Wednesday, November 28, 2012

Fernando Abreu lança, nesta quarta, o livro Aliado involuntário

28/11/2012
Fernando Abreu lança, nesta quarta, o livro Aliado involuntário

 
Fernando Abreu lança o terceiro livro da carreira, Aliado involuntário
 
O poeta maranhense Fernando Abreu lança, nesta quarta-feira (28/11) às 18h30, na livraria Sebinho, Aliado involuntário da Exodus Editora. O livro é a terceira coletânea de poemas do escritor. A obra rompe um silêncio editorial de oito anos, depois da publicação de O umbigo do mudo (Clara Editora, 2003), segundo livro do artista. Nesta noite, o autor vai promover também uma sessão de autógrafos.

O novo livro, que já teve lançamentos em São Luís e São Paulo, traz 41 poemas com projetos do design gráfico Francisco Rogero e ilustrações do artista plástico Geetesh. Apresentado pelo poeta e ensaísta Reuben Cunha, a produção traz textos assinados pelo autor que comenta o processo de criação da nova obra.

Aliado involuntário tem como marca principal a presença de poemas longos e com uma oralidade ausente nos livros e poemas produzidos anteriormente pelo autor. Assim, o livro se diferencia dos outros por ir além do insight e evidenciar poemas que permitem reflexões.

Autor e outras obras

Fernando Abreu é maranhense de São Luís e viveu na cidade de Grajaú até a adolescência. Durante cerca de dez anos editou a revista de poemas Uns & Outros, ao lado de outros integrantes do grupo Akademia dos Párias, do qual foi um dos fundadores. Como letrista, tem parcerias com Zeca Baleiro, Nosly e Chico César, entre outros.

Antes de Aliado involuntário o autor escreveu Relatos do escambau (Exodus, 1998) e O umbigo do mudo (Clara Editora, 2003).

Fonte: http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?materia=17451&secao=Programe-se&data=20121112
 

Escritores brasileiros desejam romper isolamento do mundo hispânico




Publicação: 28/11/2012 09:38 Atualização: 28/11/2012 09:43

GUADALAJARA - A literatura brasileira é uma incógnita para a maioria dos leitores de língua espanhola, mas vários autores brasileiros presentes na Feira Internacional do Livro de Guadalajara (oeste do México) disseram à AFP que estão decididos a romper esse isolamento crônico.

Dezenas de escritores do Brasil foram enviados pelo governo a Guadalajara para o evento editorial mais importantes da América Latina. No ano passado, apenas dois ou três escritores brasileiros estavam presentes. "Vivemos isolados e isso não aconteceu agora, foi assim por tanto tempo que parece que a ideia de que não somos latino-americanos é aceita, mas também não somos africanos, nem europeus; somos uma ilha muito solitária no cenário regional", comentou Luiz Ruffato.

"Isso tem que mudar, eu quero que mude e meus colegas que estão na feira e os que não vieram desejam o mesmo", acrescentou o autor de "Mamma, son tanto felice" (Elephas, 2011).

Segundo Ana Maria Machado, que recebeu na noite de terça-feira (27/11) o Prêmio Ibero-americano de Literatura Infantil e Juvenil pelas dezenas de livros publicados em vários idiomas, "é injusto que eu seja uma exceção". "A literatura brasileira é muito vasta. Isto (o isolamento) tem que mudar logo, não podemos continuar de costas uns para os outros".

Para alguns escritores como Marçal Aquino, autor de "Receberia as piores notícias de seus lindos lábios" (2005), e Cíntia Moscovich, que escreveu O reino das cebolas (1996), o idioma é a principal barreira para a difusão no espanhol da literatura brasileira. "Estamos cercados por países que falam espanhol. Outro problema é a localização afastada de nosso país do centro do continente", disse Aquino.

Clichês e modas

Paula Parisot, Moscovich e Ruffato publicaram livros em espanhol, mas os três reconhecem que não foi um caminho fácil.

Um dos primeiros problemas é que "os editores (de outras regiões) querem literatura com cor local; que tenha sexo, carnaval, praia, coisas exóticas, mas nossa literatura não pode estar presa a isso porque somos um país cosmopolita", disse Moscovich.

