Tuesday, September 21, 2010
BRASÍLIA
BRASÍLIA: NA TORRE DE TV
na torre de tv
te vejo
(tão linda)
entre uma e outra música
te beijo
(tão doce)
SEU TEMPO
setembro, dia primeiro, amada!
ipês brancos de Brasília,
(minhas lágrimas secaram,
foram calados minha alegria e voz)
agora, só vós
chorardes brancas lágrimas
- pétalas ao chão -
dialogando com o tempo:
grãos de areia, ampulheta de Aedo
ESPINHA DORSAL DA CIDADE
uma relva úmida
uma entrequadra inteira
uma colina, um lago
(e uma chuva ao longe...)
LAGO PARANOÁ
a grama é verde
a terra é vermelha
o lago, largo
TEOREMA
a cada esquina
me disperso
há poema
sem emoção?
a cada esquina
me resolvo
equação sem solução
a cada quina
o triplo de mim
raiz de meu coração
a cada quadra
me desenquadro
nesta cidade
sem esquina
é minha sina
irracional
enumeração?
TERRA E CÉU
em todas as direções
terra e céu
pôr-do-sol laranja-avermelhado
unindo no infinito
terra e céu
em todas as direções de Brasília:
vale dos amanheceres
NO PARQUE DA CIDADE
no imenso parque da cidade
pessoas
andam pessoas
correm
patinam pessoas
jogam
pulam pessoas
andam andam andam andam
no i m e n s o Parque da Cidade
Poemas de Marcos Freitas - Brasília Colunas de Concreto
sustentando as bases do amanhã- Antologia coordenada por Meireluce Fernandes e Maria de Lourdes T. de Almeida Fonseca - Mais Gráfica e Editora - 2010
Foto: http://www.eujafui.com.br/3469058-brasilia/22255-torre-de-tv/fotos/
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