Tuesday, April 30, 2013

Artigos Marcos Airton de Sousa Freitas - Engenheiro Civil - Especialista em Recursos Hídricos


 
1. FREITAS, M. A. S. Alocação negociada de águas na bacia hidrográfica do Rio Gorutuba (Reservatório Bico da Pedra) - Minas Gerais. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

2. FREITAS, M. A. S. Análise de risco e incerteza na gestão hidroambiental. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

3. FREITAS, M. A. S. A Previsão de secas e a gestão hidroenergética: o caso da bacia do Rio Parnaíba no Nordeste do Brasil. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004.

4. FREITAS, M. A. S. Regras de Operação dos Reservatórios da Bacia do Rio Paraíba do Sul / Sistema Guandu. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004. v. 1. p.1 - 1.

5. FREITAS, M. A. S. Um Sistema de suporte à decisão para o monitoramento de secas meteorológicas em regiões semi-áridas. Revista Tecnologia, Fortaleza, v. 19, n. 19, p. 19- 30, 1999. Republicado em Revista Tecnologia - ISSN 0101-8191, Fortaleza. Suplemento Comemorativo de 25 anos, p. 85 - 95, 2005.

6. FREITAS, M. A. S. Usos múltiplos da água na bacia hidrográfica do Rio Guaribas (Estado do Piauí). IN: SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE, 6., 2002, Maceió, AL. Anais... Porto Alegre: Editora da ABRH, 2002. v. 1.

7. FREITAS, M. A. S.; SILVEIRA, P. B. M. Políticas de operação de reservatório visando minimizar os impactos sócio-econômicos em situações de escassez. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004.

8. GONCALVES, R. W.; PINHEIRO, P. R.; FREITAS, M. A. S. Métodos multicritérios como auxílio à tomada de decisão na bacia hidrográfica do Rio Curu - Estado do Ceará. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

9. LOPES, A. V.; FREITAS, M. A. S. Avaliação das demandas e ofertas hídricas na bacia do rio São Francisco usando modelo de rede de fluxo. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

10. SILVA, L. M. C.; FREITAS, M. A. S. Aplicativo para operação de reservatórios em situações de escassez. IN: SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE, 6., 2002, Maceió, AL. Anais... Porto Alegre: Editora da ABRH, 2002. v.1.

11. SILVA, L. M. C.; FREITAS, M. A. S.; SILVEIRA, P. B. M. Aplicativo para operação de reservatório em situações de escassez - fase II. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003. v. 1.

 

Thursday, April 25, 2013

Sarau do Beijo Poemação no Beijódromo Em homenagem a Luiz Amorim T- Bone



Luiz Amorim T-bone
A Fundação Memorial Darcy Ribeiro no campus da Universidade de Brasília, conhecido como Beijódromo, abre as portas do memorial para a poesia brasiliense. O presidente da Fundar, Paulo F. Ribeiro, convidou o poeta Nicolas Behr, com a curadoria do Poemação (poetas Marcos Freitas e Jorge Amancio) e produção da Nossa Produtora para o projeto mensal O Sarau do Beijo.
O Sarau do Beijo dará ênfase à poesia brasiliense, divulgando seus poetas e sua poesia, na multiplicidade de sua expressão. O trabalho realizado por inúmeros saraus pela cidade será a temática que o Sarau do Beijo pretende mostrar no dia 14 de março no Beijódromo.
Para Sarau Zero do Beijo no auditório do Beijódromo terça dia sete de maio de 2013 uma homenagem ao criador do primeiro açougue cultural do mundo Luiz Amorim
Luiz Amorim é o fundador do Açougue Cultural T-Bone em Brasília. Luiz trabalhou como vigia e engraxate antes de ser contratado aos 12 anos, por um pequeno açougue na 312 Norte. Em 1994, conseguiu comprar a loja e instalou uma estante com dez livros para emprestar e arrecadar doações e transformou-a no primeiro açougue cultural do mundo.
Em 1998, ano da primeira edição do projeto “Noite Cultural T-Bone” realizou um evento dentro do açougue e contou com trinta pessoas. Desde então já passaram mais de 500 mil pessoas e mais de 800 artistas para participar desta celebração à arte na entre quadra 312/13 da Asa Norte.
coro Sinprônico
O Açougue Cultural T-Bone promove também o projeto “Parada Cultural – Biblioteca Popular 24 horas”, biblioteca popular nos pontos de ônibus da Asa Norte, “Encontro com Escritores”, bate-papo com escritores de renome nacional e apresentação musical todas as quintas-feiras, no Açougue T-Bone.
Movimento Viva Arte - O Viva Arte é um observatório da cultura permanente que tem como objetivo mobilizar todas as forças das artes de Brasília, para que juntas possam influenciar nas políticas de apoio e incentivo à cultura no DF. O movimento conta com aqueles que ajudaram e ainda contribuem com o desenvolvimento da cultura na capital federal e não tem caráter político partidário, o seu compromisso é em defesa da arte produzida na cidade. Aloísio Brandão, Fabrízio Morelo, Jorge Amâncio, Luiz Martins, Nicolas Behr, Paulo José Cunha, Renio Quintas, Vicente Sá são alguns dos participantes do Movimento Viva Arte.
Kleber Zen é poeta, artista plástico e acupunturista. Nascido em Campina Grande/PB, Zen é autodidata, começou a pintar aos 11 anos de idade. Aos 13 anos, realizou sua primeira exposição individual na sua cidade natal. Sua produção poética começou a partir dos 16 anos, participou de inúmeros saraus em João Pessoa. Em 2000, é um dos cofundadores do movimento Embassação, ao lado do violonista Neander Cortez. Em 2002, Zen veio morar no DF e intensificou sua produção poética de forma bem isolada. Em 2004 realizou uma exposição individual no TRT de Brasília. Atualmente, o artista se dedica mais à poesia e à pintura, por enquanto sem publicação das obras realizadas.
radicais livres sociedade anonima
Radicais Livres Sociedade Anônima - Contistas, cronistas, poetas, escritores, atores, pintores, músicos, dançarinos e cineastas de São Sebastião (DF), reunidos na Associação Sociocultural Radicais Livres, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sem fins lucrativos, acreditam que o desenvolvimento da cultura é elemento vital da transformação social. Todo jovem, deve ser atingido com o poder revolucionário da arte, armada de muita compreensão, engatilhada com fé e disparada com amor.
O Coro Sinprônico - pretende estimular a Prática Musical no âmbito do Sindicato dos Professores de Brasília, assim como levar, principalmente, às Escolas da Rede Pública do DF apresentações musical tanto de Música Popular e Folclórica como de Música Erudita, através do Canto Coral. Iniciou suas atividades no dia 10 de maio de 2010 e tem como principais criadores Lânia Maria Alves, ex-titular da Diretoria de Cultura do SINPRO e Tonicesa Badu, regente, cantor, compositor, professor aposentado da Escola de Música de Brasília.
O público participa em Poesia na Plateia mostrando seus poemas, as entrevistas ficam a cargo do poeta Nicolas Behr, com a curadoria do Poemação o sarau do beijo acontece todas as primeiras terças feiras no Memorial Darcy Ribeiro com a produção de A Nossa Produtora.      
Sarau do Beijo 
Poemação no Beijódromo
Em homenagem a Luiz Amorim T- Bone
Participantes
Luiz Amorim T-bone 
Coro Sinprônico 
 Kleber Zen 
Radicais Livres Sociedade Anônima
Viva Arte       
  Local: Memorial Darcy Ribeiro (Beijódromo)
 Campus Universitário Darcy Ribeiro, ao lado da Reitoria.
Data: 7 de maio de 2013
Horário: 19hs
Entrada Franca
Classificação Livre
 

