Friday, August 22, 2014

Livro descortina a boemia e a poesia do cantor Pete Doherty

Vocalista do Libertines e Babyshambles lança segundo livro com apoio editorial da lendária historiadora do rock, Nina Antônia


Luana Brasil - Especial para o Correio
Publicação: 21/08/2014 08:28 Atualização: 21/08/2014 08:48
 

A vida polêmica do poeta e frontman das bandas Libertines e Babyshambles não é fácil de figurar. Pete Doherty, que já foi namorado de Kate Moss e Amy Winehouse, vive uma realidade conturbada, envolvendo drogas, temporadas em prisões, clínicas de reabilitação, brigas e overdoses. Catalizadora de manchetes, sua personalidade causa estranhamento, porque evidencia o paradoxo do mainstream midiático em constraste com uma alma sensível, reclusa e reflexiva.



Apesar de ser mais conhecido por sua música (e pelos escândalos divulgados nos tablóides ingleses), Doherty nutre um profundo gosto pela literatura e pela poesia e vem registrando em cadernos e diários - por anos a fio - a verdadeira essência de sua  natureza, os impactos do vício sobre sua vida e trabalho, bem como as restrições e as exigências de uma sociedade em busca de espetáculo em tudo o que se move.  Com base nesses diários, a jornalista cultural e escritora britânica Nina Antônia trouxe ao público o gênio errante de Doherty. No livro From Albion to Shangri La ela edita os fluxos e refluxos de consciência que emergiram em Pete sob o efeito de heroína durante sete anos de turnês, de 2008 a 2013. Esse material transcrito e organizado traduz a beleza de um olhar impiedoso sobre o vazio da própria miséria. “Pete é um personagem efêmero, mercurial. É possível ouvir sua voz nessas páginas, nos redemoinhos de tinta e sangue, é possível captar os meandros da madrugada e os arrependimentos dos inícios das manhãs”, conta Nina em entrevista exclusiva ao Correio.

From Albion to Shangri La, ainda sem edição brasileira

Sobre o gosto por personagens junkies e transgressores, ela explica: “prefiro escutar as vozes dissidentes e da linhagem de rebelião de Jean Genet, Willian Burroughs, Lenny Bruce, Oscar Wilde, Rimbaud, Marjorie Cameron, Rosaleen Norton, Kenneth Anger. Prefiro qualquer um que tenha desafiado a sociedade com a sua arte, porque eu também estou em desacordo com ela”. A editora, que também escreve para as revistas Uncut e Mojo, já havia conquistado o público em 1987, com biografia do guitarrista do New York Dolls Johnny Thunders… In Cold Blood. Não menos junkie e sensível que Doherty, Thunders foi uma das almas mais livres da América dos anos 1970, o que despertou o interesse da jornalista de Liverpool. In Cold Blood está sendo adaptado para o cinema nos estúdios de Hollywood em Los Angeles.

Voltando a Pete, From Albion to Sangri La oferece uma perspectiva singela da realidade crua de um Orfeu pós-moderno, dá ganho à voz livre de um filho da boemia imaginária e romatizada dos nossos tempos, colocando Doherty em pé de igualdade com autores como Burroughs, Ginsberg e Kerouac. A obra foi recém lançada na Inglaterra, mas ainda não possui edição brasileira.




Confira entrevista com Nina Antônia

Por que escrever sobre Pete Doherty e Johnny Thunders?
Direciono meu olhar para uma certa autenticidade nos artistas com quem trabalho e escrevo sobre. Não estou particularmente motivada por termos convencionais de sucesso, mas por músicos e personagens que vivem e criam em seus próprios termos. Isso se reflete no trabalho de ambos, Johnny Thunders e Peter Doherty, ainda que suas produções sejam bastante diferentes.

Há alguma conexão entre eles?
Não, nenhuma. Exceto que eles vivem por suas próprias regras. E ambos têm uma propensão ao uso do chapéu.

Por que essa predileção por artistas transgressores?
Apesar de ser muito bem comportada, sou o tipo de pessoa que - sem motivo - atrai a atenção dos guardas de segurança. Essa coisa de liberdade de pensamento é um conceito perigoso e quase inexistente. Um desejo por compromisso nos é imposto diariamente… Não estou dizendo que devemos ir além da lei ou agir de forma imoral, digo que não devemos comprar uma cultura mainstream, sem um pensamento ou de sabedoria perceptivelmente duvidosa.

Como foi a edição desse material manuscrito?
Editar os diários de Pete foi uma viagem de assimilação de 7 anos. Não foi deliberado, não havia um plano. Simplesmente evoluiu através discussões e interesses mútuos. A primeira vez que visitei a casa de Pete, lembro de olhar para sua coleção de livros, tentando descobrir quem ele era através daquele monte de livros de bolso espalhados pelo chão do quarto. É possível dizer muito sobre as pessoas através de seus livros. Se alguém não possui um livro sequer, isso é preocupante...





Qual a importância de Pete Doherty?

Pete é uma figura cultural importante, seus escritos são verdadeiramente notáveis e a sua voz é uma das que precisam ser documentadas, através da música, da arte e da literatura. Doherty é um indivíduo verdadeiramente talentoso que vive em uma era implacável. Ele não me parece dedicado à fama. Amadureceu e é uma pessoa inerentemente criativa, que cria continuamente e vive uma vida boêmia e artística.

