Thursday, December 15, 2011

Eudoro Augusto lança hoje no Beirute o 3º volume da Trilogia do Sudoeste


Publicação: 14/12/2011 09:27 Atualização: 14/12/2011 10:35
Nahima Maciel

São instantâneos de realidade observada e como ela bate em mim. São poemas sobre o hoje, o amanhã, o claro e o escuro, onde as formas se revelam" Eudoro Augusto, poeta
Eudoro Augusto se sente incomodado quando fica muito tempo sem escrever. Isso aconteceu na década de 1990, mas desde que o século virou, ele tratou de não deixar mais a caneta descansar. Noite em claro, que o poeta lança hoje no Beirute, é o terceiro volume da Trilogia do Sudoeste, publicada durante a última década, e vem para fechar o circuito iniciado com Um estrago no paraíso (2008) e A natureza humana (2009).

Noite em claro é direto, simples e bastante irônico. Segundo Augusto, o livro não foge do caminho traçado pelos dois volumes anteriores. “A temática é a mesma, uma mistura de crônica e observação com poemas na terceira pessoa onde focalizo o outro, tem coisas muito íntimas ali”, avisa. O poeta encontra as crônicas no contato com as pessoas, com a rua e com o cotidiano. É um tripé fundamental na escrita de Augusto. “Vou ao Beirute três a quatro vezes por semana”, avisa o poeta. “É importante. Se você se isola você cria um ermitão, sem contato com o mundo.”

O filtro da poesia destrincha o comum e questiona o que já não se vê de tanto olhar. Observar também entra nessa conta. É o “segredo do cofre”, a “chave do mistério” descrita em Trilhas, uma espécie de “caminho para o nada” que acaba se revelando bem produtivo. Há também um pequeno fio da rebeldia que tanto marcou a poesia de Augusto nos anos 1970, quando via seus livros serem apropriadamente acomodados na prateleira da poesia marginal. Muita coisa mudou, mas nada foi rompido. “Tem a ver, sempre tem. Acho que tem uma corrente elétrica que liga desde o meu primeiro livro a Noite em claro. Os temas são sempre os mesmos: a vida, o cotidiano, o que pode transcender ou o que não pode transcender.”

Saiba mais...
Confira Poesias de Eudoro Augusto É um tipo de poesia, Augusto repara, que não é igual à média. “É diferente”, explica. “São instantâneos de realidade observada e como ela bate em mim. São poemas sobre o hoje, o amanhã, o claro e o escuro, onde as formas se revelam, e sobre como o ser humano se desvenda.” Noite em claro nasceu dentro de um apartamento no Sudoeste. Assim como o resto da trilogia, foi construído no bairro que Augusto adotou há 22 anos, por isso o pacote leva o nome do lugar, mas foi graças ao patrocínio do BB Seguros Auto, que o poeta conseguiu finalizar a série. Ironicamente, Augusto não dirige. Nunca quis aprender, não tem carro nem quer ter. O poeta marginal prefere mesmo andar a pé. Assim tem mais oportunidades de trombar com os versos colhidos no cotidiano.

Noite em claro De Eudoro Augusto. Edições do Sudoeste, 108 páginas. R$ 25.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/12/14/interna_diversao_arte,282763/eudoro-augusto-lanca-hoje-no-beirute-o-3-volume-da-trilogia-do-sudoeste.shtml


Confira Poesias de Eudoro Augusto
José Carlos Vieira

Publicação: 14/12/2011 00:01 Atualização:

Não precisa



Não precisa me acordar

Eu acordo sozinho.

Primeiro olho o mundo torto

depois me enrosco na manhã da manhã.



Vidrado


Se você vem pra me falar

de coisas como a vacina preventiva

ou o dever e a dívida

pode esquecer o severo discurso

minha querida

atenuar as sobrancelhas franzidas.

Sou vidrado na vida.



Natureza morta


A noite cai de mãos crispadas.

Chove muito

os cigarros acabaram

e o táxi não chega.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/12/14/interna_diversao_arte,282737/confira-poesias-de-eudoro-augusto.shtml

Monday, December 12, 2011

Poesía Solidaria del Mundo - Marcos Freitas


miércoles 7 de diciembre de 2011
5484.- MARCOS FREITAS

Marcos Freitas nació en Teresina, Piauí, Brasil en 1963. Ingeniero Civil. Profesor Universitario. Posgraduado en Medio Ambiente, Recursos Hídricos y Gestión Pública. Posee más de 100 publicaciones técnico-científicas en periódicos y anales de simposios nacionales e internacionales. Poeta. Cuentista. Letrista con innumerables colaboraciones musicales y más de 40 libros y capítulos de libros en 6 idiomas. Miembro de la ANE – Asociación Nacional de Escritores y de la UBE – Unión Brasileña de Escritores. Director del Sindicato de los Escritores del DF. Miembro de la ALT-DF y la ALB-DF. En el campo de la literatura, ha publicado los siguientes libros: A Vida Sente a Si Mesma (Ed. Ibiapina, Teresina, 2003); A Terceira Margem Sem Rio (Ed. Ibiapina, Teresina, 2004); Moro do Lado de Dentro (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Quase um Dia (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Na Curva de um Rio, Mungubas (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Raia-me Fundo o Sonho Tua Fala (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2007); Marcos Freitas – Micro-Antologia (Ed. Thesaurus, Brasília, 2008); Staub und Schotter (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2008); Urdidura de Sonhos e Assombros (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2010) e Inquietudes de Horas e Flores (Ed. Livre Expressão, Rio de Janeiro, edição bilíngue: português-espanhol, 2011). En el área técnico-científica: Neurocomputação Aplicada (Ed. FUFPI, Teresina,1998); A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos – análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2009) y Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2010). Contato: mfreitas_pi@yahoo.com.br

SUEÑOS SOMOS

unos dicen que los sueños deben ser vividos
otros que deben ser divididos
otro que los sueños, sueños son
¿y yo qué digo?
¿y yo qué sueño?
a veces el tiempo pasado
me es futuro
del presente o del pretérito
¿ya ni lo sé?
¿qué esperar de los sueños?
¿qué esperar de lo que somos?
son y sueño:
partituras atemporales.


(traducción Carlos Saiz Alvarez)


CUADRO

hoy sí
quiero describirte
en colores
embadurnarte con tintes

en lugar de los senos
trazos rápidos
en lugar de los brazos
formas curvas
en perspectiva

en lugar de las piernas gotas,
gotas y más gotas
desparramar suave en ondas
tu vientre en llamas

hoy sí
adoraría borrar
todo ese cuadro
con un chorro de tinta

(traducción Carlos Saiz Alvarez)

Veja mais poemas em:
http://fernando-sabido-sanchez.blogspot.com/search/label/BRASIL

http://poetassigloveintiuno.blogspot.com/

JORGE ANTUNES, UM COMPOSITOR SUBVERSIVO


Esse é o título do concerto que apresentará algumas das obras de Jorge Antunes que, em diferentes momentos de sua carreira de compositor, incomodaram os detentores do poder, transgrediram as normas vigentes, foram censuradas e provocaram reflexões. O espetáculo encerrará a série de concertos “Brasília minha música”, apresentada de 1º a 16 de dezembro, na Sala Cassia Eller da Funarte de Brasília.
O concerto se realizará na sexta-feira, dia 16 de dezembro, às 20h00. Os ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00.

O grupo GEMUNB, dirigido pelo maestro Jorge Antunes, é integrado de cantor barítono, clarineta, violino, viola, violoncelo, piano, eletrônica e computador.
Uma obra exclusivamente eletroacústica abrirá o concerto: Auto-retrato sobre paisaje porteño. Essa obra foi composta no Instituto Torcuato Di Tella de Buenos Aires em 1969. Nela Antunes monta um retrato sonoro dele, sobre fundos musicais que reportam ao Brasil e à Argentina, ambos países vivendo anos de chumbo na época. Um jogo de vozes com a palavra "General", no final da obra, foi motivo para a censura da composição, ficando a obra engavetada durante mais de uma década.

Cabra da Peste, composta em 1964, incomodou a censura militar. A letra da canção, também de autoria do compositor, diz no início: “cabra da peste marcado pra morrer”. Nos versos finais inverte: “Um dia a gente deixa de ser cabra marcado pra morrer, pra ser cabra marcado pra matar”. A peça foi censurada na época.

Outra obra bastante polêmica é Seis Missivas BB, de 1997. Durante vários anos Antunes apresentou projetos ao CCBB e à Fundação Banco do Brasil, pedindo apoio e patrocínio para suas óperas para crianças e para a sua ópera Olga. Seguidas vezes recebeu recusas. No início de 1996 o compositor carioca Guilherme Bauer apresentou, ao mesmo CCBB, o projeto de uma série de concertos a serem realizados com obras novas de 34 compositores. O projeto foi aprovado e, a Jorge Antunes, coube a encomenda para compor uma obra para canto e piano. Havia chegado a hora da vingança. Antunes compôs Seis Missivas BB. Juntou as cartas recebidas que negavam apoio a seus projetos, e as musicou. Claro, foi censurado. A peça foi excluída do projeto e o CCBB não lhe pagou a remuneração da encomenda.

As outras obras incluídas no programa também criaram muita polêmica em suas estreias. Um trio, intitulado Três Impressões Cancioneirígenas, de 1976, ironiza o Ato Institucional nº 5, o nefasto AI 5, em momento em que o ato de exceção dos militares ainda estava em vigor. Na mesma obra Antunes ironiza com o conservadorismo dos próprios músicos, colegas do compositor, e com o preconceito dos eruditos para com a música popular.

