Thursday, September 30, 2010
Poemação 13 homenageia o poeta Anderson Braga Horta
A décima terceira edição do Sarau Videoliteromusical Poemação vai homenagear o poeta e crítico literário Anderson Braga Horta, no dia 5 de outubro, terça-feira, a partir das 19h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (2° andar). Os poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas são os anfitriões do evento que contará com a presença já confirmada do homenageado que fará a leitura de alguns de seus poemas para o público. O sarau é gratuito e aberto à comunidade.
Mineiro de Carangola e pioneiro em Brasília, Anderson Braga Horta é autor de Altiplano e Outros Poemas (Ebrasa, 1971), Exercícios de Homem (Comitê de Imprensa do Senado, 1978), Cronoscópio (Civilização Brasileira, 1983), Fragmentos da Paixão (Massao Ohno, 2000), Testemunho & Participação: Ensaio e Crítica Literária (Thesaurus, 2005), entre muitos outros. Colecionador de vários prêmios literários, destacando-se o Jean Cocteau (1957), o Machado de Assis (1966) e o Jabuti (2001). Seu livro Soneto Antigo (Thesaurus, 2009) está entre os finalistas do Jabuti deste ano na categoria poesia.
A programação do evento contará ainda com a performance do poeta e ator Walter Sarça em Jardim das Delícias, alusão ao jardim de Bosch, à poética de Blake e Gibran, além de homenagem ao dançarino Kazuo Ohno. Participam ainda desta edição do Sarau os poetas Yonaré Flávio, com o recital Fôlego, acompanhado do pandeiro de Daniel Galvão, Ronaldo Alves Mousinho, organizador da coletânea Geografia Poética do Distrito Federal, Helvídio Neto, compositor brasiliense, e Carlos Porfírio, autor de A Rosa Negra do Ser, com o pseudônimo de Eunino Griot. A parte musical terá a participação da cantora Vane com seu repertório de música popular brasileira. A plateia participa do Sarau na sessão Poesia na Plateia e, ao final, haverá sorteio de livros para os presentes.
POEMAÇÃO 13 (Sarau Videoliteromusical) - Homenagem ao poeta Anderson Braga Horta. Com Walter Sarça, Yonaré Flávio, Daniel Galvão, Ronaldo Alves Mousinho, Helvídio Neto, Carlos Porfírio e a cantora Vane. No auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), 5 de outubro, 3ª, às 19h. Entrada franca. Coordenação e informações: http://www.bnb.df.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/item/464-poemação-13-homenageia-o-poeta-anderson-braga-horta
Foto: Gabriel Catalão
Tuesday, September 28, 2010
Pesadelos, sonhos e contos: novo livro da escritora Clotilde Chaparro Rocha
Em sua trajetória literária, a escritora Clotilde Chaparro Rocha tem tido muitos prêmios e homenagens. Escreveu dois livros já conhecidos do público brasiliense, como Duzinda – traduzido para o espanhol e inglês – e Ministério do absurdo.
Agora pretende lançar uma nova obra, Pesadelos, sonhos e contos, em livro convencional e em audiolivro (livro para escutar). Neste não haverá uma simples leitura das histórias, e sim uma radionovela, na qual participaram atrizes e atores de nossa cidade. Essa experiência ainda não é comum entre nós, mas no exterior, em especial nos Estados Unidos, já é usada há muito tempo. Também irá lançar o Duzinda em terceira edição e em audiolivro. Também em radionovela.
A escritora considera o audiolivro um dos caminhos da literatura no futuro, além de servir ao idoso, ao cego, ao deficiente em geral e àquelas pessoas que preferem se deliciar com um livro para escutar em seu aparelho de som, inclusive em seu carro.
O lançamento será dia 30 de setembro de 2010, no salão Recanto do Lago na QI 03 do Lago Norte. Contará com música, dança, muita alegria e animação.
Clô, como é conhecida, nos conta que misturou contos e pesadelos. Destes, o primeiro é seu mesmo e os outros, os escutou de pessoas direta ou indiretamente. Um deles trata do desassossego que se vive nos dias atuais.
Nos contos, escreveu a história de sua avó paterna, incentivada pelos seus descendentes entusiasmados por sua figura marcante.
Há dois contos que tratam de empregada doméstica. Um, A má babá – quem teve acesso à obra, está considerando o melhor -, tentando entender os motivos que podem levar alguém a maltratar uma criança. O outro, A mimada, procurando retratar uma patroa insegura se deixando abusar pela doméstica.
O livro traz ainda contos muito engraçados e outros bem mais dramáticos.
A intenção da escritora, após o leitor terminar de ler ou escutar sua obra, é ter conseguido lhes transmitir alguma coisa positiva.
Clotilde Chaparro Rocha é nascida em São Paulo (SP) onde viveu até se mudar definitivamente para Brasília.
Formou-se em Direito pela USP (Largo São Francisco). Casou-se, teve um casal de filhos e agora tem dois netos: Diego e Clarice.
Escritora, advogada e Auditora Fiscal do Trabalho aposentada.
Católica praticante, ela faz orações diariamente, participa de atividades comunitárias, e se dedica à assistência social dos mais necessitados.
Quem já teve acesso a obra Pesadelos, sonhos e contos, se entusiasmou muito com o conto da A má babá, onde a Clô tenta entender os motivos que levam uma empregada a maltratar uma criancinha.
Monday, September 27, 2010
Declame para Drummond
Que tal enviar um poema de aniversário para Drummond? Em homenagem aos 102 anos de um dos maiores ícones da poesia brasileira, Carlos Drummond de Andrade, em 31 de outubro de 2010, será realizada uma intervenção poética na praia de Copacabana, junto à estátua do poeta.
A homenagem consiste na instalação de balões a gás por 102 metros de orla com poemas oferecidos por poetas de todo o Brasil, conhecidos ou não. A idealização e curadoria do Declame para Drummond é da poeta e produtora cultural Marina Mara, que desenvolve projetos de popularização da poesia por todo o país.
Envie o seu poema (ou o poema de sua escolha) em homenagem a Drummond até o dia 22 de outubro de 2010 para marinamara@gmail.com.
Participe!
O Sempre Um Papo recebe o escritor Alberto Villas
Alberto Villas 27/09, segunda-feira, às 19h30 | Local: Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes ( Av. Afonso Penna, 1537 - Centro)
O Sempre Um Papo recebe o escritor Alberto Villas, para debate e lançamento do livro “Onde foi parar nosso tempo?”. O livro de crônicas é dividido 50 “verbetes”, ou seria melhor descrevê-los como “pílulas de memória”, que tem como função relatar de forma leve a vida nos anos 60 e 70 no Brasil ou, mais especificamente, em Minas Gerais. Na esteira dos sucessos “O mundo acabou!”, “Afinal, o que viemos fazer em Paris?” e “Admirável mundo velho!” Alberto Villas, que fez carreira em grandes veículos de comunicação, presenteia o mercado editorial com mais uma delícia literária. O evento ocorre no dia 27 de setembro, segunda-feira, às 19h30, na sala Juvenal Dias do Palácio das Artes ( Av. Afonso Penna, 1537 - Centro). A entrada é gratuita.
O livro
Era uma vez, num lugar não muito distante, e há não muito tempo, as salas de visitas. E, curiosamente, esses cômodos serviam para receber visitas em casa. Sim, amigos que chegavam de surpresa e eram bem-vindos, mesmo que ficassem para o jantar sem avisar. Para os indesejáveis, de toda forma, restava um último recurso: colocar atrás da porta uma vassoura de cabeça para baixo. Esse lugar era o Brasil, mais especificamente Minas Gerais, e esse tempo era os anos 60 e 70.
Claro, se compararmos com os dias de avanços técnicos de hoje, havia naquela época graves problemas. O Toddy, por exemplo, demorava muito para desempelotar no leite, e as massas de bolo (que não era comprado pronto) precisavam ficar um tempo descansando. Lata de azeite só se abria com um preguinho, e as fraldas de pano precisavam ser lavadas. Tamanhas preocupações eram compensadas com goles de Crush e com a alegria de colecionar insetos pregados em um pedaço de isopor...
Para os que não haviam nascido ou eram muito pequenos para lembrar, “Onde foi para nosso tempo?” é uma oportunidade de conhecer um País mais caloroso, no qual as facilidades técnicas que hoje tomamos por naturais não existiam, mas havia mais tempo e gosto pelo convívio descompromissado e prazeroso da família e dos amigos. Já para os cinquentões, é uma deliciosa viagem de regresso àquela época.
E isto só acontece porque o livro de Villas tem uma característica que o difere de uma obra típica de memórias. Afinal, ele está menos preocupado com o relato pessoal do que em invocar todo o cotidiano de um período que os leitores saberão imediatamente reconhecer, e se identificar, transitando sempre entre aquilo que viveu pessoalmente, mas que é também comum a toda uma geração.
O autor
Alberto Villas nasceu em Belo Horizonte em 1950. Jornalista, passou pelos jornais Estado de Minas, Movimento, Versus, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, revista Vogue, Rede Bandeirantes, SBT, Rede Manchete e atualmente trabalha na Rede Globo. Desde jovem dedica-se à caça. Caça de palavras, expressões, ditados populares, modas, manias, costumes, enfim, a história da vida privada.
“Onde foi parar nosso tempo?”, de Alberto Villas.
Gênero: Crônicas
Número de páginas: 224
Formato: 13,7 cm x 20,8 cm
Preço: R$ 34,90
O Sempre Um Papo é um projeto de incentivo à leitura, criado há 24 anos pelo jornalista mineiro, Afonso Borges. Neste período, realizou mais de dois mil encontros com escritores do Brasil e do exterior, sempre com entrada gratuita.
