Thursday, February 26, 2009

Barca Musical com muita Bossa e MPB


SALOMÃO DI PÁDUA E AGILSON ALCANTARA NA BARCA MUSICAL COM MUITA BOSSA E MPB
A voz aveludada de Salomão di Pádua e o violão refinado de Agilson Alcântara

Um programa imperdível para este fim de semana é o passeio na Barca Brasília com música e muito charme. A voz harmoniosa do intérprete e compositor Salomão di Pádua estará acompanhada do violão inconfundível do experiente Agilson Alcântara. No repertório Gilberto Gil, Caetano, Chico Buarque de Holanda, Tom Jobim, Vander Lee, Gonzaguinha, Cazuza, Renato Russo e vários outros expoentes da Música Popular Brasileira. O passeio na Rota Dom Bosco, no Lago Paranoá, além de proporcionar uma visão diferenciada da cidade de Brasília e dos vários atrativos naturais e arquitetônicos da orla, reaviva o sonho registrado em 30 de agosto de 1883 que faz relação ao projeto da nova capital como terra prometida.

Salomão di Pádua é um artista em contínuo movimento. Sua origem maranhense reforça o estilo identificado com os ritmos brasileiros. Desde a estréia em 1992, no Teatro João do Vale, no Centro Histórico de São Luiz, que sua carreira se consolida com apresentação em vários palcos do Brasil. Hoje é uma presença marcante no Clube da Bossa Nova de Brasília, considerado por muitos, como um músico dotado de grande sensibilidade, bom gosto na escolha do repertório e por sua qualidade técnica. Para o palco flutuante Barca Brasília ele promete surpreender o público mostrando muita garra nas interpretações.

Agilson Alcântara, violonista, formou-se na Escola de Música de Brasília, onde estudou com Paulo André, Jaime Ernest Dias e Alencar Sete Cordas. É integrante da Orquestra de Violões e já acompanhou Clodo Ferreira, Célia Rabelo, Cely Curado e muitos intérpretes e compositores de renome da cidade. Um músico ágil com mãos habilidosas na construção de acordes limpos e perfeitos. Assistir Agilson Alcântara acompanhando Salomão di Pádua será um grande privilégio para os seletos passageiros da Barca Brasília deste fim de semana pós-carnaval.

Recomenda-se levar equipamento de fotografia e/ou vídeo, pois enquanto acontece o espetáculo musical, o crepúsculo, com luzes multicoloridas, ilumina o espelho d’água, proporcionando motivos que chamam atenção. Cada um dos atrativos, avistados na orla do Lago, foi cuidadosamente inventariado para o enriquecimento do passeio que se torna muito interessante. Brasília, a cidade pássaro, ganha uma dimensão fantástica, das águas do Lago para a orla. Durante a navegação é surpreendente a história da Vila Amauri, que a cada dia torna-se conhecida como a “Atlântida” do planalto submersa no Lago Paranoá.

A Barca Brasília garante, com sua equipe, segurança, conforto e um atendimento personalizado.
Venha participar!

Serviço
Barca Brasília, MPB de qualidade com Salomão di Pádua e Agilson Alcântara
Dias 28 de fevereiro e 1º de março – sábado e domingo
Saída da Barca: 17h com retorno às 20h30
Cais do Bay Park Hotel: SHTN Trecho 02 Lote 05.
Valor do passeio: R$ 40,00, desconto 25% = R$30,00 por pessoa.
Couvert artístico: R$ 10,00 (consumo de alimentos e bebidas à parte).
Consumo de alimentos e bebidas à parte.
Reservas e informações:
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br
Telefones: 8419-7192 (Edmilson Figueiredo) e 8432-6234 (Amon Trajano).
Evento não indicado para menores de 16 anos desacompanhados.

Thursday, February 19, 2009

Dois poemas de "Staub und Schotter" - Marcos Freitas


HEUTIGE ODE

ich will heute alle Empfindungen zum Ausdruck bringen
ich will alles, das ich schon gewuβt habe
ich will alles, das ich noch nicht weiβ
ich will das ganze Universum küssen
ich will Milliarden von Sternen neben mir
ich will die kleine Ameise durch dem Blumen frei laufen sehen
ich will den anarchischen Tanz des blühenden Frühlings
ich will alle Flüche als ganz gewöhliche Wörter verwenden
ich will deine Augen sehen, so weit meine Auge dringt
ich will die Prägnanz deines Lächelns in meiner Haut prägen
ich will die melodische Melodie deines Körpers mitspielen
heiter und still wie der Sonnenuntergang direct am Meer
- leider schliefst du gerade –
ich will die übermäβige Maβlosigkeit meines Gefühles
ich will das Geprassel des Begehrens in deine Augen sehen
ich will die Feuerwolke meines Wunsches zur Nachmittagssonne bringen
ich will das Plaster meines gekrümmten Bürgersteigs vergipsen
ich will die wuchtige Erregnung voller Fieber
ich will in deiner durstigen ungebrannten Haut entgleisen
ich will die empörende Hartnäckigkeit meiner Poesie
ich will tausendeVerse für dich schreiben
ich will dich
- leider schliefst du gerade –



NO SCRIPT

the scene was set
but what was really in the script?
there was no time or what to think about
one must learn the speech of the place
one must learn the speech of your face
slowly though exactly
hear the sound of sudden emotions
one must play the instrument of your invisible rightness
one must speak the right words to your fatal desires
slowly and sweetly
one must find the place
the time
and what will suffice
one must be
an insatiable actor
an insatiable poet
without script

Marcos Freitas.