Wednesday, April 24, 2013

Espetáculo Memórias de um Quilombo



O espetáculo Memórias de um Quilombo é resultado de um projeto de pesquisa de mestrado do Programa de Pós Graduação em Arte da Universidade de Brasília – PPG-Arte/UnB na linha de pesquisa Processos Composicionais para a Cena realizada por Edymara Diniz Costa sob a orientação da professora Dra. Roberta Kumasaka Matsumoto. O objetivo é sistematizar uma metodologia de ensino do teatro visando a apreensão corpórea; a (re)significação de conceitos; o fortalecimento e a (re)apropriação da cultura local pelos jovens quilombolas da comunidade Kalunga. A montagem foi uma criação em processo colaborativo com os sujeitos atores envolvidos na pesquisa que também resultou na criação na cidade de Cavalcante Goiás do grupo de teatro Guardiões da Memória. Danças, cantigas, relatos da cultura local Kalunga e obras como Entramas: A história do beija flor coroado, de Paula Vilas, Ana Cristina e Ana Terra, foram inspirações para a criação do cortejo teatral do império Kalunga e das cenas que retratam fragmentos de memórias sobre a criação do quilombo, suas lutas contra a discriminação racial, seus projetos de identidade e suas festas.

Monday, April 22, 2013

Oficinas de Gestão Cultural Inscrições Gratuitas


| 15/04/2013 |

 

Atuar no Mercado Cultural requer desenvolver um relacionamento com os respectivos segmentos que o compõem. Há oportunidades para ações de crescimento e de sustentabilidade, capacitação dos envolvidos na gestão de seus negócios e, em muitos casos, na gestão das suas próprias carreiras.
Criar meios para realizar pesquisas de atualização, facilitar a comunicação, disseminar conhecimentos técnicos específicos e trocar experiências é uma forma de gerar oportunidades de produção efetiva e de distribuir essa produção e, ainda, de propor ações de integração.
As oficinas de Gestão Cultural são ações que consideramos fundamentais para a profissionalização do campo da cultura e do turismo, que ressaltam uma visão ampla e sistêmica de tais setores e suas inter-relações.

http://www.cidadesculturais.com.br
Para que você possa participar deste evento, precisamos colocá-lo em um banco de cadastro reserva, pois as vagas estão bem limitadas.
Já fez a sua? Não? Então corra!
http://www.cidadesculturais.com.br/inscricao/

Informações:
E-mail: contato@institutogt.com.br
Telefones do Instituto (61) 3223 8719 – 3224 5467