Serviço:
Sempre um Papo com Alberto Villas
Dia 27 de setembro de 2010, terça-feira, às 19h30
Local: Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (Av. Afonso Penna, 1237, Centro).
Informações: (31) 3216.1501 – www.sempreumpapo.com.br
Informações para a imprensa:
Rômulo Medeiros : romulo@sempreumpapo.com.br - (31) 3261-1501
Jozane Faleiro: imprensa@sempreumpapo.com.br - (31) 9204.6367
Poetas lançam sete livros em grande encontro literário e cultural
Na próxima 3ª, 28, a partir de 18h, no Espaço Cultural Renato Russo, 508 Sul
Demorou quase dois anos a gestação da Coleção OIPoema, que chega ao público no próximo dia 28, 3ª feira, no Centro de Criatividade 508 Sul. São seis livros de poetas de palavras: Luzidianas, de Angélica Torres Lima; Não vou mais lavar os pratos, de Cristiane Sobral, Poemas de um livro verde, de Bic Prado; Diário da Poesia em Combustão, de Amneres; Meiaoito de Luis Turiba; Bagaço da Laranja II, de Nicolas Behr, e junta-se ao grupo o poeta visual e gráfico Resa (Luis Eduardo Resende), com Miserere Nobis. Os livros saem com o selo da Produtora Sinhá, sob direção de Mônica Monteiro, por meio do apoio financeiro do FAC/Secretaria de Cultura do DF.
Além da ação de publicar e lançar os livros, o grupo OIPoema tomou a iniciativa de adotar escolas públicas de áreas carentes do DF, como contrapartida ao apoio recebido do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-SECDF). Durante duas semanas de setembro, os poetas visitaram escolas de áreas carentes, doaram livros, fizeram recitais e breves conferências para os alunos. “A leitura cria a fantasia para a criança, além de ser uma forte ação social de ajuda no combate ao avanço do crack entre os nossos jovens”, afirma Luis Turiba, coordenador da coleção. Com esse princípio, os “Ois” poetas – que, aliás, atuam sem nenhum patrocínio de empresas de telefonia celular – acreditam poder fazer algo mais útil do que simplesmente doar uma cota da tiragem dos livros ao FAC, no acordo da contrapartida fixada pela Secretaria de Cultura do DF. (Divulgação OiPoema)
Friday, September 24, 2010
Curso INTRODUÇÃO À ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA
Objetivo
Oferecer uma introdução didática e atualizada aos conceitos, obras e artistas que delineiam a historia da arte moderna e contemporânea, possibilitando aos alunos um aprofundamento dos procedimentos e métodos mais importantes à análise de obras de arte.
Público alvo
Arquitetos, publicitários, designers, decoradores, profissionais liberais, estudantes e amantes da arte em geral.
Metodologia
As aulas expositivas serão acompanhadas de farta projeção de imagens e complementadas com uma bibliografia básica de apoio. Os alunos receberão um caderno de textos e um CD com as imagens apresentadas durante as aulas. Ao final do curso será realizada uma visita orientada a acervos de interesse. Embora o tema envolva as artes plásticas como um todo (arquitetura, escultura etc.), o foco será a história da pintura.
Coordenador
Eduardo Carreira. Doutor em Belas Artes pela Universidade de Barcelona, ex-professor adjunto do Departamento de História da UnB, autor dos livros Estudos de iconografia medieval (EdUnB, 1997) e Os escritos de arte de Leonardo da Vinci (EdUnB, 2000), entre outros. Pintor, realizou exposições no Brasil e no exterior, ganhou prêmios de relevo (PUC/PR, FUNARTE, UnB, Universidade de Barcelona etc.) e tem obras em vários acervos públicos e particulares.
Programa
Carga horária: 15 horas-aula
Cinco encontros semanais, aos sábados, de 3 horas (das 15h às 18h)
Aula 1. 4 de setembro - Introdução
Conceitos básicos de história da arte (forma, iconografia, estilo etc.)
Conceitos básicos da história da arte moderna (vanguarda, abstração etc.)
As raízes tradicionais da arte moderna
Aula 2. 11 de setembro - As vanguardas históricas I
A ruptura pós-impressionista (Van Gogh, Degas, Cézanne e Matisse)
Cubismo: Picasso, Braque e Gris
Futurismo: Boccioni, Severini e Balla
Abstração informal e geométrica: Kandisnky, Malevitch e Mondrian
Dadaísmo: Duchamp
Surrealismo: Dalí, Miró, De Chirico e Magritte
Aula 3. 18 de setembro - As vanguardas históricas II
Expressionismo: a escola alemã
Bauhaus
A Carta de Atenas e Le Corbusier
O modernismo no Brasil
Aula 4. 25 de setembro - A transição: crise do objeto e arte conceitual
O movimento situacionista
Arte pop: Warhol, Lichtenstein, Hockney
Expressionismo abstrato, minimalismo e arte povera
Concretismo
Arte cinética, op art, land art
Linguagens híbridas: performance, happening, body art, instalação etc.
Aula 5. 2 de outubro - A arte contemporânea
A pós-modernidade
Transvanguarda, bad painting e neo-expressionismo
Neo-figuração e neo-maneirismo
Arquitetura pós-moderna: high-tech, desconstrutivismo, regionalismo
Intermídias e multimídias
A radicalização do conceitualismo
A morte da arte: prós e contras
Bibliografia de apoio
Argan, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo, Companhia das Letras, 1993 (1ª edição).
Chipp, Herschel. Teorias da arte moderna. São Paulo, Martins Fontes, 1993 (1ª edição).
Subirats, Eduardo. Da vanguarda ao pós-moderno. São Paulo, Nobel, 1997 (3ª edição).
Calinescu, Matei, As cinco faces da modernidade: modernismo, vanguarda, decadência, kitsch, pós-modernismo. Lisboa, Vega, 2000.
Archer, Michel. Arte Contemporânea: uma história concisa. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
Sites de referência
http://www.itaucultural.org.br
http://www.artcyclopedia.com
http://artchive.com/ftp_site.htm
http://pintura.aut.org
Investimento: R$ 180,00 + 1 parcela de R$ 180,00
Os encontros acontecem das 15h às 18h, aos sábados, na sala de estudos d’acasa - escola contemporânea de humanidades, localizada no segundo piso do Shopping CasaPark, no Studio CasaPark.
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Segunda turma - Inscrições encerradas
Mais informações: http://www.escolacasa.com/cursos
Thursday, September 23, 2010
O Gestor, o Político e o Ladrão, de Judivan J. Vieira
Após orgulhosamente ter lançado o livro em Portugal [Porto e Lisboa], a Thesaurus Editora de Brasília tem o prazer de convida-lo(a) para o coquetel de lançamento - agora, na capital brasileira -, do livro:
O Gestor, o Político e o Ladrão, de Judivan J. Vieira
Data: 23 de setembro de 2010 (quinta-feira)
Horário: a partir das 18h30
Local: Restaurante [Mezzanino] da Belini Pães e Gastronomia - SCLS 113, Bloco D - Asa Sul.
Sobre o livro:
Neste romance ficcional, altos funcionários governamentais associados a políticos influentes formam uma “Irmandade” para quem o poder e o domínio só têm fronteiras virtuais. Mas, em toda a história de luta pelo poder, há vidas simples que correm em paralelo e ladrões que roubam vidas e planos, às vezes sem saber...
O editor
Quem é o autor?
Judivan J. Vieira é Procurador Federal, professor, escritor de livros jurídicos, de auto-ajuda e contos.
Rumo a uma economia de baixo carbono
22/09/2010 - 10h09
Por Cláudia Guerreiro, especial para Carta Maior
Em entrevista à Carta Maior, Eduardo Viola, professor de Política Ambiental Internacional da Universidade de Brasília, fala sobre as tendências globais envolvidas no processo de transição para uma economia de baixo carbono. "O eixo da sustentabilidade passa por essa transição. Para isso nós precisamos de um acordo internacional que ponha um preço ao carbono, que constrinja as emissões gradualmente. Isto favorecerá toda a saída da matriz energética fóssil, particularmente do carbono, em primeira instância, seguido do petróleo e do gás natural", diz Viola.
Respeitado por suas ideias e profundo conhecimento acerca de sustentabilidade, o professor de Política Ambiental Internacional no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da UnB, Eduardo Viola, fala à Carta Maior sobre os desafios que o Brasil terá de enfrentar para se tornar um país ambientalmente limpo:
Quais são os novos modelos necessários à adaptação da governança global às exigências do mundo atual?
Eduardo Viola - Basicamente, o que é decisivo em toda a questão tem a ver com a transição para uma economia de baixo carbono. O eixo da sustentabilidade hoje, claramente passa por essa transição. Para isso nós precisamos, por um lado, de um acordo internacional que ponha um preço ao carbono, que constrinja as emissões gradualmente. Isto favorecerá toda a saída da matriz energética fóssil, particularmente do carbono, em primeira instância, seguido do petróleo e do gás natural. Em seguida, vem a substituição por todas as energias renováveis, ou seja, hidrelétrica, biocombustível, eólica, solar e novas energias importantes como a das marés e a geotérmica, por exemplo.
Esse acordo é um componente fundamental e está no horizonte porque existe um consenso de que ele é necessário, tanto na opinião pública quanto nas elites do mundo. Sua realização, no entanto, é muito difícil na engenharia internacional. Penso que este seja o maior desafio que a humanidade já enfrentou. Então, nesse sentido, ele ainda está distante.