Monday, February 16, 2009

Anand Rao e Menezes y Morais fazem show poético-musical nesta quinta em Brasília


O Asterix, situado ao lado da igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na frente do Gilberto Salomão, apresenta nesta quinta às 21 h um show poético-musical com o poeta Anand Rao e Menezes Y Morais. O diferencial do show está nas composições feitas no palco, na hora, pelo músico Anand Rao que musicará poemas dos poetas mineiros presentes bem como fará música e letra no palco encima de temas, textos em guardanapos de papel, enfim, só vendo prá crer e ele garante "não é rap, nem repente, é MPBJazz".

Anand Rao
Músico e poeta com 04 cds lançados e 20 livros publicados. Também é jornalista e editor do Portal Cultural Anand Rao (www.anandraobr.com) onde coloca toda a sua atividade e abre espaço para notícias sobre arte alternativa independente. Hoje o Portal tem cerca 1.300 acessos diários e mais de uma dezena de correspondentes. Musica poetas de todo o Brasil tendo inúmeros parceiros e para que você vire parceiro basta enviar seu texto para anandrao@terra.com.br . Com 50 anos, Anand se diverte nos shows que faz e como estudou muito harmonia e ouve muita música faz improvisos diversos no palco todos gravados digitalmente. Quando Anand se apresenta leva uma mesa e um gravador digital, gravando todas as criações, enviando depois para o e-mail dos parceiros, que se gostam, têm a mesma escrita pelo grupo presto (www.presto.mus.br). Não gosta de interpretar as canções já feitas preferindo que outros músicos façam o mesmo, portanto, o repertório do show será escolhido na hora do show ou feito.

Baixe gratuitamente as músicas feitas por Anand Rao, em parceira com o poeta Wilmar Silva:
http://www.anandraobr.com/musicas.asp

Menezes Y Morais
Poeta, contista, romancista, teatrólogo, professor, historiador e jornalista, Menezes y Morais tem 10 livros publicados, entre os quais: A Laranja Partida ao Meio (poesia, 1975), O Suicídio da Mãe Terra (contos, 1981), Na Micropiscina da Lágrima Feliz (poesia, 2000) e Por Favor, Dirija-se à Outro Guichê (teatro, 2001), além de participar de dezenas de coletâneas poéticas. Fundou o Coletivo de Poetas (1990), tem poemas musicados e traduzidos para o espanhol. Foi um dos seis escritores brasileiros convidados pelo governo da Alemanha (1994) para participar da Feira Internacional do Livro de Franfurt. Ex-presidente do Sindicato dos Escritores no DF, ganhou os prêmios SESC de Poesia 2007 e da Prefeitura Municipal de Colatina (ES). Foi um dos homenageados no 20º Salão Nacional de Poesia (2007), promovido pela Prefeitura Municipal de Montes Claros (MG).

O show
Um música e uma poesia intercaladamente. No final, abertura do palco para os poetas e músicos presentes.

Serviço
Data – 19 de fevereiro
Local – Asterix
Hora – 21 h
Endereço – Ao Lado da Igreja Nossa Senhora Perpétuo Socorro na frente do Gilberto Salomão (SHIS EQL 6/8 - Fone: 3248-4211)
Couvert: R$ 8,00

Assessoria e Produção Anand Rao
Portal Cultural Anand Rao - www.anandraobr.com
E-mail: producaoanandrao@terra.com.br