Sunday, April 21, 2013

Sarau Plural


Sábado, 20 Abril 2013 17:19

Sarau plural na Rodoviária leva arte a local mais movimentado de Brasília

  Lucas Pordeus Leon, da Secom
Sarau plural na Rodoviária leva arte a local mais movimentado de BrasíliaFoto: Pedro Ventura
GDF enriquece cotidiano dos brasilienses no terminal de ônibus com uma semana inteira de poesia, música e arte para celebrar o aniversário da capital
BRASÍLIA (20/4/2013) – "Brasília, terra tombada / Sua história condiz / Capital da esperança / Orgulho do meu país / A capital federal / É patrimônio cultural / E isto só me faz feliz". Essa estrofe é parte da poesia "Capital Brasileira", escrita e declamada hoje pelo maranhense Luiz Vieira Rocha, 65 anos. Ele saiu de Samambaia com a família (filha e duas netas) para estar entre as dezenas de pessoas que prestigiaram e aprovaram o encerramento do evento realizado pelo governo Agnelo Queiroz ao longo da semana na Rodoviária do Plano Piloto.
"Esses eventos de rua são uma grande oportunidade para os poetas populares, nós somos um país poeta, e são em eventos assim que se descobrem grandes artistas", avaliou Vieira Rocha.
Desde segunda-feira, para comemorar os 53 anos de Brasília, poetas, músicos e grupos de artistas da cidade se apresentaram naquele que é considerado o local mais movimentado da cidade.
Entre outros, compareceram Adeilton Lima, Lilia Diniz, Cacá, Tribo das Artes, Cultura de Classe, Radicais Livres, Nicolas Behr, Marcio Bonfim, Rodrigo Vivar e Jorge Amâncio.
O GDF, pelo projeto da Secretaria de Cultura, levou manifestações artísticas variadas do povo para o povo. O jornalista e poeta Alexandre Moreno, 56 anos, por exemplo, foi e recitou algumas poesias.
"Acho fantástico levar poesia aonde circula todo tipo de pessoa. Existe o mito de que poesia não vende, mas esse evento mostra que as pessoas se interessam por poesia", exaltou Moreno.
"Funciona e as pessoas adoraram. Teve gente que chegou a chorar ao lembrar os familiares com poesia", comentou o professor da UnB, ator e poeta Adeilton Lima, idealizador e organizador do Sarau. Para ele, a poesia inclusive alivia a dor das pessoas em situação de rua, que passam pela Rodoviária.
Antônio dos Santos, 41 anos, foi uma das pessoas em situação de rua que teve sua autoestima elevada. Ele participou de todo o evento, declamou poesias próprias e de outros autores. "Isso aqui eleva o espírito, é promissor, muito bom para a alma da gente. A gente não quer só comida, a gente quer arte", explicou Santos, ao citar parte da música "Comida" dos Titãs.
"É maravilhoso porque ocupa a cidade com poetas e artistas. A declamação da poesia está muito invisível, ninguém mais vê poesia declamada, é preciso mostrar mais", conta Carolina Matos, estudante de 20 anos. Ela, ao passar pela Rodoviária, parou para acompanhar o evento.
O professor Anderson Berson, 37 anos, acompanhado da mulher e do filho, disse que: "É importante dar espaço para os artistas locais. Brasília tem muitos artistas."
A estudante Lorena Hirllory, 17, por passar todo dia pela Rodoviária e acompanhou todo o evento. "As pessoas prestam atenção, interagem, param para assistir", comentou.




http://www.df.gov.br/noticias/item/5947-sarau-plural-na-rodovi%C3%A1ria-leva-arte-a-local-mais-movimentado-de-bras%C3%ADlia.html

Recém-redescoberto Relatório Figueiredo revela expulsão de tribo Kadweu


Documentação que estava desaparecida mostra que fazendeiros ocuparam ilegalmente milhares de hectares de terras indígenas


Publicação: 21/04/2013 08:03 Atualização:

Documentos relatam massacres, torturas, invasões de terras e outras agressões ocorridas nos anos 1960 (Fotos: Marcelo Zelic/ Divulgação)
Documentos relatam massacres, torturas, invasões de terras e outras agressões ocorridas nos anos 1960
Passados 50 anos de uma batalha sangrenta entre fazendeiros locais e índios Kadweus do sul de Mato Grosso, uma pergunta inquietante ressuscita com o recém-redescoberto Relatório Figueiredo, que apurou em 1968 chacinas de tribos e torturas em índios de todo o país. O que aconteceu? Documento produzido pela Associação de Criadores de Sul de Mato Grosso em 5 de janeiro de 1963 e anexado à extensa investigação feita pelo procurador Jader de Figueiredo para o Ministério do Interior relata pedido do mais famoso líder da repressão do Estado Novo de Getúlio Vargas, o então senador Filinto Müller, que rogava para que o general comandante da 9ª Região Militar fosse informado do conflito armado. Müller afirmou que trataria pessoalmente da situação com a direção do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), reportadamente suspeito, segundo Figueiredo em seu relatório, revelado pelo Estado de Minas/Correio.

As terras desses Kadweus, 374 mil hectares em um local chamado Nabileque, foram usurpadas, deles, assim como ocorreu com áreas de diversas outras tribos. Segundo aponta o inquérito de 7 mil páginas que era tido como desaparecido em um incêndio no Ministério da Agricultura, os terrenos foram dados a eles por dom Pedro II, pela participação decisiva que tiveram na Guerra do Paraguai. No entanto, ele diz em outro trecho do texto, elas “foram invadidas por poderosos fazendeiros e é muito difícil retirá-los um dia”.




Friday, April 19, 2013

9º Prêmio Brasil Ambiental



Regulamento | 2013

OBJETIVOS

O PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL (PBA) é uma iniciativa da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro com o objetivo de estimular ações e reconhecer o mérito de projetos de preservação do meio ambiente e de práticas ambientalmente responsáveis implementadas por empresas com atuação no Brasil.