Você acredita que a tríade fama música e vício são interligados?
A tríade de fama, música e vício me soa mais como uma construção forçada do que uma realidade tangível. Qualquer um pode ficar viciado em drogas sem ser famoso ou músico. Talvez essa ideia fosse mais pertinente na década de 1960 e início dos anos 1970, quando as drogas eram menos disponíveis para a população em geral que para pessoas como Keith Richards e Brian Jones. As drogas eram um pouco menos tangíveis, envoltas em uma mística distante. Mas a partir da era do punk em diante, quando as drogas pesadas tornaram-se disponíveis e acessíveis nas ruas , isso deixa de ser verdade. Houve uma época em que a cocaína era considerada um luxo… Vício de príncipes e pop-stars, não é mais o caso há muito tempo e o mesmo pode ser dito sobre a heroína, que saturou os EUA depois da Guerra do Vietnã e chegou ao Reino Unido no início de 1980.

O mainstream aniquila poetas? Como o caso de Jim Morrison e outros poetas sensíveis que utilizavam a música como veículo para suas palavras?
O mainstream sempre destruiu poetas.

Como está, atualmente, a cena Punk no Reino Unido?
Se houver uma cena, eu não estou envolvida nela. Cresci numa época em que o punk estava associado à figura de Johnny Thunders e os Heartbreakers… A melhor coisa sobre punk dos 70 é que ele quebrou algumas barreiras e criou uma onda de novas bandas, gravadoras independentes e editoras. Foi um tempo mais livre… Mas hoje a concepção que as pessoas têm do punk é muito rígida.
A música que eu mais amo, em sua maior parte, está fora dessa restrição. New York Dolls, Heartbreakers, Cramps foram bandas altamente individualistas. No momento em que você precisa começar a se encaixar, o movimento se perde. Atualmente, o punk é uma indústria no Reino Unido, não uma anarquia. Penso que se punk é quem desafia a sociedade, Rimbaud foi um punk, Baudelaire foi punk (ele tingia o cabelo de verde!)… E eles nunca usaram uma calça bondage. Qualquer coisa que se torne uniforme não me interessa.

Duas perguntas para Pete Doherty



Frontman do Babyshambles e Libertines conta como é o impiedoso mundo da fama

Quando a música, a literatura e os livros se tornaram importantes para você?
Quando percebi que era a única forma de eu me encontrar. Gastei muito do meu tempo criativo me contradizendo, procurando por liberdade enquanto aprisionava a mim mesmo. O processo de criação rejuvenesce o espírito, o que justifica a existência. Ter um par de músicas a caminho me realiza, é quando minha alma está curada, ainda que a criatividade venha da melancolia. Quando você está feliz e com uma vida plena não há tempo para criar, você não precisa disso porque está vivendo a sua vida.

É difícil lidar com a fama?
Eu já vivia isso na minha cabeça, então estava preparado para ela, mas era tudo fantasia… Tudo o que aconteceu foi a realidade se transformando na fantasia que eu criei. Tudo o que nós imaginamos, sonhamos na calada da noite, falamos sobre, conspiramos sobre… Através das canções aconteceu. É um troço estranho se tranformar numa figura pública. Assinar um contrato de gravadora te coloca nas mãos de outra pessoa e você automaticamente cessa o tipo de vida que havia te proporcionado criar aquelas músicas bonitas e legais. Por tanto tempo você se colocou naquele espírito original… E… Por necessidade você precisa mudar… Eu vi isso acontecer, senti isso acontecer e foi por isso que eu caí fora, foi isso o que aconteceu com o Libertines. Eles estavam super felizes em viver um modo de vida que eu não podia suportar, então eles me puseram pra fora e tentaram dar conta da banda pelo tempo que conseguissem.

Nós nas Quebradas, Casa do Cantador


O Canto dos Mártires, Edição Ceilândia - Casa do Cantador


Wednesday, August 20, 2014

Em entrevista, filha de Cora Coralina divulga poema inédito da escritora



Para celebrar 125 anos de nascimento da autora goiana, o Correio apresenta entrevista exclusiva com a Vicência Bretas Tahan


Elô Bittencourt - Especial para o Correio
Publicação: 20/08/2014 08:12 Atualização:




A poesia de Cora Coralina é uma profissão de fé. Graças à sua ternura em manusear as palavras, como se fizesse um doce, ela se transformou em uma das principais poetas da literatura brasileira. A escritora obteve reconhecimento aos 75 anos, quando Carlos Drummond de Andrade começou a elogiar publicamente os versos da vovozinha lírica que nasceu em 20 de agosto de 1889, em Goiás Velho.

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nome de batismo da escritora, faleceu aos 96 anos, em 1985. Cora Coralina começou a escrever cedo, aos 14 anos, porém teve o primeiro livro publicado em junho de 1965, Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. Foi a partir daí que a doceira famosa começou a ser conhecida no mundo da literatura.

Em comemoração aos 125 anos de nascimento de Cora Coralina, o Correio apresenta uma poesia inédita da escritora, concedida pela filha Vicência Bretas Tahan. Na entrevista, a herdeira relatou que ainda há muitos escritos da poeta que não foram publicados, nem disponibilizados no museu porque estão sendo organizados. A filha da poeta revela, também, como era conviver ao lado de uma mulher extremamente forte e, ao mesmo tempo, delicada e sensível.