Outro obstáculo são as "modas literárias", acrescenta Aquino. "Agora parece que a Ásia é a região favorita dos grupos editoriais e por consequência, dos leitores", mas esse é um problema que pode ser superado, diz.

Nobel perdido

O desconhecimento de escritores brasileiros fez com que grandes autores como Clarice Lispector, ficassem conhecidos depois de mortos, comenta Iona N. Pieleanu, diretora editorial do selo mexicano Elephas, que têm contratos com dois escritores nacionais.

"Eu acredito que Lispector (autora, por exemplo, de 'Aprendizagem' ou 'O livro dos prazeres', de 1969, publicado em espanhol em 1994 pela Siruela) merecia o Prêmio Nobel, mas o mundo não a conheceu enquanto ela vivia e atualmente há muitos escritores desse país incrivelmente bons", disse Pielenau. Encontrar tradutores do português para o espanhol para Elephas, uma editora independente e nova, foi difícil.

Selma Ancira, prêmio de tradução Tomas Segovia, instaurado este ano na feira, explica que "o problema da tradução de outras línguas está na complexidade do espanhol, e com línguas irmãs, como o português, o risco de cometer erros é maior porque podem confundir palavras que soam iguais, mas que têm significados totalmente diferentes".

Jorge Castellano, diretor geral de Elephas, disse que depois de uma árdua busca "encontramos um grupo de tradutores do português ao espanhol excelentes, apoiados pela embaixada de Brasil, formados na Universidade Nacional Autônoma do México, assim, estamos prontos para conhecer mais autores brasileiros que mostraram um interesse crescente por sair de seu país".
 

Friday, November 23, 2012

Fábio Ramos & Anand Rao, no Genaro


Show Pelo Avesso, de Aloísio Brandrão


Gestão de Reservatórios de Hidrelétricas


Gestão de reservatórios em foco

Existem, atualmente, mais de 400 reservatórios de hidrelétricas em operação no Brasil, cerca de 150 deles com potência instalada superior a 30MW. "A maioria desses reservatórios apresenta problemas de eutrofização, de assoreamento (que causam perda significativa do volume útil), de ocupação marginal por vetores de crescimento urbano e de restrições hidráulicas operacionais decorrentes de usos múltiplos da água", explicam os organizadores do livro Gestão de Reservatórios de Hidrelétricas, Fernando Campagnoli e Noris Costa Diniz. Discutir a gestão dos reservatórios é, portanto, tema fundamental em um País que orgulha-se de sua matriz energética.

Em dez artigos técnico-científicos, este lançamento da editora Oficina de Textos com apoio da Eletrobras Eletronorte aborda temas como erosão e desertificação, políticas de pesca e aquicultura, recuperação florestal de margens e diversos outros, discutidos por pesquisadores de diferentes instituições, alguns deles com passagens pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pelo Instituto Brasileiro Ambiental (Ibram) ou por Ministério como Minas e Energia (MME) e Pesca e Aquicultura (MPA).

Costurando as diversas visões sobre gestão de reservatórios apresentadas na obra há duas premissas amplamente compartilhadas. Uma delas é de que essa gestão deve ser entendida não apenas como uma obrigação do concessionário de geração e de atividades de fiscalização da Aneel, mas "como um instrumento de inserção e integração social, de que fazem parte diversos atores, como municípios, estados, órgãos ambientais competentes e comitês de bacia hidrográfica", como explica Fernando Campagnoli. A outra é de que a gestão dos usos múltiplos desses reservatórios pode ser uma solução que motive e fortaleça sua relevância para o desenvolvimento regional sustentável, especialmente nas áreas de entorno.

Sobre os organizadores: Fernando Campagnoli atua como especialista em Regulação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e é diretor de Produtos do Sistema de Proteção da Amazônia, do Ministério da Defesa, desenvolvendo programas e projetos em políticas públicas territoriais, na Amazônia Legal e na gestão de reservatórios de hidrelétricas no Brasil. É doutor em Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos pela Escola Politécnica da USP e pós-doutor pelo Instituto Internacional de Ecologia.

