e vento. Para a sua segurança, a Barca Brasília possui os mais modernos recursos exigidos pela Marinha do Brasil para transporte de passageiros. Para sua satisfação nós temos uma equipe preparada para lhe receber da melhor maneira possível. Traga seus amigos e familiares. Estamos esperando por você!
Fim de semana de lua cheia, 15 e 16 de novembro, a dica é o projeto Barca Poética. O Coletivo de Poetas realiza um sarau náutico no Lago Paranoá a bordo da Barca Brasília. No comando, os poetas convidados Cristina Bastos, Carlos Augusto Cacá, Hilan Bensusan, Menezes y Morais, Carlinhos Piauí e a participação especial do jornalista e escritor Fernando Pinto, que relança o livro Memórias de Um Repórter, como direito a minipalestra.
A roda de leitura será dedicada aos poetas Hilda Hist e Manoel de Barros. Os passageiros também podem participar se utilizando dos "Poemas Salva-Vidas" aqueles trabalhos autorais ou de outros poetas preferidos. O cantor e compositor Carlinhos Piauí, que já ganhou prêmio do Ministério da Cultura pelo projeto Caravana Cantadores das Águas, no qual percorreu cidades ribeirinhas do Piauí mostrando seu trabalho carregado de regionalismo, também se fará presente com um repertório que contemplará música de raiz, ciranda, aboio, poesias e literatura de cordel.
A Barca Brasília garante, com sua equipe, segurança, conforto e um atendimento personalizado. Vale participar!
SERVIÇO
Barca Poética com Coletivo de Poetas na Lua Cheia
15 e 16 de novembro – sábado e domingo.
Saída da Barca: 17h com retorno às 20h30
Cais do Bay Park Hotel: SHTN Trecho 02 Lote 05
Valor do passeio: R$ 40,00, desconto 25% = R$30,00 por pessoa
Couvert artístico: R$ 10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.
Reservas e informações:
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br
Fones: 8419-7192 (Edmilson Figueiredo) e 8432-6234 (Amon Trajano).
COLETIVO DE POETAS E CARLINHOS PIAUÍ NA BARCA BRASÍLIA
O sarau do Coletivo de Poetas neste final de semana (15 e 16) na Barca Brasília com os poetas convidados, terá a participação especial do jornalista e escritor Fernando Pinto, que relança o livro Memórias de Um Repórter e faz minipalestra.
Além de seus integrantes recitarem poemas próprios, o Coletivo de Poetas vai homenagear os poetas Hilda Hilst (1930-2004) e Manoel de Barros, com rodas de leituras. O cantor e compositor Carlinhos Piauí mostrará composições proprias. A platéia também será será convidada a participar, com o Poema Salva-Vida, recitando trabalhos próprios ou de outros autores.
Cristina Bastos é mineira de Urbelândia que escolheu Brasília para viver. Compartilha o talento poético com a fotografia. É autora dos livros Decerto o Deserto e Teia.
Carlos Augusto Cacá é servidor público. Formado em sociologia, divide a poesia com o trabalho de coordenação da Tribo da Artes. É autor de Fadas Guerreiras.
Carlinhos Piauí é cantor, compositor e produtor cultural. Gravou, entre outros, os CDs independentes Estradas e Terreiros, e Conterrâneos, todos esgotados. Atualmente coordena o Sarau da Asefe - Associação dos Servidores da Fundação Educacional.
Hilan Bensusan é poeta e filósofo. Autor de três livos, entre os quais Excessos e Exceções, por uma ontologia sem cabimento, que estará autografando. Doutor em filosofia pela universidade de Sussex, Inglaterra, trabalha no Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília.
Menezes y Morais é jornalista, professor e escritor. Tem 10 livros publicados, entre os quais, Por Favor, Dirija-se a Outro Guichê (teatro) e Na Micropiscina da Lágrima Feliz (poesia).
Fernando Pinto, escritor e jornalista aposentado, trabalhou em jornais do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília-DF. Ex- correspondente de guerra, recebeu vários prêmios por suas reportagens. Tem oito livros publicados, entre os quais Os 7 Pecados da Juventude Sem Amor (3ª edição) e A Menina Que Comeu Césio (reportagem sobre a tragédia de Goiânia, que virou livro). FP fará minipalestra sobre as dificuldades que o jornalista encontra no exercício da profissão.
Friday, November 07, 2008
Teatro Experimental do SESC Amazonas (TESC) comemora 40 anos
A CAIXA Cultural Brasília abre suas portas para um dos mais importantes e atuantes grupos de teatro do país. O Teatro Experimental do SESC Amazonas (TESC) comemora 40 anos de palco presenteando o público brasileiro com três espetáculos. A Paixão de Ajuricaba (dias 04 e 05), As Mil e Uma Noites (06 a 09) e A Maravilhosa História do Sapo Tarô-Bequê (08 e 09).
Criado em Manaus em 1968, o Teatro Experimental do SESC Amazonas é dirigido pelo escritor e dramaturgo amazonense Márcio Souza, autor de romances como Galvez, Imperador do Acre, Mad Maria e Revolta. Índios, mitos, humor, sarcasmo e uma imensa região supostamente sem história formam os campos de trabalho do grupo. O TESC monta seus espetáculos a partir de duas linhas de pesquisa: uma voltada para uma visão crítica do processo histórico da região amazônica; e outra que leva ao palco o universo dos povos indígenas amazônicos.
Para a comemoração de seus 40 anos, o TESC traz a Brasília três encenações que exemplificam bem suas vertentes de pesquisa. Nos dias 04 e 05, a partir das 20h, o público brasiliense conhecerá A Paixão de Ajuricaba, peça que marcou a volta do grupo depois de um hiato de 11 anos. De 06 a 09, também às 20h, Márcio Souza transporta os dramas de Sherazad para o século XXI, na sua versão de As Mil e Uma Noites. Para a criançada, o TESC encena nos dias 08 e 09, em uma sessão matinê, às 16h, A Maravilhosa História do Sapo Tarô-Bequê.
Críticos de arte como Jefferson Del Rios, Fernando Peixoto, Luíza Barreto Leite, Bárbara Heliodora, Lan Michalski, Maczsen Luiz, entre outros, já discutiram e aplaudiram o desempenho do TESC pelo Brasil.
A Paixão de Ajuricaba
Dias 04 e 05, às 20h
Ajuricaba ou o espírito heróico do povo amazonense foi a maior personalidade indígena da história da Amazônia. Como aruaque, exerceu em mais alto grau um dos talentos de sua cultura: a arte da diplomacia para unir as diversas tribos sob uma confederação tribal. A clareza com que sabia distinguir os diversos europeus que começavam a entrar em seu território ajudou muito no êxito inicial do levante de Ajuricaba.
Foram cinco anos de combates contra os portugueses até que Ajuricaba foi preso. Quando seria transportado para Belém com outros guerreiros, o grande líder manau fez o gesto que lhe renderia lugar na História e no coração do povo da Amazônia: pulou da canoa em busca da liberdade. Aos 21 anos, Ajuricaba desapareceu no mar libertando-se dos grilhões e ressuscitando como símbolo de coragem.
Duração: 65 minutos.
As Mil e Uma Noites
De 06 a 09, às 20h
Nos tempos da dinastia bassanida, o sultão Shariar reinava em Bagdá. Um dia, ao voltar mais cedo da caça, Shariar flagrou sua mulher nos braços de um escravo. Matou os dois e decidiu que, a partir daquele dia, se casaria com uma menina virgem e mandaria executá-la ao amanhecer. Depois de quase dois anos e com a cidade de Bagdá despovoada de garotas virgens, Sherazad, filha do Grão-Vizir, decide se casar com o monarca assassino. Apaixonada pelo jovem e belo sultão, Sherazad, com a cumplicidade de uma irmã mais nova, Duniazid, passa a narrar histórias que prendem a atenção do sultão. Ao longo de mil e uma noites, Sherazad tece as aventuras do Bobo-da-Corte do Califa Harun-Al Hachid, a históriado persa e do curdo, a história de Shams-Al Nahar e muitas outras aventuras, para no final ganhar três filhos e o amor do sultão Shariar.
Márcio Souza adaptou os contos de Sherazad para o século XXI, num cenário urbano dilapidado, que tanto pode ter sofrido a agressão da guerra quanto a degradação da exclusão social. O encantamento e o desejo de fazer a vida triunfar sobre a morte estão presentes, assim como a superação da barbárie pela arte. A versão do TESC é a edição síria, composta no século XII, cujo manuscrito se encontra na Biblioteca Nacional de Paris. Para ressaltar o compromisso com a vida, o grupo escolheu as histórias de sensualidade, amor e humor.
Duração: 90 minutos.