Poesia

Guia de Goiás

Tem sua rima

Bem pode ser a mulher terra, a mulher sertaneja, sua velha escriba, Cora Coralina

Guia do meu Goiás

Guia de muita gente, para conhecer mais o meu Goiás.

Goiás, seu mapa é uma certeza no centro do Brasil.

Goiás é coração, é o sonido Augusto do berrante na frente das manadas, das estradas do sertão

Goias é água e pão, água para toda sede e pão para toda fome

Goiás é oferta de trabalho, é a terra em gestação

Cora Coralina

Confira trecho da entrevista com Vicência Bretas Tahan, filha de Cora Coralina

Como era a mulher Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas?

Minha mãe era muito trabalhadeira. Fazia tudo dentro de casa. Gostava muito de escrever, embora não tivesse suas poesias lidas. Não era comum naquela época, por isso ela escrevia e guardava. Além disso, tinha os afazeres de casa como lavar roupa, fazer doces e comida. Antes a mulher era preparada para casar e não se falava em ser escritora. Ela era muito lutadora também.

O que Cora Coralina mais gostava de fazer? Como era sua rotina?

Quando moça ela tinha que fazer doces para vender. Naquela época, não tinha a obrigação de ir à escola. Ela aprendeu o básico, o primário. Aos 14 anos, começou a escrever. Gostava de fazer versos e outros textos...

Como foi o primeiro contato dela com Carlos Drummond de Andrade?

Ela não o conheceu, mas se corresponderam por carta. Quando ela já tinha publicado o primeiro livro, Poemas dos becos de Goiás e estórias mais, uma conhecida dela deu o livro ao Drummond. Ele gostou muito, daí, tempos depois, escreveu para ela: “Cora Coralina. Não tendo o seu endereço, lanço estas palavras ao vento, na esperança de que ele as deposite em suas mãos. Admiro e amo você como alguém que vive em estado de graça com a poesia. Seu livro é um encanto, seu verso é água corrente, seu lirismo tem a força e a delicadeza das coisas naturais. Ah, você me dá saudades de Minas, tão irmã do teu Goiás! Dá alegria na gente saber que existe bem no coração do Brasil um ser chamado Cora Coralina. Todo o carinho, toda a admiração do seu Carlos Drummond de Andrade”.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.


Quinta Literária, da Associação Nacional de Escritores - ANE


DOS ANDES AO CARIBE, com Rodrigo Vivar e Jorge Macarrão


DOS ANDES AO CARIBE. 

Um show com grandes clássicos da música latina. 
De autores como Pablo Milanez, Violeta Parra, Silvio Rodrigues, Ibrahim Ferrer, Santana e outros grandes nomes. 
Com o duo Nosotros del mundo: 

Rodrigo Vivar (voz e violão) e Jorge Macarrão (percussão). 

Data:  Sexta, 22 de AGOSTO de 2014.

Local: FULÔ DO SERTÃO - CLN 404, Bl B, Lj 16, Brasília - DF.
Reservas: (61) 3201-0129

Espetáculo liberado para todas as idades.

Monday, August 18, 2014

Em livro, escritor faz reflexão sobre a realidade político-social do Brasil



"Letra morta, letra mortal" apresenta uma ficção policial que parte de uma experiência pessoal vivida por Valdir de Aquino Ximenes

Publicação: 18/08/2014 08:12 Atualização:




Dos caminhos inusitados da vida, ele optou por um dos mais incomuns. Pediatra formado pela Universidade de Brasília (UnB), o cearense Valdir de Aquino Ximenes, 52 anos, encontrou na literatura o meio para canalizar as catarses vividas em uma carreira dedicada a compreender o que se passa na mente de seus pacientes. Desde 1993, quando conseguiu transformar a paixão pela escrita em uma carreira, o médico publicou seis livros, divididos entre contos, romances e dicionários. Agora, na sétima obra, com lançamento marcado para a próxima quinta-feira (21/08), o autor convida o leitor a uma reflexão crítica sobre a realidade político-social em que vivem os brasileiros.

Intitulado Letra morta, letra mortal, o livro apresenta uma ficção policial que parte de uma experiência pessoal vivida por Ximenes. A história conta certa situação vivida por um psiquiatra aposentado na cidade Paíspouco. Ele se depara com uma manchete nos jornais a respeito de um médico assassinado brutalmente, mas que não apresentava informações suficientes para expor ao leitor as reais motivações e consequências do crime. Uma única causa foi mencionada: literatura. Após se questionar e aliado ao fascínio que possui pela mente de psicopatas, Nicolai Polanski decide, então, investigar o caso por conta própria até se deparar com a vida do médico assassinado.

O romance policial, cujo algoz da morte é o mesmo motivo pelo qual Ximenes responde a processo judicial, é recheado de símbolos e convites ao leitor para a reflexão. “Não é um livro otimista e de leitura muito amena e superficial. Há um desencanto muito grande. A letra, ao mesmo tempo, foi assassinada e assassinou, e isso só vai ter uma conclusão quando o leitor chegar ao fim da história”, conta o autor.

