Tuesday, August 30, 2016

Sarau Poético na Virada do Cerrado 2016



SARAU
Dia 09 de setembro (sexta-feira)
Horário: 20h

Local: Cerratenses – Centro de Excelência do Cerrado – Jardim Botânico de Brasília
Resumo: Poetas convidados de três coletivos poéticos (Poemação, Anarcopoético e o Coletivo de Poetas) farão declamações de seus poemas.  O Sarau Cultural no Cerratenses estará sob a coordenação do poeta Marcos Freitas. Para este Sarau Cultural foram convidados poetas, atores e músicos de Brasília para celebrar a Poesia e o Cerrado. 

Grupos:

Poemação – Coordenadores: Jorge Amancio e Marcos Freitas. O Poemação vem desde o ano de 2005 realizando saraus, privilegiando o autor brasilense, criando espaço para que divulgue, apresente e discuta a sua obra poética. Inúmeros poetas foram homenageados e tiveram suas trajetórias e obras apresentadas.
Anarcopoético – Coordenadores: Wélcio Toledo e Yonaré Flávio. Nos últimos três anos o Anarcopoético, caracterizou-se por “invadir” áreas públicas realizando saraus com a participação de poetas da cidade e do público em geral, com grande repercussão e hoje realiza uma vez por mês um sarau anárquico no Bar Raízes.
Coletivo de Poetas – Coordenador: Menezes y Morais. Movimento literário criado em Brasília, em 1990, que conta com seis antologias publicadas, dentre elas a mais recente denominada Fincapé, com a participação de 43 poetas de Brasília. O Coletivo de Poetas é pioneiro na realização de saraus em Brasília e se caracteriza por ser um coletivo é aberto, democrático e acessível a todos.