Friday, February 13, 2009

H. Dobal: A Poética do Homem e Outros Bichos Esquecidos


Menezes y Morais *
Os olhos do poeta Hindeburgo Dobal Teixeira (1927-2008) brilhavam repletos de ternura naquela tarde, na qual ele, Cineas Santos e o autor dessas virtuais traçadas linhas, saboreavámos um cafezinho em sua casa, em Teresina (PÍ). De férias na cidade, morando em Brasília, sabendo que H. Dobal fora acometido pela doença de Parkinson, pedi ao CS que me levasse até sua casa.
Poeta consagrado, premiado, servidor público aposentado, cidadão do mundo que morou em Teresina, Rio de Janeiro, Brasília, Londres e Berlim, HD parecia feliz naquela tarde. Creio que isto aconteceu em 1994. Dobal indagou se eu queria café com açúcar ou adoçante. Diante a minha negativa, observou, com um sorriso sincero nos lábios:
"Você tem razão, doçura só a da vida".
CONVERSAMOS amenidades, dias depois eu voltei a Brasília, sem entretanto esquecer aquela frase ecoando na memória, que bem pode ser um verso: "doçura só a da vida".
O que mostra que Dobal não sofria da doença chamada alienação política, essa gente costuma creditar a vida as mazelas sociais e históricas que infernizam a odisséia humana, esquecendo que o verdadeiro inimigo não atende pelo nome "vida", mas pela alcunha "poder", a forma de como o "Estado" é organizado.
A vida é inocente. Como dizia Sarte, "o inferno são os outros".
SE DOBAL tivesse resistido um pouco mais, talvez sua viagem definitiva fosse prorrogada por mais tempo, pelo milagre das células-tronco, a grande esperança da revolução na medicina neste surpreendente século XXI.
H DOBAL debruçou-se sobre a existência humana, falando no "homem e outros bichos esquecidos", diz num poema. Nada escapou do seu olhar poético e crítico. Da solidão humana povoando a tarde, à solidão dos homens anônimos encharcando o dia.
Flashes da vida, retratos do cotidiano - Rio-Teresina-Brasília-Londres-Berlim - o atento olhar dobalino observou mudanças na geografia física da cidade - Roteiro Sentimental e Pitoresco de Teresina, Os Signos e as Siglas (Brasília) - e nas paisagens humanas, produzindo uma poética onde não faltam mergulhos objetivos e subjetivos na condição humana.
A OBRA de HD dá uma sacodida dialética na cabeça e no estômago do leitor. Poeta de paisagens, tempo, gentes, lugares, dos rebanhos do tempo, do homem ou da vida simplesmente, Dobal ainda encontrou uma folguinha para criticar a poesia rimada e metrificada.
Mesmo quando escreveu ficção (Um Homem Particular), condimentou poeticamente a sua prosa, as vezes é um poema quase inteiro, embora com o final frouxo, aguado, prosaíco.
O olhar atento do poeta registra mudanças na rota do tempo, o que faz de HD um cronista do tempo. A "Província" de Dobal é o mundo, mais ou menos como a aldeia de Marshall McLuan é a aldeia global.
A GLOBALIZAÇÃO do capitalismo começou no período das grandes navegações, no mecantilismo, quando o colonizador europeu transformou as populações nativas (chamadas índios) e povos africanos em mercadoria, mão-de-obra escrava.
Tudo isso consta do ideário poético de H. Dobal: os índios piauienses que foram massacrados (Acoroazes, Pimenteiras, Gueguezes, Tapuyas), ganharam um poema épico (El Matador), onde nomina um dos chefe da chacina, o tenente-coronel Joao do Rêgo Castelo Branco (1776-1780).
FALTOU o pistoleiro de aluguel, o assassino por encomenta de índios e africanos, o bandeirtante Domingos Jorge Velho, que é nome de ruas no país inteiro e de colégios, inclusive em Teresina.
DJV chefiou a expedição militar da monarquia que assassinou Zumbi dos Palmares (?-1695). Por todas os crimes que cometeu, sempre bem remunerado, DJV é considerado um "herói" nacional.
Até quando?
Dobal exaltou heróis da independência - anônimos (Memorial do Jenipapo, "o sonho anônimo dos que morreram pela liberdade") e resgatou o histórico poeta piauiense Leonardo de Carvalho Castelo Branco ou Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco, que foi preso no Piauí, Maranhão e Portugal.
Em tempo: a vida do poeta e inventor Leonardo também deveria ser estudada nas escolas do ensino médio do Piauí e do país.
Não temos sequer um retrato de Leonardo. Lembro de algumas conversas que eu tive, na década de 1980, com o publicitário, letrista (tem obras-primas com o cantor e compositor Edvaldo Nascimento) e poeta Durvalino Filho, nas quais me dizia, empolgado:
"Vamos forjar um retrato do Leonardo".
A GRANDEZA ética e estética da poesia de HD parte do micro para o macro, da solidão para a alegria (me divirto lendo Serra das Confusões), da vida para a destruição da morte: a Poesia vive.
Dobal deu-se ao luxo de achar alguns dias inuteis, por ser um repórter do tempo, cuja poesia fotográfica não poupa o mal caratismo popular ou elitista.
A poética dobalina é uma radiografia da existencia social, iniciando pelo começo, da Província à contemplação da paisagem, registrando universais tipos humanos.
NEM A gente simples e humilde com seus flagrantes de virtude e desvirtude escapou des suas retinas. As qualidades estéticas de HD já foram exaltadas por poetas e estudiosos da literatura.
Entre eles Manuel Bandeira, Odylon Costa, filho, Álvaro Pacheco, Fábio Lucas, Cristina Maria Miranda de S. P. Correia, M. Paulo Nunes (grande contemporâneo e companheiro de Dobal), Almeida Fischer, Cineas Santos (anjo da guarda de Dobal, na fase aguda da doença de Parkison) e a professora Maria G. Figueiredo dos Reis.
LEMBRO bem daquela tarde, Cineas com o olhar fixo no poeta, eu bebendo café puro e Dobal sorrindo com seu jeito piauiense universal de ser, com sua ternura e humildade diante o mistério, se emociando com o dia bonito pra chover.
Por que Deus não nos deu o poder de congelarmos o tempo nas retinas da tarde?
Bibliografia de H. Dobal
O Tempo Consequente (1966), O Dia Sem Presságios (1970, Prêmio Jorge de Lima), A Viagem Imperfeita ( (1973), A Província Deserta (1974), A Serra das Confusões (1978, editada por Cineas Ssntos, com ilustrações geniais de Albert Piauí, saiu originalmente em A Província Deserta), A Cidade Substituída (1978), El Matador (1980, em forma de folheto, com xilogravura de Fernando Costa, editado por CS, saiu originalmente em O Dia Sem Presságios), Os Signos e as Siglas (1986, ilustrada por AP e editado por CS), Uma Antologia Provisória (1988), Cantiga de Folha (1989), Roteiro Sentimental e Pitoresco de Teresina (1992), Ephemera (1995), Grandeza e Glória nos Letreiros de Teresina (1997), Lírica (2000), Um Homem Particular (contos, 1987, ilustrado por AP), Gleba dos Ausentes - Uma Antologia Provisória (2002). Entre as antologias que tem a poesia de H. Dobal incluída, Desde Planalto Central - Poetas de Brasília (2008, organizada e apresentada por Salomão Sousa.