Letra morta, letra mortal
Romance de Valdir de Aquino Ximenes. Editora Thesaurus, 176 páginas. R$ 35. Lançamento, quinta-feira, 21 de agosto de 2014, a partir das 18h30. Restaurante Carpe Diem (104 Sul)

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2014/08/18/interna_diversao_arte,442851/em-livro-escritor-faz-reflexao-sobre-a-realidade-politico-social-do-brasil.shtml

LABORATÓRIO/SHOW - 31a Edição - Eduardo Rangel no Feitiço Mineiro

LABORATÓRIO/SHOW - 31a Edição
A compositora Gisa Pithan, o ator Pedro Domingues, o baixista Oswaldo Amorim, 
o maestro Joaquim França e o artista plástico Paulo Andrade são convidados de Eduardo Rangel

Hojesegunda-feira 18/08, 20:30h
Feitiço Mineiro, 306 Norte - Reservas: 3272-3032 
Um brinde a Sérgio Sampaio
Eduardo Rangel empresta sua voz a obra do compositor de "Eu quero é botar meu bloco na rua", com Joaquim França ao piano e Oswaldo Amorim no contrabaixo. A compositora Gisa Pithan, o ator Pedro Domingues, o radialista Ruy Godinho e o artista plástico Paulo Andrade são os convidados desta segunda-feira, no Feitiço Mineiro.
Compositor original e polêmico, Sérgio Sampaio morreu com apenas 47 anos. Raul Seixas, amigo e parceiro no disco “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista”, comentava que perto de Sampaio se sentia "a mais careta das criaturas". As músicas do compositor influenciam ainda hoje diversos artistas da MPB, tendo sido gravadas por Lenine, Zeca Baleiro, Zizi Possi, Chico César, João Bosco, Luiz Melodia e Erasmo Carlos. 
No espetáculo, os músicos interpretam de Sérgio Sampaio músicas como Polícia, bandido, cachorro e dentista, Tem que acontecer, Meu pobre blues, Faixa seis, além do mega-sucesso Eu quero é botar meu bloco na rua.
Como convidados do projeto, a compositora Gisa Phitan nos revela suas novas criações, o ator e diretor Pedro Domingues apresenta a proposta cênica e o artista plástico Paulo Andrade apresenta obra especialmente concebida para o espetáculo
O radialista Ruy Godinho, quadro fixo do projeto, nos contará a história de como surgiu o sucesso "Pavão Misterioso", de Ednardo, interpretado em seguida pelos músicos do espetáculo.

SOBRE OS CONVIDADOS

Gisa Pithan – Compositora convidada
Compositora, violonista e cantora de voz marcante, a gaúcha Gisa Pithan conheceu Brasília em 1993. Nos dez anos seguintes, consolidou a trajetória profissional em apresentações nas mais importantes casas de espetáculos da Capital. Tocou ao lado de Gilberto Gil na reinauguração da Sala Funarte Cássia Eller. Abriu o show da dupla americana Tuck & Patty, na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. E – ao ar livre, na Esplanada dos Ministérios – cantou para 30 mil pessoas na abertura do show de Milton Nascimento, nas comemorações dos 40 anos de Brasília. Com os dois discos na bagagem;  “Ninguém Sabe” e “No Meio do Mundo” partiu para apresentações no exterior: França, Holanda, Áustria, Turquia e Inglaterra. Músicas como: “Não Queira Saber a Hora” (1º lugar do Festival do Descobrimento e melhor letra, Porto Seguro-BA), “Farinha do Mesmo Saco”, “Por Um Fio”, “E o Que Mais?”, “Vênus na Janela”, entre outras fazem parte do repertório autoral da artista. E conhecer versões criativas para sucessos consagrados da música brasileira: “Vai Vadiar” (Monarco/Ratinho), “Laranja Madura” (Ataulfo Alves), “Assim, Assim” (Vitor Ramil) e “Pescador de Ilusões” (O Rappa). Com seu inseparável violão de aço, Gisa Pithan traz à cidade uma mistura explosiva de rock, blues, jazz e pop, com uma pitada de tango e bolero. 