ELEGIBILIDADE

Poderão concorrer ao PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL somente empresas que têm projetos ambientais já concluídos ou em fase final de implementação, mesmo em parceria com outras companhias, instituições de pesquisa e organizações não-governamentais. Não serão aceitos projetos de ONGs ou de instituições sem fins lucrativos, que não estejam diretamente vinculados a uma ou mais empresas.
Na hipótese de um projeto ter sido desenvolvido por mais de uma empresa, o mesmo poderá ser inscrito por qualquer uma das coparticipantes, desde que o proponente assuma a
responsabilidade em nome dos demais.

CATEGORIAS

Cada projeto deverá concorrer em apenas uma das categorias abaixo, considerando seu foco
prioritário:

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
• Projetos de educação ambiental que contribuam para o desenvolvimento sustentável de
comunidades ou setores destas;
• Projetos que contribuam para a implantação e fortalecimento das Agendas 21 locais;
• Projetos que desenvolvam a conscientização de cidadania e de preservação do meio ambiente;

PRESERVAÇÃO E MANEJO DE ECOSSISTEMAS
• Manejo de áreas de proteção e de uso sustentáveis;
• Recuperação de áreas degradadas;
• Gestão de unidades de conservação ou de reservas particulares (RPPNs);
• Conservação ou preservação de espécies da flora e da fauna silvestres;

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
• Projetos inovadores para a gestão integrada de resíduos sólidos (redução, reuso e reciclagem);
• Logística reversa;

INOVAÇÃO AMBIENTAL
• Novas tecnologias (soluções inovadoras) em meio ambiente visando à redução/otimização de
utilização de recursos naturais;
• Inovação em processos produtivos considerando a variável ambiental;

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
• Elaboração de inventários de emissões;
• Programas de neutralização de carbono (Carbono Zero);
• Projetos de redução de gases de efeito estufa;
• MDL;

USO RACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
• Gestão dos recursos hídricos (avaliação de disponibilidade, consideração de usos prioritários e balanço de demanda presente e futura);
• Otimizações de processos objetivando a redução da demanda de água;
• Tratamento de águas residuais e efluentes;
• Redução de perdas;
• Reuso;
• Controle da poluição da água;

PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO
• Projetos que envolvam a conservação e/ou revitalização de bens de natureza material e/ou
imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à
ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluam um ou mais dos seguintes itens: I - uma ou mais as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico;

Importante:
As empresas poderão inscrever mais de um projeto, desde que em categorias distintas.
Não poderão participar trabalhos já vencedores em edições anteriores.
Trabalhos inscritos em edições anteriores poderão ser reapresentados desde que se
encontrem em um estágio mais avançado de desenvolvimento e que tenham resultados
diferentes dos anteriormente avaliados.


Thursday, April 18, 2013

Chamada de projetos para o Cerrado - FNDF e Fundo Clima

Aberta chamada para apoiar empreendimentos comunitários no Cerrado
Serviço Florestal Brasileiro e o Ministério do Meio Ambiente lançaram chamada que oferecerá assistência técnica para associações e cooperativas que produzam produtos florestais não madeireiros
            O Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) e o Fundo Clima, geridos respectivamente pelo Serviço Florestal Brasileiro e Ministério do Meio Ambiente, abriram em conjunto uma chamada de projetos para o Cerrado que vai apoiar empreendimentos liderados por comunidades que trabalhem com produtos não madeireiros desse bioma. O prazo para os interessados se candidatarem vai até 26 de maio.
            Será oferecida assistência técnica de até 600 horas em gestão de empreendimentos comunitários, manejo de pequi, buriti, baru, mangaba e coquinho-azedo, e também sobre beneficiamento e acesso a mercados. A chamada é voltada a associações e cooperativas localizadas no Distrito Federal, Goiás e no norte e no noroeste de Minas Gerais. 
O gerente de Capacitação e Fomento do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), João Paulo Sotero, afirma que “embora a demanda para apoio ao uso sustentável do Cerrado envolva todo o bioma, esta primeira chamada foca um território importante, entretanto, outras chamadas poderão ser elaboradas contemplando outras regiões do Cerrado”.
            Segundo a gerente substituta de Florestas Comunitárias do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Sandra Afonso, a iniciativa foi motivada pelo fato de a produção não madeireira no Cerrado se mostrar uma importante estratégia de desenvolvimento para comunidades locais e de conservação do bioma. E, em paralelo, de grupos comunitários apresentarem, em muitos casos, dificuldades para planejar suas atividades.
            “Esperamos contribuir para uma gestão comunitária que valorize o ativo florestal e fortaleça a sustentabilidade das ações de desenvolvimento regional, uma vez que organizações bem geridas terão melhores condições de continuar ou ampliar as atividades desenvolvidas junto à floresta”, afirma.  
           A classificação dos projetos levará em conta seis critérios, entre eles, a localização do empreendimento em área do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), a quantidade de produtos florestais comercializados, produzidos ou beneficiados, e o percentual de mulheres entre os membros da organização comunitária.
           O coordenador do FNDF, Fábio Chicuta, destaca que a forma de operação do FNDF é diferenciada e que não envolve repasse de recursos. Desta forma, a chamada de projetos visa conhecer a demanda pela assistência técnica e selecionar os projetos. “Em seguida, o SFB abre licitações públicas para selecionar instituições especializadas para prestar tais serviços”, diz.