* Jornalista, professor, escritor e historiador piauiense. Contato: menezesymorais@gmail.com

Thursday, February 12, 2009

Aricy Curvello destina nova remessa de livros à BNB


Poeta doa a Brasília acervo que levou uma vida para reunir e preservar

O poeta, ensaísta, tradutor e colecionador Aricy Curvello, que já enviou à Biblioteca Nacional de Brasília dez grandes remessas de livros, contendo mais de cinco mil volumes de sua coleção particular, prepara a 11ª com mais 200 títulos do acervo que, segundo ele próprio ressalta, levou “uma vida para reunir e preservar”. Entre as preciosidades doadas está a coleção de impressos da Impressão Régia do Rio de Janeiro (1808-1821), mas também a da História da Imprensa, do Jornal, da Revista e do Livro no Brasil, além de coleções específicas sobre Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, o Aleijadinho e Cândido Portinari.

Curvello atribui menos a preciosismo do que à sua busca de conhecimento a meticulosa organização de seu acervo em coleções específicas, que permitirão à BNB começar a preparar as suas próprias Coleções Especiais. “Minha formação não foi baseada no individualismo nem na Lei de Gerson (levar vantagem em tudo)”, diz o poeta nesta entrevista ao portal da BNB, referindo-se ao seu gesto de desprendimento em favor da Biblioteca de Brasília.

Nascido nas Minas Gerais, e apesar de filho de oficial do Exército, o poeta sofreu perseguições e prisões durante a ditadura militar, por apoiar movimentos de reformas sociais. Viveu no Rio, na Amazônia e na Europa, antes de se instalar no Espírito Santo. Considerado um dos poetas mais importantes de sua geração por críticos de peso, como Fábio Lucas e Assis Brasil, Aricy Curvello publicou mais de uma dezena de livros de verso e prosa, sem contar as participações em várias antologias nacionais e estrangeiras. Tem poemas traduzidos e publicados em espanhol, francês, inglês, italiano e sueco. Veja abaixo o que ele diz sobre suas doações à BNB.

Duas bibliotecas (haveria outras?) receberam livros de sua coleção particular – a da Universidade Federal de Uberlândia e a Biblioteca Nacional de Brasília. A primeira, certamente pela ligação afetiva com a cidade, que é sua terra natal, mas e a recém-criada biblioteca brasiliense, por que a honra de doação tão generosa?

AC - As duas bibliotecas mencionadas receberam a maior parte absoluta de meu acervo (outras, apenas obras específicas). A brasiliense é uma Biblioteca Nacional. Por definição, poderá tornar-se uma das instituições-guardiãs da memória de nosso país. Recém-criada, necessita e merece apoio de toda ordem. Está situada na capital federal do país, onde estão uma imensa população estudantil e todo o corpo diplomático estrangeiro credenciado junto ao nosso governo. E isto no centro geográfico das imensidões do Brasil. Uma grande gama de razões, portanto, levou-me a destinar à BNB o acervo mais precioso que levei uma vida para reunir e preservar.

Certamente é um gesto de grande desprendimento para um escritor-colecionador abrir mão de tantos títulos, entre eles, raridades. O que leva tal personagem ainda jovem, como é o seu caso, a uma decisão dessas?

AC - Tudo tem que ser feito enquanto a pessoa está a caminho, ou seja, em vida. E já não sou tão jovem... Para que a transferência do acervo se faça em boa ordem e da melhor forma possível, é preferível que eu a faça agora. Meus livros estão organizados em coleções específicas, que poderão auxiliar a Biblioteca a iniciar a formação de suas Coleções Especiais. Também conta o fato de ser um poeta, um escritor, um intelectual, o professor Antônio Miranda, meu amigo, uma pessoa em quem confio, o primeiro diretor da Biblioteca Nacional de Brasília.

Que títulos aponta como os mais valiosos dentre os que doou à BNB?

AC - Sem dúvida, a coleção de impressos da Impressão Régia do Rio de Janeiro (1808-1821) e as obras raras dos séculos 18/19 e 20. Também, as coleções específicas sobre Guimarães Rosa, Drummond, o Aleijadinho, Portinari. E, como não poderia deixar de ser, a da História da Imprensa, do Jornal, da Revista e do Livro no Brasil, que é de fundamental importância, não só pelas raridades que reuniu.

