Tema de 
projetos governamentais e institucionais, os Recursos Educacionais Abertos 
tornam publicações, teses e cursos acessíveis a qualquer um pela 
internet
Cinthia 
Rodrigues – iG São Paulo
O termo 
Recursos Educacionais Abertos (REA) criado pela Unesco há 11 anos pode ainda ser 
bastante desconhecido, mas as aplicações práticas têm milhões de adeptos mundo 
afora. São exemplos de REA a Khan 
Academy e cursos online abertos como os de MIT, Harvard, Columbia e 
Stanford. No Brasil, as universidades também começam a baixar os escudos da 
academia e projetos de lei tentam tornar público materiais comprados pelos 
governos.
Pela definição 
da Unesco, “Recursos Educacionais Abertos são materiais de ensino, aprendizado e 
pesquisa em qualquer suporte ou mídia, que estão sob domínio público, ou estão 
licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados 
por terceiros”. Cabem aí cursos inteiros ou parciais, livros ou capítulos, 
vídeos, artigos acadêmicos e aulas em 
qualquer formato, ou seja, tudo que serve para aprendizagem tem potencial 
para ser REA, basta estar online e sem bloqueio por senhas, proibições autorais 
ou formatos que dificultem o acesso.
Os modelos de 
REA mais conhecidos, no entanto, não são iniciativas de governos. A maioria deles vem de instituições de ensino e 
pessoas. A abertura de cursos online pelo Massachussetts Institute of Technology 
(MIT em 2001  é considerada a 
precursora dos Recursos Educacionais Abertos. A própria denominação da Unesco 
surgiu depois.
No ano passado 
a quantidade de universidades com conteúdo aberto cresceu exponencialmente. 
Foram criadas as plataformas EDX - 
que já estreou com curso do próprio MIT e da renomada Harvard e ganhou outras 
parceiras – e Coursera com materiais 
de pelo menos 25 universidades de diferentes partes do mundo.
Entre as 
iniciativas pessoais, a mais popular é a do americano Salman Khan, criador da 
Khan Academy, um site com aulas gratuitas em vídeos que tem 6 milhões de 
usuários por mês em 216 países. “Cada pessoa pode optar por uma licença aberta a 
tudo o que publica na internet”, explica Bianca. A principal opção para deixar 
clara a intenção de compartilhamento é publicar como Creative Commons, uma licença livre que se 
opõe ao Copy Right, em que todos os direitos da obra são 
reservados. 
Saiba 
mais sobre o assunto: 
REA Brasil www.rea.net.br
REA na UNESCO 
 www.unesco.org/new/en/communication-and-information/access-to-knowledge/open-educational-resources/  
Exemplos 
de REA:
Khan Academy www.khanacademy.org
 
 

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