           
No conjunto de chamadas lançadas pelo FNDF e Fundo Clima para Amazônia em Cerrado serão aplicados, em 2013, R$ 2 milhões.
            Mais informações sobre a Chamada Pública pode ser obtida no sítio <www.florestal.gov.br/extensao-e-fomento-florestal/fundo-nacional-do-desenvolvimento-florestal/fundo-nacional-de-desenvolvimento-florestal>.

Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal


FNDF apóia projetos de manejo da caatinga
FNDF apóia projetos de manejo da caatinga
 
O Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) tem a missão de fomentar o desenvolvimento de atividades florestais sustentáveis no Brasil e promover a inovação tecnológica no setor. É um fundo público de natureza contábil criado pela Lei de Gestão de Florestas Públicas Lei nº 11.284/2006 e regulamentado pelo Decreto Nº 7.167/2010. O Serviço Florestal Brasileiro é o gestor do FNDF.

Áreas prioritárias para aplicação de recursos:
a) pesquisa e desenvolvimento tecnológico em manejo florestal;
b) assistência técnica e extensão florestal;

Destaques:


c) recuperação de áreas degradadas com espécies nativas;
d) aproveitamento econômico racional e sustentável dos recursos florestais;
e) controle e monitoramento das atividades florestais e desmatamentos;
f) capacitação em manejo florestal e formação de agentes multiplicadores em atividades florestais;
g) educação ambiental; e
h) proteção ao meio ambiente e conservação dos recursos naturais. Seleção - Os projetos a serem apoiados pelo FNDF serão selecionados por meio de chamadas públicas de solicitação de projetos, com objetos e prazos específicos amplamente divulgados em edital. Após o recebimento e análise das propostas, são definidos os projetos e comunidades a serem atendidos. Em seguida, realiza-se uma licitação pública (pregão) para a contratação dos fornecedores ou um Termo de Cooperação com outro órgão público federal para executar o serviço. Os projetos contemplados serão monitorados e avaliados.
Beneficiados - Os recursos do FNDF podem ser acessados por órgãos e entidades públicas (órgãos públicos federais, estaduais e municipais), entidades privadas sem fins lucrativos (ONGs, Associações) no interesse próprio ou de comunidades indígenas, comunidades locais e outros beneficiários. O Fundo apóia projetos por meio de transferências voluntárias de recursos (convênios, termos de parceria...) e também contrata diretamente - após licitação - fornecedores de bens e serviços para os beneficiados selecionados nas chamadas.
Recursos - Os recursos do FNDF provêm dos valores arrecadados nas concessões florestais. Adicionalmente o Fundo pode receber doações realizadas de entidades nacionais ou internacionais, públicas ou privadas; e verbas provenientes de emendas parlamentares.

Plano Anual de Aplicação Regionalizada:

Conselho Consultivo:

Críticas e Sugestões
O FNDF quer saber sua opinião sobre nossos mecanismos de apoio a projetos, nossas áreas de atuação e também receber suas sugestões.
Correio eletrônico: fndf@florestal.gov.br
Telefone: (61) 2028-7263
Fax: (61) 2028-7269

A crítica literária pelos caminhos da poesia

Escrita
18.04.2013

José Telles lança nova livro. “A palavra descalça” reúne diálogo com obras de escritores contemporâneos
A poesia é a terceira dimensão do alter ego materializado. Ela é divina – é assim que define essa forma de linguagem literária o poeta e médico cearense José Telles. Após escrever sete obras em versos, agora do autor envereda pela prosa poética.

O escritor cearense José Telles: “você nasce poeta” FOTO: MIGUEL PORTELA (22/12/2006)

Sua incursão está materializada no livro “A palavra descalça”, lançado esta semana. Na obra, composta por 159 páginas, o autor analisa à luz da poesia, obras de vários autores, como por exemplo, do poeta cearense José Alcides Pinto (1923 - 2008), do amazonense Jorge Tufic, do poeta Carlos Augusto Viana (editor do caderno Ler, do Diário do Nordeste), do escritor e jornalista Lustosa da Costa (1938 - 2012) e do poeta Dimas Macedo.

Integrante da Academia Cearense de Letras (ACL), Telles festeja o seu amadurecimento no campo da poesia, expressão artística que cultiva desde a infância. “Você nasce poeta”, revela. A criação é ininterrupta. Para o segundo semestre deste ano, o poeta promete um novo livro, com poemas inéditos.

Versatilidade
Mostrando versatilidade, o autor apresenta críticas escritas em inglês e francês. “Sou poeta poliglota e isso facilita a minha vida”, conta. A desenvoltura com que transita por outras línguas faz com que alguns colegas peçam para que escreva cartas para autores franceses ou tradutores.

A pedido do autor, o texto sobre Dimas Macedo é escrito em francês. A articulação do discurso do poeta, reunindo conhecimento e erudição, ganha ainda mais dinamismo quando o assunto é poesia. “Faço uma incursão romântica dentro da poesia”, diz fazendo referência ao livro “A palavra descalça”, que remonta sobretudo à crítica literária, mas sem a “dureza” da crítica acadêmica, avisa.

Uma leitura agradável, com textos concisos e sensíveis. “O amadurecimento do autor acontece quando ele é capaz de cortar o seu texto”, analisa, completando que, muitas vezes, é preciso retirar partes de uma escrita. E esta é uma das principais características dos textos poéticos, quando o mínimo pode ser tudo.

