Guilherme Pera - Esp. Correio
Publicação: 10/12/2013 15:25 Atualização: 10/12/2013 15:32
A servidora pública
Claudia Abreu Marins, 49 anos, começou a escrever poesias aos 13. Tomou
gosto pela escrita e se formou nos cursos de letras e jornalismo da
Universidade de Brasília. Viveu apaixonada pelos espaços e horizontes da
cidade, por noitadas no Beirute e em transpor para o papel os
sentimentos. Mas nunca havia publicado um livro. Até agora.
Em 114 páginas destinadas a crônicas e contos, a carioca radicada em Brasília desde os dois anos de idade relembra a vida na juventude e amigos como o ator e encenador Robson Graia, a quem dedica o título da obra, Pulsante. Entre as razões para a primeira publicação, a autora destaca a vontade de mostrar seus sentimentos às pessoas. “Saí de um processo de terapia e quis parar de ser escritora de gaveta. Quero que me leiam”, explica.
Perguntada sobre o que a motiva escrever, a resposta “Eu adoro gente. E adoro gente que pulsa, que tem uma vida interessante, com algo mais. Não precisa nem ser um amigo íntimo, às vezes uma pessoa que vejo na rua já atrai”, diz a nova autora. O lançamento do livro é nesta quarta-feira (11/12), às 19h, no Carpe Diem (104 Sul). A unidade custa R$ 25.
Abaixo, trecho da crônica Pulsante, que dá nome ao livro:
“Ao lembrar do Robson, lembrei de outras pessoas, e cheguei à conclusão de que gosto de pessoas que pulsam. É, de repente, assim, a partir do Robson, descobri o tipo de gente de que eu gosto de verdade, eu gosto de gente que pulsa. Aquele tipo de gente que parece que a vida não cabe no corpo, de tão grande e intensa, gente que mesmo quieta mantém o olhar inquieto. Porque gente que pulsa tem de ter inquietude, não se contenta nunca, está sempre buscando alguma coisa, que muitas vezes nem sabe o que é, nem pra que serve. Não importa, gente que pulsa busca e pronto. Se não buscar, não pulsa, e, se não pulsa, não tem graça.”
Em 114 páginas destinadas a crônicas e contos, a carioca radicada em Brasília desde os dois anos de idade relembra a vida na juventude e amigos como o ator e encenador Robson Graia, a quem dedica o título da obra, Pulsante. Entre as razões para a primeira publicação, a autora destaca a vontade de mostrar seus sentimentos às pessoas. “Saí de um processo de terapia e quis parar de ser escritora de gaveta. Quero que me leiam”, explica.
Perguntada sobre o que a motiva escrever, a resposta “Eu adoro gente. E adoro gente que pulsa, que tem uma vida interessante, com algo mais. Não precisa nem ser um amigo íntimo, às vezes uma pessoa que vejo na rua já atrai”, diz a nova autora. O lançamento do livro é nesta quarta-feira (11/12), às 19h, no Carpe Diem (104 Sul). A unidade custa R$ 25.
Abaixo, trecho da crônica Pulsante, que dá nome ao livro:
“Ao lembrar do Robson, lembrei de outras pessoas, e cheguei à conclusão de que gosto de pessoas que pulsam. É, de repente, assim, a partir do Robson, descobri o tipo de gente de que eu gosto de verdade, eu gosto de gente que pulsa. Aquele tipo de gente que parece que a vida não cabe no corpo, de tão grande e intensa, gente que mesmo quieta mantém o olhar inquieto. Porque gente que pulsa tem de ter inquietude, não se contenta nunca, está sempre buscando alguma coisa, que muitas vezes nem sabe o que é, nem pra que serve. Não importa, gente que pulsa busca e pronto. Se não buscar, não pulsa, e, se não pulsa, não tem graça.”
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