Na última obra do programa, intitulada Polimaxixenia Sideral, Antunes faz variações com um tema de maxixe, ironizando com o preconceito que a intelectualidade muitas vezes tem com relação ao saber popular. Nessa obra mais recente, composta em 2010, o maestro Jorge Antunes constrói uma estrutura em que coabitam diferentes mundos sonoros: o da música erudita, o da música experimental, a música popular e os sons eletrônicos. A clarineta, o violino e o piano são processados eletronicamente ao vivo, com um computador que usa o programa GRM-Tools.

O GEMUNB: Sidnei Maia, flauta; Leonardo Neiva, barítono; Marcus Lisbôa Antunes, violino; Félix Alonso, clarineta; Mariuga Lisbôa Antunes, piano; Guerra Vicente, violoncelo; Jorge Antunes, direção, sons eletrônicos e computador.

SERVIÇO:
Jorge Antunes, um compositor subversivo
uma retrospectiva de obras musicais polêmicas compostas entre 1964 e 2010
na série “Brasília minha música”
Sala Funarte Cássia Eller, Brasilia
16 de dezembro de 2011 - 20h00
Ingressos:R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
Classificação indicativa: 14 anos

Exposição de Leon Mariani, fotografias, desenhos e objetos pessoais

Wednesday, December 07, 2011

Amcham Rio entrega Prêmio Brasil Ambiental nesta quinta-feira

Jornal do Brasil

A Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, por meio de seu Comitê de Meio Ambiente, vai premiar nesta quinta-feira, 8 de dezembro, em evento na Bolsa do Rio, a partir das 19h30, os melhores projetos nas categorias: Responsabilidade Socioambiental, Preservação e manejo de ecossistemas, Gestão sustentável, Inovação ambiental, Inventário de emissões, Recursos hídricos e Texto jornalístico, inscritos na 7ª Edição do Prêmio Brasil Ambiental.

O evento tem como objetivo estimular ações e reconhecer o mérito de projetos de preservação do meio ambiente.

A cada edição, um assunto de relevância nacional entra em destaque. Nesse ano, o Prêmio Brasil Ambiental reconhece a importância da questão da água no desenvolvimento sustentável e faz um alerta para este que é um dos temas de maior preocupação da atualidade.

Por isso, a Amcham Rio convidou como palestrante de honra da cerimônia de premiação o diretor presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo.

Concorrem empresas com projetos ambientais já concluídos ou em fase final de implantação, mesmo em parceria com outras companhias, instituições de pesquisa e organizações não-governamentais. Na categoria especial Texto Jornalístico disputam profissionais de imprensa, com texto em português, escrito e publicado ou veiculado pela internet, no Brasil.

Comissão Julgadora:
Responsabilidade Socioambiental
Haroldo Mattos, presidente do Pnuma
Reginaldo Sales Magalhães, gerente do UniEthos - Instituto Ethos
Inovação Ambiental
Luiz Felipe Guanaes, Diretor NIMA (PUC/RJ)
Vânia Maria Junqueira Santiago, Consultora Sênior do CENPES-Tecnologia em
Tratamento e Reuso da Água
Gestão Sustentável
Luiz Paulo Vellozo Lucas, Engenheiro de Meio Ambiente BNDES/Prof. PUC RIO
Carlos Augusto Victal, Coordenador de Responsabilidade Social do Instituto Brasileiro de Petroleo e Gás e Biocombustíveis (IBP)
Uso Racional de Recursos Hídricos
Marcos Freitas, Especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas – ANA
Luiza Cristina Krau de Oliveira, Presidente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERHI - RJ)
Preservação e Manejo de Ecossistemas
Volney Zanardi Júnior, Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente
Mario Cesar Mantovani, Diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica
Inventário de Emissões
Ricardo Luiz Barros, Especialista em Engenharia do Meio Ambiente UFRJ
Antonio Henrique Araújo Freitas, Gerente de Tecnologia Golder Associates Brasil Consultoria e Projetos
Texto Jornalístico
Sidney Rezende, jornalista da TV Globo
Agostinho Vieira, Editor do Caderno EcoVerde, do jornal O Globo.

Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2011/12/07/amcham-rio-entrega-premio-brasil-ambiental-nesta-quinta-feira/

PIEDRA DE LA SAL




PIEDRA DE LA SAL

las barcas parten temprano
y se disipan en el inmenso azul distante
se balancean, balancean y balancean en el mar
retornan a la tarde
en el cesto, tres o cuatro peces
vendidos a cuatro o cinco reales

-Inquietudes de horas y flores (Rio de Janeiro, 2011).

Marcos Freitas- Brasil

Publicado em Poesía Solidaria del Mundo:
http://www.poesiasolidariadelmundo.com/2011/12/piedra-de-la-sal.html

Tuesday, December 06, 2011

Poemação 24 Uma homenagem ao Poeta José Santiago Naud


POEMAÇÃO VINTEQUATRO  
Homenagem ao Poeta José Santiago Naud
Um SarauVideoliteromusical

A BibliotecaNacional de Brasília Leonel de Moura Brizola abre suas portas para o VigésimoQuarto POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense.
O Poemação 24 faz uma homenagem ao poeta JoséSantiago Naud, um dos fundadores da Universidade de Brasília, comlugar garantido na História da Literatura, tanto pelos seus estudos sobre aobra de Euclides da Cunha como pela obra fruto da sua própria razão.
Publicouvinte e um livros, dentre eles: Noite Elementar (Porto Alegre, 1958); HinosCotidianos (Rio de Janeiro, 1960); A Geometria das Águas (Porto Alegre, 1963);Conhecimento a Oeste (Lisboa, 1974); Promontório Milenário (Panamá, 1983);Pedra Azteca (México, 1985); As colunas do templo (Brasília, 1989), O olhoreverso (1993), Memórias de signos (Porto Alegre, 1993), O avesso do espelho(1996), Antologia Pessoal (Brasília: Thesaurus, 2001). Lança na ocasião o livroFábrica de Ritos (Brasília: Thesaurus, 2011). Nasceu a 24 de julho de 1930, nacidade de Santiago, RS, Brasil. Poeta e ensaísta. Vive em Brasília.
Dina Brandão: nasceu no Rio de Janeiro e veio para Brasília em 1968com dez anos. Aqui aprendeu a dançar, cantar, interpretar e fazer poesia.Publicou Brasília Ironia dos Deuses, em 1977, juntamente com o poeta VicenteSá. Atriz formada pela Faculdade e Artes Dulcina de Morais, participou devários espetáculos teatrais e um curta metragem. Publica seu primeiro livroindividual, “Do amor e seus descabelos – (Poesiasmassivas, ensaios e um plano de voo)”-
Olivro apresenta seis ilustrações, que são quadros da artista plástica TâniaBotelho, que os fez a partir dos poemas que estão no livro.
Israel Ângelo Pereira: nasceu no dia 07 de abril de 1978, em Crateús (Ceará).Chegou a Brasília com apenas dez meses de idade. É poeta e escritor. Foidocente voluntário de literatura, agente da mala do livro desde 2003, cuida,atualmente, das estações culturais no metrô, um projeto da (Secretaria deCultura do Distrito Federal), sendo responsável pelas estações  culturais no metrô de Ceilândia. Fundador daONG “O ninho do Condor” e profundo pesquisador do “poeta dos escravos”, éconhecido como “Israel Ângelo, EL Condor Candango”. È membro fundador da“ACLAP”. Está lançando o livro “Voo poéticodo condor”.
 DonePitalurg: é professor de Artes Cênicas, ator, autor e diretor teatral,poeta declamador de Planaltina (DF). Circula no cenário poético brasiliense há30 anos. Sua poesia surpreende com uma mistura de marginalidade e encantamento.Autor de colírios são delírios e A nau dos Insensatos. Em parceria com a poetae atriz Dina Brandão, montou e interpretou o recital Falange Bege.
Marco PoloHaichel:  é Professor de Literatura Brasileira, LínguaEspanhola, voluntário no projeto O Livro na Ruae colabora na Revista Eletrônica Nós Fora dos Eixos.  O escritor maranhense,radicado em Brasília, lança o livro "Falando de Literatura". O livro tem como principal objetivo incentivara leitura entre jovens e adultos acerca do mundo literário. As entrevistasrealizadas visam responder mais sobre os fenômenos literários que satisfazem oimpulso jornalístico, resultado do trabalho de um escritor apaixonado pelomundo literário. João Carlos Taveira, os escritores cabo verdianos CorsinoFortes e o historiador Tomé Varela, Chacal, Walter Hugo Mãe são alguns dosautores em Falando de literatura num bate-papo  com M.P.Haickel Polo.
 JairoMozart: Músico, Compositor, intérprete e artista plástico. Radicado emBrasília desde 1994, Jairo Mozart realiza seu trabalho musical e literárioresultante de anos de pesquisa sobre a cultura popular no universo nordestino,somado às influências recebidas no contato com a cultura do cerrado, onde deucontinuidade a suas pesquisas. Publicou várias Literaturas de Cordel, entre elas:O Auto de Lampião no Além, O Cordel da Missão Cruls, Pesquisando a história deRondon, Jairo entendeu a sua dualidade, uma linha com respeito e bondade elança no Poemação A SAGA DE RONDON pela Dupligráfica Editora. Gravou e lançouoito CDs solos com composições próprias, musicou peças teatrais.
 Carlos Pial percussionista Maranhense enfatiza em sua sonoridade amesclagem de ritmos  folclóricos do seu estado e sonoridades do Brasil edo Mundo, Pial ministra aulas no instituto de música Tokata, na  Escola deMúsica de Brasília  e no “Curso Pontual”, e o Coral Masculino da Escola de Música de Brasília na regência domaestro DaniloSalomão, completam a parte musical do POEMAÇÃO 24.
Ao final a plateia mostra o talento em Poesia na Plateia. Sorteiode livros para a plateia.
O Poemação é realizado no auditório da Biblioteca Nacional. Sob acoordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.