Friday, August 26, 2016

Livro conta a história de vida do Padre Florêncio Lecchi







A história de vida do Italiano, padre e jesuíta, Florêncio Lecchi é contada “a quatro mãos” por dois amigos de infância e que foram alunos daquele que fez muito pela educação do Piauí. O lançamento do livro biográfico do homem que escolheu o nosso Estado para viver uma vida dedicada ao próximo será no dia 29 de agosto, a partir das 19h, na sede do colégio Diocesano, escola onde o Jesuíta lecionou e marcou o seu nome na história.
A frase “a quatro mãos” é de um dos autores do livro, o jornalista, escritor e Doutor em Comunicação, Gustavo Said que foi aluno do padre Florêncio. Segundo ele a cronologia de fatos da vida do jesuíta é apresentada no exemplar de maneira intercalada e fruto de uma parceria com o também escritor Fernando Macêdo. “Começamos a biografia com o pedido de autorização para o padre. Relatamos lá, que no ano de 2014, mais precisamente no dia 7 de junho fomos ao seu encontro em busca da confirmação de que ele iria permitir a realização da biografia. Apesar de termos a certeza que valia a homenagem aquele que foi essencial para o engrandecimento da nossa educação, assim como para a formação religiosa e moral de muitos piauienses, temíamos com a possibilidade de uma rejeição da parte dele. E apesar da tensão do momento , ele disse sim. Um sim que para nós significou que teríamos pela frente muitas responsabilidades não só com a missão, mas em ser fiel à trajetória de vida daquele homem que muito realizou em vida”, relembra.
Com o título “Pe. Florêncio Lecchi, a saga de um jesuíta”, o livro retrata a vida, história familiar e culmina com o falecimento do jesuíta no mesmo ano em que os autores receberam a permissão para realização da biografia. Fato este, revela Gustavo, que o fizeram repensar sobre a continuidade da produção literária. “Lembro-me que fizemos uma demorada entrevista com ele. Ele possuía um rico acervo de documentos e isso confirmava a qualidade da produção. Mas com a morte, chegamos a nos questionar como se daria o andamento das pesquisas, pois tínhamos elaborado uma metodologia de planejamento. Mas diante deste triste episódio, fomos em frente e se o material tinha a intenção de homenageá-lo, agora mais do que nunca cumpriria essa missão ”, pontua.
As avaliações e análises, com passagens de momentos que foram marcados por dores e sofrimentos, foram reveladas também por padres, amigos, e pessoas que conviveram com aquele que chegou ao Piauí em dezembro de 1963 e viveu metade de sua vida na capital, Teresina. Para cumprir os objetivos e serem fiéis ao legado do sacerdote, os autores colocaram as mochilas nas costas rumo às raízes do Padre Florêncio. Viajaram a Itália, onde puderam conversar com familiares para obter relatos e depoimentos que evidenciaram diferentes fases da vida do jesuíta.
“O livro revela o comportamento fechado e recluso, e mostra um homem sentimental. Um personagem humano, cheio de aflições, mas grande em sua obra e rico de qualidades admiráveis. Todos os problemas que enfrentou, optou por entregar a Deus e foi dessa forma que superou. Foi muito coerente! Talvez a pessoa mais coerente que conheci”, atesta Gustavo.
A pesquisa documental, relacionada à vida dele foi levantada no Brasil e na Itália. Aqui o padre terminou a ordenação, mais precisamente em São Leopoldo no Rio grande do Sul e os autores não mediram esforços para evidenciar a caminhada do Jesuíta. “A infância, adolescência, até o noviciado e claro a vinda ao Brasil. Não foi fácil, com a morte existiam acontecimentos que precisariam ser relacionados. Então, fomos para a Itália. Com dois meses de antecedência realizamos os contatos com a família, auxiliado por um sobrinho neto que fala português e outros colaboradores que foram essenciais para a concretização da missão.”
“O livro traz detalhes da vida escolar. Lá  evidenciamos, por exemplo, o boletim escolar com notas que ele tirava. Entrevistamos três irmãos do Padre Florêncio: Maria Tereza, Tier Giorgio e Ângela. Com eles adquirimos relatos da infância. Maria Tereza foi a irmã que mais se lembrou dos momentos em que eram crianças. Ele era chamado pelos irmãos de urso, porque segundo eles, vivia trancado, dentro do quarto. Os irmãos atestam que ele era maníaco por limpeza e que não gostava de falar dos momentos vividos no período da 2° grande guerra mundial, preferia silenciar”, antecipa Gustavo.
Os autores do livro  foram também à cidade de Fortaleza. Estiveram no Abrigo dos jesuítas para conversar com os sacerdotes que conviveram com Padre Florêncio durante boa parte da vida acadêmica. Para Gustavo, foi difícil escolher relatos e depoimentos, já que foram muitos e sentiram, portanto, a necessidade de “corta da própria carne”. Afinal era preciso uma edição com o cuidado para valorizar aquelas passagem de vida mais importantes. E dentre essas passagens Gustavo afirma que a mais tocante para ele como autor “foi a decisão tomada por Padre Florêncio de se tornar jesuíta. Apesar de ter sido de maneira súbita, pois segundo o próprio Padre a sua vocação ainda não tinha se manifestado, apesar de ele ter sempre se doado ao próximo; e na maioria das vezes ter escolhido cuidar do outro. Mas a vida eclesiástica ainda não era uma certeza no momento da decisão. Para ele ainda não tinha um sentido religioso. E mesmo assim decidiu ser missionário jesuíta e disse sim a Deus. Isso é sabedoria!”, finaliza Gustavo deixando o convite para toda a comunidade se debruçar sobre a história de um Italiano que viveu mais da metade da vida no nosso Piauí.

Endereço do local do lançamento:
Sede do Colégio São Francisco de Sales – Diocesano: Rua Barroso, n° 363 – Centro. Telefone para informações: (86) 2107-440.
Por Vera Alice Brandão


Thursday, August 25, 2016

Chá com Letras - 8ª Edição, na Embaixada da Índia - Brasília















Chá com Letras will be held every month at the Indian Embassy in Brasilia. It aims to bring together writers and poets of Brazil and India.
It is an initiative of the poet-diplomat Abhay Kumar, the new Deputy Chief of Mission of India to Brazil, with the support of the Brazilian poet Marcos Freitas.

Poetas participantes:

José Luiz do Nascimento Sóter - apresenta-se como poeta marginal da geração mimeógrafo de Brasília. Professor da rede pública, coordenador da Associação Brasileira de Radiodifusão. Os textos de Sóter republicados em Renitência Lunar (Semim Edições) foram escritos em Brasília entre 1978 e 1998, “por isso retratam momentos vividos sob a tensão da censura e do totalitarismo obscurantista". Como lema da Oswaldiana “Amor com humor” e a Pessoana “Chega de heróis, quero gente” e como mote a poesia libertária de Mário Quintana. Nas entrelinhas e nos entretantos as transições dessas duas décadas de transformações mundiais”, confessa o autor. Nosso emblemático da poesia brasiliense dos anos de rebeldia e contestação. 
http://soterpoesia.blogspot.com/2007/11/o-oculista.html
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/soter.html