Os bibliotecários contam do seu preciosismo em organizar todos os volumes rigorosamente, facilitando enormemente o trabalho da catalogação. Perfeccionismo é um traço da sua personalidade?

AC - Tive a imensa felicidade de nascer em uma família em que há bons leitores. Minha avó materna (Nicolina Ottoni) chegou a reunir uma coleção quase completa da revista O Malho, dos anos 20 e 30 do século vinte. O primeiro livro de poemas que me caiu nas mãos, um de Bilac, era de minha mãe. Meu pai, oficial do Exército, deu-me várias obras dele da Bibliex (Biblioteca do Exército), depois de me haver dado a coleção completa da obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato, várias de Júlio Verne, H.G. Wells e tantos outros. Só mais tarde pude aquilatar a imensa fortuna que tive em nascer em uma família assim, quando na maior parte do Brasil ocorria e ainda ocorre o absurdo antipedagógico de escolas de primeiro e segundo graus sem bibliotecas. E o hábito da leitura deve ser formado desde a primeira infância, como um hábito de prazer e de busca de conhecimento. E essa busca de conhecimento levou-me, não foi por preciosismo, a mais tarde organizar por coleções específicas a minha biblioteca.

Outra questão considerada surpreendente pelos técnicos é quanto ao envio dos livros, em pacotes por Sedex, o que lhe deve ter sido bastante dispendioso.
AC - Para padronizar o trabalho da remessa dos livros à BNB, a melhor solução foi adquirir dos próprios Correios as caixas padronizadas de papelão reforçado. Têm as mesmas cores do envelope Sedex, o que originou o engano de vocês. Fiz as remessas pelo sistema “encomenda sob registro”, cujas tarifas são muito mais suportáveis do que o caro Sedex, e se paga por peso (sem limite de quilos). Eu já havia adquirido esse know-how com a remessa das doações à Biblioteca Central da Universidade Federal de Uberlândia. Minha formação não foi baseada no individualismo nem na Lei de Gerson (levar vantagem em tudo). Desde cedo educaram-me no sentido do civismo (respeito e amor a nosso país e à nossa gente) e no sentido cristão de respeitar o outro. Ensinaram-me que, além de direitos, tenho uma série de obrigações, inclusive sociais. E isto, num país de imensas carências na área da educação e da cultura, creio que explica meu gesto que não é surpreendente. Julgo também que o melhor discurso é o exemplo. Que ele sirva para inspirar outras pessoas, bibliófilos ou não, escritores e intelectuais ou não, a doar acervos para a Biblioteca Nacional de Brasília.

Que observação especial faria a esses possíveis futuros doadores?
AC - Jamais remeti obras muito raras por meio dos Correios: seria um prejuízo irreparável, caso ocorresse roubo ou perda. Levei-as em mãos, quando de minha viagem a Brasília por ocasião da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília. As que ainda estão comigo serão levadas pessoalmente em uma próxima viagem ainda sem data e sem previsão.

Conheça mais sobre Aricy Curvello em:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/brasil/aricy_curvello.html. Ainda: procure seu verbete na Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho, 2001, 2a. ed. (Rio: Biblioteca Nacional; Academia Brasileira de Letras; S. Paulo: Global Editora) ou no Dicionário de Escritores e Escritoras do Espírito Santo (org. pelo Prof. Francisco Aurélio Ribeiro, Vitória: Academia Espírito-santense de Escritores, 2008), entre outros.

Fotos: Claudio Araújo e Saulo Queiróz

Biblioteca Nacional de Brasília
Assessoria de Imprensa
55 61 3325.6257 Ramal 106
www.bnb.df.gov.br / www.bienaldepoesia.unb.br
bip.brasilia@gmail.com

Saturday, February 07, 2009

1ª Festa Literária de Pirenópolis


De 12 a 15 de fevereiro, com patrocínio exclusivo dos CORREIOS e realização da ARCO ÍRIS distribuidora de livros e da Prefeitura Municipal de Pirenópolis, acontece a primeira edição da FLIPIRI - Festa Literária de Pirenópolis. A festa reunirá atividades e oficinas ligadas à literatura como: contação de histórias, bate-papo com escritores e oficinas de produção de texto, além de apresentações de espetáculos teatrais e leituras dramáticas, mostras cinematográficas, shows musicais e ponto de encontro com Café Literário. Todas as atividades serão gratuitas e muitas delas apresentadas por artistas de Pirenópolis.

Como grandes homenageados desta primeira edição da Festa teremos o vencedor do prêmio Jabuti/2008 na categoria ficção Ignácio de Loyola Brandão e uma homenagem póstuma em reconhecimento ao valioso trabalho da escritora e fundadora da APLAM - Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música, Maria Eunice Pereira e Pina.

Nos quatro dias de Festa, a FLIPIRI irá ocupar importantes pontos de divulgação cultural no Centro Histórico de Pirenópolis - a Casa de Câmara e Cadeia de Pirenópolis, que vai abrigar um Ponto de Encontro, contações de histórias, bate-papos com escritores, uma livraria e o Café Literário; e o Cine-Teatro Pirineus, onde também acontecerão bate-papos com escritores, contações de histórias, além das mostras cinematográficas, apresentação de espetáculos teatrais e leituras dramáticas. Os participantes e visitantes da Festa que quiserem informações sobre a programação poderão se dirigir a Casa de Câmara e Cadeia de Pirenópolis onde vai funcionar, nos 4 dias de Festa, uma central de informações.