Noris Costa Diniz é professora da Universidade de Brasília (UnB) e doutora em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da USP. Coordena a Comissão de Meio Ambiente do Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB) e é a representante brasileira do CBDB no ICOLD - Environmental Committee. Já trabalhou no Instutito de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), onde implantou e chefiou o Laboratório de Cartografia Geotécnica; também foi assessora da Aneel e diretora no Ministério de Minas e Energia (MME).

Serviço
Título: Gestão de Reservatórios de Hidrelétricas
Organizadores: Fernando Campagnoli e Noris Costa Diniz
Editora: Oficina de Textos
N. de páginas: 192
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 65,00
ISBN: 978-85-7975-037-3


Thursday, November 22, 2012

Tuesday, November 20, 2012

De Viva Voz, de Anderson Braga Horta


Saiba mais sobre o livro: No livro De Viva Voz, Anderson Braga Horta apresenta temas muito diversificados: desde uma recordação saudosa em “Culinária Diacrônica” até poemas filosóficos, sempre primando pela simplicidade.

Mas diversa é também a forma. Compõem o livro poemas de versos livres entremeados com haicais e sonetos. Os sonetos se encontram ao longo da obra, mas a última parte – “Campo sem Tempo” – é composta somente deles. E aqui se acham verdadeiras joias do gênero, pois o autor de Fragmentos da Paixão, exímio sonetista, parece ter tido o capricho de fazer constar deste livro algumas das suas mais preciosas peças.

Em “Carta-Oração em Feitio de Poema à Força Jovem da América” veem-se imagens de grande alcance, como esta: Ontem, América, / forte e bela mulher, / descuidada e feliz em teus campos lavrados, / picou-te as plantas a serpente do ódio. / Das sombras faiscou o bote terrível / e voltou para as sombras.

E o poeta acaba por elaborar conjuntos de versos que resultam em sentenças. Vejamos estes, de “O Momento do Amor”: Um instante de amor é o campo intenso / em que a rosa do ser / desabrochada / resume a criação inumerável. Mas sentenças estão também em outros lugares. “Lendo Espinosa”, por exemplo, se fecha com esta: Aquilo que não seja / nem Amor nem Razão / não existe no Cosmos, / é sombra, é zero, é maia, / nada mais que ilusão.

Quando digo Puro Poema, não é só porque o livro contém um com o título de Puro. É principalmente porque cada poema de Anderson Braga Horta é decantado. Não no sentido de celebrado ou exaltado em cantos, mas no sentido de limpo, purificado. Nos seus poemas está a poesia. São pura poesia.

Por Napoleão Valadares


De Viva Voz

de Anderson Braga Horta

Data:
21 de novembro de 2012 (quarta-feira)
Horário: 18h30
Local: Restaurante Carpe Diem (SCLS 104 bloco D loja 01 – Asa Sul – Brasília
Informações: (61) 3344-3738

Finalistas - Prêmio Sesc-DF de Poesias Carlos Drummond de Andrade - 2012


Adelaide Ribeiro Jordão
Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira
Alberto Pereira de Araújo Filho
Alexandre Pastre Gonçalves
Ana Flávia de Melo Mendes Carvalho
Ania Reis de Aragão
Antonio Heriberto Catalão Junior
Auiri Tiago Nogueira dos Santos
Bernardo Guadalupe dos Santos Lins Brandão
Biagio Pecorelli Filho
Bruna Marta Avelar Ferreira
Carlos Alberto de Assis Cavalcanti
Ceuline Maria Medeiros Santiago
Cristina Garcia Lopes
Daniel Retamoso Palma
Daniella Ribeiro de Sousa Longuinho
Danilo Augusto de Athayde Fraga
Éder Rodrigues da Silva
Fátima Soares Rodrigues
Guilherme Henrique Bonin Salomone
Juliana Klinko
Luiz Carlos Mariano da Rosa
Luiz Renato Dantas de Almeida
Nédia Sales de Jesus
Nina Lorena Hollander Correia
Nina Ferreira Barreto
Odemir Paim Peres Júnior
Pedro Diniz de Araujo Franco
Reinaldo Ramos da Silva
Ricardo Carranza
Ricardo Mendonça Petracca
Roberta Andressa Villa Gonçalves
Rui Werneck de Capristrano
Simão Augusto Lopes Fernandes dos Santos
Viviane Maria Vilela de Vasconcelos