Companheiros
Assim, lançando mão a uma prosa denominada de “afetiva e poética”, o autor passeia pela poesia ou pelas narrativas de alguns autores, citando, ainda, Pedro Henrique Saraiva Leão, Giselda Medeiros e Fernanda Quinderé. O prefácio é assinado por Linhares Filho, integrante da ACL, e a obra é dedicada a Vinícius Barros Leal, que ocupava a cadeira 34, hoje, ocupada pelo autor.

O professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) Geraldo Jesuíno é autor do projeto gráfico, capa e lustrações, que merecem destaque pela simplicidade e delicadeza. Numa demonstração de que narrativa literária e design gráfico caminham juntos. José Telles nasceu na Vila de Bitupitá, litoral Oeste do Ceará, e integra a diretoria da Sociedade de Médicos Escritores (Sobrames), sendo presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste. É diretor do departamento de cultura do Ideal Clube. Entre os títulos publicados: “Conversando” (1996), “Poemas Estivais” (1997), “Sermões de Pradaria” (2001), “O lacre do silêncio” (2007), todos de poesia. Na sua opinião é difícil analisar a poesia, que expressa a grandeza das palavras.

Conforme José Telles, a pessoa nasce poeta e a técnica vem com o amadurecimento laborativo e da linguagem. Em outras palavras, através da leitura e do conhecimento sobre literatura. Destaca a importância do uso preciso da palavra que ganha sonoridade. “Poesia sem sonoridade e sem a dimensão especial da palavra não é poesia”, ressalta. No caso, a pessoa faz versos ou poemas. Considera fundamental a fuga do lugar comum, ressaltando a importância da metáfora, que considera “o invisível da poesia”.

No texto “Trilogia dos mortos”, o autor analisa a escrita de José Alcides Pinto (1923-2008). Remonta ao livro “Tempo dos mortos”, afirmando que o autor “sai do regionalismo, onde é senhor de borla e capelo, e mergulha nas raias do existencialismo, nas entranhas da alma, na liturgia do corpo, e se aproxima ora de Deus, ora do Diabo”. Na sua opinião, “Tempos dos mortos” deve ser lido em silêncio e com o rigor da releituras críticas.

Afirma: “bem-aventurados os que conhecem profundamente a obra de Alcides”. Analisa a obra “Os guardanapos”, do escritor amazonense Jorge Tufic, e confessa estar maravilhado com os poemas. “São de belíssima linhagem e, por capilaridade, guardam em si, uma rara homogeneidade poética”.

A análise poética do autor, desenvolve-se, ainda, pela narrativa do jornalista e escritor cearense Lustosa da Costa na obra “Contos de Sobral e de outros sítios”. Fala sobre a concepção gráfica do livro, afirmando que a capa “veste, harmonicamente, o texto como se fora a silhueta da narrativa”. Afirma que “são contos romanceados, bem caricaturados, dentro de uma realidade provisória, ora ficção, ora suprarrealidade”, avalia.

Linhares Filho, na apresentação da obra, revela: “O poeta e médico José Telles tem-se destacado em nosso meio cultural e científico, ora na qualidade de anestesista de renome, ora sendo poeta de expressão vigorosa”.

Destaca sua participação em diversas entidades sócio-culturais, bem como o seu crescimento no campo literário, em especial, na poesia, referindo-se ao lirismo da sua poética. Agora, o poeta surge como prosador e crítico, que analisa as obras literárias com o olhar de poeta.

Iracema SalesRepórter

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1256147

Wednesday, April 17, 2013

Inteligência artificial: estamos preparados?

Sociedade
17/4/2013 - 09h20

 por Antonio Martins, do Outras Palavras

inteligencia Inteligência artificial: estamos preparados?
Breve, mente humana irá interagir com sistemas capazes de conhecê-la e influenciá-la. Consequências culturais e políticas precisam ser debatidas já

