Thursday, February 20, 2014

Ancine vai investir R$ 400 milhões em produção nacional

Entre os projetos que poderão receber recursos estão longas-metragens de baixo e médio orçamento


Agência Brasil
Publicação: 19/02/2014
 

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) vai investir R$ 400 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual na ampliação da produção do conteúdo nacional, o que representa praticamente o dobro dos recursos usados aplicados pela instituição no ano passado nessa área. A informação foi dada nesta queata-feira (19) pelo presidente da Ancine, Manoel Rangel, na abertura do seminário Políticas de (Tele)Comunicações, do qual participaram representantes do governo e da iniciativa privada.

Entre os projetos que poderão receber recursos estão longas-metragens de baixo e médio orçamento. Outra área beneficiada é a de desenvolvimento de projetos e formatos de obras audiovisuais.

Segundo Manoel Rangel, a Ancine já está preparada para fiscalizar o cumprimento da obrigação de conteúdo nacional na grade de programação pelas operadoras de televisão por assinatura. Ele ressaltou, porém, que a agência reguladora está satisfeita com o crescimento da produção nacional de audiovisual e até já vê sinais de saturação no Rio de Janeiro e em São Paulo, que são os principais centros de produção.
 
 

MAESTRO JORGE ANTUNES GANHA O “ARSC GRANT 2014”



A Association for Recorded Sound Collections concedeu o ARSC GRANT 2014, ao maestro brasileiro Jorge Antunes.

O prêmio concedido ao brasileiro, visa apoiar e prestigiar a pesquisa intitulada “Recordings of Villa-Lobos in steel wire and paper tapes from years 1940-1950”, desenvolvida por Jorge Antunes.

Jorge Antunes descreve seu projeto, historiando a epopeia vivida por ele para a conservação de um material raro e precioso por ele descoberto:

HISTÓRICO

Logo após o golpe militar de março de 1964, os militares fecharam a UNE (União Nacional dos Estudantes). O edifício histórico da Praia do Flamengo 132, no Rio de Janeiro, foi fechado.

Em 1967, o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico (CNCO), que tinha sido fundado por Villa-Lobos em 1942, foi transferido para o antigo edifício da UNE. No mesmo ano fui nomeado professor do IVL.

No IVL eu encontrei importante material: sete fitas magnéticas de papel em carretéis de ferro e uma bobina de fio de aço, com gravações sonoras da época de Villa-Lobos (1940-1950).

Num domingo eu estava com um aluno, no IVL, trabalhando no estúdio, quando os grandes portões do prédio começaram a balançar ruidosamente. Milhares de estudantes, em passeata, queriam invadir o prédio.

Eu e o estudante imediatamente resolvemos pular o muro dos fundos, carregando o que de mais vailioso havia no estúdio: gravações históricas e preciosas, fitas magnéticas de papel e uma bobina de fio magnético de aço.

Seis meses depois, em dezembro de 1968, foi promulgado o AI-5 e eu fui demitido do IVL.

Anos mais tarde a ditadura militar invadiu o prédio da UNE, destruindo acervos e bens do IVL. Em 1980 o prédio foi implodido e derrubado.

São as oito raras gravações sonoras que, agora, vou recuperar e digitalizar, graças ao prêmio que me é concedido pela ARSC (Association for Recorded Sound Collections): as fitas de papel contêm gravações de palestras de Villa-Lobos, seus discursos para receber visitantes, e ensaios do coro dirigido pelo compositor. O rolo de fio de aço contém duas obras desaparecidas de Villa-Lobos: Fantasia (1909) e Mazurka (1901).

A identificação do conteúdo dessas gravações é possível, pela observação das anotações feitas a lápis nos respectivos estojos.