Fonte:
http://sesc.sistemafecomerciodf.com.br/portal/images/downloads/NOMES-DOS-CLASSIFICADOS-POESIAS-CARLOS-DRUMMOND1.pdf

Monday, November 19, 2012

Estudo aponta para risco de reservas de água do subsolo entrarem em colapso


 
Roberta Machado
Publicação: 19/11/2012 08:21Atualização:

Produção de feno no Texas: estado norte-americano é exemplo de gestão dos recursos hídricos (Joshua Lott/Reuters- 10/9/11
)
Produção de feno no Texas: estado norte-americano é exemplo de gestão dos recursos hídricos

Sob a terra sólida, corre a maior reserva de água potável líquida do mundo, um verdadeiro tesouro cobiçado, principalmente, por agricultores. Todos os dias, milhões de litros são drenados do solo para a produção de alimentos em todo o planeta, um método prático e barato, mas que começa a cobrar seu preço. Uma análise publicada ontem na revista especializada on-line Nature Geoscience alerta para a possibilidade da perda permanente de algumas dessas fontes, motivada pela falta de planejamento na exploração dos aquíferos combinada com os efeitos da mudança climática.

De acordo com os autores do artigo, uma ação urgente é necessária para estabilizar os níveis nessas regiões e garantir a produção de alimentos. “A questão é urgente em algumas regiões, onde a queda dos níveis de água torna cada vez mais difícil o suprimento para irrigação. Isso pode causar um impacto na produção da agricultura e no mercado de alimentos”, avisa o alemão Werner Aeschbach-Hertig, um dos responsáveis pela análise. De acordo com a publicação, cerca de 90% de todo a água usada no mundo tem como destino as plantações irrigadas, responsáveis por 40% da produção global de comida.
 
 

Lei propõe isenção fiscal a empresas que patrocinarem eventos locais

 
Gabriel de Sá
Publicação: 19/11/2012 08:15Atualização: 19/11/2012 08:25
 (Silvio Abdon/CLDF)

Há alguns dias, o governador Agnelo Queiroz enviou à Câmara Legislativa (CLDF) um projeto de lei que promete abrandar a insatisfação da classe cultural do Distrito Federal. Batizado de Lei de Incentivo à Cultura, o texto propõe que eventos ligados às artes sejam custeados por uma parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de empresas privadas. Uma pequena fração do que seria pago ao GDF pelas entidades passaria a ser aplicado no setor da cultura. Caso seja implementado, apenas artistas, produtores e empresas do DF poderão participar do processo, e somente eventos realizados na região. O dia 13 de dezembro, em que ocorre a última sessão legislativa do ano, é o prazo para que a lei seja aprovada e aplicada em 2013.

O deputado Cláudio Abrantes (PPS), relator do processo na Câmara, explica que o ICMS foi escolhido por ter, entre os impostos, o maior montante de arrecadação no DF. A projeção para 2013 varia entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões. 1% deste valor, percentual previsto pelo projeto (entenda os detalhes ao lado), geraria R$ 60 milhões em investimentos para a área cultural.

Manifestações beneficiadas:

» Música, ópera e musicais

»Teatro

»Manifestações circenses

»Audiovisual

»Livro e leitura

»Culturas populares e tradicionais

» Patrimônio material e imaterial cultural, histórico e artístico, arquivos e demais acervos
»Dança

»Rádio e televisão educativos e culturais

»Pesquisa, informação, documentação e qualificação em gestão

»Artesanato

»Cultura digital, artes digitais e eletrônicas
 
 

40º Sarau Complexo reúne poesia, música e teatro

 

| 24/10/2012   
 


O estacionamento da quadra 302, no Centro Urbano de Samambaia se transforma em palco de poesia, música e teatro na próxima sexta-feira (26) durante o 40º Sarau Complexo. O encontro tem como principais objetivos a reivindicação pela construção do complexo cultural da região e a celebração do 23º aniversário da cidade. As atrações terão início às 19h e são gratuitas e livres para todos os públicos.