Por outro lado, os países já iniciaram políticas nacionais de “descarbonização” de sua economia. A Europa já trabalha com isso há algumas décadas. Mas não há um modelo único de aplicação dessas políticas porque os problemas dos países são distintos. Assim, nos Estados Unidos, por exemplo, a principal questão é diminuir a produção de eletricidade oriunda de termoelétricas de carbono e passar a produzi-la como energia renovável, como a nuclear, por exemplo, assim como passar a ter carros mais eficientes – menores, elétricos, de biocombustível ou híbridos – além do aumento dos transportes coletivos. Esse é um problema dos EUA. Agora, se formos para a China, veremos que as necessidades são outras: lá, a grande questão é deixar de construir termoelétricas como as que eles tem, que consomem muito carvão e são muito atrasadas. Então a China deve avançar com a energia eólica, a solar fotovoltaica, coisa que já vem fazendo de forma extraordinária nos últimos anos. Isso vai causar grande impacto no mundo. No entanto, o ritmo em que isso se processa é outra questão muito importante.
Aqui no Brasil, o decisivo é fazer o que em parte já vem sendo feito, que é reduzir o desmatamento até conseguir chegar ao limite zero. Isso não apenas sob o ponto de vista legal, pois grande parte do desmatamento no Brasil era e é ilegal. Outro ponto é não expandir a parte de produção de eletricidade que venha de energias sujas, como as termoelétricas. É importante também diversificar a matriz para não se ficar totalmente dependente de hidrelétricas, porque isso é perigoso do ponto de vista climático. Isso requer uma presença maior de energia eólica – que embora esteja aumentando, ainda é baixíssima no país – da fotovoltaica, que está totalmente parada neste momento porque comparada à energia elétrica derivada de hidroeletricidade tem seu quilowatt três vezes mais caro. Só não ficará atrás da energia que é a mais importante do futuro de descarbonização, que é a solar fotovoltaica. Mas nós estamos fora disso, por enquanto.
Existe a hipótese desse quadro mudar em curto prazo?
EV - No Brasil, em curto prazo não existe essa possibilidade, pelo que eu percebo na opinião das elites que vão formando o processo decisório e locativo de recursos energéticos. O importante é que duas coisas mudaram a partir do ano passado: voltou-se atrás na expansão de termoelétricas a óleo diesel e as de carbono não serão mais licenciadas. Com isso se dá um novo incentivo à energia eólica – coisa que não havia antes – como se viu no último leilão de dezembro do ano passado. Isso é o novo. Agora, em relação à solar fotovoltaica não.
A meu ver isto é preocupante, porque o Brasil pode-se dizer, está muito bem em tecnologias de energias renováveis descarbonizadas que são de gerações já consolidadas, como hidrelétrica ou biocombustível, mas que ainda são de primeira geração. No entanto o país está muito mais atrasado nas novas energias renováveis, que tendem a ser fundamentais no século XXI, que são, em primeiro lugar, a solar fotovoltaica, em segundo lugar, o biocombustível de segunda geração, de celulose, e, em terceiro lugar, a energia eólica.
As emissões brasileiras hoje são, basicamente, oriundas de desmatamentos – que já caíram, mas continuam sendo importantes –, as emissões do ponto de vista agropecuário porque usam muitos fertilizantes, e as emissões de metano derivadas da pecuária.
Como podemos perceber, o padrão brasileiro é atípico, totalmente diferente do resto do mundo. Não é um padrão de país pobre, florestal, que é de desmatamento, mas também não tem uma estrutura estabelecida de produção de energia renovável como o Brasil tem. No país, 85% da eletricidade é de origem hidrelétrica e grande parte dessas usinas foram construídas em condições que não emitem metanos. As hidrelétricas da Amazônia, até agora, foram ruins: Samuel, Balbina e Tucuruí, foram construídas em condições erradas. Mas agora, em princípio no papel, são construídas de modo muito diferente e terão uma emissão de gases do efeito estufa muito pequena. Uma coisa muito importante para o Brasil é o investimento em tecnologia de transmissão, redes elétricas inteligentes, de última geração. A China, por exemplo, faz isso. E nós precisamos porque como a energia hidrelétrica está na Amazônia, temos que transmiti-la a longas distâncias e esta transmissão deve ser muito eficiente. Nisso também estamos um pouco atrasados.
Do seu ponto de vista, qual é a dificuldade para o Brasil se atualizar nessas novas tecnologias?
EV - A dificuldade está em parte no cálculo de custo/benefício para curto e longo prazo. No primeiro caso, há a questão da quantidade: se vamos fazer mais hidrelétricas não as faremos fotovoltaicas porque serão muito mais caras. Então, o preço para uma tecnologia limpa ainda é alto. Mas, com o tempo ele tende a cair. O preço da energia eólica, por exemplo, já caiu consideravelmente e hoje já é competitivo com a hidrelétrica. Então, o mais importante é a capacidade de alocação de recursos que seja mais estratégica em longo prazo. Neste ponto nos confrontamos com uma característica da governabilidade brasileira: o presidencialismo de coalizão. Ele torna o gasto público essencialmente baseado no curto – e no máximo – no médio prazo. O longo prazo não é considerado. Essa é, sem dúvida, uma das dificuldades que se tem.
Outra necessidade que se apresenta é o aumento de investimentos em ciência e tecnologia. Estamos melhores do que há alguns anos, mas ainda estamos longe do necessário. Para se ter uma ideia, o Brasil investe na área 1% do seu PIB. A Coreia do Sul, um dos países que hoje estão na vanguarda da transição, investe 4%. Este, então, é um indicador claro do que falta. A Coreia do Sul tem toda uma política de investimento em longo prazo que é muito estratégica. Daí concluímos que tem uma governabilidade muito mais eficiente. Assim, para mudar esta realidade brasileira, o primeiro passo seria fazer uma reforma política, porque ela tem a ver com tudo. Ela permitirá um custo de transição muito menor da atividade política e um aumento da eficiência a médio e longo prazos da política pública.
Recentemente o economista indiano Pavan Sukhdev, coordenador do estudo ‘A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade’ , afirmou durante um seminário em SP que seria de suma importância estabelecer preços de mercado para os produtos naturais, baseado na perspectiva de que as pessoas acham que como a natureza oferece tudo de graça, tudo parece infinito. Qual a sua opinião?
EV - Isto é muito necessário. Não apenas taxar. Porque alguns recursos naturais tem como problema a sua real finitude. Um exemplo é a água. Cada vez mais vamos cobrando por ela o preço que custa, dependendo do país. Mas, em alguns casos, o problema é a escassez. Em outros casos, o problema é o impacto negativo que certos elementos tem.
Por exemplo, qual é uma necessidade fundamental da civilização na atualidade? A estabilidade do clima. Então, queimar combustível fóssil gera esta desestabilização. Assim, neste caso, já não se trata de escassez porque carvão nós temos para queimar pelos próximos 800 anos, mas aí a Terra não resistiria este tempo. O ponto-chave será por um preço no carbono que vá sendo cada vez mais caro, que desestimule a produção de energia a partir do carbono. Ou seja, a ideia de se precificar o carbono está associada a limitar sua utilização. Todos os países terão que adotar um preço para o carbono. Este imposto terá que ser especificamente baseado no seu caráter poluente, do ponto de vista da mudança climática. Isto porque hoje muitos países tem o imposto ao carbono indireto, que é o imposto que muitos Estados põem sobre a gasolina, que é uma fonte de arrecadação de recursos. Ele existe no Brasil e em todo o mundo, menos nos EUA. Mas este não é um imposto ao carbono. Ele é simplesmente um baixo custo de transação de modo a se obter receita fiscal.
Como o senhor percebe a posição dos EUA em relação à crise climática global e qual a grande dificuldade existente no mundo para se enfrentar o problema de frente?
EV - O fato dos EUA não ter assinado o Protocolo de Kyoto criou as condições para o fracasso do mesmo. O Protocolo de Kyoto só tinha uma das três grandes potências participantes com um real compromisso assumido. Outro teria e não ratificou e o terceiro, que era a China, não tinha compromisso.
Hoje a dificuldade não está tanto em perceber a dimensão do problema. As elites perceberam a necessidade da sustentabilidade no horizonte geral e em longo prazo. Atualmente qualquer pessoa fala sobre isso e todos estão de acordo. O baixo carbono também avançou extraordinariamente como manifestação específica da sustentabilidade. A grande questão é que tudo isso tem perdedores e ganhadores além do custo da transição.
Na transição para o baixo carbono, no longo prazo, ganha toda a humanidade, mas no curto prazo tem alguns perdedores. Por exemplo, todas as cadeias produtivas intensivas com forte carga de carbono, quando se taxa este elemento, se tornam perdedores. Aí são perdedores os empresários, os trabalhadores de uma determinada região, os habitantes dos locais onde estas fábricas estão estabelecidas etc. Tudo isso cria uma resistência. O caso do lobby do carbono e do petróleo é um exemplo: ele é fortíssimo no mundo e foi fundamental no apoio ao governo Bush, inclusive. Veja a capacidade de financiamento que tem consenso entre os climatólogos: mais de 95% são favoráveis ao IPCC, sendo que 40% acham que o IPCC é muito moderado na gravidade da situação. Porém, menos de 5% dos climatólogos céticos são extraordinariamente financiados pelo lobby do carbono e do petróleo. Não apenas o lobby americano, mas também o europeu, russo, chinês, indiano... Aqui não temos o lobby do carbono, mas temos o do petróleo. A Petrobras tem um discurso mais amigável e acessível, mas, não se engane: é uma empresa de petróleo.
E o pré-sal? O Brasil vai na contramão de tudo?