Joaquim França – Maestro e pianista
O maestro e arranjador Joaquim França tem formação em regência, composição e licenciatura pela Universidade de Brasília. Foi maestro titular da Orquestra Filarmônica de Brasília de 1993 a 2007, onde acompanhou grandes artistas da MPB como Francis Hime, Guilherme Arantes, Édson Cordeiro, Rosa Passos e Hamilton de Holanda entre outros. Regeu diversos concertos com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, onde, no período de 2003 a 2006, atuou como regente assistente do maestro Silvio Barbato. Gravou para TV e em CD a trilha sonora da minissérie Quando Fui Morto em Cuba , com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Participou como maestro e arranjador no DVD Choro Sinfônico, do bandolinista Hamilton de Holanda, no CD “Eduardo Rangel e Orquestra Filarmônica de Brasília”, e do show Brasil Clássico Caipira, gravado para a Rede Brasil de Televisão.
Oswaldo Amorim - Contrabaixista
Oswaldo Guimarães Amorim Filho – Baixo Acústico/Baixo Elétrico – Professor Efetivo de Contrabaixo da BEM. Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos em música em 1979, no Conservatório Carlos Gomes em Belém do Pará. Estudou ainda na Escola de Música de Brasília (1990 – 1992) e graduou-se em Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília em 1996. Em 1997, selecionado pelo programa APARTES (MEC), muda-se para Nova York onde conclui o curso de especialização em contrabaixo pela Bass Collective, sob a orientação de John Patitucci. Em Nova York é premiado com uma bolsa de 75% pela Manhattan School of Music, onde concluiu o curso de Mestrado em Jazz Performance, em 2001, sob a orientação de Jeff Andrews. Músico profissional desde 1990, já se apresentou em várias cidades no Brasil e no exterior (EUA, Equador, Portugal, Rússia, Ucrânia, Cuba, Paraguai), tendo gravado e tocado ao lado de: Hermeto Paschoal, Raul de Souza, Marcio Montarroyos, Léo Gandelman, Nivaldo Ornelas, Robin Eubanks, Toninho Ferragutti, Raul Mascarenhas, Sérgio Sampaio, Vinicius Cantuária, Marcos Ariel, Henrique Cazes, Vitor Santos, Victor Biglione, Bocatto, Daniela Spielman, entre outros.
Pedro Domingues – Ator e diretor convidado
Cearense, Ator, diretor, cenógrafo produtor e gestor cultural desde outubro de 2011 exerce função de Coordenador Geral na Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural /MinC. Por suas atividades de diretor, cenógrafo, no Teatro Cearense acumulou prêmios onde  foi homenageado com o Prêmio Dragão do Mar da Secretaria da Cultura, em 1998, tendo seu trabalho reconhecido pela categoria nos Destaques do Ano, do Grupo Balaio em 1987, como cenógrafo, por “Deus lhe Pague”, e em 1996 e 1998, por “Contos de Bruxa” e “Parafuso”, como diretor.  Em janeiro de 2002, seus espetáculos “Contos de Bruxas” e “Retalho, Rebotalho” somaram doze prêmios no II Festival de Teatro de Fortaleza, incluindo melhor direção e cinco prêmios no III Festival de Teatro de Fortaleza com “Minha Irmã”, incluindo melhor direção e melhor espetáculo. Em 2008 foi homenageado com o Troféu Carlos Câmara, maior comenda da categoria teatral cearense, por ajudado a construir a história do Teatro no Ceará. Recebeu o prêmio de melhor ator em vídeo no XIII Cine Ceará em “Parque de Diversões”, de Armando Praça. Na área do audiovisual estreou em 1983, sob o comando do diretor Ary Sherlock na novela didática “Do Lado de Lá”, de autoria de Ricardo Guilherme, pela TVC. Desde então, participa de curtas, longas metragens e espetáculos teatrais das produções cearenses e brasilienses, com diretores conceituados. Dentre eles, Glauber Filho, Joe Pimentel, Pedro Lacerda, Marcus Moura, Wolney Oliveira, Iziane Mascarenhas, Armando Praça, Áurea Liz, Valéria Rocha.

Paulo Andrade – Artista plástico convidado
Paulo Andrade, mineiro, artista plástico e designer gráfico, expõe seus trabalhos desde 1978 em Brasília (Fundação Cultural do DF, Funarte, Gal. Espaço Capital, Casa Thomas Jefferson, Banco Itaú), Rio (Casa de Cultura Laura Alvim, Museu da Imagem e do Som, Gal. Cândido Mendes), São Paulo (Núcleo de Arte Postal da Bienal de São Paulo, 1981), Nova Iorque (New York Design Center), Washington D.C. (Brazilian American Cultural Institute) e Costa Rica  (Centro de Cultura de Brasil). Atualmente prepara uma série de gravuras em Fine Art Print, comemorando 30 anos da série de serigrafias de 1984 “O Eterno Retorno” para dezembro de 2014 e uma série de desenhos e pinturas sobre o câncer intitulada “Diário da In-Finitude”, para 2015. Atualmente o artista reside em Brasília.
Ruy Godinho – Escritor e radialista
Quadro fixo do projeto, a cada segunda-feira Ruy Godinho nos conta a história de como foi criada uma consagrada canção da MPB, a qual é interpretada em seguida pelos músicos do projeto. Ruy Godinho é produtor multimídia, pesquisador, radialista, ator, diretor, escritor e divulgador de MPB. Fundador da ABRAVÍDEO, dirigiu os programas de televisão para a Rede Vida de TV; Câmara Viva e Tv Comunitária do DF. Além de produzir mais de 120 vídeos institucionais, inclusive para o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, é ex-presidente da TV Comunitária, coordenou a produção do Projeto Solidariedade Noruega Brasil, show com gravação de CD, ao vivo, para a Embaixada da Noruega e renda do show e da prensagem de 30 mil CDs para o Programa Fome Zero, do Governo Federal. É autor da série de livros Então, foi assim?Os bastidores da criação musical brasileira, Volumes 1, 2 e 3. Apresenta o programa radiofônico pela Rádio Nacional da Amazônia e mais de 300 rádios universitárias e comunitárias por todo o país, Angola e Japão.
Eduardo Rangel - Apresentador do projeto
Cantor e compositor, seu primeiro disco "Pirata de Mim" lhe valeu indicação à melhor compositor brasileiro, ao lado de Chico Buarque e Paulo Miklos, pelo VII Prêmio Sharp de Música - atual Prêmio da Música Brasileira. Recebeu o I Prêmio Renato Russo, da Fundação Cultural do DF, e foi finalista do festival da Rede Globo (Centro-Oeste) "Canta Cerrado". O segundo CD ao vivo, "Eduardo Rangel & Orquestra Filarmônica de Brasília", foi lançado em 2006, no Teatro Nacional de Brasília, com 60 instrumentistas sinfônicos regidos pelo Maestro Joaquim França. Cantou como convidado da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional no concerto em Comemoração aos 51 anos de Brasília, e no mesmo ano, 2011, apresentou o show temático para o “44° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro”. Em 2012 apresentou sua releitura para a obra de Chico Buarque para o público carioca, no Triboz e no Centro Cultural da Justiça Federal. Em 2013 lançou o videoclipe “3416 dC” com show no Jardim Botânico de Brasília e deu início ao projeto “Laboratório/Show”. Atualmente o artista lança “Eduardo Rangel – Estúdio”. O novo álbum traz participações de músicos consagrados, como Leo Gandelman, Kiko Pereira (Roupa Nova), Torcuato Mariano, Leo Brandão e Milton Guedes. Suas composições foram gravadas por Edson Cordeiro, Renata Arruda, Márcio Faraco (em parceria), Célia Porto, Indiana Nomma, Antenor Bogea, Mônica Mendes, Ju Cassou e Suzana Maris, entre outros. 