Confira abaixo as atrações:
Música:
Renatha Nayara
DF 130-2
Luna Marcoline
Baiano Silva
Estereofonia
Válvula DZ6
Coletivo Lado Ímpar
Ernando e Renan
Teatro e Circo:
Roupa de Ensaio
Nutra Teatro
Dança:
Michael Jeison
Poesia:
Domício Chaves
Lucia Oliveira
Luiz Vieira
Markão Aborígene
Apresentação:
Márcio Rodrigues e Caco Martins

40º Sarau Complexo
Data: 26 de outubro (sexta-feira)
Horário: 19h
Local: Estacionamento da quadra 302 – Centro Urbano Samambaia (Ao lado do Home Center Castelo Forte) - Samambaia/DF

26 anos da Academia Taguatinguense de Letras

















26 anos da Academia Taguatinguense de Letras

Posse do escritor Pedro Gomes como acadêmico titular, na cadeira 21, patroneada por Augusto dos Anjos.

No próximo dia 24 de novembro, a Academia Taguatinguense de Letras
(ATL) vai comemorar seu aniversário de 26 anos em grande estilo, com uma festa no Teatro da Praça (Espaço Cultural de Taguatinga), a partir das 19h. Um dos pontos altos da programação será a posse do escritor Pedro Gomes como acadêmico titular, na cadeira 21, patroneada por Augusto dos Anjos.
A posse de acadêmicos beneméritos também será outro momento importante da festa, que contará com a participação de integrantes da comunidade cultural e artística de Taguatinga e do
Distrito Federal.

O presidente da ATL/DF, escritor Gustavo Dourado, lembra que será um dos encontros mais especiais da academia que, ao completar 26 anos de existência, demonstra cada vez mais vitalidade, compromisso e engajamento com a causa cultural de Taguatinga e do Distrito Federal. Ele convida escritores, artistas, intelectuais e amigos da cultura a participarem deste grande evento, ocasião em que os apoiadores e colaboradores da ATL serão homenageados. Haverá ainda uma homenagem ao saudoso poeta Antonio Garcia Muralha, feita pelo escritor Wílon Wander Lopes, diretor do Jornal Satélite. Os acadêmicos também vão lançar livros e publicações. Todos farão uma homenagem aos centenários de Jorge Amado e Luiz Gonzaga. PARTICIPE!

Serviço:
Data: 24 de novembro de 2012 (Sábado), às 19h.
Local: Teatro da Praça - Espaço Cultural de Taguatinga.
CNB 1 Área Especial 1 - Av. Comercial Norte - Taguatinga Centro.
Ao lado da EIT - Em frente ao Santuário N. S. do Perpétuo Socorro,
Próximo à Estação do Metrô da Praça do Relógio.
Traje: Passeio completo.
Apoio: GDF - Administração de Taguatinga/SEDF e Câmara de Vereadores
Comunitários de Taguatinga (CVCT).
Confraternização literária seguida de coquetel.
Informações: Gustavo Dourado.

Jornalista Maria Félix Fontele
Secretária de Comunicação da Academia Taguatinguense de Letras

Monday, November 12, 2012

Jarbas Junior lança A Espada de Camões na Embaixada de Portugal

 
 