A FLIPIRI acontece com o principal propósito de estimular a leitura nos jovens. Para isso, haverá uma grande diversidade de livros e atividades disponíveis ao público infanto-juvenil, oferecendo a todos os participantes da Festa, não só aos jovens, a oportunidade de ter um contato mais próximo com a literatura e suas mais variadas vertentes, instigando a imaginação e a reflexão sobre tudo que se refere à literatura. Com isso, as ações da FLIPIRI buscam formar novos leitores e popularizar a literatura.

3.800 alunos do ensino médio e fundamental - Em parceria com a Secretaria de Educação do Município de Pirenópolis a produção da FLIPIRI vai agendar a ida de 18 escolas de Pirenópolis e cidades próximas, serão mais de 3.800 alunos de escolas rurais, estaduais e municipais que, gratuitamente, participarão das diversas atividades, desenvolvidas especialmente para atender a comunidade escolar, durante a Festa. Em colaboração com essa iniciativa, a Prefeitura de Pirenópolis vai doar livros dos autores que participarão da Festa às escolas convidadas, com o propósito de que os alunos tenham contato com as obras que serão discutidas durante a I FLIPIRI, antes de participarem das atividades da Festa.

Os homenageados: Ignácio de Loyola Brandão, escritor e jornalista. Vencedor do prêmio Jabuti de 2008, na categoria ficção com a obra O Menino que Vendia Palavras. Tem 28 livros publicados entre romances, contos, crônicas, viagens. Já conquistou diversos prêmios importantes da literatura brasileira. Entre seus títulos mais conhecidos estão Zero, Não Verás País Nenhum, Cadeiras Proibidas, O Beijo Não Vem Da Boca, Dentes ao Sol, O Verde Violentou o Muro e O Homem Que Odiava a Segunda-Feira. Loyola escreve todas às sextas-feiras no Caderno 2 do Jornal O Estado de S. Paulo.

Maria Eunice Pereira e Pina (falecida há três anos), pirenopolina, escritora, poetisa, jornalista e incentivadora cultural. Notável mulher, que abriu as portas da sua própria casa em 1992 para acolher o Museu das Cavalhadas. Criou e dirigiu o jornal Nova Era e foi fundadora e primeira presidente da Academia Pirenopolina de Letras, Música e Artes. Publicou, em 1993, o livro de poemas “Devaneios de uma pirenopolina”, com “orelhas” do poeta e cronista José Mendonça Teles, da Academia Goiana de Letras.

Escolas convidadas:
Escolas Municipais: Luciano da Silva Peixoto; Prefeito Geraldo Moraes; Dom Emanuel Gomes de Oliveira; Professora Olívia Conceição de Pina; e Educandário Municipal Dom Bosco;

Escolas Estaduais: Comendador Cristóvão de Oliveira; Senhor do Bonfim; Comendador Joaquim Alves; Hermano da Conceição; e Santo Agostinho;

Escolas Municipais Rurais: Benedito Camargo 1; Benedito Camargo 2; Nossa Senhora de Santana; Santa Maria de Nazaré; Menino Jesus 1; Menino Jesus 2; Serra de Misael; e Santo Antônio;

SERVIÇO:
I FLIPIRI, Literatura e Cultura Popular
Cidade de Pirenópolis – Centro Histórico, Cine-Teatro Pirineus e Casa de Câmara e Cadeia de Pirenópolis.
De 12 a 15 de fevereiro de 2009.
Das 9h às 22h. Entrada gratuita.
Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos.
Informações: 61 – 81373993 ou 61 – 84020813 - flipiri@gmail.com

Fonte: http://www.agitapiri.com.br/noticias/66-flipiri-festa-literaria-de-pirenopolis.html