EV - Pode ir, depende. Por exemplo, se houver um grande investimento de recursos no pré-sal, isso será um erro significativo. A tecnologia com que se faz também é importante. Se ocorre com tecnologia avançada, que envolve captura e seqüestro de carbono, como fazem os noruegueses, ótimo. Mas se é feito com tecnologia convencional, que é mais barata, aí vai na contramão.
Isso inclusive é arriscado porque pode-se estar investindo recursos gigantescos em uma área em que pouco tempo depois este capital será defletido, porque se o mundo constrange o carbono o valor isso tudo vira rapidamente sucata.
Nós ainda não temos um debate nacional consistente sobre os dilemas do pré-sal. Tem várias coisas envolvidas que precisam ser discutidas e não são. Isso não significa dizer não ao pré-sal, mas é fazer uma avaliação muito completa, em várias dimensões. Não tem a ver com emissões de carbono, tem a ver com o risco de acidentes em grande escala. Este tipo de processo envolve a possibilidade real de acidentes catastróficos. Nesse caso seria uma situação muito mais difícil do que o que se passou no Golfo do México. Falamos de algo muito mais profundo e que envolve situações novas, que ainda não foram bem dimensionadas.
(Envolverde/Carta Maior )
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Tuesday, September 21, 2010
BRASÍLIA
BRASÍLIA: NA TORRE DE TV
na torre de tv
te vejo
(tão linda)
entre uma e outra música
te beijo
(tão doce)
SEU TEMPO
setembro, dia primeiro, amada!
ipês brancos de Brasília,
(minhas lágrimas secaram,
foram calados minha alegria e voz)
agora, só vós
chorardes brancas lágrimas
- pétalas ao chão -
dialogando com o tempo:
grãos de areia, ampulheta de Aedo
ESPINHA DORSAL DA CIDADE
uma relva úmida
uma entrequadra inteira
uma colina, um lago
(e uma chuva ao longe...)
LAGO PARANOÁ
a grama é verde
a terra é vermelha
o lago, largo
TEOREMA
a cada esquina
me disperso
há poema
sem emoção?
a cada esquina
me resolvo
equação sem solução
a cada quina
o triplo de mim
raiz de meu coração
a cada quadra
me desenquadro
nesta cidade
sem esquina
é minha sina
irracional
enumeração?
TERRA E CÉU
em todas as direções
terra e céu
pôr-do-sol laranja-avermelhado
unindo no infinito
terra e céu
em todas as direções de Brasília:
vale dos amanheceres
NO PARQUE DA CIDADE
no imenso parque da cidade
pessoas
andam pessoas
correm
patinam pessoas
jogam
pulam pessoas
andam andam andam andam
no i m e n s o Parque da Cidade
Poemas de Marcos Freitas - Brasília Colunas de Concreto
sustentando as bases do amanhã- Antologia coordenada por Meireluce Fernandes e Maria de Lourdes T. de Almeida Fonseca - Mais Gráfica e Editora - 2010
Foto: http://www.eujafui.com.br/3469058-brasilia/22255-torre-de-tv/fotos/
A Floresta Cerrado
meu coração arde
entristece e chora
Angelim do cerrado,
Jacarandá, Lixeira
Mutamba, Mandioqueira
fogo no cerrado
a floresta abrasada
Dipteryx alata,
Annona crassiflora
Hancornia speciosa
flora nata do cerrado
queima mata preciosa
Caryocar brasiliensis
Zeyheria digitalis
Qualea grandiflora
Pequis, Bolsa de pastor
Pau de terra, Vermelhão
Hirtella glandulosa
fumaça fabulosa
cinzas sobre brasília
Barbatimão
Baru
Buriti
Mangaba
Marmelada de bola
Murici do cerrado
Guazuma ulmifolia
nuvens sobre Brasília
meu corpo sente
minha alma chora
a floresta queima.
Poema de Jorge Amancio- Brasília Colunas de Concreto
sustentando as bases do amanhã- Antologia coordenada por Meireluce Fernandes e Maria de Lourdes T. de Almeida Fonseca - Mais Gráfica e Editora - 2010
Monday, September 20, 2010
Ciclo 2010 de Palestras promove debate sobre a natureza da poesia
Em sua quarta edição, o projeto Ciclo 2010 de Palestras, realizado pela Academia de Letras de Taguatinga (ALT) em parceria com o Sindicato dos Escritores do DF (SEDF), com apoio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), apresenta no dia 22, 4ª feira, às 19h, no auditório da BNB, 2º andar, a palestra Os Parâmetros da Poesia - Um debate sobre a natureza da poesia, com o professor e poeta português João Ferreira. A apresentação do encontro é de Raúl Ernesto Larrosa e o evento é gratuito e aberto à comunidade.
Em sua palestra, João Ferreira falará sobre a poesia vista em seus variados ângulos, quer sob o aspecto genético quer sob o aspecto de suas múltiplas formas e gêneros. A conferência será ilustrada com poemas extraídos de obras de importantes poetas brasileiros e de língua portuguesa em geral.
Ensaísta, poeta e ficcionista, João Ferreira nasceu em Agunchos, aldeia do concelho de Ribeira de Pena, distrito de Vila Real, em Portugal. Vive em Brasília desde 1968. É doutor em Filosofia pelo Pontificium Athaeneum Antonianum de Roma e pós-doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade do Porto. Na Universidade de Brasília ocupou vários cargos, entre eles o de chefe do Departamento de Letras (1976-1978). Fundou, em 1987, o Núcleo de Literatura da Universidade de Brasília.
Desde 2007, atua como professor doutor nos cursos de Letras e Filosofia da Faculdade IESCO, em Águas Claras, DF, onde implantou recentemente o projeto Jovens Pensadores, de sua autoria. Foi membro da Associação de Estudos Clássicos da Universidade de Coimbra, em Portugal, e membro convidado da Associação Internacional de História da Medicina, com sede em Paris, por seus trabalhos publicados sobre Pedro Hispano. Pertence à Associação Nacional de Escritores, ao Sindicato de Escritores do DF e à Academia de Letras de Taguatinga. Tem uma vasta produção bibliográfica nos campos de filosofia, crítica literária, teoria da literatura e análise literária. É autor de A alma das coisas (2004), e Uaná - Narrativa Africana, lançado em abril deste ano.
A organização do evento está sob a coordenação da escritora Gacy Simas.
PROGRAME-SE: Palestra Gratuita na BNB - Os Parâmetros da Poesia - um debate sobre a natureza da poesia, com o professor e poeta João Ferreira e apresentação de Raúl Ernesto Larrosa. No auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (2º andar), 22 de setembro, 4ª, às 19h. Entrada franca. Organização: Gacy Simas (8419-2163) Email: edylsia@gmail.com / raulernesto_7@yahoo.com.br
Fonte: http://www.sc.df.gov.br/?sessao=materia&idMateria=4728&titulo=CICLO-2010-DE-PALESTRAS-PROMOVE-DEBATE-SOBRE-A-NATUREZA-DA-POESIA
Saturday, September 18, 2010
Escritor piauiense Marcos Freitas lança Urdidura de sonhos e assombros
URDIDURA DE SONHOS E ASSOMBROS De Marcos Freitas. Preço médio: R$ 30. Editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE)
Publicação: 17/09/2010 08:00
Existem pessoas que nascem em um berço tão sólido que seria improvável não vê-las atuando em alguma linguagem artística. O engenheiro piauiense Marcos Freitas é uma delas. Oriundo de uma família dedicada aos movimentos culturais, ele gosta de destacar que, além de seu pai, seus tios e seu avós terem sido escritores, a família foi a grande responsável pela fundação da Academia Piauiense de Letras, que contou com familiares como Lucídio, Clodoaldo e Alcides Freitas. “Minha parente Amélia de Freitas Beviláqua foi a primeira mulher a tentar integrar a Academia Brasileira de Letras, antes mesmo da Rachel de Queiroz”, completa.
Seguindo os passos, Marcos também tornou-se escritor e poeta. Hoje, ele soma 12 livros publicados. Entre eles estão três obras técnicas sobre engenharia e outras nove, todas de poesia. “Primeiro fui estudar para me tornar engenheiro. Só depois passei a me dedicar mais à literatura, já que infelizmente ainda não dá para viver de poesia”, explica.
A última obra, Urdidura de sonhos e assombros, lançada pela editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE), é uma antologia que traz cerca de 250 poemas escritos entre os anos de 2003 e 2007, todos retirados das seis primeiras publicações do autor. “Urdidura junta textos produzidos em solo brasiliense, já que moro aqui desde 2001”, atualiza o engenheiro civil, que se mudou para a cidade por conta de sua posição na Agência Nacional de Águas (Ana).
Por escrever desde os 10 anos, o autor declara ter material acumulado, até dois romances que nunca foram impressos, mas que pretende lançar na praça em breve. Com 47 anos, além de ser letrista, músico amador e de possuir participações em diversas atividades, cargos de chefia e cursos voltados para a engenharia, Marcos se destacou em sua carreira literária por fazer parte do Coletivo de Poetas do Distrito Federal e por suas prosas contemplarem diversas antologias, como a Contos e crônicas livre pensador, da editora Scortecci; a Antologia de poetas brasileiros contemporâneos nº 4 e As 100 melhores poesias de 2004, ambas da mesma CBJE, que distribui seu último lançamento.
Marcos também possui uma obra chamada Staub und schotter (poeira e cascalho, em tradução literal para português), na qual uniu suas poesias feitas em línguas estrangeiras, como inglês, português, espanhol, italiano, francês e alemão; e já participou do projeto Poesia 10-10-10, ao lado do reconhecido poeta Nicolas Behr.