Ao chegar a uma cidade desconhecida, você consulta, por voz, seu computador móvel – um celular, ou um aparato acoplado a seus óculos –, em busca de onde dormir. Ele informa, em timbre agradável, que, tendo em vista seu orçamento, vale tentar o hostel do lugar; e, claro, indica o caminho. Você quer saber mais: “Que fazer à noite”? Ouve proposta de uma festa ao ar livre: o sistema sabe que bailes funk não te animam. “Onde encontro o movimento contra a construção de um novo shopping-center?”, você indaga. Um ruído característico, criado para sugerir suavidade e proteção, sinaliza que os dados foram tirados do ar, por ordem judicial. Você reflete: valerá consultar as notícias locais? Que tipo de filtros as selecionarão? Será que também bloqueiam os blogs?
A cena é fictícia, mas talvez não por muito tempo. Do ponto de vista tecnológico, algumas das grandes corporações voltadas para a internet desenvolvem, há anos, sistemas cada vez mais sofisticados de inteligência artificial. O Google é, como seria de se prever, o mais avançado. Seus engenheiros trabalham com um paradigma trazido diretamente da ficção científica. Querem produzir algo como “o computador da Enterprise”, a nave-mãe da série Star Trek, segundo revela o jornalista Fahrad Manjoo, numa inqueitante reportagem que a revista Slate acaba de publicar.
Há três diferenças radicais entre a máquina do Enterprise e os sistemas de busca atuais, explica Manjoo. O sistema existente na ficção científica compreendia a voz humana e era capaz de manter conversações. Oferecia, a perguntas complexas, respostas precisas – algo muito distinto de uma coleção de links. E, ainda mais assombroso, era capaz de antecipar as perguntas do comandante da nave, por armazenar muito mais dados sobre situações presentes e passadas e acessá-los com rapidez imbatível.
Os caminhos para produzir sistemas assim existem no mundo real e já estão sendo trilhados. Eles foram abertos por algo chamado “aprendizagem profunda” (deep-learning, em inglês), um ramo avançado da “aprendizagem automática” (machine learning). Implica programar máquinas para funcionar como “redes neurônicas artificiais” – tornando-as capazes agir como o cérebro humano e reconhecer padrões e conceitos, ao invés de simplesmente processar imensas quantidades de dados.
O esforço para tanto teve início ainda nos anos 1960, e viveu altos e baixos, conta o jornalista científico John Markoff, num texto de novembro passado, redigido para o New York Times. Nos últimos meses, porém, os avanços têm sido surpreendentes. Máquinas programadas para aprender têm realizado notável progresso no reconhecimento da fala, no desenvolvimento de visão artificial e, em especial, na capacidade realizar buscas conceituais, em imensas bases de dados, para resolver problemas intricados.
Há pouco, um programa criado por cientistas no Laboratório Suíço de Inteligência Artificial (IDSIA, em Lugano) superou seres humanos, numa disputa para “enxergar” e “reconhecer” sinais de trânsito. O diretor da instituição, Jürgen Schmidhuber,previu a possibilidade de, “num futuro não distante”, apontar o telefone celular para um placa, em qualquer idioma, e obter a tradução instantaneamente.
Servindo-se do mesmo tipo de tecnologia, o princiapal cientista da Microsoft, Richard F. Rashid, proferiu, em inglês, uma conferência em Tianjin (China) outubro passado, num auditório escuro. Enquanto falava, um programa reconhecia suas palavras e as transcrevia, no idioma original, em um grande painel. E fez mais. A cada pausa de Rashid, o program traduzia a fala para o mandarim no mesmo painel, e gerava uma simulação eletrônica de voz, neste segundo idioma. À mesma época, um grupo de estudantes da Universidade de Toronto, coordenada pelo cientista da computação Geoffrey Hinton, venceu um concurso da multinacional farmacêutica Merck, para encontrar moléculas capazes de gerar novas drogas. Nem os alunos de Hinton, nem ele próprio, tinha conhecimento algum sobre as moléculas farmacêuticas: limitaram-se a programar, usando técnicas deep-learning.
Os gigantes da internet lutam intensamente para tirar proveito de tais avanços. Depois de ter adquirido a Siri Inc., em 2010, a Apple aposta muito alto num aplicativo de mesmo nome, que, além de reconhecer voz, compreende e executa tarefas simples. A Baidu, que mantém o sistema de buscas mais usado na China e o quinto site de maior audiência global, acaba de criar seu próprio laboratório de deep learning. Poderosa, decidiu instalá-lo no Silicon Valley, a cerca de cem quilômetros de San Francisco: quer tirar proveito da grande disponibilidade de cientistas e engenheiros muito talentosos e atualizados, formados na Califórnia.
O líder Google baseia-se em deep learning para construir e aperfeiçoar seus carros sem motorista e seus óculos-computadores – mas também para aperfeiçoar aplicações já disponíveis ao público. Há anos, o mecanismo de busca aprende, a cada pesquisa, a identificar as preferências do usuário – apresentando resultados personalizados a cada um. Desde junho do ano passado, o sistema está respondendo parte crescente das buscas, com o knowledge graph, uma ficha-resumo que aparece à direita da tela, ao lado da tradicional coleção de links (digite, por exemplo, Karl Marx, ou Vinícius de Moraes). Já há milhões de fichas disponíveis, todas construídas automaticamente pelo sistema. Amit Singhal, o engenheiro indiano que lidera a equipe de pesquisas da empresa, afirma: “posso imaginar um mundo em que não preciso mais pesquisar. Estou num lugar qualquer, ao meio-dia, e meu sistema recomenda imediatamente os restaurantes próximos de que vou gostar, porque servem comida apimentada”.
Quando existirem, tais sistemas (o Baidu trabalha no Baidu Eye, um projeto de óculos-computadores; a Apple, num relógio de características semelhantes, o iWatch…) terão, evidentemente, imenso impacto cultural, econômico e político. Eles reunirão, sobre cada usuário, um vastíssimo conjunto de informações pessoais. Além disso, funcionarão como uma espécie de cérebro auxiliar, conectado quase diretamente ao humano, cujo comportamento conhecerão e estarão “acostumados” a influenciar…
Não é, necessariamente, um cenário sombrio. A ultra-conectividade destes sistemas pode favorecer ações coletivas e conscientes instantâneas, com enorme potencial transformador. Alguém presencia o desrespeito a um direito ou liberdade (um ato de homofobia, ou uma ação policial truculenta, digamos) e convoca, sem demora, uma iniciativa de resistência, no local em que a ameaça se dá – compartilhando fotos, endereço e mapa. Num plano mais amplo, organiza-se uma manifestação internacional (por exemplo, contra as políticas de “austeridade” impostas pela oligarquia financeira); e se articulam protestos simultâneos para pressionar, até que cedam, as instituições e governantes que aplicam tais políticas.
Mas a perspectiva de que surjam sistemas muito mais capazes de influenciar as decisões individuais e coletivas dos seres humanos deveria reabrir um debate muitas vezes subestimado. Como influenciar os rumos da internet, para mantê-la livre e impedir que se converta em instrumento de controle social? De que modo assegurar sua neutralidade, frequentemente ameaçada pelos interesses comerciais de empresas de telecomunicação (leia artigo de Sérgio Amadeu)? Que atitude adotar diante de um gigante como Google, que multiplica o acesso a informação e a conectividade (e jogou papel decisivo numa das batalhas pela liberdade da rede), mas parece crescentemente influenciado pela lógica estrita de grande corporação? Como evitar que, no Brasil, autoridades locais (prefeitos, vereadores), ou o poder econômico continuem contando com o Judiciário para censurar a livre expressão de ideias, fechar blogs e intimidar seus autores pelo medo?
Sociedades mobilizadas e com vocação para a autonomia terão muito a ganhar, com os novos passos da inteligência artificial. Nas demais, ela pode ser uma tragédia.
* Publicado originalmente no site Outras Palavras.
(Outras Palavras)