MAESTRO JORGE ANTUNES

Wednesday, February 19, 2014

Nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste tem nova queda



Nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste tem nova queda


Água ocupa apenas 35,54% da capacidade de armazenagem em usinas, segundo o ONS, o mais baixo desde novembro de 2012
O nível dos reservatórios continua em nível preocupante. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), entre as usinas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, o nível de armazenamento caiu de 35,6% para 35,54% entre os dias 15 e 16 de fevereiro. No mesmo período, as do Sul subiram de 42,8% para 43,05%, assim como as do Norte ( de 72,4% para 73,6%). No Nordeste, os reservatórios ficaram estáveis em 42,4%.
Foi de olho nesse cenário, em debate feito na manhã desta segunda-feira pela Coppe/UFRJ, no Rio, que especialistas lembraram que o setor elétrico brasileiro deve se preparar para períodos menos chuvosos e com temperaturas elevadas . Para eles, essa combinação será cada vez mais comum.
Segundo Gilvam Sampaio, professor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o cenário atual é muito semelhante ao de 2001, quando o governo teve de fazer o racionamento de energia. Para ele, o Brasil vive hoje um "extremo climático", em um fenômeno chamado de bloqueio atmosférico. Sampaio explica que, assim como ocorreu há 13 anos, o sistema de alta pressão da atmosfera, em vez de se formar no oceano, acaba se formando no continente, impedindo a formação de nuvens durante o verão.
- Essa alta pressão impede a formação de nuvens. Por isso, não chove. Isso ocorre principalmente na Região Sudeste do Brasil. Além disso, quando uma frente fria consegue furar esse bloqueio, o que vemos são chuvas muito intensas e concentradas. Mas no geral o volume de chuva não aumenta e a temperatura alta permanece. Hoje, todas as previsões indicam aumento na temperatura futura. Esse aumento na temperatura facilita a formação desses bloqueios, embora não conseguimos prever com que frequência eles podem ocorrer. E, visto isso, como o sistema elétrico pode se preparar para conviver com esses extremos do clima? - questiona Sampaio.
Sampaio diz ainda que o século XXI será o "século dos extremos climáticos", com períodos de muitas chuvas em alguns locais e períodos de intensa seca em outros. Segundo ele, o nível dos reservatórios deve baixar ainda mais no país:
- Pelo histórico, o volume de chuvas de março para abril cai pela metade - lembra Sampaio.
Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ, e Roberto D' Araújo, diretor do Instituto Ilumina, lembraram ainda dos problemas envolvendo a falta de linhas de transmissão entre as usinas de energia eólica.
- A execução do planejamento é preocupante. O modelo atual exige uma reflexão. Em 2001, por exemplo, Itaipu tinha energia, mas não tínhamos linha de transmissão. Hoje, temos eólicas, sem as linhas - disse Pinguelli.
O professor da Coppe Sérgio Henrique da Cunha, disse ainda que é preciso mais investimentos para se aumentar a confiabilidade do sistema elétrico.

Custo em patamar elevado
Na última sexta-feira, o ONS divulgou um documento que indica que o custo marginal de energia no Brasil manteve-se em um patamar elevado, o que exigiria, pelas normas do governo, um racionamento energético. O órgão, no entanto, decidiu não determinar o corte, destacando a probabilidade de chuvas nos próximos dias.
As informações estão presentes no Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação (PMO) para a semana de 15 a 21 de fevereiro. Segundo a Resolução Homologatória nº 1.667 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os altos custos demandam um racionamento de 5%, para evitar impactos financeiros elevados no sistema.
"Todavia, as regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte encontram-se em pleno período úmido, o que conduz à expectativa de reversão do atual cenário hidrológico", afirma o documento, que indica que a demanda será totalmente atendida. "Os valores obtidos para a função de Custo de Déficit não inplicam acionamento de medidas de redução compuslória de consumo", destaca o ONS.
Esta é a segunda vez seguida que o documento indica valores na energia marginal que superam o limite de déficit da Aneel mas sem que o ONS determinasse o racionamento. O documento, publicado na noite desta sexta-feira, indica que o consumo de energia em fevereiro será 13,8% superiro registrado ao mesmo mês do ano passado, por causa da ausência do feriado de carnaval neste mês e pela onda de calor. Na semana anterior, o documento previa uma alta de consumo ainda maior: 15%.
(Bruno Rosa/O Globo)

Monday, February 10, 2014

A bailarina empoeira: histórias do povo de Brasília


Empresa paga 14º salário para funcionário que ler um livro por mês


Uma empresa de Cáceres (MT) encontrou uma maneira de incentivar a produtividade dos funcionários e incentivar o hábito da leitura. A rede de concessionárias Cometa paga um 14o salário no fim do ano para quem ler um livro por mês, desde que a sua unidade bata as metas de venda.
Para comprovar a leitura, é necessário entregar um resumo ou resenha da obra. Cada concessionária da Cometa tem 200 a 300 livros disponíveis e a taxa de adesão ao programa Cometa Leitura chega a 95%. Para Cristinei Melo (foto), presidente do grupo, é uma maneira de manter os funcionários "sempre atualizados".

Além disso, a empresa tem um programa de MBA, chamado de Universidade Cometa, direcionado para a formação de administradores de concessionárias. “A cada trimestre eles têm uma matéria e aí os funcionários vão recebendo um suporte daquilo que vem no dia a dia do trabalho”.
Quem teve a ideia do programa de leitura e da formação continuada na empresa foi Francis Cruz, o proprietário da empresa. Cruz começou seus negócios aos 12 anos de idade, vendendo coxinha de porta em porta e só concluiu o Ensino Médio. A intenção foi melhorar a formação dos funcionários.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/empresa-paga-14o-sal%C3%A1rio-para-funcion%C3%A1rio-que-ler-152031445.html

Wednesday, February 05, 2014

Feitiço Mineiro apresenta: O show BRASILIENSES, com o grupo MALAIKA



Nesta próxima sexta-feira, 07/02, às 21:30 h, o grupo MALAIKA apresentará, no Restaurante Feitiço Mineiro, uma homenagem aos compositores brasilienses e à música produzida em Brasília. 
(De Renato Russo a Clodo e Clésio, passando por Aldo Justo, Eduardo Rangel, Luiz Theodoro, entre outros).

Com os músicos:
Ligia Sanroman (voz) 
Luiz Duarte (violão)
Jorge Macarrão (percussão) 
Participações especiais: Marília de Alexandria, Márcio Bomfim, Aldo Justo, Clara Teles e Cayê Milfont.  

Feitiço Mineiro - SCLN 306 - Bloco B - Asa Norte - Reservas: 32723032.
Espetáculo recomendado para todas as idades.
Couvert: R$ 15,00