A Maravilhosa História do Sapo Tarô-Bequê
Dias 08 e 09, às 16h
Premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte como Melhor Texto Teatral de 1997 e como Melhor Espetáculo e Melhor Cenografia no III Festival de Teatro da Amazônia em 2006, A Maravilhosa História do Sapo Tarô-Bequê recria livremente lenda da etnia indígena tucano em uma adaptação diferente dos contos tradicionais para crianças.
Certa manhã, um sapo procura o Pai do Mato, gênio que protege os animais e as plantas, pedindo para virar gente. Depois de muita argumentação e choro do Sapo, o Pai do Mato faz a transformação, avisando que ser homem não é coisa fácil. Para evitar a solidão, o Pai do Mato cria também, a partir de um cipó, uma namorada para Tarô-Bequê, agora homem. É Moça Juruti, que apesar de amar muito o jovem guerreiro, diz que só se casará com ele quando tiver fogo para cozinhar. O fogo é guardado pelo Urubu-Rei, feiticeiro perigoso, que vive num palácio construído numa imensa nuvem negra acompanhado de sua cozinheira Dona Mucura, tão feia que espantava qualquer mortal. Através de uma artimanha, Tarô-Bequê consegue roubar o fogo, enganando a cozinheira, e queima as penas mais bonitas do rabo do Urubu-Rei. Para se vingar, Dona Mucura rapta a Mora Juruti para a Casa dos Mortos, onde deverá casar com o Urubu-Rei. Com a ajuda de Dona Surucucu, a encantada, Tarô-Bequê consegue chegar na Casa dos Mortos, mas o final não é bem como ele tinha planejado.
Duração: 60 minutos.
Data: 04 a 09 de novembro de 2008.
Local: Teatro da Caixa Cultural
Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, professores, empregados da Caixa)
Horário:
A Paixão de Ajuricaba, dias 04 e 05 às 20h;
As Mil e Uma Noites, dias 06 a 09, às 20h (recomendado para maiores de 14 anos)
A Maravilhosa História do Sapo Tarô-Bequê dias 08 e 09, às 16h.
Informações: Recepção: 0XX-61-3206-6465 (aberta de terça-feira a domingo, das 12h às 21h).
Criado em Manaus em 1968, o Teatro Experimental do SESC Amazonas é dirigido pelo escritor e dramaturgo amazonense Márcio Souza, autor de romances como Galvez, Imperador do Acre, Mad Maria e Revolta. Índios, mitos, humor, sarcasmo e uma imensa região supostamente sem história formam os campos de trabalho do grupo. O TESC monta seus espetáculos a partir de duas linhas de pesquisa: uma voltada para uma visão crítica do processo histórico da região amazônica; e outra que leva ao palco o universo dos povos indígenas amazônicos.
Para a comemoração de seus 40 anos, o TESC traz a Brasília três encenações que exemplificam bem suas vertentes de pesquisa. Nos dias 04 e 05, a partir das 20h, o público brasiliense conhecerá A Paixão de Ajuricaba, peça que marcou a volta do grupo depois de um hiato de 11 anos. De 06 a 09, também às 20h, Márcio Souza transporta os dramas de Sherazad para o século XXI, na sua versão de As Mil e Uma Noites. Para a criançada, o TESC encena nos dias 08 e 09, em uma sessão matinê, às 16h, A Maravilhosa História do Sapo Tarô-Bequê.
Críticos de arte como Jefferson Del Rios, Fernando Peixoto, Luíza Barreto Leite, Bárbara Heliodora, Lan Michalski, Maczsen Luiz, entre outros, já discutiram e aplaudiram o desempenho do TESC pelo Brasil.
A Paixão de Ajuricaba
Dias 04 e 05, às 20h
Ajuricaba ou o espírito heróico do povo amazonense foi a maior personalidade indígena da história da Amazônia. Como aruaque, exerceu em mais alto grau um dos talentos de sua cultura: a arte da diplomacia para unir as diversas tribos sob uma confederação tribal. A clareza com que sabia distinguir os diversos europeus que começavam a entrar em seu território ajudou muito no êxito inicial do levante de Ajuricaba.
Foram cinco anos de combates contra os portugueses até que Ajuricaba foi preso. Quando seria transportado para Belém com outros guerreiros, o grande líder manau fez o gesto que lhe renderia lugar na História e no coração do povo da Amazônia: pulou da canoa em busca da liberdade. Aos 21 anos, Ajuricaba desapareceu no mar libertando-se dos grilhões e ressuscitando como símbolo de coragem.
Duração: 65 minutos.
As Mil e Uma Noites
De 06 a 09, às 20h
Nos tempos da dinastia bassanida, o sultão Shariar reinava em Bagdá. Um dia, ao voltar mais cedo da caça, Shariar flagrou sua mulher nos braços de um escravo. Matou os dois e decidiu que, a partir daquele dia, se casaria com uma menina virgem e mandaria executá-la ao amanhecer. Depois de quase dois anos e com a cidade de Bagdá despovoada de garotas virgens, Sherazad, filha do Grão-Vizir, decide se casar com o monarca assassino. Apaixonada pelo jovem e belo sultão, Sherazad, com a cumplicidade de uma irmã mais nova, Duniazid, passa a narrar histórias que prendem a atenção do sultão. Ao longo de mil e uma noites, Sherazad tece as aventuras do Bobo-da-Corte do Califa Harun-Al Hachid, a históriado persa e do curdo, a história de Shams-Al Nahar e muitas outras aventuras, para no final ganhar três filhos e o amor do sultão Shariar.
Márcio Souza adaptou os contos de Sherazad para o século XXI, num cenário urbano dilapidado, que tanto pode ter sofrido a agressão da guerra quanto a degradação da exclusão social. O encantamento e o desejo de fazer a vida triunfar sobre a morte estão presentes, assim como a superação da barbárie pela arte. A versão do TESC é a edição síria, composta no século XII, cujo manuscrito se encontra na Biblioteca Nacional de Paris. Para ressaltar o compromisso com a vida, o grupo escolheu as histórias de sensualidade, amor e humor.
Duração: 90 minutos.
A Maravilhosa História do Sapo Tarô-Bequê
Dias 08 e 09, às 16h
Premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte como Melhor Texto Teatral de 1997 e como Melhor Espetáculo e Melhor Cenografia no III Festival de Teatro da Amazônia em 2006, A Maravilhosa História do Sapo Tarô-Bequê recria livremente lenda da etnia indígena tucano em uma adaptação diferente dos contos tradicionais para crianças.
Certa manhã, um sapo procura o Pai do Mato, gênio que protege os animais e as plantas, pedindo para virar gente. Depois de muita argumentação e choro do Sapo, o Pai do Mato faz a transformação, avisando que ser homem não é coisa fácil. Para evitar a solidão, o Pai do Mato cria também, a partir de um cipó, uma namorada para Tarô-Bequê, agora homem. É Moça Juruti, que apesar de amar muito o jovem guerreiro, diz que só se casará com ele quando tiver fogo para cozinhar. O fogo é guardado pelo Urubu-Rei, feiticeiro perigoso, que vive num palácio construído numa imensa nuvem negra acompanhado de sua cozinheira Dona Mucura, tão feia que espantava qualquer mortal. Através de uma artimanha, Tarô-Bequê consegue roubar o fogo, enganando a cozinheira, e queima as penas mais bonitas do rabo do Urubu-Rei. Para se vingar, Dona Mucura rapta a Mora Juruti para a Casa dos Mortos, onde deverá casar com o Urubu-Rei. Com a ajuda de Dona Surucucu, a encantada, Tarô-Bequê consegue chegar na Casa dos Mortos, mas o final não é bem como ele tinha planejado.
Duração: 60 minutos.
Data: 04 a 09 de novembro de 2008.
Local: Teatro da Caixa Cultural
Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, professores, empregados da Caixa)
Horário:
A Paixão de Ajuricaba, dias 04 e 05 às 20h;
As Mil e Uma Noites, dias 06 a 09, às 20h (recomendado para maiores de 14 anos)
A Maravilhosa História do Sapo Tarô-Bequê dias 08 e 09, às 16h.
Informações: Recepção: 0XX-61-3206-6465 (aberta de terça-feira a domingo, das 12h às 21h).
Thursday, November 06, 2008
Show "A Música em Mim" da cantora Lucina - Açougue T-Bone
Por Francisca Azevedo
30 de outubro de 2008
Show "A Música em Mim" da cantora Lucina em única apresentação em Brasília no Açougue Cultural T-Bone
A programação cultural do Açougue T-Bone da próxima quinta-feira, 06, traz uma grande compositora e intérprete da MPB. Trata-se da cantora Lucina com o show A MÚSICA EM MIM, título de seu mais recente DVD lançado através do Canal Brasil (Globosat). Lucina se apresentará acompanhada do cantor e compositor, Aloísio Brandão, e dos músicos Fabiano Borges (violão de sete cordas e guitarra) e Fernando Machado (clarineta, clarone e sax-soprano). Além disso, o evento terá ainda dois lançamentos literários: Sonhos, Momentos e Emoções: técnicas de gravuras, da escritora Lêda Watson, e O livro dos Poligotes de Murillo Cagiano. A indicativa é livre.