POEMAÇÃO 24
Homenagem ao Poeta José SantiagoNaud

participantes

José Santiago Naud – Dina Brandão         

Israel Ângelo  -  Donne Pitalurg    

Jairo Mozart – Marco Polo Haichel  -   Carlos Pial

Coral da Escola de Música de Brasília



LOCAL: Auditório daBiblioteca Nacional (2º Andar)
Data:     09 de dezembro de 2011
Horário: das 19h00min às 21h00min
Entrada Franca


ESTACIONAMENTOFÁCIL ATRAS DA BIBLIOTECA NACIONAL DE BRASÍLIA (entre abiblioteca e o antigo Touring)

Thursday, December 01, 2011

Lançamento do Inquietudes de Horas e Flores, em Teresina


Lançamento e leitura/declamação de poemas do livro de poesias "inquietudes de horas e flores", dia 3/12 (sábado), às 20hs, no Canteiro de Obras (Rua Eliseu Martins cruzamento com a rua Anisio de Abreu, próximo à antiga Praça do Fripisa), Teresina - Piauí.

CANTEIRO DE OBRAS CONVIDA

NOITE POÉTICA NO CANTEIRO DE OBRAS
(sabado - 03/12 a partir das 20:00h)

POESIA + SONORIDADES + VIDEOS

= LANÇAMENTO DO LIVRO INQUIETUDES DE HORAS E FLORES
(Poeta Marcos Freitas - PI / DF)

= EXIBIÇÃO DO VIDEOPOEMA: Veiculo Q.S.P. (Academia Onirica + Quarterão)

+ PROJEÇÕES

PALCO ABERTO - poesias e musica

ENTRADA FRANCA

Haverá a participação dos poetas da "Sociedade dos Poetas PorVir" e dos "Poetas do Piauí".

INQUIETUDES DE HORAS E FLORES (Edição bilíngue: português-espanhol)
Marcos Freitas. 1ª ed., Rio de Janeiro, Editora Livre Expressão, 2011
ISBN: 978-85-7984-262-7
Tradução: Carlos Saiz
O livro foi editado sob os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9048602&sid=97511819713721548787309074

Inquietudes de Horas e Flores, décimo livro de poesia de Marcos Freitas (edição bilíngue)

IRREVERSIBILIDADE

o tempo presente,
presente de um deus?
o tempo passado,
passado sem os meus.
o tempo futuro,
futuro para os seus?

IRREVERSIBILIDAD

el tiempo presente,
¿presente de un dios?
el tiempo pasado,
pasado sin los míos.
el tiempo futuro,
¿futuro para los suyos?

Marcos Freitas. Do livro “Inquietudes de Horas e Flores” (edição bilíngue: português-espanhol; 2011). Tradução de Carlos Saiz.
A edição do livro contou com os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

SERVIÇO:
Local: Canteiro de Obras
Data: dia 03/12 (sábado)
Horário: 20 hs.
ENTRADA FRANCA

Saturday, November 26, 2011

Esquentando os tambores - aula de tambor de crioula, na Escola de Música de Brasilia



Tambor de crioula ou punga é uma dança de origem africana praticada por descendentes de escravos africanos no estado brasileiro do Maranhão, em louvor a São Benedito, um dos santos mais populares entre os negros. É uma dança alegre, marcada por muito movimento dos brincantes e muita descontração[1].

Os motivos que levam os grupos a dançarem o tambor de crioula são variados podendo ser: pagamento de promessa para São Benedito, festa de aniversário, chegada ou despedida de parente ou amigo, comemoração pela vitória de um time de futebol, nascimento de criança, matança de bumba-meu-boi, festa de preto velho ou simples reunião de amigos.

Não existe um dia determinado no calendário para a dança, que pode ser apresentada, preferencialmente, ao ar livre, em qualquer época do ano. Atualmente, o tambor de crioula é dançado com maior freqüência no carnaval e durante as festas juninas.

A dança não requer ensaios. Originalmente não exigia um tipo de indumentária fixa, mas nos dias atuais a dança pode ser vista com as brincantes vestidas em saias rodadas com estampas em cores vivas, anáguas largas com renda na borda e blusas rendadas e decotadas brancas ou de cor. Os adornos de flores, colares, pulseiras e torços coloridos na cabeça terminam de compor a caracterização da dançante. Os homens trajam calça escura e camisa estampada.

A animação é feita com o canto puxado pelos homens com o acompanhamento das mulheres. Um brincante puxa a toada de levantamento que pode ser uma toada já existente ou improvisada. Em seguida, o coro, integrado pelos instrumentistas e pelas mulheres, acompanha, passando esse canto a compor o refrão para os improvisos que se sucederão. Os temas, puxados livremente em toadas, podem ser classificados como de auto-apresentação, louvação aos santos protetores, sátiras, homenagem às mulheres, desafio de cantadores, fatos do cotidiano e despedida.

A coreografia da dança apresenta vibrantes formas de expressão corporal, principalmente pelas mulheres que ressaltam, em movimentos coordenados e harmoniosos, cada parte do corpo (cabeça, ombros, braços, cintura, quadris, pernas e pés). As dançantes se apresentam individualmente no interior de uma roda formada por um grupo de vários brincantes, incluindo dirigentes, dançantes, cantadores e tocadores. Da roda, participam também os acompanhantes do tambor. Todos acompanham o ritmo com palmas.

O tambor de crioula apresenta coreografia livre e variada. A brincante que está no centro é responsável pela demonstração coreográfica principal, mostrando sua forma individual de dançar. No centro da roda, os movimentos são mais livres, mais intensos e bem acentuados, seguindo o compasso dos tocadores.

A dança apresenta uma particularidade: a punga. Entre as mulheres, se caracteriza como um convite para entrar na roda. Quando a brincante está no centro e quer sair, avança em direção a outra companheira, aplicando-lhe a punga, que consiste no toque com a barriga. A que estiver na roda vai para o centro para continuar a brincadeira.

Toda a marcação dos passos da dança é feita por um conjunto de tambores que os brincantes chamam de parelha. São três tambores nos tamanhos pequeno, médio e grande, feitos de troncos de mangue, pau d'arco, soró ou angelim. Um par de matracas batidas no corpo do tambor grande auxilia na marcação. O tambor pequeno é conhecido como crivador ou pererengue; o médio é chamado de meião, meio ou chamador e o grande recebe, entre os tocadores, os nomes de roncador ou rufador.

Os tambores são bastante rústicos, feitos manualmente de troncos cortados nos três tamanhos e trabalhados exteriormente com plainas para que a parte superior fique mais larga que a inferior. Internamente, o tronco é trabalhado a fogo com o auxílio de instrumentos de ferro para que fique oco. A cobertura do tambor é feita com o couro de boi, veado, cavalo ou tamanduá. Depois da cobertura, é derramado azeite doce no couro que fica exposto ao sol para enxugar e atingir o "ponto de honra", quando é considerado totalmente pronto. Durante a dança, os tambores são esquentados na fogueira para que tenham afinação perfeita.

Em 2007, o Tambor de Crioula ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tambor_de_crioula

Thursday, November 24, 2011

Reverberações da Memória (suíte aos deuses da chuva e do vento)


REVERBERAÇÕES DA MEMÓRIA
(suíte aos deuses da chuva e do vento)

“A gente se encostava no frio, escutava o orvalho, o mato cheio de cheiroso, estalinho de estrelas, o deduzir dos grilhos...”. João Guimarães Rosa. Grande Sertão, Veredas.


i) a destreza do dia

a destreza do dia assopra as nuvens azuis
montanhas adentro dos vãos de Minas
faz balançar meus cabelos longos
faz tiritar versos de sinos
nas pedras

a destreza do dia solapa memórias
manhas de neurônios relapsos
faz dançar poemas de muitos sonhos
faz reverberar destinos
sem eras

ii) a espeleologia da tarde

a ilógica magia de seus subterrâneos
aprofunda-me em meus extemporâneos
anseios e medos (espeleotemas)
meteorológica previsão:
ilusão de caverna de Platão.

iii) a sinfonia da noite

secura austera
tempestade de areia
dizem que lá no Guará, choveu!

marcos freitas.
Na II Coletânea Poética do Guará, 2011.

Sexta Jurídica com o tema Direito das Águas: Gestão de Recursos Hídricos

Encerram-se, hoje (24), as inscrições para a Sexta Jurídica com o tema Direito das Águas: Gestão de Recursos Hídricos, que será realizada nesta sexta-feira (25), às 9h, no auditório da Justiça Federal do Piauí, com o objetivo de discutir a gestão do rio Parnaíba e articular a criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba.