Livro é a primeira biografia romanceada do autor de Os Lusíadas
Menezes y Morais*
O poeta, romancista, ensaísta e professor Jarbas Junior lança nesta terça-feira, 13/11, A Espada de Camões (Thesaurus, romance, 2012) a partir das 19h, na embaixada de Portugal, em Brasília (DF). A entrada é franqueada ao público.
Em 76 capítulos, o livro é a primeira biografia romanceada de Luiz Vaz de Camões, c. 1524 (provavelmente em Lisboa, Portugal). Morte: 10 de junho de 1580 (Lisboa, Portugal).
Unanimemente considerado o grande poeta de Portugal, autor de hinos à criação de um império católico mundial liderado por seu país (que colonizou inclusive o Brasil), pouco se sabe sobre a vida de Camões, cuja obra, Os Lusíadas (poesia, 1572) o imortalizou.
História de Portugal
No romance, Jarbas Junior trabalha as poucas informações que se tem notícia sobre Camões, homem renascentista, culto, liberal, amante de princesas e de mulheres do povo e que perdera um olho em batalha.
Em seu épico, Os Lusíadas, o poeta revisita a história de Portugal até o instante da partida histórica de Vasco da Gama (1497), que contornou o cabo de Boa Esperança até chegar à Índia.
A vida de Camões foi cheia de aventuras, como num filme-épico de ação, suspense, inveja, traições, amores, poesia, muita poesia. O poeta fez parte de expedições navais, teria alcançado Macau e sofrido um naufrágio na costa chinesa.
Sem dinheiro
Numa dessas odisseias, um amigo encontrou Camões perdido e sem dinheiro em Moçambique e o ajudou a voltar para Lisboa. O poeta viveu muitos anos na África e na Índia.
Esses dados históricos dão ossatura ao livro de Jarbas Junior, cuja linguagem entra no clima do romance de aventuras, quase no estilo capa e espada, como convém ao tema.
Contador de história que recorre ao recurso da polifonia – narrador e solilóquios das personagens se confundem – Jarbas Junior esculpe o perfil de um poeta de carne e osso, que passou fome, viveu com pouco ou sem nenhum dinheiro, mas, “com engenho e arte”, criou uma das obras literárias mais significativas da literatura universal.
Atualidade
A atualidade de Camões é espantosa no Brasil. Nenhum outro poeta – exceção do também lusitano Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805) – caiu no inconsciente coletivo popular brasileiro, sendo tema de inúmeras histórias de literatura de cordel.
O poeta brasiliense Renato Russo (Legião Urbana, Monte Castelo) também tirou uma casquinha.
Recordo, quando criança, em Teresina (PI), Isabel Menezes de Morais, minha saudosa mãe – me iniciou na Literatura, lendo para eu literatura de cordel – se deliciava e me embevecia lendo ‘romances’ de Camões.
Quando cresci, descobri que os poetas populares nordestinos também transformaram Bocage em temas de seus cordéis.
Tudo ficção, evidentemente, tudo fruto da imaginação dos nossos queridíssimos poetas populares. Camões é objeto de inúmeros folhetos de cordel de temas pitorescos; Bocage, de estórias que fazem fronteiras com o erótico, quase pornográfico.
Ao contrário, evidentemente, do romance de Jarbas Junior, que será autografado nesta terça-feira.
Jarbas Junior
Autor de O Mistério das Pérolas de Bashô (Thesaurus, 2010) e do romance A Jangada de Orson Welles (romance), entre outros, o poeta cearense radicado em Brasília Jarbas Junior credencia-se para mais esta empreitada literária.
N’A Espada de Camões Jarbas constrói uma narrativa enxuta, ágil, sem perder de vista o viés crítico-analítico. “O poeta se alimenta de livros, de paixões, sonhos, aventuras, amizades e de causas nobilitantes”.
Ou “O poeta é um ser espiritual. Por isso muitos foram confundidos com santos”. Ou ainda: “A espada é a extensão do canino humano, raio transformado em lâmina”, para esculpir o perfil de Camões.
“O dinheiro é a amargura do artista. As preocupações financeiras tiram o tempo precioso da atividade criadora”, o que levou Camões, certa vez, a escrever “sob encomenda dois sonetos de amor”.
É isso. Quem for à Embaixada de Portugal nesta terça-feira encontrará a essência daquele que escreveu:
“A verdade eu conto, nua e pura / vence toda a grandíloqua escritura!” Porque “O amor é um fogo que arde sem se ver / é ferida que dói e não se sente”.
*Menezes é poeta, professor, jornalista, escritor e historiador. Autor, entre outros, de A Íris do Olho da Noite (Thesaurus, romance, 2011).
Serviço
O que: A Espada de Camões (182 páginas, arte da capa: Thiago Sarandy).
Onde: Auditório do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua – Embaixada de Portugal, Brasília (DF).
Hora: a partir das 19h.