Show “ A Música em mim”
Lucina tornou-se conhecida através de suas canções nas vozes de Ney Matogrosso (Ney registrou 11 canções de sua autoria), Zélia Duncan, Nana Caymmi, Joyce, Banda Cheiro de Amor, Tetê Espindola, Daúde, Alzira E., Rolando Boldrin, Vânia Bastos, Fred Martins, Olívia Byington, Verônica Sabino, As Frenéticas, entre outros, além da dupla Luli e Lucina da qual fez parte por 25 anos, tendo lançado 7 CDs no Brasil e no exterior. Em sua carreira solo, já registrou 4 CDs e agora um DVD.
¨A Musica em Mim é a tradução da maturidade de uma artista. Em cada canção, a busca da emoção exata, a expressão de sua inteireza e a percepção de sua multiplicidade.
Nesses tantos anos de música, me parece, Lucina andou conquistando a sua essência, trabalhando a intuição, construindo a inspiração e conservando, sobretudo, o prazer e a inocência. No repertório, doses precisas de humor, sofisticação, modernidade e essencialidade. O encontro com vários parceiros (Luli, Zélia Duncan, Paulinho Mendonça, Aloísio Brandão, Lenita Lopez, Joaosinho Gomes) demonstra a fluência com que sua melodia transita pela poesia alheia (todas as melodias são de sua autoria). Lucina consegue dar a cada letra uma personalidade, e personalizar cada letra com sua melodia.¨ (Lenita Ribeiro – jornalista e atriz).
Músicos convidados:
ALOÍSIO BRANDÃO - Exigente, perfeccionista é dono de letras carregadas e de poesia madura e elaborada. Poeta da palavra enxuta e surpreendente. Dublê de artista e jornalista profissional (atua como repórter, redator e editor-chefe de uma revista científica de circulação internacional), letrista que escreve sistematicamente, e grande parte de suas letras destina-se a parcerias: Luli, Lucina, Tom Tavares, Luiz Theodoro e Zeca Bahia, entre outras.
FABIANO BORGES - violão de sete cordas e guitarra
FERNANDO MACHADO - clarineta, clarone e sax-soprano
Lançamentos literários:
Livro dos Poligotes do escritor Murillo Cagiano. Apoio: Fundo da Arte e da Cultura (FAC), Secretaria de Cultura do DF, Associação Nacional de Escritores (ANE) e Grafor Gráfica e Editora.
Sonhos, Momentos e Emoções: técnicas de gravuras da escritora Lêda Watson. A escritora carioca é, sem sombra de dúvida, um dos mais importantes e conceituados nomes da gravura contemporânea brasileira. Dona de um estilo único, Lêda tem povoado a arte com seu universo de formas e cores carregadas de emoção. A obra, com 128 páginas, na qual a gravadora conta sua trajetória, reproduz depoimentos de amigos (gente do cacife de Antonio Houaiss, Sergio Paulo Rouanet e José Guilherme Merquior) e detalha técnicas de gravação e promete se transformar em guia para os jovens artistas.
Informações:
Produção: (Francisca Azevedo ) 61- 8432-3669
Lucina: (21) 9167-2421/ 2609-4285 (Patricia Ferraz) patiferrazproducao@gmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
Site da Lucina - www.lucina.com.br
Aloísio Brandão: (61)2106-6527
Lêda Watson: (61) 8142- 0111(Carmem Moretzsohn), (61) 8142-0112 (Gioconda Caputo)
Data: 06/11
Horário: 20 horas
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3963-2069
ENTRADA FRANCA
Wednesday, November 05, 2008
Lançamento de Excessos e Exceções do filósofo Hilan Bensusan
SINOPSE
Buscar compreender o pensamento e suas circunstâncias sem a pretensão de ser uma espécie de bússola ontológica. Desvendar as lacunas entre um pensamento e outro e observá-las como extensão das singularidades de cada pensamento. A obra de Hilan Bensusan, do Departamento de Filosofia da Universidade de Brasília, baseia-se em idéias de filósofos contemporâneos para discutir as variantes do pensamento e encontrar recursos para lidar com as muitas faces da questão de como o pensamento pode deixar de ficar indiferente à singularidade.
DADOS TÉCNICOS
Autor: Hilan Bensusan
Páginas: 392
Edição: 1ª
Ano: 2008
ISBN: 97-85-7698-023-0
Formato: 21,00 x 14,00
Peso: 0,489
Cód. Fabricante: 3.01.02.1177
LANÇAMENTO
Dia 6 de novembro de 2008
Horário: 20h
Local: Café com Letras
SCLS 203 Sul – Bloco C, loja 19
Brasília – DF
Monday, November 03, 2008
Trilhando o asfalto cotidiano
Trilhando o asfalto cotidiano
Sobre a obra TRILHAS* (Belo Poético-2007) do Poeta Rogério Salgado
Por Leonardo de Magalhaens
Temos hoje notado que a Poesia tem se metamorfoseado em múltiplas vertentes e remontada em perspectivas as mais variadas, como uma forma de explicitar em mil e um prismas a 'pluralidade' do mundo ao redor. Chamamos de 'diversidade' como se notássemos apenas agora que o mundo não tem uniformidade (e "toda unanimidade é burra", dizia Nelson Rodrigues) e muito menos 'coerência'.
A Escrita como forma de pinçar esta pluralidade é vista como 'politicamente correta' pois discriminar quem quer que seja é visto como 'preconceito', 'racismo', 'discurso anti-social', et cetera, como se a 'humanidade' fosse um conceito plural ad priori - o que não é. Só recentemente passamos a aceitar/tolerar o Outro, o Diferente. Desde o Iluminismo (sec. 18) passamos - enquanto 'civilização ocidental' - a tolerar os credos e visões dos Outros. E a poesia foi (e é) fundamental para esse processo de "Tolerância".
Fragmentar a Poesia não é o meio único de 'representar' todos e todas as 'perspectivas'. A poesia para ser aceita não precisa ser feita para um grupo ou outro. Mas que cada grupo lendo, ali se identifique. Um poeta não vem para agradar/representar um grupo ou outro, mas para visualizar peculiarmente todo um leque de vivências e situações. O Poeta é o visionário-mor por excelência.
Assim, encontramos hoje, aqui mesmo em BH, um Poeta que sem pretender 'representar' X ou Y, está simplesmente esboçando sua opinião/versão sobre TUDO. Não enquanto pretensão, mas porque sendo um 'flaneur' pelas ruas do bairro Padre Eustáquio este poeta medita/vivencia o que acontece ao redor e no distante - seja no presente e no passado.
Quando descobrimos a Poética de Rogério Salgado não somos tocados por uma peculiaridade ou originalidade, mas por sua 'multiplicidade de temas', seu olhar atirado sobre TUDO e TODOS. Um poeta que deseja denunciar, mas também amar, que quer despejar amargura, mas também quer transar!, quer abraçar os vultos saudosos e incendiar os templos da religião mercenária!
Seguindo estas 'trilhas' em companhia dessa miríade de versos, sem artificialismos e pretensões, vemos que uma Poesia 'pluralista', como hoje se apregoa, não passa de artificialismo e 'guettização'. Não há poesia para cada grupo/classe social, mas uma POESIA PLURAL. Falemos, portanto, dessa Poética.
A ironia do poeta Rogério Salgado diante da realidade social é ácida e certeira. Ele não vem 'falar bonito', ele vem enfrentar as feras e fuligens! Ele cita notícias de jornal, ele rememora crimes hediondos, ele tece referências aos casos e descasos da sociedade. Um exemplo? Eis o poema Ode ao Planet Hemp (ou Réquiem para Galdino): “Proibido queimar fuminho./Permitido queimar índio.”