As inscrições devem ser feitas pelo site da Justiça Federal do Piauí (www.jfpi.jus.br) ou diretamente no link http://www.jfpi.jus.br/sexta_juridica/sexta_juridica_sjpi.htm .

A Sexta Jurídica apresentará um documentário e exposição fotográfica sobre a atual situação do rio Parnaíba e as experiências exitosas na gestão de recursos hídricos no Brasil e discutirá a importância da criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, iniciando em definitivo o seu processo de instalação.

Durante o evento, o Coordenador Geral Adjunto do Fórum Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas, Dr. Vicente Barbosa, juntamente com o Presidente do ComitêFederal da Bacia Hidrográfica do São Francisco, Dr. Geraldo José dos Santos,exporão suas experiências abordando a importância e aspectos relevantes aoprocesso de criação do CBH.

As palestras serão mediadas pelo Desembargador Federal Dr. Kássio Nunes (Tribunal Regional Federal - 1ª Região) e terão prazo de 20 minutos.

“O Piauí, o Ceará e o Maranhão precisam discutir de forma mais profunda a situação do rio Parnaíba, patrimônio natural e cultural de nosso País, e articular soluções conjuntas, para que possamos legar às futuras gerações um Parnaíba mais vivo do que o que temos hoje. Diversas instituições estão mobilizadas. Criamos a Comissão Interinstitucional Pró Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, a fim de encaminhar a criação do Comitê de Bacia, que nos dará condições para agir na defesa do Parnaíba e na implementação de medidas de recuperação e preservação desse grande patrimônio nacional. A Sexta Jurídica irá ampliar esse debate e congregará os esforços não apenas para a criação do Comitê, mas para despertar a sociedade para a importância de nos relacionarmos com o rio Parnaíba, mediados por uma cultura de desenvolvimento sustentável”, declarou o juiz federal Carlos Augusto Pires Brandão, diretor do Foro da Seção Judiciária Federal do Piauí e Professor da Universidade Federal do Piauí.

A Sexta Jurídica é uma realização da Justiça Federal do Piauí, em parceria com a rede CENAJUS, a Agespisa e as demais instituições já mobilizadas para a criação da Comissão Interinstitucional Pró Comitê da Bacia Hidrográfica do Parnaíba: Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR), OAB/PI, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/PI), Ministério Público Estadual do Maranhão, Ministério Público do Trabalho no Piauí, Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado do Piauí, Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), IBAMA, Federação dos Transportes Rodoviários, Associação dos Engenheiros Agrônomos do Piauí (Aeapi) e Fundação Velho Monge. O evento possui patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE).

Para este evento, já foram confirmadas as presenças de representantes da Bancada Legislativa Federal e Estadual do Piauí, bem como representantes dos Governos dos Estados do Piauí, Ceará e Maranhão, além de diretores de Órgãos Federais envolvidos na Bacia

A organização do evento recomenda que os participantes doem 1kg de alimentos não perecíveis, que serão entregues a instituições que cuidam de pessoas em vulnerabilidade social.

Fonte: CENAJUS

Wednesday, November 23, 2011

Lançamento do livro O Cavaleiro Andante, de Jacinto Guerra

Lançamento do livro O sorriso atrás da porta, de Edna Rezende

Lançamento da Antologia do Prêmio SESC Carlos Drummond de Andrade de Poesia


Os selecionados dos prêmios literários do SESC foram divulgados. A premiação será feita no dia 23 de novembro, na unidade da 504 Sul. A lista completa com os classificados pode ser vista abaixo. Nesta edição, o SESC recebeu 511 inscrições de todo o País, sendo 179 para a categoria contos, 102 para contos infantis e 230 para poesia. Além da premiação em dinheiro, que este ano totaliza R$ 4,5 mil, serão produzidas três obras com os textos dos selecionados.

Confira a lista completa:
Poesia Carlos Drummond de Andrade

http://www.sescdf.com.br/site/noticias/cultura/11-10-2011-premios-literarios/

Monday, November 21, 2011

Leitura mundial de obras de Heinrich von Kleist


A Casa de Cultura Alemã - UFC e o Armazém da Cultura participarão na leitura mundial de obras do autor Heinrich von Kleist (Frankfurt an der Oder, 18 de Outubro de 1777 –Berlim-Wannsee, 21 de novembro de 1811) que cometeu suidídio para dar fim à sua vida. O Festival Internacional de Literatura de Berlim (Internationales Literaturfestival Berlin) e a Sociedade Heinrich von Kleist (Heinrich-von-Kleist-Gesellschaft) incentivaram essa leitura no mundo inteiro com obras deste escritor importante. Atualmente constam 137 cidades no mapa do mundo que participarão do projeto, mais detalhes: http://www.heinrich-von-kleist.org/wwrd/

Hoje Heinrich von Kleist é visto como uma figura moderna que na virada do século 1800vivenciou as mudanças políticas e sociais da Alemanha e, apesar de ser oriundo de uma família de nobres sempre teve condições de vida muito instáveis. A partir das crises vivenciadas ele desenvolveu as suas idéias e os seus projetos de vida que sempre foram revistos e renovados. O pensamento de reformar as sociedade e os seus experimentos literários andam paralelamente. Já com 15 anos ele entra no exército prussiano e sai dele quando acabou de adquirir o grau de tenente. Ele cursa filosofia, física, matemática e ciências do estado na sua cidade natal Frankfurt (Oder) e se interessa durante a sua vida toda por técnica, educação e administração.

Kleist foi um nômade, ele teve varias residências, toda sua vida ele viajou. Nas suas obras narrativas literárias e no teatro ele se destaca por seus antagonismos, tanto na representação das relações humanas e do seu fracasso como também no seu desejo da criação radical de formas. Os protagonistas do Kleist não refletem, não são ensimesmados, eles agem e fracassam na realidade e até hoje isso torna atraente as obras de Kleist para os seus leitores no mundo inteiro. Kleist foi versátil em muitas áreas e compulsivo, ele desejava a felicidade e mantinha um ideal que consistia na sua realização como escritor autônomo, e isso o incentivou. Ele almejava a fama que durante a vida não obteve, como também desejava um ponto fixo na sua vida que apenas encontrou numa „alegria indizível” no seu suicídio encenado.

A leitura em Fortaleza conta com os seguintes representantes:
Artistas do Teatro Máquina, Fortaleza sob a direção de Fran Teixeira
Maria Rejane Reinaldo, pesquisadora da UFBA
Tiago Moreira Fortes, Ator e Professor no Curso de Licenciatura em Teatro – UFC
Integrantes da Casa de Cultura Alemã e interessados
Fortaleza está no mapa: http://www.heinrich-von-kleist.org/wwrd/detail/lesung/lesung-in-fortalezabrasilien-1/

Local:
Armazém da Cultura
Rua Jorge da Rocha, 154
60150-080 Aldeota, Fortaleza
Horário: 16-19 h
Certificado: 4 horas/aula
Inscrições solicitadas: cca@ufc.br e 3366 7643
Devido ao prazo exíguo, é possível também a inscrição no local.

Sunday, November 20, 2011

Lançamento do Livro Insólito de Demetrios Galvão


Dia 02/12 a partir das 19 horas, na livraria Entrelivros

leia um trecho da apresentação do livro - Insólito,
escrita pelo poeta Rubervam Du Nascimento em:

http://poesiatarjapreta.blogspot.com/

Wednesday, November 16, 2011

Apresentação do livro "Inquietudes de horas e flores" de Marcos Freitas



Lançamento de livro
O que mais impacta na poesia de Marcos Freitas é a harmonia e sensibilidade com as quais entrelaça assuntos cotidianos com paixões, mantendo o tom de inocência e humor, e conseguindo ser leve e profundo ao mesmo tempo... Do prefácio de Inquietudes de horas e flores. Por Alicia Silvestre

Ficha técnica
Título: Inquietudes de horas e flores
Autor: Marcos Freitas
Editoral: Livre Expressão
Tradutor: Carlos Saiz

Participantes
Marcos Freitas
Carlos Saiz
Entidades Patrocinadoras

Instituto Cervantes (Brasilia)
Fechas
17/11/2011 (19:00 h)

Lugar
Instituto Cervantes
Seps 707/907 - Lote D - ASA SUL
70390-078 Brasilia
(BRASIL)

Instituto Cervantes
informabras@cervantes.es

http://brasilia.cervantes.es
http://www.cervantes.es

Sunday, November 13, 2011

Inquietudes de horas e flores


Inquietudes de horas e flores
11 de novembro de 2011

Na quinta-feira, dia 17/11, às 19h, o piauiense Marcos Freitas irá apresentar ao público seu décimo livro 'Inquietudes de horas e flores', na própria sede do local. Na obra, em versão bilíngue (Português e Espanhol), o autor entrelaça nos versos asuntos cotidianos com paixões, mantendo um tom de inocência mas sem perder o humor, conseguindo ser leve e profundo ao mesmo tempo. Pós-graduado em Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Gestão Pública, Freitas vale-se dos estudos de hidrología em seus poemas que têm como ponto forte a força vital e simbólica da água. Assim como esse elemento, o poeta desliza, com elegância, por asuntos que abrangem os mais variados tipos de relacionamentos. Ele faz ainda uma crítica mordaz as normas sociais vigentes. Nos versos, há também referências a autores em forma de intertextualidade, como o grande poeta e dramaturgo espanhol Calderón de la Barca.