Trecho
Aflorações
fuga de corrente?
quem sabe
meu coração
não tem voltímetro
súbito?
quem sabe
meu trapézio
não tem lona
chuva de maio?
quem sabe
meu querer
não tem ensaio
desvario?
quem sabe
minha calçada
não tem meio-fio
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br
Publicação: 17/09/2010 08:00
Existem pessoas que nascem em um berço tão sólido que seria improvável não vê-las atuando em alguma linguagem artística. O engenheiro piauiense Marcos Freitas é uma delas. Oriundo de uma família dedicada aos movimentos culturais, ele gosta de destacar que, além de seu pai, seus tios e seu avós terem sido escritores, a família foi a grande responsável pela fundação da Academia Piauiense de Letras, que contou com familiares como Lucídio, Clodoaldo e Alcides Freitas. “Minha parente Amélia de Freitas Beviláqua foi a primeira mulher a tentar integrar a Academia Brasileira de Letras, antes mesmo da Rachel de Queiroz”, completa.
Seguindo os passos, Marcos também tornou-se escritor e poeta. Hoje, ele soma 12 livros publicados. Entre eles estão três obras técnicas sobre engenharia e outras nove, todas de poesia. “Primeiro fui estudar para me tornar engenheiro. Só depois passei a me dedicar mais à literatura, já que infelizmente ainda não dá para viver de poesia”, explica.
A última obra, Urdidura de sonhos e assombros, lançada pela editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE), é uma antologia que traz cerca de 250 poemas escritos entre os anos de 2003 e 2007, todos retirados das seis primeiras publicações do autor. “Urdidura junta textos produzidos em solo brasiliense, já que moro aqui desde 2001”, atualiza o engenheiro civil, que se mudou para a cidade por conta de sua posição na Agência Nacional de Águas (Ana).
Por escrever desde os 10 anos, o autor declara ter material acumulado, até dois romances que nunca foram impressos, mas que pretende lançar na praça em breve. Com 47 anos, além de ser letrista, músico amador e de possuir participações em diversas atividades, cargos de chefia e cursos voltados para a engenharia, Marcos se destacou em sua carreira literária por fazer parte do Coletivo de Poetas do Distrito Federal e por suas prosas contemplarem diversas antologias, como a Contos e crônicas livre pensador, da editora Scortecci; a Antologia de poetas brasileiros contemporâneos nº 4 e As 100 melhores poesias de 2004, ambas da mesma CBJE, que distribui seu último lançamento.
Marcos também possui uma obra chamada Staub und schotter (poeira e cascalho, em tradução literal para português), na qual uniu suas poesias feitas em línguas estrangeiras, como inglês, português, espanhol, italiano, francês e alemão; e já participou do projeto Poesia 10-10-10, ao lado do reconhecido poeta Nicolas Behr.
Trecho
Aflorações
fuga de corrente?
quem sabe
meu coração
não tem voltímetro
súbito?
quem sabe
meu trapézio
não tem lona
chuva de maio?
quem sabe
meu querer
não tem ensaio
desvario?
quem sabe
minha calçada
não tem meio-fio
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br
Thursday, September 16, 2010
Amar de olhos abertos, no Brasil pela Editora Sextante
Um dos livros argentinos mais comentados dos últimos anos, Amar de olhos abertos, está sendo lançado no Brasil pela Editora Sextante. O livro foi escrito pelos psicólogos Silvia Salinas e Jorge Bucay - um dos autores argentinos mais famosos do mundo, com mais de seis milhões de livros vendidos na Argentina, em Portugal e na Espanha.
Em Amar de olhos abertos, os autores refletem sobre o relacionamento a dois e sobre o relacionamento com nós mesmos, mostrando, sobretudo, que não existe a relação perfeita e o parceiro ideal. O amor não é um salva-vidas nem o relacionamento uma solução milagrosa. O que se pode esperar do outro é que seja um companheiro de jornada, que incentive nosso desenvolvimento pessoal.
Jorge Bucay nasceu em Buenos Aires. É formado em medicina e se especializou em doenças mentais. Como psicólogo, segue a linha gestáltica. É autor de diversos livros de grande sucesso na América Latina e na Espanha.
Palestra com Jorge Bucay
Evento gratuito
Dia 16 de setembro, às 20h
Polo de Pensamento Contemporâneo
Rua Conde Afonso Celso, 103 - Jardim Botânico
Tel. (21) 2286-3299
Encontro Cabeças - ar livre no Parque da Cidade
Grande show ao ar livre no Parque da Cidade relembra saudoso projeto que marcou a história de Brasília.
PROGRAMAÇÃO:
Abertura – 15:00 h
Esquadrão da Vida
Grupo Reco do Bandolim
Suzana Mares
Rênio Quintas
Célia Porto e Banda
Ivan Sérgio e Vagabundo Sagrado
Eduardo Rangel
Mímico Miquéias Paes
Jaime Ernest Dias e Banda
Grupo Carrapa do Cavaquinho
Grupo Oficina Blues
Renato Vasconcelos e Rodolfo Cardoso
Maurício e Ticho Lavenère
Renato Matos e Banda
Grupo Mel da Terra
Grupo Liga Tripa
Grupo Beirão do Forró e Os Filhos da Dona Nereide
Local: Praça das Fontes - Parque da Cidade - Eixo Monumental
Data: Sábado, às 15:00 h
Preço inteira: Entrada franca
De: 18/09/2010
Até: 18/09/2010
Mais informações em: www.cabecas.org
Wednesday, September 15, 2010
Friday, September 10, 2010
10 anos da Tribo das Artes e 20 anos do Coletivo de Poetas
A fortuna poética de João Carlos Taveira, por Alan Viggiano
QUINTAS LITERÁRIAS
A Associação Nacional de Escritores convida para a palestra
“A fortuna poética de João Carlos Taveira” que será proferida pelo escritor Alan Viggiano, dia 16 de setembro de 2010, quinta-feira, às 20 horas, no Auditório da ANE (SEP SUL 707/907)
Alan Viggiano - nasceu em Inhapim (MG) em 18 de março de 1932. Taquígrafo-revisor aposentado do Senado. Ganhou três prêmios da Academia Brasileira de Letras. Tem 16 livros publicados, cinco obras coletivas.Associações a que pertence: Academia de Letras e Artes do Planalto, Academia de Letras de Brasília, Associação Nacional de Escritores, Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal.
Bibliografia: Amanhece (romance), 1966, Belo Horizonte, Editora Perspectiva, da Imprensa Oficial de Minas Gerais; Itinerário de Riobaldo Tatarana, ensaio, (quatro edições — Editora Comunicação, Editora José Olympio, Editora Mercado Aberto e Editora Crisálida); Manual do Lobo, humorismo, 1976; O exilado, contos, 1976; Estudos de comunicação moderna, artigos, 1977; O século do sonho, romance, 1981; Mitavaí Arandu, herói de muito caráter, ensaios, 1982; Diadorim-Deodorina — Hermes versus Afrodite em Grande Sertão: Veredas, ensaio, 1987; Uma aventura lingüística, reportagem, 1990; Dicionedotário — Mil piadas de salão, humorismo, 1996; Dossiê Grupo dos Sete: Os povos e países de língua portuguesa, 1994; Missão em Portugal, história, 1997; José Aparecido, inventor de utopias, biografia, 1999; Lisábria de Jesus, romance, 2000; e Meninos, eu li, narrativas biográficas, 2006. Obra coletiva: Cronistas de Brasília, Crônica — Notas biobibliográficas — org. de Aglaia Souza, Editora André Quicé, 1995. Conto Candango, Conto, 1980, org. de Salomão Souza; Horas vagas, Conto, vol. 2, 1981, org. de Joanyr de Oliveira; Planalto em poesia, 1987; e Contos Correntes, 1988, ambas org. de Napoleão Valadares.
A Associação Nacional de Escritores convida para a palestra
“A fortuna poética de João Carlos Taveira” que será proferida pelo escritor Alan Viggiano, dia 16 de setembro de 2010, quinta-feira, às 20 horas, no Auditório da ANE (SEP SUL 707/907)
Alan Viggiano - nasceu em Inhapim (MG) em 18 de março de 1932. Taquígrafo-revisor aposentado do Senado. Ganhou três prêmios da Academia Brasileira de Letras. Tem 16 livros publicados, cinco obras coletivas.Associações a que pertence: Academia de Letras e Artes do Planalto, Academia de Letras de Brasília, Associação Nacional de Escritores, Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal.
Bibliografia: Amanhece (romance), 1966, Belo Horizonte, Editora Perspectiva, da Imprensa Oficial de Minas Gerais; Itinerário de Riobaldo Tatarana, ensaio, (quatro edições — Editora Comunicação, Editora José Olympio, Editora Mercado Aberto e Editora Crisálida); Manual do Lobo, humorismo, 1976; O exilado, contos, 1976; Estudos de comunicação moderna, artigos, 1977; O século do sonho, romance, 1981; Mitavaí Arandu, herói de muito caráter, ensaios, 1982; Diadorim-Deodorina — Hermes versus Afrodite em Grande Sertão: Veredas, ensaio, 1987; Uma aventura lingüística, reportagem, 1990; Dicionedotário — Mil piadas de salão, humorismo, 1996; Dossiê Grupo dos Sete: Os povos e países de língua portuguesa, 1994; Missão em Portugal, história, 1997; José Aparecido, inventor de utopias, biografia, 1999; Lisábria de Jesus, romance, 2000; e Meninos, eu li, narrativas biográficas, 2006. Obra coletiva: Cronistas de Brasília, Crônica — Notas biobibliográficas — org. de Aglaia Souza, Editora André Quicé, 1995. Conto Candango, Conto, 1980, org. de Salomão Souza; Horas vagas, Conto, vol. 2, 1981, org. de Joanyr de Oliveira; Planalto em poesia, 1987; e Contos Correntes, 1988, ambas org. de Napoleão Valadares.