Aqui em brutal referência ao caso do índio Pataxó em Brasília, em abril de 1997, que foi vítima de um grupo de filhinhos-de-papai que nada tinham para fazer para 'matar o tédio'. Então resolveram queimar um 'mendigo', e acabaram nas manchetes!Uma sociedade que denunciada mostra o quão incoerente e mesquinha. Não uma crítica 'marxista' ou 'liberal', mas um anseio de quem busca a 'liberdade'. Daí sua crítica a todo tipo de discurso ou ação que venha limitar o ser livre pensante (se ainda sobraram alguns...) É uma crítica ao 'autoritarismo' que encontramos no poema 1o de abril (parceria com Virgilene Araújo): "não havia mocinhos fardados naquele momento/ havia sim, facínoras que nos roubariam/ todas as possíveis liberdades" retratando liricamente (dentro do possível) a 'ditadura militar' de 1964 a 1985, sob um olhar de denúncia verbal, enfática e imagética. Vemos as fardas e ouvimos o ressoar das botas. Até porque, segundo o escritor Luís Mir, em seu volumoso livro "Guerra Civil - Estado e Trauma", Exército no Brasil só serve mesmo é pra bater em civil, impor um 'terrorismo de Estado'. "Nas palavras de minha avó/ ocultavam-se gemidos/ nos porões do DOI-CODI/ coronéis torturando/ brancos idealistas pela liberdade." (Poema 1964).
Enfrentando o cotidiano áspero, em suas andanças, o Poeta quer fugir ao tédio da mesmice num movimento de abrangência onde sua expressão do 'real' torna-se a 'realidade' para ele, ou seja, os versos são mais 'reais' que o mundo denunciado: “Meu tédio/ é feito de bocejar poesia/ por essa razão/ jamais me sentirei de saco cheio.” (Cotidiano).
Evidencia-se mais numa crítica a alienação cotidiana, o poema Brasil Moderno (mais um poema pro Natal) (parceria com Virgilene Araújo): “(...)/a fome financeira alimenta igrejas/ mas não alimenta a solidariedade./ Nas ruas, crianças choram/ faltam seios/ e o homem cada vez mais frio/ congela seus sentimentos/ caminhando em busca de tudo/ sem saber que no final do juízo/ só encontrará o nada/ absolutamente nada./ (...)”
e mais ainda no poema Cotidiano, que desce o olhar no calendário do dia-a-dia: “Nasce janeiro e morre dezembro/ e sempre a velha hipocrisia de sempre/ imperando entre os humildes” - apenas para constatar a mesmice galopante: "a vida continua / e a mesma velha história"
Também se percebe a crítica à exploração religiosa, quando Rogério lançou o libelo Quermesses (Belô Poético-2007), que abalou as mentes medievais que ainda transitam ao nosso redor em pleno século 21 (o que quer que isso signifique!) O poema-título Quermesses (na p. 31) aponta as incoerências entre um sistema religioso que se diz 'fraternal' e um sistema econômico 'mercenário': "Amai o próximo como a ti mesmo"/ frase perdida no tempo/ agora o tempo presente/ se faz de egoísmo e posses/ enquanto o mundo caminha/ tranqüilo esperando o juízo final.” E o poema Cordel Urbano, na p. 32, cujo início é: "No exato momento da orgia / econômica das igrejas de Jesus / o capitalismo exacerbado e egoísta / fode conosco, que carregamos nossa cruz", já denunciando sem literatices o que seja um contra-senso nesta absurda contradição de um sistema religioso que não hesita em apoiar os donos do poder (qualquer estudo sobre o cristianismo e o fascismo evidencia isso...). Daí o tom 'iconoclasta' e 'escatológico' que notamos no poema Apocalipse:”(...)/ em cada poesia/palavras perecerão nas fezes/onde o carcomido e o não comido/apenas no apetite perpétuo/será palavra compacta./A paz em parábolas/perde-se-á na miséria/nesse final dos tempos/ pois na pedra há de ser gravada/pela palavra, porque assim será.”
A METALINGUAGEM
Outra característica do Poética salgadiana é a metalinguagem. Quando o poeta fala abertamente (e obscenamente) do ato de 'poetar', ao deitar um olhar sobre a própria escrita: “Escrever difícil é simples./Difícil é escrever simples.” (Questão de lógica) E também:“Tudo me fascina/se a poesia alucina./Tudo me diverte/se de amor, o coração derrete. (Quadrinha ridícula de rima fácil). E ainda: "Minha vida sempre perde./ Minha poesia sempre ganha./ Não sei se vivo/ ou se escrevo." (Impasse, p. 58), onde a poesia se confunde com o próprio existir. Ao imergir em questões tantas ao ser poeta. Mas - o que é ser um Poeta?
(Autodefinição p. 60) “O que causa solidão/é o fato de ser diferente/ por isso observo flores no concreto/a lua de dia e o calor da noite/da maneira mais trágica e poética/do que não desejaria ser:/ inconcebivelmente um poeta.” (Um quarto de ofício p. 69): Um poeta num quarto qualquer/constrói o ofício de seu verbo/moldando palavras e sentimentos/como sofrida solidão de compor.”
Os leitores e os ouvintes não percebem que o poema nasce da dor do poeta, a dor de perceber-se deslocado no meio da multidão, a dor de desejar ser além do que se é permitido ser. Vejamos Poética (p. 70) “Meninas lêem meus poemas/ e põe-se a sonhar/com a poesia gestada dos meus versos/Palavras fúteis, pronunciadas ao vento.../ Se soubessem a dor da feitura/na hora de parir a poética/talvez perdessem mais seu tempo/observando tais versos./Palavras fúteis, pronunciadas ao vento.../ mas que para o poeta, valem uma vida.”
Epitáfio (p. 70) “Aqui nasce um poema/enquanto o poeta/falece na composição amarga/de rasurar sua dor.”
Diálogo poético e paródia se misturam quando o Poeta eleva a voz ao Poeta Mineiro das Itabiras, no Poema por apenas ter dito... (Com sua licença, Drummond) (p. 71) “Quando nasci/alguém deve ter dito:/-Vai cara, ser poeta na vida!/Passaram-se dias, meses, anos/e entretanto a sina se profetizou” - Ou quando relembra os versos e ambiências de Fernando Pessoa e seus heterônimos (o poeta é fingidor e o 'guardador de rebanhos') em Errante (p. 81) (a 3a estrofe), "Tenho revisto Pessoa / sendo fingidor todos os dias / pastoreando poemas e ovelhas."
O que é a Poesia em si-mesma? Poemia (p.73), "Sou o retorno do que não fui/ por isso a poesia me acompanha/ dorme na minha cama/ convive comigo" - A palavra (p. 74), "E além da vida / sobrevive a palavra / mas o poeta / acaba" - Poema Mundi (p. 76), "Meu poema é livre / pé na estrada, poeira / e não deve satisfação / a quem quer que seja." - Questão de Linguagem (p. 82) “O poema é isso:/descompromissado/por isso surge lúcido/ou alcoolizado/(depende das circunstâncias)/sendo impresso em papéis/ e distribuído entre tantos/que nem atentos percebem/a fragilidade do poeta.”
Poema na Pessoa (p. 152), que inicia "O poema é aquilo / que comumente é impossível / mas que é passivo de ser possível / quando brota da emoção." E finaliza "O poema não são meras palavras / ou meias palavras cortadas. / O poema é a pessoa." - O último poema (p. 163-64): “A noite é tapete estrelado/onde, sob essa luz que brilha/o poeta aguarda a vida e a morte/rasgando seu peito febril/e, na dor de rasurar papéis/compõe com versos livres/seu último poema.”
O poeta se embebeda em solidão nos bares noite adentro em lírica boemia, sofrendo a insensibilidade da cruel indiferença dos leitores, como lemos em Prelúdio por um momento de vazio: “Depois de dois copos de conhaque/só resta compor versos/e rabiscos na mesa do bar/para que os insensíveis leiam.”
O antídoto para a solidão ensimesmada do Poeta é um mosaico de imagens familiares, de recortes da infância, de saudosas figuras de amigos falecidos, ou pessoas que se afastaram de um costumeiro convívio, ou de vultos despersonalizados que servem como receptáculos dos desejos do eu-lírico. A família se afigura um referencial, uma raiz, um abrigo na adversidade. Socialmente disperso, mas familiarmente enraizado, o poeta ainda encontra um lugar no seio da família, primeiro lar, depois lembrança.Enquanto
lembrança do lar, a infância a ressurgir como uma 'busca ao tempo perdido', ora idealizada, ora remodelada pelas saudades do eu-presente. Uma infância feita de comparações tecidas entre o que se esperava dele e o que ele se tornou hoje: “Eu era feliz na inocência/ porque era ainda menino./ A barba hoje marca esse rosto/ os cabelos enevaram-se/ e os olhos lacrimejaram/ e o que era ainda menino/ amadureceu na rudeza da vida./” (Ainda menino) – “Quando criança/ imaginava que o mundo/ era só fazer peraltices/ depois ser embalado docemente/ pelos braços de minha mãe./ Hoje vejo que o mundo/ é poesia e solidão/ e uma vontade louca/ de fazer peraltices/ e depois refugiar-me sozinho/ longe deste mundo adulto/ com vergonha de chorar...” (Infância).