Marcos Freitas
Marcos Freitas nasceu em Teresina, Piauí, em 1963. Engenheiro Civil. Professor Universitário. Pós-graduado em Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Gestão Pública. Possui mais de 100 publicações técnico-científicas em periódicos de simpósios nacionais e internacionais. Poeta. Contista. Letrista com inúmeras parcerias musicais. Filiado à ANE – Associação Nacional de Escritores e à UBE – União Brasileira de Escritores. Diretor do Sindicato dos Escritores do DF. Membro da ALT-DF e ALB-DF. Na área de literatura, publicou os livros: A Vida Sente a Si Mesma (Ed. Ibiapina, Teresina, 2003); A Terceira Margem Sem Rio (Ed. Ibiapina, Teresina, 2004); Moro do Lado de Dentro (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Quase um Dia (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Na Curva de um Rio, Mungubas (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2006); Raia-me Fundo o Sonho Tua Fala (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2007); Marcos Freitas – Micro-Antologia (Ed. Thesaurus, Brasília, 2008); Staub und Schotter (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2008); Urdidura de Sonhos e Assombros (Ed. CBJE, Rios de Janeiro, 2010) e Inquietudes de Horas e Flores (Ed. Livre Expressão, Rio de Janeiro, edição bilíngue: português-espanhol, 2011). Na área técnico-científica: Neurocomputação Aplicada (Ed. FUFPI, Teresina,1998); A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos – análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2009) e Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas (Ed. CBJE, Rio de Janeiro, 2010). Contato: mfreitas_pi@yahoo.com.br

Dica:
Literatura: Apresentação do livro 'Inquietudes de horas e flores' , de Marcos Freitas
Dia: 17/11 (quinta-feira), às 19h
Local: Espaço Cultural Instituto Cervantes (SEPS 707/907, Bloco D – Asa Sul)
Entrada Franca
Classificação livre
Informações: 3242.0603 / http://brasilia.cervantes.es

http://dicasdacapital.com.br/agenda/5880/inquietudes-de-horas-e-flores/

Edmar Oliveira lança o livro "A incrível história de von Meduna e a Filha do Sol do Equador", na Livraria do Museu da República


Dia primeiro de dezembro, quinta feira, às 19 horas, acontecerá o lançamento de "A incrível história de von Meduna e a Filha do Sol do Equador", de Edmar Oliveira.

O livro, que conta a história de choques, de loucos e manicômios sob o sol do Equador, no fundo do sertão, será lançado na Livraria do Museu da República, no Catete, no mesmo palácio em que Getúlio Vargas fez história.

O escritor Marcos Freitas lança seu décimo livro de poesia na 30ª Feira do Livro de Brasilia


Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas, na 30ª Feira do Livro de Brasilia


Lançamento no estande do Sindescritores-DF e ALB-DF.
Dia 15 de novembro de 2011, às 18hs.

INQUIETUDES DE HORAS E FLORES (Edição bilíngue: português-espanhol)
Marcos Freitas. 1ª ed., Rio de Janeiro, Editora Livre Expressão, 2011
ISBN: 978-85-7984-262-7
Tradução: Carlos Saiz
O livro foi editado sob os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9048602&sid=97511819713721548787309074

Inquietudes de Horas e Flores, décimo livro de poesia de Marcos Freitas (edição bilíngue)

IRREVERSIBILIDADE

o tempo presente,
presente de um deus?
o tempo passado,
passado sem os meus.
o tempo futuro,
futuro para os seus?

IRREVERSIBILIDAD

el tiempo presente,
¿presente de un dios?
el tiempo pasado,
pasado sin los míos.
el tiempo futuro,
¿futuro para los suyos?

Marcos Freitas. Do livro “Inquietudes de Horas e Flores” (edição bilíngue: português-espanhol; 2011). Tradução de Carlos Saiz.
A edição do livro contou com os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

Tuesday, November 08, 2011

Presentación del libro "Inquietudes de Horas e Flores" de Marcos Freitas, no Instituto Cervantes - Brasilia


Presentación de libro
Lo que más impacta en la poesía de Marcos Freitas es la harmonía y sensibilidad con las cuales entrelaza asuntos cotidianos con pasiones, manteniendo el ton de inocencia y humor, y consiguiendo ser leve y profundo al mismo tiempo... Del prefacio de Inquietudes de horas y flores. Por Alicia Silvestre

Ficha técnica
Título: Inquietudes de horas e flores
Autor/a/es/as: Marcos Freitas
Editorial: Livre Expressão
Traductor/a: Carlos Saiz

Participantes
Marcos Freitas, Poeta
Carlos Saiz

Entidades Patrocinadoras
Instituto Cervantes (Brasilia)

Fechas
17/11/2011 (19:00 h)

Lugar
Instituto Cervantes
Seps 707/907 - Lote D - ASA SUL
70390-078 Brasilia
(BRASIL)

http://brasilia.cervantes.es
http://www.cervantes.es

Monday, October 31, 2011

Inauguração do Ateliê Carlos Martins


Foto: Escultura cabeça feminima, de Carlos Martins.

Inauguração do Ateliê Carlos Martins, com exposições de esculturas de Carlos Martins e convidados; Música com Júlio Medeiros e banda (ensaio aberto); e Sarau Poético com os poetas Jorge Amâncio, Marcos Freitas e convidados. Comidas e bebidas típicas do Piauí: cajuina, mangueira, carne de sol, etc.

SERVIÇO
Local: SHTQ Quadra 4 Conj. 6 Casa 43 Lago Norte
Data: sexta, 4 de Novembro
Horário: 20:00h

Na ocasião, o poeta Marcos Freitas lançará seu novo livro: Inquietudes de Horas e Flores, uma seleção dos poemas de seus nove livros anteriores, em edição bilíngue (português-espanhol).

INQUIETUDES DE HORAS E FLORES (Edição bilíngue: português-espanhol)
Marcos Freitas. 1ª ed., Rio de Janeiro, Editora Livre Expressão, 2011
ISBN: 978-85-7984-262-7
Tradução: Carlos Saiz
O livro foi editado sob os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9048602&sid=97511819713721548787309074

Sunday, October 30, 2011

POEMAÇÃO 23 Uma Homenagem a Poeta Cristiane Sobral: Um Sarau VideoLiteromusical

A Biblioteca Nacional de Brasília realizará no dia 1 de novembro de 2011, o Vigésimo Terceiro Sarau Videoliteromusical.

O Poemação XXIII mostra a poesia brasiliense em sua multiplicidade de expressão, abrindo o mês da Consciência Negra. A poeta Cristiane Sobral é a homenageada no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília às 19h00min na primeira terça-feira do mês de novembro, o POEMAÇÃO VINTE E TRÊS.

Participantes
Cristiane Sobral - Rêgo Junior - Lucia Viana Jorge Amancio - Ísis Albuquerque -- Máximo Mansur - Jair Augusto - Hugo Souza – Diogo Hamlet – André Albuquerque - Carlos Pial

DIA: 01 de novembro de 2011
Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (2º andar)das 19:00 às 21:00 horas
ENTRADA FRANCA

http://poemacao.blogspot.com/
http://www.youtube.com/user/poemacao?feature=mhum#g/a
http://www.bnb.df.gov.br/

20 de novembro dia Nacional da Consciência Negra.

Thursday, October 27, 2011

Lançamento de livro Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas, na 1ª Bienal de Poesia do T-Bone (Poesia na Rua)


INQUIETUDES DE HORAS E FLORES (Edição bilíngue: português-espanhol)
Marcos Freitas. 1ª ed., Rio de Janeiro, Editora Livre Expressão, 2011
ISBN: 978-85-7984-262-7
Tradução: Carlos Saiz
O livro foi editado sob os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9048602&sid=97511819713721548787309074

Inquietudes de Horas e Flores, décimo livro de poesia de Marcos Freitas (edição bilíngue)

IRREVERSIBILIDADE

o tempo presente,
presente de um deus?
o tempo passado,
passado sem os meus.
o tempo futuro,
futuro para os seus?

IRREVERSIBILIDAD

el tiempo presente,
¿presente de un dios?
el tiempo pasado,
pasado sin los míos.
el tiempo futuro,
¿futuro para los suyos?

Marcos Freitas. Do livro “Inquietudes de Horas e Flores” (edição bilíngue: português-espanhol; 2011). Tradução de Carlos Saiz.
A edição do livro contou com os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).



MARCOS FREITAS: COMO ÁGUA PELA TERRA

(Prefácio do livro Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas, a ser lançado na 21ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação)

O que mais impacta na poesia de Marcos Freitas é a harmonia e sensibilidade com as quais entrelaça assuntos cotidianos com paixões, mantendo o tom de inocência e humor, e conseguindo ser leve e profundo ao mesmo tempo. Acaso, porque a água é o elemento com que o poeta trabalha - seus conhecimentos sobre Hidrologia são bem testemunhados na área científica e profissional -, assim como a água o poeta se desliza com elegância e força pela vida e relacionamentos, por entre os vales da tristeza e as alegrias infantis, entre o fogo do erotismo e as normas da sociedade. Há também um olhar crítico, como no poema pseudo-irônico Alfabetização, sobre o sistema educativo: alfabetizou-se pelo MOBRAL/teve assistência do Projeto Rondon.... Apesar dos acidentes do caminho, como a água sua escrita é certeira, reflexo desse movimento interior, calmo e compensado, de equilibrista.