Wednesday, November 07, 2012

Show de Eduardo Rangel na “Feira de Música”



A “Feira de Música” acontece gratuitamente neste sábado, 16h, nos jardins do CCBB, apresentando Eduardo Rangel, Andréa dos Santos (ex “Casa de Farinha”) e “Dinamites”. O espetáculo contará ainda com a divertida e interativa apresentação do ator Ricardo Guti.
Eduardo Rangel cantará acompanhado de uma super banda, composta por Joaquim França – teclados, Paulo Góes – guitarra, Oswaldo Amorim – contrabaixo, Renato Galvão – bateria, Ocelo Mendonça – violoncelo e sax, com participação especial de Liliana Gayoso no violino.
O CCBB disponibiliza ônibus gratuitos, identificados com a marca do Centro Cultural, saindo do Teatro Nacional a partir das 11h. Confira o itinerário no site www.bb.com.br/cultura - Obs. em caso de chuva, o show será realizado na área coberta do CCBB.
A Feira de Música é um dos mais importantes palcos de Brasília, tendo revelado nomes como Raimundos, Little Quail e Maskawo Roots. Com patrocínio do FAC Secretaria de Cultura do DF, o evento acontece em 2012 na área externa do CCBB, sábado SIM, sábado não, a partir de 16h16min. São 6 edições entre setembro e novembro de 2012, e o projeto continua em 2013.

SERVIÇO
Show de Eduardo Rangel na “Feira de Música”
Data: Sábado, 10 de novembro, 16h
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília
Músicos:
Eduardo Rangel (voz e teclado)
Joaquim França (teclados)
Paulo de Góes (guitarra e violão)
Oswaldo Amorim (contrabaixo)
Renato Galvão (bateria)
Ocelo Mendonça (violoncelo e sax)
Convidada: Liliana Gayoso (violino)
Ingressos: Entrada Franca
Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos.
Endereço: Setor de Clubes Sul - SCES Trecho 2, Lt. 22
Cidade: Brasília

Saturday, November 03, 2012

Marcos Freitas, na Editora CBJE



Marcos Freitas
Brasília / DF
 


MARCOS FREITAS (Marcos Airton de Sousa Freitas) nasceu em Teresina, Piauí. Engenheiro Civil. Poeta. Contista. Tradutor. Letrista. Participa, em Brasília – DF, do Coletivo de Poetas. Publicou os livros de poesia “A Vida Sente a Si Mesma” (2003), “A Terceira Margem Sem Rio” (2004), “Moro do Lado de Dentro (2004), “Quase um Dia” (2006), “Na Curva de um Rio, Mungubas” (2006), “Staub und Schotter” (2008), “Raia-me fundo o sonho tua fala” (2009), “Urdidura de Sonhos e Assombros” (2010), “Inquietudes de horas e flores” (2011) e “Na tarde que se avizinha e outros poemas” (2012). Premiado em 3º lugar no Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade, em 2006. É editor da Revista Eletrônica “emverso&pros@” http://emversoeprosa.blogspot.com. Filiado à ANE e à UBE.

Marcos Freitas em inúmeros trabalhos publicados nas Antologias da CBJE, desde 2003, tendo, também, diversos livros produzidos e publicados por esta editora.
Digite Marcos Airton de Sousa Freitas, abaixo, e veja o histórico do autor na CBJE
Página inserida nesta Galeria em 25 de Outubro de 2012
 
 
 
 

Há 11 anos o Cooperifa difunde poesia, literatura, música e cinema na periferia paulistana