A solidão do eu-presente somente é aliviada por uma busca nas brumas do passado, como a reconstituir uma identidade já perdida ou transviada. A menos que uma substituta da imagem materna se aproxime. É a figura da Amada, da Musa. Com o advento de sua 'cara-metade' Virgilene Araújo, a esposa/musa, o Poeta Rogério Salgado pode instrumentalizar seu lado Eros após toda uma fase de crítica e amargura, como demonstra um poema 'a quatro mãos'. “Transformar a pedra/ em poema/verso/ é um trabalho que nos parece/ comum/entanto, a jornada das horas/carece de que sejamos/operários da palavra/labutando com a semente macia/macerada e sofrida/que poderia ser somente/mais. uma por que não?” (Ofício poesia).
O tema amoroso aflora na poética de Rogério Salgado, ainda que destoando do seu estilo árido e cínico, uma vez que para abordar o tema 'romântico' falta ao poeta uma real singeleza. O poeta é sarcástico demais para soar amoroso (tal um Neruda, por exemplo) Não que seja uma 'deficiência do autor' mas não emociona. Exceção para os poemas de teor basicamente erótico. É singelo um poeta que escreve "Meu amor / só quer / me ter... " (Egoísmo)? Ou "Não, baby/ não me venha / com esse papo de amor / nem de que sou sim / tão importante pra você. / Prefiro mesmo é falar de futebol." (Papo de jogar conversa fora), ou "O amor só vale a pena / se a cama não for pequena." (Parafraseando Fernando Pessoa) ou ainda: “Enquanto a comida queima/no fogão/você me abraça, me beija/ me alisa e toca no meu sexo/dizendo que me ama./O salário é curto/e nem temos ainda/grana pra pagar o gás...” (Vida a dois)
Então parece mesmo que o Erotismo fascina mais que o tom romântico a se esperar de um poeta singelo e apaixonado. O Eros tem uma carga de 'sacanagem' que dispensa a singeleza. Vejam só: "Não quero te ver verde: / quero-te amadurecida em minhas mãos / feito fruta boa no verão / branca feito alvidez no inverno / caindo em meus braços / em noite de lua clara em primavera / como se fosse outono dentro de mim." (Estações, p. 41), e "e pela cortina de seda / que filtra a luz pela manhã / seremos plenos em nossos caprichos / seremos seres humanos / seremos bichos.", e também: “Queria tocar o bico do seu seio/carinhosamente como quem toca/uma cereja/mas você jamais entenderia/ que no bico do seu seio/possa existir tanta pureza/por isso, antes que você diga/que sou um maldito pornográfico/imagino o bico do seu seio/na minha mais completa inocência.” (Poema inocente para ser recitado) . Poema Transa (p. 49), "A menina dos meus olhos / é uma prostituta louca / que transa todas as noites / com meus cílios / dando-se toda / deixando derramar espermas / que serão colírios / que me farão enxergar o mundo / mais obsceno do que ele é."
Parece que o Erótico surge como outra 'válvula de escape' diante das pressões, mais do que um 'relaxamento' do eu-lírico, como se agora depois da amargura, o poeta apaixonado se reconciliasse com o corpo, o Outro e o mundo.
Relembro que TRILHAS do Poeta Rogério Salgado é uma obra múltipla que requer atenção e um olhar também múltiplos, uma vez que 'rótulos' e 'imagens' aqui pouco valem, sendo mais uma constatação de que a real poesia é nada mais nada menos que a irreal vida do Poeta.
*trata-se de uma coletânea de poemas em seleção organizada por Virgilene Araújo, esposa do Poeta. Poemas de 1984 a 2007
Leonardo Magalhaens é poeta, escritor e filósofo. Secretário da OPA – Oficina de Produção Artística de Belo Horizonte. leonardo_de_magalhaens@yahoo.com.br
Patricia Klein é a vencedora da Competição de Vídeos De Olho no Clima
Patricia Klein é a vencedora da Competição de Vídeos De Olho no Clima, com o documentário 'Ação em Rede'. Foi o vídeo mais visto, e receberá como prêmio uma viagem à Londres, no dia 19 de novembro, para visitar instituições ambientais e científicas inglesas, e produzir um making of da viagem com apoio de um profissional do Canal Futura. - http://www.deolhonoclima.com.br/Noticias/Noticia.aspx?i=312
Friday, October 24, 2008
Marcos Freitas lança Micro-Antologia no T-Bone
O poeta Marcos Freitas participa de recital em homenagem ao poeta H. Dobal e Torquato Neto. Marcos Freitas participa do projeto O Livro na Rua, autores contemporâneos.
A VERDADE É QUE OS PÁSSAROS DO CÉU ...
a verdade é que os pássaros do céu
se sustentam no ar movidos pelos seus próprios sonhos
a verdade é que pisamos a terra do chão
esmagando com nossos calcanhares nossos próprios destinos
a verdade é que esquecemos – constantemente –
de que somos feitos pra dar carinho
Do livro: na curva de um rio, mungubas. Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2006.
NECTÁRIO
faço circular
minha seiva
abundante -
qual a de um
parenquimático
arvoredo -
(cromoplastas lembranças)
e de meu ápice caulinar
dou origem ao floema, ao xilema
e ao poema
Do livro: na curva de um rio, mungubas. Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2006.
PANO DE CHÃO
com que direito
o poeta invade sonhos
com que direito
o poeta causa danos
com que direito
o poeta tece palavras
como que pedaços de panos
Do livro: A Terceira Margem Sem Rio. Ed. Gráfica Ibiapina, Teresina, 2004.
Leia mais: http://www.nosrevista.com.br/2008/10/23/os-poetas-piauienses-menezes-y-morais-e-marcos-freitas-homenageiam-h-dobal-e-torquato-neto-em-brasilia/
Tuesday, October 21, 2008
Som autoral brasiliense em dose concentrada
Pablo Fagundes, Marcelo Lima, Alex Souza e George Lacerda: a nova geração do som autoral brasiliense, em foto de Daniela Rodrigues.
O Teatro dos Bancários vai receber numa só noite cinco músicos e duas bandas para o primeiro encontro de compositores e instrumentistas, dentro do projeto Moderna Música Brasiliense. George Lacerda, Cacá Pereira & Banda, Pablo Fagundes, Alex Souza, Sérgio Magalhães e Quinteto Marambaia querem mostrar nesse espetáculo o trabalho autoral de qualidade que Brasília produz hoje. Vale agendar para, de uma tacada só, conhecer/curtir durante hora e meia de duração, o som alardeado dessa geração nativa: 5ª feira, 23 de outubro, às 20h, com ingressos a R$ 10 e R$ 20.
O projeto Moderna Música Brasiliense chega com a ousadia de contrapor a produção musical local ao imperialismo do eixo Rio-SP. Além de chamar a atenção para os músicos, quer valorizar a produção fonográfica independente expressiva existente hoje na cidade. “Todos têm cds gravados e Sérgio Magalhães está em processo de gravação do dele”, aponta Marcelo Lima, líder do Marambaia e autor e produtor do projeto.
Moderna Música Brasiliense foi concebido para ser realizado em três versões – uma por ano, até 2010, quando Brasília completa meio século de vida –, “sempre renovando a rapaziada que tem um belo trabalho na cena musical”, ressalta Lima. Neste que ele chama de show piloto, o programa traz na primeira parte o Marambaia tocando com George Lacerda, Alex Souza e Pablo Fagundes e ficando no palco como base. Na segunda parte entram Cacá Pereira & Banda, apresentando Sérgio Magalhães como convidado. O show termina com uma confraternização: “Todos em cena pra uma celebração no estilo Hermeto Pascoal”, idealiza o produtor.
Cento e cinqüenta alunos dos cursos noturnos do Colégio Setor Leste vão ganhar ingressos para assistir a esse show brasiliense de cabo a rabo, que tem ainda Andrey Hermuche como diretor de cenografia e Alex Souza na direção de luz e som. Os apoiadores são Lord Perfumaria e Sindicato dos Bancários; Gula Capital e Tecnolta; Gráfica 1ª Impressão e Maty Sonorização.
Marcelo Lima vem se destacando não só como compositor, instrumentista e produtor do Quinteto Marambaia – que este ano iniciou carreira internacional, na Europa –, mas principalmente como empreendedor de variados projetos de valorização da música brasileira e de músicos da cidade. Em 2004 produziu com apoio do FAC/DF o Chorando na Escola, com o fim de divulgar o chorinho entre o público estudantil do ensino médio, e em 2005, o Sala de Reboco, também dirigido às escolas de Brasília e das satélites, tocando a música e contando a história dos principais compositores do Nordeste.