Alexandre Marino - Nasceu em Passos, Minas Gerais, em 1956. Na adolescência, no início da década de 70, fundou, ao lado de outros jovens escritores, a revista literária “Protótipo”, que foi apontada por Glauco Mattoso como “uma das pioneiras do movimento marginal”. Em Belo Horizonte, Alexandre formou-se em Jornalismo e Publicidade pela PUC-Minas e publicou seus dois primeiros livros, “Os operários da palavra” e “Todas as tempestades”. Vendeu cerca de 3 mil exemplares em bares, restaurantes e filas de teatro. Mudou-se para Brasília em 1982, onde foi um dos editores da revista “Há Vagas”. Publicou em 1999 “O delírio dos búzios”, pelo próprio selo, Varanda. Seu quarto livro, “Arqueolhar”, publicado pela Editora LGE em 2005, foi apontado pelo escritor e crítico Antonio Olinto, da Academia Brasileira de Letras, como exemplo “do que melhor tem o verso brasileiro no momento”. Em 2007 publicou “Poemas por amor”. Trabalha atualmente na Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação. Alexandre Marino mantém na internet o “Sítio do Alexandre Marino” (www.abordo.com.br/marino) e o blog “Poesia e outros olhares” (www.arqueolhar.blogspot.com).
Livros publicados: Poemas por amor (Varanda, 2007); Arqueolhar (LGE, 2005);O delírio dos búzios (Varanda, 1999); Todas as tempestades (edição do autor, 1981) e Os operários da palavra (Batanguera, 1979)

http://www.alexandremarino.com.br/p/jose-alexandre-gomes-marino-e-mineiro.html

Rêgo Júnior - Maranhense radicado em Brasília desde1997,  funcionario público por subsistência, poeta por amor e vocação apresenta seus recitais, de forma performatica em bares, espaços culturais e eventos artísticos e populares, seu último trabalho Muito prazer Paulo Leminski integrante do recital Francisco Morojó, da Ceilândia  integrante,organizador do grupo poeme-se de Taguatinga, que se apresenta todas as segundas quartas de cada mês no Bar BLUES PUB, em Taguantinga, centro ,tem seus textos disponíveis em sua página literária no Recanto das letras.
http://www.t-bone.com.br/index.php/t-bone-cultural/bienal-poesia/edicoes-passadas/programacao-dia-28/rego-junior/

Oleg Andréev Almeida - poeta lusófono de procedência eslava, nasceu em 1º de abril de 1971 na Bielo-Rússia que, naquela época, fazia parte da União Soviética. Formado em Letras (1992) e pós-graduado em Administração Financeira (1999), seguiu uma longa carreira de tradutor, analista e executivo na área comercial. Começou a escrever muito cedo e, nos anos 80-90, publicou vários poemas e artigos nos periódicos de Gômel, sua cidade natal. Veio radicar-se no Brasil em 2005. Desde então mora em Brasília e trabalha como tradutor do vernáculo russo. Os versos dele escritos em português integram diversas antologias da Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE/Rio de Janeiro), do Movimento Cultural “Celeiro de Escritores” (Santos, SP) e outras editoras brasileiras, sendo também divulgados através da mídia eletrônica. 
“Surpreendente o domínio da língua portuguesa por um poeta eslavo! Degusta as palavras e os sentidos em poesia que linda com a prosa, de forma direta, confessional, sutil mas, ao mesmo tempo, incisiva. Aposto no talento dele.” Antonio Miranda 
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/oleg_almeida.html

Murilo Vieira Komniski nasceu em São Paulo, em 1973. Buritizal é seu primeiro livro. Parte dos poemas foi publicada em revistas no Brasil e no exterior. Seus textos foram encenados em apresentação noTeatro Nacional de Brasília em1995 e receberam menção honrosa no Prêmio Xerox de 1998. Diplomata e escritor.
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/murilo_vieira_komniski.html


Poesia em Voz Alta, com Alexandre Pilati e Anderson Braga Horta




































Associação Nacional de Escritores promove projeto que alia poesia a diferentes linguagens

Em uma imersão entre o espetáculo e o sarau, o projeto Poesia em Voz Alta: arte, reflexão e emoção se propõe apresentar o gênero ao público de forma lúdica