Laboratório/Show
Produção Executiva: Sílvia Mello
Assistente de Produção: Du Oliveira

SERVIÇO
Show: "Laboratório/Show", com Eduardo Rangel e convidados (31a edição - Um brinde a Sérgio Sampaio)
Participações: Joaquim França (piano), Gisa Pithan (compositora), Oswaldo Amorim (contrabaixo), Pedro Domingues (ator),  Ruy Godinho (escritor) e Paulo Andrade (artista plástico).
Data: 18 de Agosto (segunda-feira), 20:30h
Local: Feitiço Mineiro - 306 Norte, Bl. B, lojas 45/51, Brasília DF
Reservas: (61) 3272-3032
Couvert artístico: R$10,00

Friday, August 15, 2014

A graça e o carisma de Nicolau Sevcenko


Nas humanidades da USP nos anos 1990, o historiador Nicolau Sevcenko era um superstar. Suas aulas eram famosas nos corredores de todas as faculdades. Alunos não matriculados oficialmente nos seus cursos se amontoavam para ver o professor falar.
Ele foi pioneiro numa forma radical de interdisciplinaridade. É uma das maiores referências em Euclides da Cunha e Lima Barreto sem ser da área da literatura. É autor de insights luminosos sobre a experiência nas grandes cidades sem ser urbanista.
Sevcenko praticava “história cultural”, que era um guarda-chuva amplo o suficiente para situar seus trabalhos fora de esquemas disciplinares rígidos. Misturava história, ciência e cultura com rigor de quem dominava a pesquisa de ponta em cada uma das áreas.
Explicava a Primeira Guerra a partir dos filmes de Stanley Kubrick. Os modernistas da São Paulo dos anos 1920 são vistos num laboratório que mistura mitologia grega, tecnologia e urbanização.
O physique du rôle contribuía: um comb-over hediondo feito de mechas brancas presas com grampos; um oclinhos redondo de armação dourada; um sotaque de engenheiro da Sputnik. Os alunos vibravam.
Nos anos 1980 e 1990, era também um intelectual ativo na imprensa. Foi editorialista da Folha de S.Paulo e durante muitos anos era acionado pelo jornal para analisar temas do noticiário que exigiam profundidade. Até meados dos anos 2000, manteve uma coluna na revista Carta Capital. Simbolizava uma convivência possível entre universidade e grande imprensa que se esgarçou nos últimos anos com a agudização da crise do jornalismo impresso.
Trazia ainda um verniz cool para a atividade universitária que se dissolveu com a burocratização da carreira e o império do homo lattes – o pesquisador pressionado a viver em função das linhas no currículo.
Sua produção acadêmica se refreou dos anos 2000 para cá. Centrou foco nas aulas que dava nos Estados Unidos e Londres. Apareceu na imprensa pela última vez há dois anos, para dar depoimento sobre a convivência com Eric Hobsbawm, com quem dividiu sala em Londres e que acabara de morrer. Preparava há anos um ensaio biográfico sobre o artista Hélio Oiticica.
Sevcenko morreu no mesmo dia que Eduardo Campos. É importante frisar a importância de seu legado, num momento em que as atenções, compreensivelmente, estão em outra parte.
Estudiosos de diversos campos das letras, das ciências sociais, arquitetura, história e até medicina encontram no seu trabalho fonte importante de pesquisa. Leitores afeitos a textos escritos com liberdade, que extraíam prazer de levar ao limite as possibilidades de argumentação e analogia, encontram ali inspiração exemplar.
As aulas abarrotadas de Nicolau Sevcenko são uma imagem poderosa – a cada greve ou crise financeira da USP, servem de lembrança sobre o tipo de relação com o conhecimento que vale a pena cultivar por ali.