Em 2006-07 produziu a Casa do Som, duas festas realizadas no Bar do Calaf, no centro de Brasília, para promover bandas de música autoral. Tocaram lá Ellen Oléria & banda Pretutu; Babando o Bambu; Siri com Toddy e Marambaia & George Lacerda. Em 2007-08 produziu os cds do Marambaia e de George Lacerda acompanhado pelo Marambaia. Participou em 2007 como bandolinista do show ao vivo no Feitiço Mineiro (DF) Fado Chorado Choro Cantado, do músico português Manuel Campos, que rendeu um CD.
Ainda em 2007 produziu e executou o 1º projeto da Série Bandolim Brasileiro, de resgate da memória de grandes bandolinistas, este em homenagem a Luperce Miranda, com um show de lançamento no Sesc 913 Sul do cd gravado pelo grupo Aquattro (Dudu Maia no bandolim; Fernando César no violão de sete cordas; Valerinho no pandeiro; e Pedro Vasconcelos no cavaquinho). O 2º volume do projeto, dedicado a Rossin Ferreira, será gravado em maio de 2009 pelo Marambaia. Os outros quatro homenageados da Série serão Joel Nascimento, Garoto, Jacob e Armandinho. Para dois desses volumes, Lima quer convidar Hamilton de Holanda e Danilo Brito, “porque é um registro importante e que vai resultar numa caixa com os seis cds”, afirma.
Marcelo Lima também produziu o disco solo de Marcus Moraes, violonista do Marambaia, a ser lançado em fevereiro de 2009, e está produzindo o cd de Sérgio Morais, flautista da Escola de Choro, que terá a participação de Carlos Malta e será patrocinado pelo FAC. Além dessa trajetória de ginástica com a música, ele, que estudou bandolim de 1993 a 1997 com Hamilton de Holanda, ainda atua como professor de educação física, área na qual é formado pela Universidade de Brasília.
As outras feras do show
Marambaia – Além de Marcelo Lima, integram o quinteto: Marcus Moraes (compositor e violonista); Alexandre Macarrão (baixo); Léo Barbosa (percussão); e Rafael Black (bateria). O grupo iniciou carreira em 2001, apresentou-se em abril deste ano com sucesso em Paris e Barcelona e tem dois cds gravados.
http://www.myspace.com/marambaias
George Lacerda – Percussionista ex-integrante do Marambaia, lançou este ano um bem-sucedido cd como intérprete de canções de compositores brasilienses, em show realizado no Teatro da Caixa. Atua como músico, produtor cultural, diretor de espetáculos cênicos há mais de dez anos. Em 2006, fez turnê nos EUA e Canadá interpretando o disco Forró for All, do sanfoneiro americano Rob Curto. Percorreu também a América do Sul com seu trabalho de samba e choro. http://www.myspace.com/georgelacerda
Cacá Pereira – Poeta, compositor e instrumentista, lançou em 2006 seu primeiro cd autoral independente O Mundo Era o Céu. Em 2007 ganhou o 1º prêmio no 1º Festival de Música Popular da CUT, com o samba Inquietação, de sua autoria e ainda não gravado. Integram sua banda: Evandro Barcellos (violão de 7 cordas), Leonardo Benon (cavaquinho, bandolim, violões de 6 e de 7 cordas), Sérgio Morais (flauta), Borel (percussão), Dudu 7 cordas (violão de 7), Anderson Mattos (carinete, sax e flauta), Emir Godinho (surdo)e Mateus Matos (pandeiro). http://www.myspace.com/cacapereira e
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/caca_pereira.html
Pablo Fagundes – Primeiro aluno formado em gaita pela Escola de Música de Brasília, montou com apoio do Ibama a primeira gaita diatônica com madeira brasileira, como projeto final de graduação em engenharia florestal, na UnB. A experiência foi parar em festivais musicais na Europa, levada pela fábrica de instrumentos Hering. Pablo Fagundes começou tocando blues na gaita diatônica na noite de Brasília, passou para a MPB, e da gaita diatônica para a cromática. Estudou com Maurício Einhorn e tocou com Hermeto Paschoal. http://www.myspace.com/pablofagundes1
Alex Souza – Compositor, cantor, instrumentista e ator, lançou em 2006 seu primeiro cd autoral Brincando de Subir, influenciado pelos grandes compositores da velha guarda. Seu trabalho foi reconhecido em vários festivais, dentre eles o Prêmio Sesc de Música, Tributo a Brasília e Tributo ao Povo Brasileiro; FINCA, FICO e Festival Canta Cidade Livre; entre outros. http://www.myspace.com/alexsouzabrasil
Sérgio Magalhães – Compositor, violonista e pedreiro, estuda há 15 anos teoria musical e canto popular e está gravando seu primeiro cd. Em setembro deste ano, tirou o 1º lugar no Prêmio Sesc de Música com a canção Prenúncios; no ano passado, ficou em 2º lugar no mesmo festival. Apresentou-se em público pela primeira vez, em 2004, no Feitiço Mineiro, e é tido como uma das revelações da cena musical brasiliense.
Moderna Música Brasileira I – Show com George Lacerda, Cacá Pereira & Banda, Pablo Fagundes, Alex Souza, Sérgio Magalhães e Quinteto Marambaia. Na 5ª feira, 23 de outubro, às 20h, no Teatro dos Bancários (314 Sul). Duração: uma hora e meia. Ingressos a R$ 10 e R$ 20.
Monday, October 20, 2008
Coletivo de Poetas e Marcos Freitas no T-Bone
Simone Guimarães e Coletivo de Poetas na Noite Cultural desta quinta-feira
Por Francisca Azevedo
17 de outubro de 2008
O Açougue Cultural T-Bone traz nesta quinta-feira, 23, às 20 horas, na entrequadra da 312/313 Norte, duas grandes atrações: o Coletivo de Poetas fará recital com homenagens especiais aos poetas Manuel Bandeira, H. Dobal e Torquato Neto, e encerrando a noite, show da cantora Simone Guimarães acompanhada pelo violonista Lucas Campos que entra em cena com um belo repertório e uma guitarra semi-acústica em punho.
Apresentação musical:
A artista Simone Guimarães se apresenta em Brasília novamente, depois de uma longa temporada sem aparições na capital federal. Todos sabem o que essa grande artista já fez pela Música Brasileira. Agora, mais madura e com a mesma voz abençoada que Deus lhe deu, nos traz um repertório repleto de boas surpresas, resultado de seus longos anos de estrada. Talvez um pouco mais jovem, privilégio de quem já tem 42 anos, Simone nos surpreende com uma nova fase. Animada até mesmo pelo rock dos anos 80 e 9, além do seu repertório de sucessos, de seus parceiros e padrinhos nada desconhecidos por nós, como Milton Nascimento, Guinga, Leila Pinheiro e Francis Hime, Simone garante noites inesquecíveis.
Simone cantará Outras Mulheres, de Joyce e Paulo César Pinheiro, assim como Aguapé, um dos marcos de sua carreira, de Paulo Tapajós e Edmundo Souto, e também uma versão de Canteiros inédita e Bolinha de Gude ,de Cazuza. A artista foi uma das indicadas ao Grammy Latino no ano passado com a música "Carta À Amiga Poeta", de Simone Guimarães & Francis Hime, do álbum “Flor de Pão”, concorrendo na categoria de melhor composição em língua portuguesa.
Recital poético
O Coletivo de Poetas fará recital em homenagem aos poetas Manuel Bandeira, H. Dobal e Torquato Neto, com rodas de leituras. E lançamentos dos livros Raia-me Fundo O SonhoTua Fala e Microantologia (poemas escolhidos), de Marcos Freitas. Também são convidados do grupo Theodoro Gontijo, José Edson dos Santos, Ivan Monteiro e Menezes y Morais. Os poetas vão recitar poemas próprios e de outros autores. Com o propósito de levar "Poesia para todos" e divulgar poetas que estão esquecidos pela mídia e os estudiosos.
O Coletivo de Poetas foi criado em 1990 e já publicou cinco coletâneas cooperativadas, todas esgotadas, entre as quais Mais Uns. Thedoro Gontijo é escritor, vídeo-maker e analista de sistema. É autor de Cituma ou o Movimento da Matéria (poesia). Tem poemas publicados na coletânea Mais Uns. José Edson dos Santos é professor, poeta e contista. Entre outros, é autor de Bolero em Noite Cinza e Ampulheta de Aedo, tendo gravado um CD com poemas deste último. Ivan Monteiro é jornalista, poeta e escritor. Autor de Ácido Arco do Desejo (poesia), além de participação em antologias como Espelho da Palavra. Menezes y Morais é jornalista, professor e escritor. Autor de Na Micropiscina da Lágrima Feliz (poesia) e Por Favor, Dirija-se a Outro Guichê (teatro).