 Algumas aplicações de Inteligencia Artificial (IA):

Freitas, M.A.S.; Billib, M.H.A. Drought prediction and characteristic analysis in semiarid Ceara, northeast Brazil. Sustainability of water resources under increasing uncertainty. Proceedings of an international symposium of the Fifth Scientific Assembly of the International Association of Hydrological Sciences (IAHS), Rabat, Morocco, 23 April to 3 May 1997, Rosbjerg, D.Boutayeb, N.E.Gustard, A.Kundzewicz, Z.W.Rasmussen, P.F. (eds.).- Wallingford (United Kingdom): IAHS Press, 1997.- ISBN 0-901502-05-8
http://iahs.info/redbooks/a240/iahs_240_0105.pdf

FREITAS, M. A. S. A Decision Support System for Drought Forecasting and Reservoirs Management in Northeast Brazil. In: VIII Congresso Latino-Americano e Ibérico de Meteorologia, 1998, Brasilia. Anais do VIII Congresso Latino-Americano e Ibérico de Meteorologia, 1998. http://pt.scribd.com/doc/17863281/A-Decision-Support-System-for-drought-forecasting-and-reservoirs-management-in-NortheastBrazil

http://www.cbmet.com/cbm-files/13-e391e41674a8aab104363bb55a380dc5.pdf

GONCALVES, R. W. ; PINHEIRO, P. R. ; FREITAS, M. A. S. ; CASTRO, A. K. A. . Multicriteria Methods as Decision Making Aids in the Hydrographic Basin of Curu River - State of Ceará. In: International Conference Service System and Service Management, 2006, Troyes - França. Proceedings International Conference Service System and Service Management. Troyes : Sponsered by IEEE. v. 1.
http://pt.scribd.com/doc/17656142/Multicriteria-Methods-as-Decision-Making-Aids

FREITAS, M. A. S. . O Fenômeno do El Niño e as Secas no Ceará: A Previsão através de Modelos Estatísticos e de Redes Neurais Artificiais. In: I Fórum Interamericano de Gestão de Recursos Hídricos, 1997, Fortaleza. Anais do I Fórum Interamericano de Gestão de Recursos Hídricos, 1997.
http://pt.scribd.com/doc/17656076/O-Fenomeno-do-El-Nino-e-as-Secas-no-Ceara

FREITAS, M. A. S. Previsão de Secas por Meio de Métodos Estatísticos e Redes Neurais e Análise de Suas Características Através de Diversos Índices. In: IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, 1996, Campos do Jordão. Anais do IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, 1996.
http://pt.scribd.com/doc/77137923/PREVISAO-DE-SECAS-REDES-NEURAIS

Water Resources Models and Risk Management for Reducing Vulnerability in Semi-arid regions: The Case of Northeast Brazil - ICID+18, 16-20 de Agosto de 2010, Fortaleza - Ceará, Brasil
http://pt.scribd.com/doc/80495337/Water-Resources-Models-and-Risk-Management

FREITAS, M. A. S. Um sistema de suporte à decisão para o monitoramento de secas meteorológicas em regiões semi-áridas
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/698.pdf

http://pt.scribd.com/doc/17656360/Um-Sistema-de-Suporte-a-Decisao-para-o-Monitoramento-de-Secas-Meteorologicas-em-Regioes-Semiaridas

FREITAS, M. A. S. A previsão de secas e a gestão hidroenergética: o caso da bacia do rio Parnaiba no nordeste do Brasil
http://pt.scribd.com/doc/17656281/A-Previsao-de-Secas-e-a-Gestao-Hidroenergetica-Bacia-do-Parnaiba

BARROS, F. R. M., FREITAS, M. A. S. A previsão de cheias usando redes neurais artificiais
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/708.pdf

FREITAS, M. A. S.  Aspectos a serem considerados quando de uma análise regional integral de secas
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/473.pdf

ALECAR, P. F., RIBEIRO, A. V. R., FREITAS, M. A. S.  Modelos computacionais baseados na biologia: algoritmos genéticos e redes neurais artificiais
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/694.pdf

SISNANDO, S. R. A., FREITAS, M. A. S.  Previsão e Avaliação do Desempenho dos Contribuintes do ICMS do Estado do Ceará utilizando as Redes Neurais Artificiais
http://www.bnb.gov.br/projwebren/Exec/artigoRenPDF.aspx?cd_artigo_ren=411