Thursday, February 05, 2009

Elegia a Gaia


Por Ronaldo Alves Mousinho

Trazemos em nossa memória ancestral saudosa imagem paradisíaca de Hiléia, onde prados verdejantes e águas cristalinas abundantes se espraiavam a perderem-se de vista, e onde a fauna vivia em plenitude alimentar e o homem ocupava o seu espaço em vida sadia e generosa.
Isto principiou depois que o caos original vibrou seus primeiros acordes no grande concerto para despertar o cosmos, radiou a energia cosmogênese e concebeu Gaia, generosa e diversa, a nossa mãe-terra, vivificante, para nela habitarmos e nos desenvolvermos em felicidade plena.
A vida é a unidade na diversidade dos opostos: o transitório, o duradouro; o amor, o ódio. Mas há um ponto de confluência que tangencia as duas realidades, o incognoscível, que é o terceiro elemento, e que embora escape à nossa observação, é real e conhecido, como por exemplo a saudade, Deus, o amor, etc, ocupa a dimensão do mistério que dá emoção à vida. E ninguém chega ao espírito, sem usar bem os sentidos, e, sem afetividade não há efetividade na justiça (Min. Carlos Aires). A diversidade é que traz o equilíbrio e o desenvolvimento e quando uma célula quer prevalecer sobre as outras, ao desenvolver-se mais que as parceiras, transforma-se em câncer (Monge Shôjo Sato).
O homem se auto-supera nas descobertas científicas, nos avanços tecnológicos, mas põe em risco sua sobrevivência no planeta, quando o agride nos setores vitais de sua existência.
Vivemos um momento crítico do Planeta Terra, no que respeito à relação do homem com a natureza.
O que já foi, particularmente aqui no Brasil, há 500 anos, o paraíso terreno, constata-se estarrecido o quanto é destrutiva e irracional a nossa atitude. Em nome de um pseudo-conforto e progresso tecnológico, talvez já tenhamos iniciado uma viagem irreversível ao caos, principalmente porque o maior bem vital – a água, está sendo envenenada, e o pouco que nos resta, continua a ser, irresponsavelmente.
De repente, o clima começa a ferver o planeta, numa rapidez pavorosa, conseqüência do desmatamento predador, das ocupações urbanas irresponsáveis, pela permissividade dos nossos dirigentes. Grandes extensões de terras brasileiras estão inutilizadas pelo processo de desertificação, vítimas de agricultura predatória. O excesso de automóveis, rugindo e soltando veneno, a cada dia mais contaminando nosso já pesado oxigênio, estressando o homem e levando-o as raias da irracionalidade. E um cortejo robotizado, enfurecido pelo caos, dirigindo com violência, total intolerância e imprudência. E a impotência do governo aqui também hiberna, não humaniza o transporte público, de massa, e a vaidade humana, no afã de ter individualmente um automóvel, de preferência novo e de maior potência, vai agigantando a frota urbana e com ela, a loucura e a vertical queda da qualidade de vida.
A Eco 92, era uma esperança para conter a agressão destrutiva do planeta pelo homem, porém, os maiores protagonistas do caos ambiental (USA, China e Rússia), em nome de uma economia suicida e do poder beligerante, negaram-se a apoiar o Acordo de Kioto.
A fome e o estado de miséria planetário alcançou índices alarmantes, e a causa maior é a desumana concentração de renda que se encontra nas mãos de apenas 2% da população mundial.
Aqui em Brasília, à época do inverno, a umidade torna-se desértica e o sol já nos queima a pele. Banqueiros e grandes empreiteiros da construção civil continuam financiando eleição de nossos presidentes, tornando-os reféns de seus interesses nem um pouco humanitários.
A política tornou-se totalitária, autogestora, concedendo amplos privilégios a seus agentes que se colocam acima da lei. Degenerou-se, tornando-se inútil para a sociedade.
O pouco cerrado existente sobre o solo mineiro está sendo devorado pelas milhares de carvoarias, e o jovem governador daquele estado, a cada dia se mostra mais radiante de satisfação: sua vida política vai ótima e ele já se ver presidente da República.
Brasília acaba de sediar o 1º Fórum Espiritual Mundial, tematizado no que se poderia desejar de mais urgente e oportuno para a crise de consciência que vivenciamos no planeta: “Valorizando a diversidade para a construção de uma solidariedade planetária” promovido pela União Planetária, pela URI-União das religiões unidas e pela UNIPAS- Universidade Holística Nacional, sediada em Brasília.
Do grande tema acima, explanaram-se os subtemas: “A Construção de uma Sociedade Planetária”, A Responsabilidade das Elites na Construção de uma Sociedade Solidária, Educação de Valores, Mundialização e Justiça Social, A Realização da Divindade no ser Humano, A Responsabilidade Individual na Construção de um Mundo de Paz, Política e Humanismo, Ética nas Relações Humanas. Bioética, Diálogo entre as Religiões para a Paz Mundial, Virtudes para um outro Mundo Possível, O Papel da Psicologia Transpessoal, Direitos Humanos, A Fraternidade Universal, O Papel das Tradições na Construção de um Mundo de Paz, A Economia a Serviço da Justiça Social, A Ética do Cuidado, O Papel da Mídia na Construção de um Mundo Solidário, Visão Humanista da Vida: Percepção da Interdependência, A Conciliação como Instrumento para a Paz Mundial, Gaia – A Harmonia do Cosmo, A Humanização do Direito e a Unidade da Vida.
Aquele importante Fórum trouxe esclarecimentos e reflexões tocaram o sentimento, abrindo janelas para uma compreensão mais clara da humanidade desde que habita o planeta e como tem se comportado como usuária da Gaia-mãe, que tudo oferece.
Os valores espirituais, éticos e morais devem ser utilizados por todos, pois a vida é o que dela fazemos, e a humildade, o perdão e a tolerância trazem-nos o céu que ansiamos,
enquanto a intolerância e a violência têm nos dado o inferno que vivenciamos. Solidariedade é tornar sólido. É hora de o poderoso e o humilde darem-se as mãos, convictos que serem oriundos de uma mesma matriz e com objetivos comuns nessa breve viagem como matéria humana. Devem urgentemente buscar a paz, cuja arma é a confiança e o amor (Alexandre Rosenval e Pierre Weil). O materialismo deve estar mais no deslumbramento humano com a arte que com o material nu e cru. A utopia da felicidade humana foi corrompida pelo avanço técnico-financeiro. Há que libertá-la desse poder há muito desumanizado e instituir uma educação universal e contínua (Sen. Cristóvam Buarque). A fé tem sido desvirtuada, a partir do momento em que o homem substituiu a religiosidade pelas religiões e as institucionalizaram, afastando-as do espiritual. A fé não pode ser segregada, senão dividirá e seu propósito último é o de unir.(André Porto).
O homem insensato, que infelizmente tem exercido maior influência no destino das massas, há muito desprezou sua natureza inteligível para agir com a natureza irascível ou arrogante, e a natureza petitiva e inferior, centrada na ganância e na cobiça. Tornou-se escravo de si mesmo, deixou-se governar pela insensatez, ignorância e corrupção, prejudicando a si e aos demais indivíduos (Platão). Escravo de suas próprias contradições por não compreender a si mesmo (autoconhecimento), que é sabedoria, é desprovido de harmonia individual.
É, pois, hora de revermos o principio basilar socrático: Homem: conhece-te a ti mesmo! e entregarmo-nos a uma esperança última de sensibilização e conscientização, ante tão grave momento.