Apresentação: Miquéias Paz
Informações:
Francisca Azevedo – (61) 8432-3669
Coletivo de poetas - (61) 9973-1470 (Meneses y Morais)
Simone Guimarães – (Sandra Duailibe) (61) 8177.2774
Site da Simone - http://www.musicabrasileira.org/simoneguimaraes/
Data: 23/10
Horário: 20 horas
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3963-2069
Thursday, October 16, 2008
Bolas de gude
"I balanced all, brought all to mind". W. B. Yeats.
O crepitar do dia filtrava entre as montanhas os últimos fios. O vento frio soprava, levemente, naquele casarão estilo colonial. Por sobre a serra, o imenso cafezal a perder de vista. Dona Clarinda deixou o portão para trás e ganhou a rua. O tinir de seus passos esvaiam-se na bruma.
Iria ter com o frei Teobaldo. Trabalhando, ardorosamente, na organização da festa da paróquia, planejava ter corais no adro da Igreja. Certamente, uma festa belíssima.
Dona Clarinda, beata vigorosa da Igreja da Matriz, estava a par de todos os acontecimentos religiosos da cidadezinha. Havia estudado no Internato das Freiras. Aprendera francês e alemão. Seu jardim era considerado o mais bonito daquele rincão. Suas orquídeas, copos-de-leite e samambaias eram comentadas até na Capital Federal, de onde vinham ilustres visitantes, geralmente com problemas de saúde, deleitarem-se com o clima agradável e o chá de colônia.
O capitão Campelo era uma figura singular. Bastante respeitada. Testa larga. Olhar profundo saltando a frente de um crânio ovalado, circundado por cabeleira crespa e grisalha. Densos bigodes. Cachimbo. Ombros largos. Corpo atlético, apesar da idade avançada. Grossas veias lhes saltavam das mãos e braços.
Homem culto. Político influente. Tinha participado da Política do Encilhamento. Pertencente à elite burguesa, amargava, agora, a crescente decadência do café.
Minha avó, filha de escravos, trabalhava como cozinheira naquele velho casarão. E eu, praticamente, passava o dia todo lá.
Certa manhã, a meninada e eu jogávamos bolas de gude. O triângulo estava cheio. Rômulo, neto de Dona Clarinda, deveria jogar. Assim o fez.
- Bilou.
- Não bilou.
- Pegou de casquinha.
- Não tecou, não.
- Bilou, sim.
- Mas, não valeu. Você fez mãozona.
- Não fiz, não.
Daí, a confusão estava formada.
- Devolva minhas bilas. Era no brinca.
- Nada disso. Era à vera.
Logo eu que era conhecido como papa-tudo. Ganhava todas. Não poderia ser. Teria que ganhar. A raiva me veio à cabeça. Avancei sobre Rômulo e a briga começou. Rolamos pelo chão e a garotada, em volta, gritando, ora torcia por um, ora pelo outro.
Havia brigado. Como castigo teria que ficar ali. Parado. Aquele canto de parede parecia não ter fim. Duas estradas encontrando-se no infinito. Acima, o teto. Única visão permitida.
De súbito, ocorreu-me uma idéia. Poria fogo naquele casarão. Tudo muito simples. Verteria o querosene do lampião e atearia fogo. Sendo os móveis e assoalho de jacarandá e de mulungu, em breve, minha vingança estaria consumada.
Assim que todos deitaram, dei início ao programado. Em seguida, corri. Corri. Corri. Os cachorros latiam. Corri. Corri.
Ao longe, o imponente casarão ardia em chamas. Gritos e algazarra. Cheiro de fumaça e cinzas por toda parte. Gemidos. Continuei a correr. Corri. Corri. Depois, muito cansado, caí na relva.
- Acorda, já é tarde. O dia vai ser longo. Temos que falar com o prefeito. A festa do centenário da cidade tem de sair.
- Ah, estou indo. Ora, bolas.
http://www.camarabrasileira.com/acol17-036.htm
Bolas de gude - Marcos Freitas
Foto Bolas de gude: http://olhares.aeiou.pt/bolas_de_gude/foto155091.html
Wednesday, October 15, 2008
Barca Brasília recebe Coletivo de Poetas em noite de lua cheia
Noite poética no Paranoá neste final de semana
Uma rara programação turística, cultural e de entretenimento na cidade neste
final de semana (18 e 19 de outubro) de lua cheia: o palco flutuante Barca
Brasília recebe o Coletivo de Poetas, formando por Heitor Andrade, Lourdes
Teodoro, Salomão Sousa, Menezes y Morais e Nestor Kirjner. O grupo
apresentará poemas autorais e fará rodas de leituras de poemas de Manuel Bandeira
(1886-1968) e H. Dobal (1927-2008).
O sarau também é aberto à participação da platéia. "Basta levar um poema
salva-vidas. Pode ser autoral ou de seu poeta predileto", explica Edmilson
Figueiredo, proprietário da Barca Brasília.
Na ocasião também será lançado o livro Poemas da Bruxa do Tayo 127, de
Lourdes Teodoro, escrito para crianças e jovens.
A Barca Poética, como é conhecida, tem duração de três horas e meia e
acontece somente nas noites de lua cheia. Vale conferir!
*Serviço:*
*Barca Poética navegando na lua cheia com o Coletivo de Poetas*
*Dias*: 18 e 19 de o (sábado e domingo).
*Saída* às 17h e Volta às 20h30
*Localização*: Cais do Bay Park Hotel, SHTN trecho 2 lote 5.
*Valor do passeio*: R$ 20,00 por pessoa
*Couvert artístico*: R$ 10,00. Petiscos e bebidas à parte.
*Reservas e mais informações: *Edmilson Figueiredo: 61-8419 7192 –Amon
Trajano 8432 6234
passeio@barcabrasilia.com.br – www.barcabrasilia.com.br
Tuesday, October 14, 2008
Conhece-te a ti mesmo - Teatro Coletivo Fábrica
Neste espetáculo a intérprete recebe presentes aleatoriamente escolhidos pelos espectadores e improvisa a partir do que recebeu. Com isso, brinca com aquilo que lhe é essencial na trajetória da cena, abrindo-se à novidade e à surpresa. Age a partir do seu conhecimento acumulado e recebe pistas da sua própria identidade que se constrói durante a sua experiência de vida. Reflete este conhecimento de si mesma relacionando-se com o outro, espectador, e com o que transcende sua experiência corpórea, o conhecimento do divino.
Espetáculo premiado pelo Prêmio Klauss Vianna de Dança da Funarte - Petrobrás-2006
Ficha Técnica
Concepção, criação e interpretação - Paula Salles
Assistência de direção – Silvia de Assis
Assistência de concepção cênica - Laura Argento
Trilha Sonora - Frederico Ferreira
Desenho de Luz - Cristiano Pedott
Cenografia e Figurino - Silvana Nascimento Lobo
Serviço
“Conhece-te a Ti Mesmo”
Teatro Coletivo Fábrica (sala 1) - Dia 15 de outubro às 21h
Duração - 50 minutos / Faixa etária - 12 anos
Teatro Coletivo Fábrica
Rua da Consolação 1623 – CEP 01301-100, São Paulo.
Ingressos - R$ 15.00 (inteira) e 7.50 (meia)
Para saber mais sobre os espetáculos acesse:
http://www.soniakessar.com.br/drems.html
http://www.fabricasaopaulo.com.br/articles.php?id=480
Monday, October 13, 2008
PIAUHY das origens à nova Capital
Nesse livro, o engenheiro e pesquisador Cid de Castro Dias aborda fatos relevantes da historia do seu Estado, compreendendo o período que vai desde o desbravamento e colonização até a transferência da Capital, de Oeiras para Teresina, pelo Conselheiro Saraiva no ano de 1852.
Pesquisas apontam que a população, de um modo geral, acumula poucos conhecimentos sobre a história do Piauí, uma vez que os currículos escolares sempre deram ênfase ao aprofundamento do estudo sobre a história do Brasil e Geral. O resultado é que poucos piauienses dominam o assunto e a grande maioria dos brasileiros, praticamente, ainda continua sem um conhecimento mais abrangente, da historiografia desse Estado, tão rica em eventos, costumes e bens naturais.
O livro foi escrito exatamente para divulgar essa história. De forma sucinta e palatável, vão surgindo os capítulos sobre a trajetória dos bandeirantes Domingos Jorge Velho e Domingos Afonso Mafrense, a presença do D’ávila (Casa da Torre), a Guerra dos Palmares, a influência de Pe. Miguel de Carvalho (Paróquia de Nossa Senhora da Vitória, em Oeiras), a polêmica sobre o descobrimento do Piauí, a guerra contra os gentios (Mandu Ladino), as batalhas do Jenipapo e Balaiada, a saga do Visconde da Parnaíba, a biografia do Conselheiro Saraiva e a mudança da Capital, além da inserção de 22 documentos primários, importante fonte de consulta para estudantes e pesquisadores.