Como em muitas das vanguardas poéticas, consta nele a preocupação sobre a forma como continente insuficiente. O poeta é consciente das limitações da palavra e de suas batalhas de fronteira com o silêncio: pudesse eu compreender/o poder da palavra,/da fala,/mesmo quando esta/ao fim se cala.

Igualmente encontramos referências a outras leituras e autores em forma de intertextualidades, como no caso de Calderón de la Barca: uns dizem que os sonhos devem ser vividos/outros que eles devem ser divididos/já outro que sonhos sonhos são. A filosofia combina bem com a dúvida criativa: quase nunca/quis saber bem/como de fato você é...quase nunca/sei o que você é./quase nunca/sei o que nós somos.

Há em muitos momentos referências à infância, sem cair na brandura excessiva, renovando as visões, a linguagem, as lembranças. Tem os olhos de um menino sábio, quando se vê no foto taboca, quando come cocada (quebra-queixo), quando o cheiro do coco queimado traz memórias, quando brinca de imaginar lugares míticos em paisagens reais (Sete Cidades).

A magia coabita sem contradições. Vai pelo urbano e pelo mato, pelo interior e pela modernidade, sem trocar de sapato. E não precisa, porque suas palavras se adaptam ao contexto com originalidade. São às vezes meditações sobre a realidade, sem pretender mudá-la, outras vezes, são observações detidas no tempo, procurando o eterno atemporal que reside nos objetos e nas cenas, e até são brincadeiras verbais com duplo sentido.

Enfim, ler Marcos Freitas é entrar na reflexão sobre a realidade mais próxima, de viagem para dentro, e é estar na realidade com consciência de observador atento, sabendo que através dos olhos, como da palavra, estamos mostrando nosso coração.

Alicia Silvestre
Poeta, professora universitária e tradutora.

Lo que el poeta siente

(Posfácio do livro Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas, a ser lançado na 21ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação)

¿Será que eso solamente le importa a quien escribe? ¿Será que nadie acude a la percepción poética del autor? ¿A sus versos inflamados, pasionales, libres?
Me preguntaba esto mientras leía la versión castellana de los poemas de Marcos Freitas, quien presenta un trabajo de alta jerarquía en versos simples y graves.
Es precisamente él mismo, quien se cuestiona: “casi nunca/sé lo que eres./casi nunca/sé lo que somos”, abriendo paso a una perceptible duda existencial, que además se nutre también de su propia juventud ansiosa y cuestionadora: “Entender de la palabra apenas una faz secreta…hasta cuando al fin calla” Es el secreto a voces que el poeta intenta revelar, muchas veces maldiciendo su suerte, pero tratando siempre de golpear donde más duele y de alguna forma llegar a alguien. Porque sin ese alguien no existe la posibilidad de que la poesía exista. Generalmente nos cuestionan a los poetas la oscuridad de nuestros textos y sobre esto se ha dicho tanto y con tanta frecuencia, que es casi redundante aclarar que la palabra poética nace en un sitio diferente, no se puede leer como una carta. La palabra poética se escurre entre los sueños, al decir del poeta: “unos dicen que los sueños deben ser vividos/otros que deben ser divididos/otro que los sueños, sueños son” –en versos de Calderón de la Barca- ¿Qué es la vida? Un frenesí. ¿Qué es la vida? Una ilusión, una sombra, una ficción, y el mayor bien es pequeño…

Sin embargo la concepción de Marcos sobre el poeta se sintetiza en una definición bien elocuente, cuando dice: “El poeta es un cretino/que ama sin destino”. Si vamos a la definición etimológica de Wikipedia, por ejemplo, un cretino es una persona de poca inteligencia o estúpida. ¿Podemos creer realmente que Freitas se considera a sí mismo y a sus congéneres, cretinos y por otra parte, que aman sin destino? Podría ser si se lee por ejemplo el poema Cuadro, en que el poeta quisiera describir a una mujer en colores, poniendo en lugar de sus senos trazos rápidos y que además adoraría borrar todo ese cuadro con un chorro de tinta. Pero sin embargo en su juego poético normaliza su verbo dejándonos saber que: “tu ausencia/ gran vacío/apenas/ramas de árboles/se balancean/frente a mi ventana”.

De todo ese valeroso enfrentamiento consigo mismo, con sus moléculas cerebrales y con sus células sensitivas, descubrimos un ser que sabe que la vida fluye, que el tiempo pasa, que desconoce quién los va a medir o a apagar (terminar), que desconoce además si va a salir ileso del batir del corazón de su amada y que intenta reciclarse a tiempo, usando sus poemas: “mis versos: cartones sucios de envoltorios viejos/mis rimas: latas de cervezas aplastadas con los pies.”

En definitiva son Inquietudes de horas y flores en tinta de un poeta joven, que desde un cerrado de concreto, respirando un clima árido, pinta con sangre los precipicios de sus actos y sabe muy bien el sabor de sus momentos, mientras roe ruidosamente sus líneas inéditas.

Roberto Bianchi, Uruguay.


Sobre a Bienal:

Primeira edição da Bienal Lado B leva poesia para a comercial da 312 Norte

Felipe Moraes
Publicação: 26/10/2011 10:03 Atualização:
Em Brasília, lugar de poesia agora é na rua. Com a extinção da Bienal Internacional de Poesia, os artistas da cidade, liderados pelo Movimento Viva Arte, montaram, às pressas, a Bienal do B, evento gratuito agendado para hoje, amanhã e sexta, sempre a partir das 18h, na quadra comercial da 312 Norte, endereço do Açougue Cultural T-Bone. Luiz Amorim, proprietário da casa, reforça a vocação do festival poético, que deve ter uma segunda edição já em junho do ano que vem — “desobedecendo” assim à periodicidade de dois anos. “Estamos calculando, nas três noites, que podemos ter cerca de 10 mil visitantes. Talvez aqui seja a primeira bienal de rua. A cidade vai ganhar muito com ela”, conta o empresário.

mais informação e programação:

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/10/26/interna_diversao_arte,275653/primeira-edicao-da-bienal-lado-b-leva-poesia-para-a-comercial-da-312-norte.shtml

Wednesday, October 26, 2011

Primeira edição da Bienal Lado B leva poesia para a comercial da 312 Norte


Felipe Moraes
Publicação: 26/10/2011 10:03 Atualização:
Em Brasília, lugar de poesia agora é na rua. Com a extinção da Bienal Internacional de Poesia, os artistas da cidade, liderados pelo Movimento Viva Arte, montaram, às pressas, a Bienal do B, evento gratuito agendado para hoje, amanhã e sexta, sempre a partir das 18h, na quadra comercial da 312 Norte, endereço do Açougue Cultural T-Bone. Luiz Amorim, proprietário da casa, reforça a vocação do festival poético, que deve ter uma segunda edição já em junho do ano que vem — “desobedecendo” assim à periodicidade de dois anos. “Estamos calculando, nas três noites, que podemos ter cerca de 10 mil visitantes. Talvez aqui seja a primeira bienal de rua. A cidade vai ganhar muito com ela”, conta o empresário.

O poeta Thiago de Mello será o patrono da bienal e participará de um bate-papo com o público hoje

O poeta amazonense Thiago de Mello será o patrono da programação e participará de bate-papo com o músico Jorge Mautner na abertura da bienal. Mais de 50 poetas — entre eles, os estrangeiros Luis Serguilha (Portugal) e Milagros Terán (poetisa da Nicarágua), escritores e músicos locais e de outros estados, como Kiko Zambianchi e Fernando Porto, além de artistas plásticos e livreiros, confirmaram presença na festa.

Segundo Amorim, nem a chuva vai atrapalhar a celebração cultural. “Teremos muitos toldos. A chuva não vai incomodar. O local será bem fechado”, avisa. As três noites estão reservadas para homenagens a três figuras importantes da cultura literária da cidade: hoje, Ivan Silva, da Livraria Presença, no Conic, recebe as honras dos convidados. Amanhã é a vez de Maria da Conceição Moreira Sales, coordenadora da Biblioteca Demonstrativa de Brasília. Por último, o poeta carioca Ézio Pires, que completa 84 anos de idade dia 29, logo após o término da bienal, será lembrado pela organização. E ele promete aproveitar a oportunidade para desabafar sobre a situação cultural da cidade.

“O encontro tem que ser libertário, marginal. Nós estamos na marginalidade. Antes, era só a poesia. Agora são todas as linguagens. Vou agradecer às homenagens com posicionamento crítico”, comenta o escritor, que publica livros desde 1958 e está em Brasília desde 1962. “A relação do Estado com a cultura está cada vez mais dificultada. Eles dizem que gastam em cultura, mas o verbo correto é investir”, antecipa.

Ele se prepara para lançar o livro Tempo surdo, uma volumosa seleção de poemas que, segundo o autor, tem muito a dizer sobre os desentendimentos entre comunidade artística e representantes de governo. “A gente fala, grita, mas o burocrata está surdo. O Estado é que criou esse tempo surdo”, observa.