Conferências da Primavera 2010, no Espaço Cassiano Nunes /BCE/UnB
CONVITE
Espaço Cassiano Nunes
Conferências da Primavera
Local: Auditório Dr. Cassiano Nunes.
Horário: às terças-feiras, de 16h00 a 18h00.
Biblioteca Central – UnB
O Espaço Cassiano Nunes /BCE/UnB convida para as Conferências da Primavera 2010.
Programação
A Conferência de abertura será na terça-feira, dia 14/09/10, às 16h00, com o tema Literatura e Arte, pela professora Nádia Battella Gotlib e a arquiteta Tânia Battella Siqueira. A programação das Conferências prossegue na terça-feira, dia 21/09/10, às 16h00, com o tema Literatura e Cinema, pelos professores Elga Laborde, Marcos de Souza Mendes e Daniela Marinho Martins.
A Conferência sobre Literatura e Música, na terça-feira, dia 28/09/10, às 16h00, encerra esta Festa da Memória, preparando os Cinquenta anos da FUB, sob a responsabilidade das professoras Maria de Jesus Evangelista e Beatriz Magalhães Castro. Aos participantes será entregue um Certificado.
Brasília 1º de setembro de 2010
Sely Maria de Souza Costa
Diretora da BCE
Maria de Jesus Evangelista
Curadora ECN
Wednesday, September 08, 2010
Temas de Engenharia Civil, de Anísio Meneses Filho
Ficha técnica do livro:
Título: TEMAS DE ENGENHARIA CIVIL
Autor: Eng. Civil Anísio de Sousa Meneses Filho, MSc.
Editora: Expressão Gráfica (Fortaleza-CE)
Número de páginas: 621
Tamanho: 15cm x 21cm
ISBN: 978-85-7563-615-2
Preço: R$ 80
Como adquirir: diretamente com o autor, solicitando através do e-mail anisiomeneses@secrel.com.br
Prazo médio de entrega: 4 dias úteis, pelos Correios
APRESENTAÇÃO
Este trabalho pretende contribuir com a preparação de engenheiros civis candidatos em concursos na sua específica área de conhecimentos.
Na última década, muitas vagas têm sido ofertadas, notadamente no serviço público, na área de Engenharia Civil. Há uma tendência bastante animadora de crescimento, nos anos vindouros, dessa demanda por engenheiros. Ao tempo em que a economia se expande, a estrutura do estado se amplia e mais e mais engenheiros estarão sendo recrutados – e deles se exigirá competência, calcada numa sólida formação teórica.
Os certames de seleção, quase sempre, são de elevada concorrência e as provas muito abrangentes, desafiando o candidato a estabelecer uma estratégia de preparação proveitosa num cenário em que se conflitam a exiguidade do tempo e a vastidão da matéria exigida. O extenso conteúdo programático dos exames contempla praticamente toda a ementa do curso de graduação de, no mínimo, cinco anos de intenso estudo.
Entre os engenheiros-candidatos, podemos identificar dois grupos: o daqueles recentemente egressos das Universidades, com muito conteúdo teórico, mas com ainda pouca vivência prática; e o daqueles que, após a graduação, buscaram uma especialização e se encaminharam para um domínio aprofundado de parte do conteúdo, afastando-se das demais áreas de sua formação básica. Este livro pretende ser útil a ambos os grupos. Ele, bem possivelmente, não apresenta nenhuma matéria nova: todos os assuntos abordados já foram, em algum momento, estudados pelo leitor, o que permitirá uma revisão rápida, segura e eficaz da matéria.
Foram desenvolvidas mais de 400 questões, varrendo amplamente o conteúdo explorado na maioria dos certames. Os temas estão separados (ao todo, são 18 temas macro) e as questões concatenadas para atender a necessidade de uma leitura rápida e abrangente. Todas as questões se referenciam pelo seu conteúdo essencial na lista que antecede ao primeiro capítulo.
Os assuntos foram selecionados com base na freqüência com que vêm sendo cobrados nos exames aplicados no Brasil, nos últimos dez anos, pelas melhores e mais acreditadas instituições de recrutamento. Procuramos sistematizar o trabalho a partir dos programas dos editais e do nível de aprofundamento de fato exigido nas provas. Tivemos o cuidado de reunir o maior número de questões atinentes aos temas mais explorados, de modo a otimizar o esforço do candidato-leitor.
O nível das questões é compatível com as mais exigentes provas de seleção. Encontramos, aqui, desde as questões básicas, de enfoque conceitual e interpretativo, até algumas de aplicação e cálculo.
Os comentários não se limitam à resposta direta e imediata – procuram, sempre que possível, ir além de mera justificativa de resposta. Buscam, ainda, estimular o leitor a uma visão sistêmica e integrada do conteúdo. Com o comentário de cada questão, o leitor estará habilitado a responder acertadamente a diversas outras que envolvam aquele tema.
Recomendamos que este livro seja explorado com afinco, procurando o leitor responder sozinho às questões apresentadas e, somente após, recorrer à explanação que segue.
O leitor não pode olvidar a necessidade de, a cada assunto, lançar mão de outras fontes de consulta. É oportuno enfatizar que este livro não supre a demanda integral do processo de preparação dos candidatos aos exames de conhecimento específico. Constitui, sim, uma ferramenta adicional, caracterizada pela síntese e objetividade – e, por isso mesmo, limitada em termos de profundidade de exploração do tema.
Ao final do trabalho, está listada a bibliografia que merece ser habitualmente consultada, incluindo-se aí as normas técnicas referidas ao longo do texto.
Todas as questões foram elaboradas pelo autor, sob inspiração e, às vezes, à semelhança daquelas encontradas nas provas de concurso.
O autor deseja ter contato com todos aqueles que vierem a fazer uso deste material, a fim de poder aferir a clareza de abordagem dos temas, a pertinência do conteúdo, as lacunas eventuais e, sobretudo, o aproveitamento dos leitores. Isso pode ser feito através do seu endereço eletrônico.
APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO
Com o sucesso alcançado pela primeira edição do nosso livro TEMAS DE ENGENHARIA CIVIL (QUESTÕES COMENTADAS), fomos estimulados a ampliá-lo e aprimorá-lo nesta nova edição. Os exemplares da primeira tiragem se esgotaram rapidamente, o que muito nos gratificou. Fartos comentários elogiosos e sugestões nos foram transmitidos, de leitores de todo o Brasil, e serviram para enriquecer este volume.
A presente edição traz os seguintes temas: TOPOGRAFIA, OBRAS RODOVIÁRIAS, URBANIZAÇÃO, RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS, ANÁLISE ESTRUTURAL, CONCRETO ARMADO E PROTENDIDO, MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, CONSTRUÇÃO CIVIL, MECÂNICA DOS SOLOS, FUNDAÇÕES, HIDRÁULICA, HIDROLOGIA E SANEAMENTO AMBIENTAL, INSTALAÇÕES PREDIAIS, GERENCIAMENTO DE OBRAS, ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS, LEGISLAÇÃO DE OBRAS, LICITAÇÕES E CONTRATOS, SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO, AVALIAÇÕES E PERÍCIAS EM ENGENHARIA.
Alguns ajustes revisionais foram feitos em questões de modo a torná-las mais claras e acrescentamos novas questões dentro dos temas já explorados na edição passada.
Esperamos que este trabalho contribua, cada vez mais, para a boa preparação de candidatos aos certames de seleção. Continuamos abertos a críticas e sugestões, contando com o inestimável apoio de tantos quantos vierem a fazer uso do livro.
Anísio de Sousa Meneses Filho
anisiomeneses@secrel.com.br
Thursday, September 02, 2010
Oficinas do VI Festival Brasília de Cultura Popular
Estão abertas as inscrições para as oficinas do VI Festival Brasília de Cultura Popular. As atividades acontecem de 8 a 10 de setembro, no Complexo Cultural da Funarte. Os interessados devem solicitar a ficha de inscrição pelo endereço brasiliabrincante@gmail.com. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.
Conheça as oficinas:
Cavalo Marinho Boi Pintado (PE)
O Cavalo Marinho é uma brincadeira popular que integra dança, música e dramatização. Por meio de sua trama, fala com poesia e ironia do cotidiano dos brincantes. O Cavalo Marinho Boi Pintado de Mestre Grimário foi fundado em 1993 com ajuda do saudoso Mestre Salustiano, é remanescente do Cavalo Marinho de Mestre Batista e hoje Grimário é o mestre mais novo em atuação dessa tradição e também ministrante desta oficina.
Local: Funarte - Sala de Dança Klauss Vianna
Dias: 8 a 10 de setembro
Hora9h às 12h
Caboclinho Sete Flexas (PE)
Dança dramática na origem ou representação dos primórdios da colonização Lusa, o Caboclinho é dos folguedos mais antigos que existe no Brasil. O Caboclinho 7 flexas é considerado o Caboclinho mais tradicional de Recife, principalmente pela forte marcação dos trupés (pisadas dadas com força marcando o ritmo das evoluções). Paulinho, um dos maiores dançarinos da tradição, nos conta que é assim que os índios se comunicam.