02/11 às 10h09

A insistência, sustenta o poeta Sérgio Vaz, é a principal razão do sucesso da Cooperifa, movimento cultural que há 11 anos difunde poesia, literatura, música e cinema na periferia paulistana. “O sarau é feito toda quarta-feira, há 11 anos, ininterruptamente”, conta Vaz, que idealizou o projeto.
“Hoje vai chover, mas, qualquer pessoa, de qualquer lugar, sabe que vai ter o sarau da Cooperifa”, garante, poucos minutos antes do início do evento no Bar do Zé Batidão. O estabelecimento no Jardim Guarujá, zona sul da capital paulista, abriga o sarau em que poetas locais e convidados se revezam ao microfone.
Crianças, adolescentes e adultos de todas as idades recitam versos próprios, de poetas conhecidos ou cantores famosos. Cada com seu estilo. Alguns interpretam, outros fazem graça. Vários passam pela estética do rap, que tradicionalmente denuncia as condições da população negra e pobre. “Esse novo artista da periferia é um artista cidadão. Ele não faz a arte só pela arte, ele representa as pessoas que não têm voz, não têm teatro, não têm cinema. É um movimento político apartidário”, explica Vaz.
Com a criação de outros saraus no mesmo modelo por toda a cidade de São Paulo, ele acredita que há na periferia uma efervescência semelhante à experimentada pela classe média nas décadas de 1960 e 1970. “Talvez com menos dinheiro, menos condições, menos espaço. Mas, ainda assim, é uma efervescência cultural. As pessoas se apropriaram dos bares, tem cinema na laje, botecos, becos e vielas”, acrescenta.
A partir dessas iniciativas foi criada a Mostra Cultural da Cooperifa. O evento está na quinta edição e trará, a partir de amanhã (3), diversas manifestações artísticas para escolas e outros espaços da região. A programação inclui atrações musicais, saraus de poesia, espetáculos de teatro e dança, exposições e a exibição de filmes.
O crescimento do trabalho se reflete no reconhecimento de personalidades como o escritor moçambicano Mia Couto, que participará do próximo sarau no Zé Batidão e é um dos destaques da mostra deste ano. Para Vaz, o escritor deverá se identificar com a realidade da periferia. “Porque só ele para entender o que a gente passa aqui. Porque ele fala de uma terra devastada, de um povo que sofre também”, diz sobre o escritor que tratou, no romance Terra Sonâmbula, da guerra civil em Moçambique pelo olhar das tradições africanas.
A presença do autor, reconhecido mundialmente, também ajuda, na avaliação de Vaz, a afastar preconceitos sobre a cultura que está sendo construída na periferia. “Aqui no Brasil você convida vários caras conhecidos e eles não vêm porque têm medo”, reclama. Para o poeta, os bairros mais pobres ainda são vistos de forma estereotipada, principalmente nos meios de comunicação. “Parece que eles querem ver a gente sempre algemado, com a cabeça baixa e alguém sempre esculachando, como se a periferia fosse aquilo o tempo inteiro”, critica ao falar sobre a imagem passada pelos programas de jornalismo policial.
“A gente não vive só de dor. A gente é o espinho que vigia a flor. A gente também gosta de flores. A gente só não tem muitas”, filosofa sobre a importância de trazer artistas renomados como Mia Couto e obras famosas para essas áreas da cidade, região que tem demanda crescente por cultura. “As pessoas se apropriaram da literatura”, diz Vaz ao abordar a formação de público, o que considera grande ganho da Cooperifa. “O que a gente conseguiu foi produzir e consumir a arte que a gente faz, porque o maior ganho da Cooperifa não é criar novos escritores, é criar novos leitores”, completa.
Nessa linha, a mostra deste ano terá atenção especial às crianças. O espetáculo infantil O Boneco do Marcinho, que será apresentado em duas escolas, abordará a infância na periferia. O ator Emerson Alcalde, responsável pela peça, explica que existem diferenças culturais e sociais marcantes para quem cresce em um bairro pobre de uma grande cidade. “Os brinquedos que elas ganham são muitas vezes do crime”, exemplifica ao lembrar a própria infância e de parentes próximos.
A ideia de apresentar a peça infantil surgiu, segundo Alcalde, da percepção do grande interesse das crianças pelo teatro que o ator leva às ruas da cidade. “Eu faço teatro na rua e só criança para para ver. O adulto, o adolescente não liga”, conta. Por isso, Alcalde resolveu fazer um espetáculo que privilegiasse esse público que costuma ficar de fora dos saraus tradicionais da Cooperifa. “A gente vai chegar onde o sarau não chega. Pessoas que moram aqui na rua, mas não vêm por causa do horário e por não poder frequentar um bar.”
Em troca, o ator espera ajudar a formar adultos mais sensíveis à arte. “Espero que sejam adultos mais sensíveis, que dali possam despertar para ir ao teatro, depois a uma exposição e a outras atividades culturais, não ser tão fechado às artes”.

Fonte: http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2012/11/02/ha-11-anos-cooperifa-leva-poesia-a-periferia-de-sao-paulo/