Recentemente lançado em Teresina, o livro se destaca na lista dos mais vendidos. Um sucesso entre os autores piauiense.
Por se tratar de uma obra de pesquisa histórica e de leitura agradável, tem despertado a atenção, não só de historiadores, mas, igualmente, de leitores que se deliciam com essa nova abordagem sobre a história do Piauí, onde se entrelaçam personagens como os D’Ávila da Casa da Torre, da Bahia; Domingos Jorge Velho, bandeirante paulista que sai do Piauí para combater os negros no quilombo dos Palmares, em Alagoas; além de relatos outros, como a sangrenta batalha do Jenipapo, onde o Piauí lutou bravamente pela Independência do Brasil, derrotando as tropas portuguesas comandas por Fidié, então Comandante das Armas.
Um livro dos mais recomendáveis.
Lançamentos:
- dia 14/10 (terça-feira), às 19:30h, no
restaurante CARPE DIEM
- dia 15/10 (quarta-feira), às 16:00h, na CAMÂRA DOS
DEPUTADOS
Wednesday, October 08, 2008
Andreia Dias se apresenta em Brasilia
Foto: Gabriel Wickbold
A cantora e compositora Andreia Dias se apresenta pela primeira vez em Brasília e traz na bagagem seu disco solo Vol. 1. Os shows acontecem nos dias 10 e 11 de outubro no Espaço Brasil Telecom, que fica no Brasília Alvorada Hotel.
Descoberta este ano pela mídia nacional, Andreia vem despontando como uma das promessas da MPB. Recentemente, participou de um programa de TV em homenagem ao cantor Erasmo Carlos, e impressionou interpretando três músicas do tremendão.
Como consequência do sucesso no Brasil, Andreia vem recebendo convites para se apresentar no Exterior. Em novembro, ela faz mini-turnê pela França e Espanha e toca no disputado festival Womex, em Sevilla. Uma super vitrine para o mercado mundial. A organização do festival faz uma seleção criteriosa, ressalta a cantora. Produzido pela gravadora independente Scubidu, Vol. 1 foi indicado ao prêmio Dynamite na categoria Melhor Disco de Samba e MPB de 2008.
Primeiro de uma trilogia, Vol. 1 apresenta repertório original. Todas as canções são assinadas por Andreia (duas em parceria com Iara Renn, do DonaZica). Durante as gravações, a compositora cantou ao lado do guitarrista cearense Fernando Catatau, do baixista Luque Barros, do tecladista Marcelo Janeci e do baterista Guilherme Kastrup, que também fez a produção do disco. Revistas de destaque e os principais jornais do país elogiaram a originalidade das composições e a sonoridade única.
Andreia Dias
10 e 11 de outubro, 21 horas
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada para estudantes, professores, idosos e clientes celular ps-pago Brasil Telecom). venda na bilheteria do teatro (de tera a sexta das 12 s 19 horas, sbado, das 14 s 22h. Aos domingos, a bilheteria funciona somente quando h espetculo, a partir das 16h) e no site www.espacobrasiltelecom.com.br.
Local: Espao Brasil Telecom
Endereo: Braslia Alvorada Hotel SHTN Trecho 1 Lote 1B Conjunto C
Site: www.espacobrasiltelecom.com.br
PABX: (61) 3306.3041
Info Andreia Dias
Release + Clipping: http://www.scubidu.com.br/scubidu/AndreiaEPK.pdf
Site oficial: http://www.andreiadias.com.br
Myspace: http://www.myspace.com/andreiadias
Videos: http://www.andreiadias.com.br/videos.html
Produo e shows: http://www.scubidu.com.br
Mostra de Cinema Atual Espanhol 2008
O Cine Brasília exibe entre os dias 8 e 12 de outubro uma mostra da recente produção cinematográfica espanhola.
A Embaixada da Espanha no Brasil e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) promovem entre os próximos dias 8 e 12 de outubro uma série que mostra a atual produção de cinema na Espanha. Os filmes serão exibidos no Cine Brasília sempre às 21h com entrada gratuita para o público. Entre os diretores que compõem a mostra está o consagrado diretor Bigas Luna com o filme Eu Sou A Juani (2006). Trata-se de uma rara oportunidade de cinéfilos conferirem produções que dificilmente entrarão em cartaz no circuito comercial de cinema.
Programação
08/10 - AzulEscuroQuasePreto (2006) 105 min. Classificação: 13 anos
09/10 - O Melhor De Mim (2007) 85 min. Classificação: 7 anos
10/10 - Eu Sou A Juani (2006) 100 min. Classificação: 13 anos
11/10 - Um Franco, 14 Pesetas (2006) 96 min. Classificação: livre
12/10 - Salvador (Estória De Um Milagre Quotidiano) (2007) 14 min. Classificação: livre
12/10 - Tua Vida Em 65’ (2006) 100 min. Classificação: 13 anos
Mostra de Cinema Atual Espanhol 2008
De 8 a 12 de outubro, sempre às 21h
Local – Cine Brasília (EQS 106/107 Asa Sul, Brasília).
Entrada franca
Tuesday, October 07, 2008
Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade de Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro
Conheça a lista dos premiados
A Comissão Nacional de Avaliação apontou os vencedores das sete categorias do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2008, instituído em 1987 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura (Iphan/MinC). A reunião foi realizada no dia 26 de julho, em Brasília.
Os vencedores são:
Categoria Apoio Institucional e/ou Financeiro - Patrimônio indígena, história de nossa gente: resgatando a memória, as tradições e os lugares sagrados agora distantes de nós, do Instituto de Pesquisa Etno Ambiental do Xingu (IPEAX ), do Mato Grosso.
Categoria Divulgação - Grupos de Cultura Popular - o maior patrimônio do Vale do Jequitinhonha, da Federação das Entidades Culturais e Artísticas do Vale do Jequitinhonha, de Araçuaí, Minas Gerais.
Categoria Educação Patrimonial - Programa de Educação Patrimonial: Por Dentro da História, da Prefeitura Municipal de Contagem, de Minas Gerais.
Categoria Pesquisa e Inventário de Acervos - Carnaúba, Pedra e Barro, na Capitania de São José do Piauí, de Olavo Pereira da Silva Filho, de Teresina, Piauí.
Categoria Preservação de Bens Móveis e Imóveis - Conjunto Arquitetônico Museu do Pão, da Associação dos Amigos dos Moinhos do Vale do Taquari, de Ilópolis, Rio Grande do Sul.
Categoria Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico - Parques Paleontológicos Integrados da Quarta Colônia/Rio Grande do Sul, de José Jerundino Machado Itaqui, de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
Categoria Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial - O Vaqueiro da Caatinga e sua Diversidade Cultural, da Fundação Padre João Câncio, de Salgueiro, Pernambuco.
A Comissão Nacional de Avaliação do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade foi presidida por Luiz Philippe Peres Torelly, Coordenador-Geral de Promoção do Patrimônio Cultural do Iphan, e composta por 16 integrantes: Afonso Luz, do Ministério da Cultura; Ana Maria Costa, da Fundação Nacional do Índio; Aroldo de Oliveira Braga, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; Carlos Alberto Ribeiro de Xavier, do Ministério da Educação; Carlos Kessel, do Departamento Cultural do Itamaraty; Carolina Juliani de Campos, do Ministério do Turismo; Cláudia Neves Coelho de Souza Nardon, da Câmara dos Deputados; Cleo Carvalho, da Fundação Cultural Palmares; Euler Frank Lacerda Barros, do Arquivo Público do Distrito Federal; Jeferson Dantas Navolar, do Instituto de Arquitetos do Brasil; Maria Ângela Cunico, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; Mariza Veloso Mota Santos, da Universidade de Brasília; Nilceia Martia D’Orazio de Matos, da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal; Patrícia Reis, da Unesco; Renato Nunes Balbim, do Ministério das Cidades e Robson Antônio de Almeida, do Programa Monumenta.
A cerimônia de entrega das premiações acontecerá no dia 08 de outubro de 2008, às 20 horas, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília.
http://www.cultura.gov.br/site/2008/06/27/premio-para-a-preservacao-do-patrimonio-cultural-brasileiro/
Nesta quinta-feira, dia 09 de outubro, às 18h, no foyer da Sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional, em Brasília, será lançado o livro CARNAÚBA, PEDRA E BARRO, do arquiteto e urbanista piauiense Olavo Pereira da Silva Filho, vencedor do prêmio Rodrigo Melo Franco 2008.
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