PROGRAMAÇÃO:
Quarta, 26/10
Lançamento de livros de Climério Ferreira, Luiz Martins e Menezes y Morais
Apresentação dos poetas Nicolas Behr, Chico Alvim, Antônio Miranda, Vicente Sá e outros
Shows de Rênio Quintas, de Jorge Mautner e do Coral da Associação Médica de Brasília
Quinta, 27/10
Lançamentos de Lourenço Dutra, Carlos Augusto Cacá, Marcos Freitas, José Garcia Caianno, Sandra Fayad e Ésio Macedo Ribeiro
Poetas Luís Turiba, Anand Rao, Milagros Terán (Nicarágua) e outros
Shows do grupo Sopro & Cordas e de Kiko Zambianchi

Sexta, 28/10
Lançamentos de Rildo Almeida, Fabrízio Morelo e Israel Ângelo Pereira
Poetas Gustavo Dourado, Luis Serguilha (Portugal), Noélia Ribeiro e outros
Shows de Fernando Porto e Márcio Cipriano

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/10/26/interna_diversao_arte,275653/primeira-edicao-da-bienal-lado-b-leva-poesia-para-a-comercial-da-312-norte.shtml

Luciana Hidalgo lança hoje seu romance O Passeador


Luciana Hidalgo, com dois livros publicados - um sobre Bispo do Rosário e outro sobre Lima Barreto - lança hoje seu primeiro romance, na Livraria da Travessa de Ipanema às 19 hs.

Tuesday, October 25, 2011

Panorama Literário Brasileiro - Edição 2011: Os melhores Contos de 2011


Índice de bondade ou a tortura dos dados

- Mas, doutor, o senhor que é PhD deve saber. Eu não fiz nada. Não fui eu quem torturou os Dados. Isso tudo é culpa do Gumbel ou daquela família do Pearson. Foi só um apertinho de nada. Apliquei uma transformaçãozinha boba, sem nenhuma significância.
- É, isso tá me cheirando ajuste da máfia russa, coisa do Tschebscheff ou do Markov. Esse outono tá mesmo muito esquisito. Eles adoram parametrizar tudo. Adoram uma desigualdade. Mas, pensando melhor, não é nada disso. A culpa, neste caso, é toda sua. Não vou lhe dar nenhum grau de liberdade. Você e seus valores extremos. Tá pensando o quê? Que eu sou um sujeito normal. É só observar meus desvios. Aplique um teste desses aí qualquer. Logaritmo, vem cá, resolve o problema desse cara aí.
- Falou chefia. Deixa comigo.

marcos freitas

http://www.camarabrasileira.com/panorama2011contos.htm

Panorama Literário Brasileiro - Edição 2011: As melhores Poesias de 2011


Argila

a mão que molda o barro
dá forma plena a meu ser
em terra negra: massapé

a mão que molda o poema
pra além da flor já sabida
pintada de amarelo-tauá

a mão que molda as gentes
gesta-lhes nos beirais:
vida da pura cor branca, caulim

marcos freitas

http://www.camarabrasileira.com/panorama2011poesias.htm

Finalistas do Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade 2011

Classificação por ordem alfabética,
Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade 2011

Nome Obra UF

Adolfo Boiça Moinhos Aracnofilia MG
Carlos Eugênio da Silva Rêgo Enredo cortado em vários pontos DF
Cristopher Zandoná Schneider Beleza Esquecida RS
Daniel Retamoso Palma Ventanas RS
Denivaldo Piaia Benditos os frutos SP
Éder Rodrigues Eternamente Manoel MG
Edgley Silva Gonçalves Diálogo com José SP
Eduardo Humberto Ferreira Vocalidades MG
Felipe Fernandes Freitas Pequena Retratação DF
Francinilto Batista de Almeida Lições de Vida CE
Francisco Alves Gomes O riso e o louco DF
João Elias Antunes de Oliveira Herança DF
Jorge Amâncio Página 13 DF
José Carlos Santos Peres A vida num tango SP
Juliana Aparecida Moreira Primeiras Lições SP
Juliana Diniz Bernardo Lapidar SP
Leonardo Motta Tavares Indigesto Irrecusável DF
Luis Cunha Pimentel A musa reclusa RJ
Manuel Carlos Montenegro JJ 3071 - BSB-POA DF
Márcio Davie Claudino da Cruz Para viver uma grande dor PR
Marcos Airton de Sousa Freitas Férrea Estação DF
Maria Lúcia Senna Oliveira Vieira Estrada SP
Maria Margarete de Souza De seabra à feira DF
Mariane de Campos Severino Utopia SP
Morvan Ulhoa de Faria O amor é transmitido de pessoa a peçonha DF
Paulo Franco A bica SP
Paulo Gléri Bacedônio Ventoavante RS
Paulo Roberto da Silva Nunes Horas de silêncio DF
Paulo Sérgio Sena Santos Criatura DF
Reinaldo Ramos da Silva Mesmo de mim RJ
Ricardo Carranza A lenda da Flor SP
Rogério Luz Ritual RJ
Rosana Banharoli Antagônico SP
Rui Werneck de Capistrano Brechó de Novidades PR
Silvana Michele Ramos Exploração PA


Prêmios Literários

Os selecionados dos prêmios literários do SESC foram divulgados. A premiação será feita no dia 23 de novembro, na unidade da 504 Sul. A lista completa com os classificados pode ser vista abaixo. Nesta edição, o SESC recebeu 511 inscrições de todo o País, sendo 179 para a categoria contos, 102 para contos infantis e 230 para poesia. Além da premiação em dinheiro, que este ano totaliza R$ 4,5 mil, serão produzidas três obras com os textos dos selecionados.

Fonte: http://www.sescdf.com.br/site/noticias/cultura/11-10-2011-premios-literarios/

1ª Primeira Bienal Alternativa de Poesia, no T-Bone


Desde que foi cancelada a 2ª Bienal Internacional de Poesia , o Movimento Viva Arte foi procurado por dezenas de artistas da cidade pedindo ao movimento alguma atitude em relação ao ocorrido. Optando por fazer o evento cultural que Brasília merece, o Movimento Viva Arte resolveu promover Bienal do B. Além disso, aproveitar para trazer a bienal para a rua e interagir mais com as pessoas da cidade.
Devido ao pouco tempo, a 1ª Bienal do B será de apenas três noites, mas terá diversas atrações locais, nacionais e até a presença de nicaragüense e um poeta de Portugal. Dezenas de poetas da cidade também participarão e alguns escritores já confirmaram o lançamento dos seus livros durante o evento. Músicos de Brasília e de outros estados também darão sua contribuição com o evento, entre eles: Kiko Zambianchi, Fernanda Porto, Jorge Mautner, Rênio Quintas, Marcio Cipriano e o grupo Sopro & Cordas, composto pelos músicos Aldécio e Boréu ( vocal e percussão), Helena Pinheiro (flauta e cavaquinho), Misael Guerra (vocal e violão) e Nelson Ribeiro, (vocal).

A Bienal do B tem também a participação de alguns artistas plásticos que contribuíram com criação de peças, criando o cenário e a sinalização do evento, além de ministrarem cursos rápidos de pintura para crianças.

Serão homenageados durante a Bienal o poeta Ezio Pires, a coordenadora da Biblioteca Demonstrativa de Brasília, Maria da Conceição Moreira Salles e o livreiro Ivan Presença.
Vale destacar ainda que o escritor, poeta e diretor da Biblioteca Nacional de Brasilia, Antônio Miranda, participará como anfitrião durante os três dias da Bienal do "B".
Apesar do nome Bienal, a Bienal do B pretende ser anual e já está se preparando para junho do ano que vem, com mais participantes, maior duração e por ser uma bienal que traz a poesia para a rua, com certeza não chove em Brasília.
Tiago de Mello na Bienal de Poesia

A primeira Bienal do B – a poesia na rua – recebeu um apoio de peso, o escritor e poeta Tiago de Mello. Ele confirmou sua presença na bienal que o tem como patrono e garantiu que, do alto dos seus 85 anos ainda tem fôlego para recitar alguns de seus poemas e bater um bom papo com a platéia que com certeza vai lotar o espaço cultural do T-Bone, na 312 Norte, aonde vai acontecer a bienal.
Considerado um dos maiores poetas brasileiro, Tiago de Mello é autor de mais de uma dezena de livro e tem seus poemas traduzidos para diversas línguas. Um de seus poemas mais conhecidos é “Os estatutos do Homem”.

Movimento Viva Arte
O Viva Arte é um observatório da cultura permanente que tem como objetivo mobilizar todas as forças das artes de Brasília, para que juntas possam influenciar nas políticas de apoio e incentivo à cultura no DF. O movimento conta com aqueles que ajudaram e ainda contribuem com o desenvolvimento da cultura na capital federal e não tem caráter político partidário, o seu compromisso é em defesa da arte produzida na cidade.

Os homenageados pela Bienal da poesia do B

Poeta Ézio Pires
Nasceu em Cantagalo (RJ), em 1927. Reside em Brasília desde 1960. Poeta, ficcionista, teatrólogo, crítico, jornalista, membro e fundador de diversas entidades culturais de Brasília. Trabalhou no Diário e Emissoras Associados, sendo por muitos anos jornalista do Correio Braziliense, onde foi um dos mais aguerridos divulgadores da emergente literatura de Brasília. É um dos fundadores do Sindicato de Escritores do Distrito Federal. Recebeu o prêmio Fundação Cultural do DF. De sua vasta bibliografia, destaque para seus livros de poesia: A Beleza tem fome, Da Anta Casa Editora, DF, 1990; Anjas, Da Anta Casa Editora, DF, 1990; Hora marginal, Editora Livraria D. Bosco, DF, 1962; Menina S trinta, Editora Livraria S. José, RJ, 1958; Messias da hora, 1959; O Que os olhos devoram, Editora Cultura, 1992; Poema interrompido, Convênio do SEDF e Cegraf, DF, 1988.