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/nicolau-sevcenko-e-gra%C3%A7a-em-risco-da-vida-150844920.html

Tuesday, August 12, 2014

30ª edição do Laboratório/Show - Eduardo Rangel


Como atração especial desta 30a edição, o projeto recebe a "ORQUESTRA DE SENHORITAS". Liderada pela pianista e arranjadora Dora Galesso, o grupo apresenta Alice Marques (oboé), Ilka Jussara (clarineta) Katia Andrade (violino), Lucia Hadelich (violoncelo) Luciana Oliveira (bateria), com participações especiais de Liliana Gayoso (violino) e Eidí Lima (flauta transversal).
O compositor baiano Aloísio Brandão, o poeta maranhense Vicente Sá e o artista plástico brasiliense Roberto Dagô são os convidados especiais desta edição.
Eduardo Rangel leva ao palco composições de seu mais recente CD "Estúdio", com canjas de vários instrumentistas que participaram de sua trajetória artística. 
O pesquisador Ruy Godinho nos conta a história de como foi criada uma consagrada canção da MPB, interpretada em seguida pelos músicos. A história faz parte da série de livros e programa de rádio "Então, foi assim?".
  Completando trinta edições e já tendo recebido cerca de 150 artistas, o Laboratório/Show reúne compositores, instrumentistas, atores, poetas e artistas plásticos, proporcionando a platéia uma estimulante e descontraída experiência cultural.

SOBRE OS CONVIDADOS

Orquestra de Senhoritas - Grupo instrumental
A Orquestra de Senhoritas reúne em seu currículo prêmios e apresentações representando não somente Brasília, como, também o Brasil em importantes eventos no país, tais como: A reinauguração do Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, para os presidentes dos países da América Latina; o concerto para o MERCOSUL, junto à comitiva presidencial e o Grupo do Rio; entrevista no programa Jô Soares; e inúmeros concertos e festivais pelas principais capitais brasileiras, incluindo apresentações junto a expoentes da MPB, como Fátima Guedes, João Bosco e outros.
O grupo surgiu em 1990 como "Sexteto Popular", fundado por Dora Galesso, reunindo instrumentos acústicos e eletrônicos, usando técnicas de música erudita mesclada ao espírito da música popular brasileira e estrangeira com resultados surpreendentes.
A Orquestra de Senhoritas é um grupo instrumental e todas as integrantes passaram pelo meio acadêmico, contando com larga experiência na música erudita, com formação superior em Bacharelado, Licenciatura em Música e Composição e Regência, atuando em grupos camerísticos e/ou orquestras, somando vários cursos de extensão e aperfeiçoamento no país e no exterior.
O interesse e o reconhecimento da necessidade de valorização da Música Brasileira e suas raízes é o fator de união das integrantes, além de divulgar a música popularmente já consagrada. A Orquestra de Senhoritas se dispõe a resgatar a memória de marcos da história da música popular brasileira e, eventualmente, da música estrangeira, além de mostrar composições próprias e apresentar ao público obras inéditas de autores ainda não conhecidos, no intuito de abrir espaço àqueles que prezam a qualidade musical.
Iniciando suas apresentações no meio universitário, o grupo estendeu sua atuação a teatros, casas de espetáculos, embaixadas, salas de concertos e renomadas instituições culturais, dentro e fora de Brasília e do Brasil. Além disso, reúne em seu currículo atuações didáticas junto a instituições educacionais, apresentações apoiadas em pesquisas músico-biográficas e espetáculos interativos a outras linguagens artísticas, tais como: teatro, artes plásticas, vídeo e cinema.
A música instrumental é o instrumento da Orquestra de Senhoritas, que traz em sua formação: uma flauta transversal, um oboé, uma clarineta, dois violinos, um violoncelo, percussão e bateria e um teclado - ou piano. Desta forma, a valorização da música instrumental, que luta para manter o seu espaço na cultura nacional, é firmada como sendo um dos mais importantes compromissos em sua área de atuação.
O grupo dispõe de uma frente de trabalho bastante ampla, que estende-se desde a didática musical, pois todas as integrantes são professoras de música, até áreas profissionais mais específicas, tais como composição e regência, confecção de trilhas sonoras para cinema e documentários, participações como integrantes de orquestras sinfônicas, recitalistas e etc.
Em sendo assim, o constante contato com o público permite-nos uma proximidade com a diversidade de gostos e preferências, proporcionando-nos a fluência necessária à realização de nossos concertos.
Paralelamente a isso, o grupo de câmera optou pela valorização da mão-de-obra feminina na música popular brasileira, que está expandindo-se para além da execução de instrumentos já popularizados na mídia, como canto, piano ou violão, contando, assim, com mais um aspecto inédito em suas apresentações.

Aloísio Brandão – Compositor
Aloísio Brandão é músico, compositor e jornalista nascido no sertão da Bahia, criado sob a cultura dos alto-falantes, num tempo em que a cidade, não possuía televisão, telefone, nem estradas asfaltadas, bebendo de fontes musicais que iam de Jackson do Pandeiro a Verdi; de Luiz Gonzaga a Beatles, tendo essa diversidade sida fundamental para a construção da música de Brandão. A carreira de Aloísio Brandão ganhou definição, a partir de 1980, quando veio morar em Brasília para também estudar jornalismo (atua como repórter, redator e editor-chefe de uma revista científica de circulação internacional) além de dedicar-se a música, tornando-se amigo e parceiro dos poetas Vicente Sá, Climério Ferreira, Túlio Borges, Afonso Gadelha, Sérgio Duboc, Luli & Lucina, Tom Tavares, Flávio Faria e outros. As harmonias de Aloísio Brandão são intrincadas; as melodias somadas ao seu violão ágil e às suas letras plenas de uma poesia madura e inventiva resultam em um trabalho instigante que esse dublê de compositor e jornalista executa.