De 26 de agosto a 30 de setembro, Brasília receberá os espetáculos do projeto Poesia em Voz Alta: arte, reflexão e emoção. Serão três espetáculos: Poesia para Brasília; Poesia, Cordel e Cantoria; Poesia, Memória e Resistência. São 15 apresentações que terão como objetivo apresentar a poesia de maneira lúdica, por meio de performances que se situam entre o sarau poético e o espetáculo de teatro.
Cada um dos três espetáculos contará com a presença de um poeta convidado e de outro que fará o papel de mediador com a plateia, a fim promover discussões e reflexões sobre o significado da poesia. A linguagem cênica, a música, as imagens e as leituras serão as diferentes maneiras de apresentar os poemas ao público e de incentivar o debate.
As performances ocorrerão na sede da Associação Nacional de Escritores (ANE). O Poesia em Voz Alta é o primeiro projeto que a associação aprova no Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). O presidente da ANE, Fabio de Sousa Coutinho, destaca que o projeto é um marco na história da associação, não apenas por ser o primeiro a receber recursos do FAC-DF, mas também pelo sentido social que é dado à atividade cultural. “O projeto é belíssimo. A ANE abrirá as portas para a comunidade. Por meio do Poesia em Voz Alta os estudantes de várias regiões de Brasília terão contato com a poesia, com cordelistas e poetas premiados”, resume.
A expetativa de público é de cerca de 2 mil pessoas. Dessas, 1,5 mil serão alunos matriculados nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio das escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Além daqueles que têm aulas no Plano Piloto, serão trazidos outros, de sete regiões administrativas (Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Varjão, Estrutural, Candangolândia e Núcleo Bandeirante). Serão disponibilizados ônibus para o transporte dos estudantes até o local de realização dos espetáculos.
O projeto oferecerá uma oportunidade de letramento poético a adolescentes e jovens, de maneira a conectar a arte da poesia com as exigências formais do ensino. Ao mesmo tempo em que se apresenta esse gênero literário de forma diferente daquela correntemente vista em sala de aula, procura-se complementar o contato com a reflexão e a interpretação.
A diretora de cena do espetáculo, Cláudia Leal, conduzirá a encenação dos atores, Julie Wetzel e Pedro Caroca, dos poemas selecionados. O som do músico Toninho Alves marcará o ritmo de cada poema apresentado e o poeta e curador do projeto, João Bosco Bezerra Bonfim, fará a mediação dos debates.
A associação da dicção de poesia a outras linguagens, nesse caso, não guarda semelhança com a tradição de simplesmente declamar, como se fazia nos saraus do início do século 20. Nessa proposta, os sons dos instrumentos musicais devem estar a serviço da sonoridade já presente na poesia. “Vamos resgatar a sobriedade do dizer a poesia em voz alta”, afirma João Bosco, que é doutor em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB).
Segundo ele, a intenção dos espetáculos é mostrar ao público como alcançar as quatro camadas em que os poemas devem ser explorados: a do sentido (logopeia), a do som (melopeia), a da imagem (fanopeia) e a do sentimento (avaliatividade). As apresentações serão trabalhadas de maneira a suscitar os participantes a alcançarem todas essas camadas, fornecendo as chaves de interpretação para quaisquer outras obras poéticas que venham a ser lidas por eles.
O primeiro espetáculo – Poesia para Brasília – contará com a presença dos poetas Anderson Braga Horta, um dos fundadores da ANE, e Alexandre Pilati. O segundo – Poesia, Cordel e Cantoria –, terá a participação dos repentistas João Santana e Valdenor de Almeida. A escritora e atriz Cristiane Sobral é a convidada do terceiro – Poesia, Memória e Resistência.


Poesia em Voz Alta: arte, reflexão e emoção

Local
Auditório Cyro dos Anjos
Associação Nacional de Escritores – ANE
SEPS 707/907, Bloco F
Edifício Escritor Almeida Fischer

Data
De 26 de agosto a 30 de setembro

Entrada gratuita

Programação

Poesia para Brasília
Abertura: 26 de agosto, às 20h
Em cartaz nos dias 29, 30 e 31 de agosto e 2 de setembro, das 15h às 16h30

Poesia, Cordel e Cantoria
Estreia: 9 de setembro, às 20h
Em cartaz nos dias 12, 13, 14 e 16 de setembro, das 15h às 16h30

Poesia, memória e resistência
Estreia: 23 de setembro, às 20h
Em cartaz nos dias 26, 27, 28, e 30 de setembro, das 15h às 16h30

Contatos
Endereço eletrônico: www.poesiaemvozalta.com.br
Imprensa:
Mariana Niederauer | mariana.nied@gmail.com | (61) 99961-9699
Comunicação:
Marilda Bezerra | bezerra.marilda@gmail.com | (61) 98192-0333


Sobre a ANE
A Associação Nacional de Escritores (ANE) é a primeira instituição cultural do Distrito Federal, fundada em 1963, agregadora de artistas de várias gerações. Localizada em região pioneira da cidade, em frente ao Colégio Elefante Branco e à antiga Escola Normal, duas das mais antigas instituições de ensino da cidade, deu origem a outras entidades, como a Academia Brasiliense de Letras e o Sindicato de Escritores no Distrito Federal. Endereço eletrônico: www.anenet.com.br.