Maria da Conceição Moreira Sales
Coordenadora da Biblioteca Demonstrativa de Brasília é uma incentivadora da cultura e principalmente da literatura no DF desenvolvendo projetos e apoiando as artes e os artistas da cidade.

Ivan Silva ou Ivan da Presença
Livreiro de profissão, idealizador da Feira do Livro de Brasília, é um apaixonado pelas artes em geral foi um dos grandes incentivadores da cultura tanto escrita quanto musical da cidade. Em torno dele muitos artistas se reuniam e reúnem tanto para tocarem seus projetos quando para beberem sua sabedoria e partilharem sua amizade.
Confira a programção completa do evento:
A coordenação da Bienal solicita que todos os poetas participantes cheguem ao local do evento às 19 horas.

QUARTA-FEIRA (26/10)
Amneres Pereira Poetisa DF
Jairo Mozart Poeta e músico DF
Climério Ferreira Lançamento literário:
Poesia mínima & frases amenas DF
Vicente Sá Poeta DF
Nicolas Behr Poeta DF
Antônio Miranda Poeta DF
Ivan Monteiro Poeta DF
Luiz Martins Lançamento literário:
PaLAVRAS: uma mistura de pá de lavrador com lavra de palavra. Editora Casa das Musas. DF
Menezes y Morais Lançamento literário DF
Paulo José Cunha Poeta DF
Vinícius Borba Poeta DF
Joãozinho da Vila Poeta DF
Wilmar Silva Neonão Poesia Biosonra MG
Renio Quintas Apresentação musical DF
Ivan da Livraria Presença HOMENAGEADO DA NOITE DF
Jorge Mautner Show musical e leitura de poesia RJ
Coral da Associação Médica de Brasília Apresentação musical DF
Francisco Napoli Neonão Poesia Biosonra MG
Chico Alvim Poeta DF

QUINTA-FEIRA (27/10)
Lourenço Dutra Lançamento literário
Berlin Discos
Editora: LGE Editora Ltda. DF
André Giusti Poeta DF
Carlos Algusto Cacá Poeta DF
Wilson Pereira Poeta DF
Alexandre Marino Poeta DF
Marcos Freitas Lançamento literário:
Inquietudes de Horas e Flores DF

Donne Pitalugh Poeta DF
Máximo Mansur Poesia Musicada DF
Carla Andrade Poeta DF
José Garcia Caianno (Dedé) Lançamento literário: “Tá tudo muito bom, mas meu casaco sumiu”, publicado pela Banca de Poetas. DF
Aloísio Brandão Poeta DF
Luís Turiba Poeta RJ
Dina Brandão Poetisa DF

grupo Sopro & Cordas Apresentação musical DF
Kiko Zambianchi Apresentação musical RJ
Maria da Conceição Moreira Salles HOMENAGEADA DA NOITE DF
Milagros Terán Poetisa da Nicarágua NIC
Sandra Fayad Lançamentos:
Cerrado Capital - A vida em duas estações
Poemas Síntipos DF
Ésio Macedo Ribeiro Lançamento literário:
Drama em Sol para o Século XXI DF

SEXTA-FEIRA (28/10)
Gustavo Dourado Poeta DF
Jorge Amâncio Poeta DF
José Roberto Poeta DF
Sids Oliveira Poeta DF

Deliane Leite Poetisa DF
Fabrízio Morelo Lançamento literário:
"Tediário" DF
Rildo Almeida Lançamento literário:
Quando teu sorriso não
brilhar
Ícone Gráfica e Editora. DF
Ruiter Lima Poeta DF
Dijair Mangueira Diniz Poeta DF
Ancelmo Poeta DF

Ana Suely Poetisa DF
Luis Serguilha Poeta Português PT

Fernanda Porto Apresentação Musical RJ
Marcio Cipriano Apresentação Musical DF
Ezio Pires HOMENAGEADO DA NOITE
Noélia Ribeiro Poetisa DF
Israel Ângelo Pereira Lançamento literário - Voo poético do Condor DF
José Fernandes Lançamento literário - POESIA E CIBERPOESIA

Leitura de poemas de Antonio Miranda
Goiânia: Kelps, 2011. ilus. col GO

Performatizando Brasília
Pocket com os poetas e músicos Augusto Rodrigues e Felipe Cyntrão . Participação de Darlan Carvalho na guitarra. (Representando o Grupo Vivoverso da UnB)DF

Exposição de Artes Plásticas - Artistas brasilienses
Vera H. Cunha
Técnica: Óleo sobre tela
Will C.

Óleo sobre tela
Tec. mista

Mila Aquino Morais.
Óleo sobre tela
Tec. mista
Iaga Iagus
Técnica: Óleo sobre tela

Johnny Cavalcante
Técnica: Óleo sobre tela e tec. mista

Artista Plástica
Welma
Técnica: Óleo sobre tela e tec. mista

Artista Plástica
Tereza
Técnica: Óleo sobre tela e tec. mista

BANCAS DE LIVROS DE ESCRITORES BRASILIENSES
Ivan da Livraria Presença
Marco Polo
Livraria do Chiquinho da UnB
Victor Alegria – ED. Thesaurus

Veja quem são os participantes 1ª Bienal do "B". Clique aqui!

TEATRO DE BONECOS- 18 HORAS
Dias 27,28 e 29/10 - "Mamulengo Mulungu" com o bonequeiro Carlos Machado.
Dia 27/10 - "Benedito e o Boi Pintadinho", da companhia de teatro Pilombetagem.
Grupo: Circo Boneco e Riso - 18 HORAS ÀS 22 HORAS
Dias 26,27 e 28/10
Espetáculo: Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor! O espetáculo, criado e dirigido por Mestre Zezito, traz de volta a magia, a graça e o encanto dos antigos circos, dos mambembes, outrora tão populares.
As crianças também participarão de oficinas de confecção de brinquedos.

Apresentação: Miqueias Paz
Serviço:
Data: 26,27 e 28 de outubro
Horário: a partir das 18 horas
Indicativa livre
Informações: 9555-2783 (Luiz Amorim)
Local: comercial da 312 Norte

Todas as peças gráficas fora elaboradas pelo design Ribamar Fonseca www.supernovadesign.com.br

Monday, October 24, 2011

Tiago de Mello na Bienal de Poesia – a poesia na rua



Foto: Ascom Prefeitura de Manaus

A primeira Bienal do B – a poesia na rua – recebeu um apoio de peso, o escritor e poeta Tiago de Mello. Ele confirmou sua presença na bienal que o tem como patrono e garantiu que, do alto dos seus 85 anos ainda tem fôlego para recitar alguns de seus poemas e bater um bom papo com a platéia que com certeza vai lotar o espaço cultural do T-Bone, na 312 Norte, aonde vai acontecer a bienal.

Considerado um dos maiores poetas brasileiro, Tiago de Mello é autor de mais de uma dezena de livro e tem seus poemas traduzidos para diversas línguas. Um de seus poemas mais conhecidos é “Os estatutos do Homem”.

Movimento Viva Arte
O Viva Arte é um observatório da cultura permanente que tem como objetivo mobilizar todas as forças das artes de Brasília, para que juntas possam influenciar nas políticas de apoio e incentivo à cultura no DF. O movimento conta com aqueles que ajudaram e ainda contribuem com o desenvolvimento da cultura na capital federal e não tem caráter político partidário, o seu compromisso é em defesa da arte produzida na cidade.

Os homenageados pela Bienal da poesia do B

Poeta Ézio Pires
Nasceu em Cantagalo (RJ), em 1927. Reside em Brasília desde 1960. Poeta, ficcionista, teatrólogo, crítico, jornalista, membro e fundador de diversas entidades culturais de Brasília. Trabalhou no Diário e Emissoras Associados, sendo por muitos anos jornalista do Correio Braziliense, onde foi um dos mais aguerridos divulgadores da emergente literatura de Brasília. É um dos fundadores do Sindicato de Escritores do Distrito Federal. Recebeu o prêmio Fundação Cultural do DF. De sua vasta bibliografia, destaque para seus livros de poesia: A Beleza tem fome, Da Anta Casa Editora, DF, 1990; Anjas, Da Anta Casa Editora, DF, 1990; Hora marginal, Editora Livraria D. Bosco, DF, 1962; Menina S trinta, Editora Livraria S. José, RJ, 1958; Messias da hora, 1959; O Que os olhos devoram, Editora Cultura, 1992; Poema interrompido, Convênio do SEDF e Cegraf, DF, 1988.

Maria da Conceição Moreira Sales
Coordenadora da Biblioteca Demonstrativa de Brasília é uma incentivadora da cultura e principalmente da literatura no DF desenvolvendo projetos e apoiando as artes e os artistas da cidade.

Ivan Silva ou Ivan da Presença
Livreiro de profissão, idealizador da Feira do Livro de Brasília, é um apaixonado pelas artes em geral foi um dos grandes incentivadores da cultura tanto escrita quanto musical da cidade. Em torno dele muitos artistas se reuniam e reúnem tanto para tocarem seus projetos quando para beberem sua sabedoria e partilharem sua amizade.

Fonte e programação completa do evento:
http://www.t-bone.org.br/

Açougue Cultural T Bone Ltda
CLN 312 Bl B s/n lj 27
Brasília - DF, 70765-520
(0xx)61 3274-1665