Local:Funarte - Galpão da Plínio Marcos
Dias: 8 a 10 de setembro
Hora: 9h às 12h
Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (DF)
Nascido em 2004, o grupo Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro decidiu inventar um brinquedo para Brasília. Foi criado um mito repleto de figuras e elementos do Cerrado, o Mito do Calango Voador. Para dar vida às figuras dessa história, criou-se uma pulsada que pudesse trazer à brincadeira um ritmo próprio, nasceu o Samba Pisado. Da mistura desse novo samba com o teatro de quintal, Seu Estrelo traz um novo circo de rua, unindo o terreiro e o picadeiro numa singular e moderna brincadeira que povoa com novos seres o incrível imaginário popular brasileiro.
Local: Funarte - Teatro Plínio Marcos
Dias: 8 e 9 de setembro
Hora: 19h às 22h
Programe-se: Oficinas do VI Festival Brasília de Cultura Popular. De 8 a 10 de setembro, na Funarte. Inscrições, gratuitas, abertas. Vagas limitadas. Ficha de inscrição: brasiliabrincante@gmail.com. Informações: (61) 3522-8884.
Fonte: http://www.sc.df.gov.br/?sessao=materia&idMateria=4615&titulo=OFICINAS-DO-VI-FESTIVAL-BRASILIA-DE-CULTURA-POPULAR
Wednesday, September 01, 2010
LA PIZARRA DIGITAL COMO RECURSO PARA EL AULA DE ELE
Ponente: Alfonso Hernández Torres.
Fecha: 3 de septiembre, viernes, de 14.30 a 17:00h
Participación: gratuita. Tasa de certificado 10R$.
Queremos hacer un taller donde reflexionaremos sobre las actividades que integran tecnologías, el paso de la pizarra tradicional a la digital y su importancia en las clases de idiomas. La evolución de este recurso ha desarrollado la dinámica para grupos y despierta la motivación en nuestros estudiantes. Diseñaremos actividades para el banco de materiales de nuestro centro y crearemos grupos de trabajo para intercambiar experiencias y crear materiales que podamos usar en el aula a través de la pizarra digital.
Bibliografía
Downess, S. (2005) “Education 2.0” Elearning Magazine, National Research Council of Canada [en línea]. Disponible en la web:
http://www.downes.ca/post/31741
Keats, D. W. & Schmidt, J.P. (2007) “The genesis and emergence of education 3.0 in higher education and its potential for Africa”, First Monday, 12 (3) [en línea]. Disponible en la web:
http://firstmonday.org/htbin/cgiwrap/bin/ojs/index.php/fm/article/view/1625/1540
Provencio Garrigós, Herminia (2006), “Materiales didácticos y aplicaciones de tecnología lingüística en red para la enseñanza/aprendizaje del verbo”, redELE, 6 [en línea]. Disponible en la web:
http://www.educacion.es/redele/revista6/HerminiaProvencio.pdf
Secretaria de Cursos
Instituto Cervantes de Brasilia
SEPS 707/907- Conj. D- DF
Tel.: 3242 0603
informabras@cervantes.es
www.brasilia.cervantes.es
Fecha: 3 de septiembre, viernes, de 14.30 a 17:00h
Participación: gratuita. Tasa de certificado 10R$.
Queremos hacer un taller donde reflexionaremos sobre las actividades que integran tecnologías, el paso de la pizarra tradicional a la digital y su importancia en las clases de idiomas. La evolución de este recurso ha desarrollado la dinámica para grupos y despierta la motivación en nuestros estudiantes. Diseñaremos actividades para el banco de materiales de nuestro centro y crearemos grupos de trabajo para intercambiar experiencias y crear materiales que podamos usar en el aula a través de la pizarra digital.
Bibliografía
Downess, S. (2005) “Education 2.0” Elearning Magazine, National Research Council of Canada [en línea]. Disponible en la web:
http://www.downes.ca/post/31741
Keats, D. W. & Schmidt, J.P. (2007) “The genesis and emergence of education 3.0 in higher education and its potential for Africa”, First Monday, 12 (3) [en línea]. Disponible en la web:
http://firstmonday.org/htbin/cgiwrap/bin/ojs/index.php/fm/article/view/1625/1540
Provencio Garrigós, Herminia (2006), “Materiales didácticos y aplicaciones de tecnología lingüística en red para la enseñanza/aprendizaje del verbo”, redELE, 6 [en línea]. Disponible en la web:
http://www.educacion.es/redele/revista6/HerminiaProvencio.pdf
Secretaria de Cursos
Instituto Cervantes de Brasilia
SEPS 707/907- Conj. D- DF
Tel.: 3242 0603
informabras@cervantes.es
www.brasilia.cervantes.es
Eventos sobre Reunificação Alemã
No próximo dia 3 de outubro, os alemães celebram uma importante data de sua história: 20 anos da reunificação oficial dos lados leste e oeste do país.
Para comemorar este grande passo da vida política alemã, o Goethe-Zentrum Brasília e a Embaixada da Alemanha, em parceria com o SESC, apresentam uma mostra fotográfica, uma programação especial de filmes e um bate-papo sobre a realidade antes e após a reunificação. A ideia é aproveitar a data para explicar um pouco mais sobre este importante capítulo da história europeia, que começou a ser desenhado um ano antes, com a queda do muro de Berlim em 1989.
Serviço:
Mostra de fotografias “Hora Local – Ortszeit /Local Time”
do fotógrafo Stefan Koppelkamm
30 Fotografias em p/b
De 3 de setembro a 3 de outubro, das 8 às 21 horas
Local: SESC Estação 504 Sul
Bate-papo "Antes e Depois da Reunificação"
Dia 15 de setembro, às 19h, no SESC Estação 504 Sul.
Dia 21 de setembro, às 14 h, no SESC Ceilândia
Programação de filmes “A Reunificação Alemã”
De 16 a 24 de setembro, às 14h e 19h
Local: SESC Estação 504 Sul e SESC Ceilândia
Filmes da mostra: Território Liberto, Adeus, Lenin!, A fronteira, O caminho irracional, O último a saber, O muro, Meu irmão – we’ll meet again
Acompanhe a programação da mostra no site www.goethe.de/brasilia
Mais informações:
www.goethe.de/brasilia
IV Concurso Literatura para Todos
A realização do IV Concurso Literatura para Todos é uma das estratégias da Política de Leitura do Ministério da Educação, que procura democratizar o acesso à leitura, constituir um acervo bibliográfico literário específico para jovens, adultos e idosos recém alfabetizados e criar uma comunidade de leitores. Esse novo público é chamado de neoleitores.
O MEC publica e distribui as obras vencedoras às entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado, às escolas públicas que oferecem a modalidade EJA, às universidades que compõem a Rede de Formação de Alfabetização de Jovens e Adultos, aos núcleos de EJA das instituições de ensino superior e às unidades prisionais que ofertam essa modalidade de ensino.
Em 2010, em sua quarta edição, os candidatos concorrem nas categorias Prosa (Conto, novela e crônica), Poesia, Textos da tradição oral (em prosa ou em verso), Perfil Biográfico e Dramaturgia.
Serão selecionadas duas obras das categorias: prosa, poesia e textos da tradição oral e apenas uma obra das categorias: perfil biográfico e dramaturgia. Também será selecionada uma obra de qualquer uma das modalidades do concurso de autor natural dos países africanos de língua oficial portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Os vencedores recebem prêmios no valor de R$ 10 mil.
Em 2009, cerca de 300 obras foram inscritas. Desse total, aproximadamente 50 obras foram desclassificadas por não atenderem às exigências do edital. Concorreram ao prêmio, portanto, cerca 250 obras inscritas.
A inscrição para o concurso este ano será feita por meio do encaminhamento das obras literárias para: IV Concurso Literatura para Todos, Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Sala 211, CEP 70047–900, Brasília /DF. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de Outubro de 2010. Maiores informações podem ser obtidas por meio do endereço eletrônico: literaturaparatodos@mec.gov.br
Os concorrentes naturais e residentes em países africanos de língua oficial portuguesa devem fazer a inscrição mediante o envio das obras literárias para as embaixadas do Brasil nos respectivos países. Embaixadas do Brasil nos países africanos de língua portuguesa.
Edital - IV Concurso Literatura para Todos
Perfil dos neoleitores no Brasil
Mais informações também podem ser obtidas em www.mec.gov.br/secad/ivconcursoliteraturaparatodos
O MEC publica e distribui as obras vencedoras às entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado, às escolas públicas que oferecem a modalidade EJA, às universidades que compõem a Rede de Formação de Alfabetização de Jovens e Adultos, aos núcleos de EJA das instituições de ensino superior e às unidades prisionais que ofertam essa modalidade de ensino.
Em 2010, em sua quarta edição, os candidatos concorrem nas categorias Prosa (Conto, novela e crônica), Poesia, Textos da tradição oral (em prosa ou em verso), Perfil Biográfico e Dramaturgia.
Serão selecionadas duas obras das categorias: prosa, poesia e textos da tradição oral e apenas uma obra das categorias: perfil biográfico e dramaturgia. Também será selecionada uma obra de qualquer uma das modalidades do concurso de autor natural dos países africanos de língua oficial portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Os vencedores recebem prêmios no valor de R$ 10 mil.
Em 2009, cerca de 300 obras foram inscritas. Desse total, aproximadamente 50 obras foram desclassificadas por não atenderem às exigências do edital. Concorreram ao prêmio, portanto, cerca 250 obras inscritas.
A inscrição para o concurso este ano será feita por meio do encaminhamento das obras literárias para: IV Concurso Literatura para Todos, Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Sala 211, CEP 70047–900, Brasília /DF. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de Outubro de 2010. Maiores informações podem ser obtidas por meio do endereço eletrônico: literaturaparatodos@mec.gov.br
Os concorrentes naturais e residentes em países africanos de língua oficial portuguesa devem fazer a inscrição mediante o envio das obras literárias para as embaixadas do Brasil nos respectivos países. Embaixadas do Brasil nos países africanos de língua portuguesa.