Tuesday, February 03, 2009

Fundamentos das Redes Neurais: exemplos em Java


O engenheiro Mêuser Valença acaba de lançar a segunda edição do seu segundo livro sobre redes neurais. O livro tem o título "Fundamentos das Redes Neurais: exemplos em Java".

O livro visa introduzir os conceitos básicos necessários sobre Redes Neurais Artificiais usados para resolução de aplicações práticas e para implementação, buscando desenvolver no leitor o entendimento do funcionamento desta poderosa ferramenta de Inteligência Artificial, assim como a capacidade para implementar, de maneira adequada, os algoritmos de aprendizagem supervisionada da rede Perceptron, da rede ADALIDE, das redes MLP e da aprendizagem não-supervisionada (rede de Kohonen).

Para implementar os algoritmos de treinamento das Redes Neurais neste livro se adota a linguagem Java, que consiste numa linguagem de programação orientada a objetos mais amplamente utilizada do mundo.

Este livro foi elaborado para ser utilizado como material didático em cursos de Redes Neurais Artificiais, de nível universitário. Entretanto o conteúdo do livro não pressupõe qualquer conhecimento ou experiência anterior do leitor na área de Redes Neurais ou na área de computação em geral, requerendo apenas conhecimentos básicos de matemática, estatística e lógica de programação, usualmente abordados nos cursos universitários.

Em cada capítulo é dada uma base conceitual do tema e cada um desses conceitos é abordado mais detalhadamente por meio de exemplos ilustrativos e implementações em código Java. Os códigos fonte são disponibilizados no CD para que o leitor interessado possa não apenas entender os exercícios resolvidos como também realizar outras implementações.

Logo, este livro é bastante adequado para interessados em fazer uso da tecnologia de redes neurais, pesquisadores, alunos de graduação e de pós-graduação.

Caso pretenda adquirir o livro é só enviar um e-mail com seu endereço que o mesmo será enviado pelo correio o que demora algo em torno de 5 dias úteis. O pagamento pode ser realizado após recebimento através de depósito bancário no Banco do Brasil.
Em anexo segue o sumário e uma imagem da capa. Atenciosamente,

Mêuser Valença
meuserv@yahoo.com.br

Monday, February 02, 2009

Emerson Boy no SESC Vila Mariana - SP

Concurso Nacional de Poesia Fernando Mendes Vianna

ANE (Associação Nacional de Escritores) e a Thesaurus Editora promovem concurso de poesia. As inscrições estão abertas até 31 de março de 2009.

REGULAMENTO

1 - Estão abertas as inscrições para o Concurso nacional de Poesia Fernando Mendes Vianna, entre os dias 1º de janeiro e 31 de março de 2009;
2 - O autor pode ser de qualquer nacionalidade;
3 - Os versos devem estar compostos em língua portuguesa;
4 - O número mínimo de poemas será de 30, não havendo limite máximo;
5 - Uma vez classificado o poeta, a Comissão Julgadora estabelecerá o número de poemas a ser inserido no livro, de acordo com o Editor;
6 - O candidato pode concorrer com número ilimitado de conjunto de poemas;
7 - Os versos devem ser rigorosamente inéditos;
8 - Dentro do envelope (com os poemas), apenas com o título da obra e pseudônimo do autor, deverá estar outro envelope (também lacrado) em tamanho menor, com os seguintes dados: Nome, pseudônimo, endereço completo, CPF e telefone(s);
9 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Julgadora, sendo suas decisões irrecorríveis;
10 - O resultado será divulgado no dia 10 de abril de 2009;
11 - Além do prêmio de publicação do livro classificado em 1º lugar, a Comissão Julgadora, com a anuência da ANE, poderá estabelecer a concessão de outros prêmios.
12 - O endereço da ANE é: SEP Sul 707/907 - Bloco F, Edifício Escritor Almeida Fischer, CEP: 70390-078 ; e-mail: ane.df@terra.com.br; Telefones: (61) 3242-3642 (61) 3244-3576.

Fonte: Jornal da ANE, janeiro de 2009, Ano II, nº 19.