Vicente Sá – Poeta
Em Brasília desde 1968, Vicente Sá nasceu em Pedreiras, no Maranhão, cresceu em Brasília e, segundo ele, adotou e foi adotado pela cidade. Como letrista, já teve suas músicas gravadas por diversos artistas e grupos como o Liga Tripa, pela cantora Célia Porto, Aloísio Brandão, Goya, entre outros. Atualmente tem vários parceiros músicos na cidade, como Sérgio Duboc, Aldo Justo, Flávio Faria, Goya, Aloisio Brandão e Lucina. Vicente Sá é também jornalista e roteirista, mas se considera principalmente e essencialmente poeta. Autor de oito livros e muitos poemas que viraram letras de músicas é um calmo agitador cultura da cidade. Tem desenvolvido junto com o movimento VivaaArte e também com o legendário grupo Liga Tripa, do qual é letrista e cúmplice. Colabora com o T-BONE açougue cultura.

Roberto Dagô -  Artista Plástico
Roberto Dagô é artista plástico graduando em bacharelado na Universidade de Brasília, ator, cenógrafo e dançarino. Expõe suas obras desde 2003, premiado em salões no Distrito Federal e em São Paulo. Destaca a participação como artista convidado no foyer do Teatro Nacional Cláudio Santoro/DF (2004 e 2007) e no “Dos planos que voam”/DF (2011), selecionado para os salões 1º Salão de Artes Visuais das Regiões Administrativas do Distrito Federal/DF (2010), 1º Salão Universitário da Câmara dos Deputados/DF (2010) e III Salão de Artes Plásticas São José do Rio Preto/SP (2010). Em Lisboa (PT), pesquisou a dança como intervenção urbana e cursou Cenografia e Figurino na Universidade Técnica de Lisboa (2012). Integra o coletivo artístico cia. víÇeras (desde 2010), articulando as funções de ator e cenógrafo. Integra também a companhia de dança contemporânea Vestígios (desde 2012)

Ruy Godinho – Pesquisador e radialista
Quadro fixo do projeto, a cada segunda-feira Ruy Godinho nos conta a história de como foi criada uma consagrada canção da MPB, a qual é interpretada em seguida pelos músicos do projeto. Ruy Godinho é produtor multimídia, pesquisador, radialista, ator, diretor, escritor e divulgador de MPB. Fundador da ABRAVÍDEO, dirigiu os programas de televisão para a Rede Vida de TV; Câmara Viva e Tv Comunitária do DF. Além de produzir mais de 120 vídeos institucionais, inclusive para o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, é ex-presidente da TV Comunitária, coordenou a produção do Projeto Solidariedade Noruega Brasil, show com gravação de CD, ao vivo, para a Embaixada da Noruega e renda do show e da prensagem de 30 mil CDs para o Programa Fome Zero, do Governo Federal. É autor da série de livros Então, foi assim? Os bastidores da criação musical brasileira, Volumes 1, 2 e 3. Apresenta o programa radiofônico pela Rádio Nacional da Amazônia e mais de 300 rádios universitárias e comunitárias por todo o país, Angola e Japão.

Eduardo Rangel - Apresentador do projeto
Cantor e compositor, seu primeiro disco "Pirata de Mim" lhe valeu indicação à melhor compositor brasileiro, ao lado de Chico Buarque e Paulo Miklos, pelo VII Prêmio Sharp de Música - atual Prêmio da Música Brasileira. Recebeu o I Prêmio Renato Russo, da Fundação Cultural do DF, e foi finalista do festival da Rede Globo (Centro-Oeste) "Canta Cerrado". O segundo CD ao vivo, "Eduardo Rangel & Orquestra Filarmônica de Brasília", foi lançado em 2006, no Teatro Nacional de Brasília, com 60 instrumentistas sinfônicos regidos pelo Maestro Joaquim França. Cantou como convidado da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional no concerto em Comemoração aos 51 anos de Brasília, e no mesmo ano, 2011, apresentou o show temático para o “44° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro”. Em 2012 apresentou sua releitura para a obra de Chico Buarque para o público carioca, no Triboz e no Centro Cultural da Justiça Federal. Em 2013 lançou o videoclipe “3416 dC” com show no Jardim Botânico de Brasília e deu início ao projeto “Laboratório/Show”. Atualmente o artista lança “Eduardo Rangel – Estúdio”. O novo álbum traz participações de músicos consagrados, como Leo Gandelman, Kiko Pereira (Roupa Nova), Torcuato Mariano, Leo Brandão e Milton Guedes. Suas composições foram gravadas por Edson Cordeiro, Renata Arruda, Márcio Faraco (em parceria), Célia Porto, Indiana Nomma, Antenor Bogea, Mônica Mendes, Ju Cassou e Suzana Maris, entre outros. 


Laboratório/Show
Produção Executiva: Sílvia Mello
Assistente de Produção: Du Oliveira

SERVIÇO
Show: "Laboratório/Show", com Eduardo Rangel (30a edição)
Convidados: Orquestra de Senhoritas (grupo instrumental), Aloísio Brandão (compositor), Vicente Sá (poeta) e Roberto Dagô (artista plástico)
Data: 11 de Agosto (segunda-feira), 20:30h
Local: Feitiço Mineiro - 306 Norte, Bl. B, lojas 45/51, Brasília DF
Reservas: (61) 3272-3032
Couvert promocional: R$10