Edital - IV Concurso Literatura para Todos
Perfil dos neoleitores no Brasil
Mais informações também podem ser obtidas em www.mec.gov.br/secad/ivconcursoliteraturaparatodos
Lançamento do livro A Noite do Poeta, do poeta Romero Lamego
Criador do tradicional evento “A noite do poeta”, realizado quinzenalmente no Industrial Esporte Clube, no bairro Bom Retiro, em Ipatinga, o escritor Romero Lamego promove na próxima quinta-feira (2), a partir das 21h, o lançamento de seu primeiro livro.
A obra, que leva o nome do evento, será apresentada ao público durante a noite cultural do clube e contará com a presença do renomado compositor Carlos Colla, autor de mais de quarenta músicas gravadas pelo rei Roberto Carlos.
“A noite do poeta” contém mais de 100 poesias e letras de música compostas por Romero ao longo de vários anos. São composições voltadas principalmente para as temáticas do amor e da natureza.
Proprietário da conhecida Oficina do Romero, no bairro Iguaçu, o poeta conta que o lançamento do livro era uma cobrança antiga de amigos e clientes.
No entanto, a principal inspiração para a publicação veio do parceiro Antônio Bahense, cantor e compositor de Belo Horizonte.
“Foi a partir de uma ligação dele que decidi que era hora de publicar”, revelou.
Música
Apesar da grande quantidade de poesias reunidas no livro, são as letras de música que predominam na obra, conta Romero.
A ligação com a música, segundo ele, teve início ainda durante sua infância. “Desde pequeno, em Carangola, cantávamos nas ruas canções de Jerry Adriani, fazíamos serenata. A música sempre esteve muito presente na minha vida”, afirma.
De Carangola, o escritor se mudou para Volta Redonda, depois para Teresópolis e, no final da década de 70, veio morar em Ipatinga. Foi no Vale do Aço que a vontade de compor aflorou.
“Na realidade, foi a partir da leitura de O Guarani, de José de Alencar, que resolvi escrever. Vi que eu podia fazer algo daquela natureza”, recorda-se.
A entrada de Romero no universo da poesia já lhe rendeu cinco prêmios em concursos realizados pelo Clube dos Escritores de Ipatinga (Clesi).
Para participar do lançamento do livro e assistir ao show de Carlos Colla, no Industrial, será cobrado o valor de R$ 10. O livro também será vendido pelo mesmo valor.
“É um poeta raro”
Principal atração da noite de lançamento do livro de Romero Lamego, o compositor Carlos Colla falou à reportagem, na tarde desta sexta-feira (27), sobre sua vinda a Ipatinga.
Por telefone, ele contou que conheceu Lamego no ano passado, quando fazia um show no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. “Ele me mostrou o material dele e eu fiquei encantado. É uma poesia verdadeira. A gente vê muitos intelectuais que passam anos rebuscando uma poesia e não chegam ao nível da poesia dele. É um poeta raro”, elogiou.
Segundo Colla, o trabalho de Lamego é marcado por uma “leveza impressionante”. “Ele nos faz viajar com ele, com toda a emoção”, avalia. O compositor, autor de vários sucessos eternizados por Roberto Carlos, vai além nos elogios. “Acho que para ele despontar no cenário nacional é apenas uma questão de mídia, porque qualidade tem de sobra”, pontua.
Show
Esta será a primeira vez que Carlos Colla virá a Ipatinga. Segundo ele, a expectativa é grande. “Já ouvi falar muitas coisas boas daí. Principalmente da pungência econômica da cidade. Sei que é um município que está muito bem no cenário nacional. Parece ser bem diferente das outras cidades do país. Estou muito curioso”, confidencia.
Para sua apresentação, Carlos Colla fez uma seleção de músicas compostas por ele nas últimas décadas e gravadas por cantores de renome. No início do repertório tem “Falando Sério”, “Sonho Lindo”, “Passatempo”, entre outras. Na sequência, o cantor pula para a década de 80, com sucessos gravados pelo grupo Roupa Nova, como a canção “Tímida”. O show passa ainda pelo samba, com “Solidão”, gravada por Sandra de Sá, e outras, e chega ao brega, o estilo preferido do compositor. Músicas consagradas como “Na hora do Adeus”, gravada por Reginaldo Rossi e outros cantores populares, marcam essa parte da apresentação.
Trabalho
Carlos Colla, que já perdeu as contas de quantas músicas escreveu, contou que, atualmente, está compondo para Leonardo, Alcione, Cláudia Leitte e para o Rei, para quem escreve pelo menos uma música por ano.
Ele revelou ainda que está escrevendo o seu primeiro livro. “A namorada”, nome da primeira música que gravou, conta a história da canção. “É uma experiência fantástica. Como brincar de ser Deus”, brincou. A obra tem lançamento previsto para o ano que vem.
Outra investida é a composição de sua primeira ópera, chamada Copacabana e que conta a história de uma casa noturna. “É a história de dois homens que se apaixonam pela mesma mulher, uma bailarina”, adiantou.
Ele admite que esses eram projetos antigos e que despontaram com a maturidade. “De repente, me vi com 65 anos e percebi que, se quisesse fazer algo novo, tinha que ser agora”, comentou.
Em breve, o compositor lançará também um novo CD. Intitulado “As canções que fiz para o Rei”, o trabalho contará com 4 CDS, totalizando 44 músicas.
Divulgação
Compositor do rei Roberto Carlos, Carlos Colla apresentará em Ipatinga show com seus maiores sucessos
Repórter : Thaís Dutra
Fonte: http://www.diariodoaco.com.br/noticias.aspx?cd=48777
A obra, que leva o nome do evento, será apresentada ao público durante a noite cultural do clube e contará com a presença do renomado compositor Carlos Colla, autor de mais de quarenta músicas gravadas pelo rei Roberto Carlos.
“A noite do poeta” contém mais de 100 poesias e letras de música compostas por Romero ao longo de vários anos. São composições voltadas principalmente para as temáticas do amor e da natureza.
Proprietário da conhecida Oficina do Romero, no bairro Iguaçu, o poeta conta que o lançamento do livro era uma cobrança antiga de amigos e clientes.
No entanto, a principal inspiração para a publicação veio do parceiro Antônio Bahense, cantor e compositor de Belo Horizonte.
“Foi a partir de uma ligação dele que decidi que era hora de publicar”, revelou.
Música
Apesar da grande quantidade de poesias reunidas no livro, são as letras de música que predominam na obra, conta Romero.
A ligação com a música, segundo ele, teve início ainda durante sua infância. “Desde pequeno, em Carangola, cantávamos nas ruas canções de Jerry Adriani, fazíamos serenata. A música sempre esteve muito presente na minha vida”, afirma.
De Carangola, o escritor se mudou para Volta Redonda, depois para Teresópolis e, no final da década de 70, veio morar em Ipatinga. Foi no Vale do Aço que a vontade de compor aflorou.
“Na realidade, foi a partir da leitura de O Guarani, de José de Alencar, que resolvi escrever. Vi que eu podia fazer algo daquela natureza”, recorda-se.
A entrada de Romero no universo da poesia já lhe rendeu cinco prêmios em concursos realizados pelo Clube dos Escritores de Ipatinga (Clesi).
Para participar do lançamento do livro e assistir ao show de Carlos Colla, no Industrial, será cobrado o valor de R$ 10. O livro também será vendido pelo mesmo valor.
“É um poeta raro”
Principal atração da noite de lançamento do livro de Romero Lamego, o compositor Carlos Colla falou à reportagem, na tarde desta sexta-feira (27), sobre sua vinda a Ipatinga.
Por telefone, ele contou que conheceu Lamego no ano passado, quando fazia um show no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. “Ele me mostrou o material dele e eu fiquei encantado. É uma poesia verdadeira. A gente vê muitos intelectuais que passam anos rebuscando uma poesia e não chegam ao nível da poesia dele. É um poeta raro”, elogiou.
Segundo Colla, o trabalho de Lamego é marcado por uma “leveza impressionante”. “Ele nos faz viajar com ele, com toda a emoção”, avalia. O compositor, autor de vários sucessos eternizados por Roberto Carlos, vai além nos elogios. “Acho que para ele despontar no cenário nacional é apenas uma questão de mídia, porque qualidade tem de sobra”, pontua.
Show
Esta será a primeira vez que Carlos Colla virá a Ipatinga. Segundo ele, a expectativa é grande. “Já ouvi falar muitas coisas boas daí. Principalmente da pungência econômica da cidade. Sei que é um município que está muito bem no cenário nacional. Parece ser bem diferente das outras cidades do país. Estou muito curioso”, confidencia.
Para sua apresentação, Carlos Colla fez uma seleção de músicas compostas por ele nas últimas décadas e gravadas por cantores de renome. No início do repertório tem “Falando Sério”, “Sonho Lindo”, “Passatempo”, entre outras. Na sequência, o cantor pula para a década de 80, com sucessos gravados pelo grupo Roupa Nova, como a canção “Tímida”. O show passa ainda pelo samba, com “Solidão”, gravada por Sandra de Sá, e outras, e chega ao brega, o estilo preferido do compositor. Músicas consagradas como “Na hora do Adeus”, gravada por Reginaldo Rossi e outros cantores populares, marcam essa parte da apresentação.
Trabalho
Carlos Colla, que já perdeu as contas de quantas músicas escreveu, contou que, atualmente, está compondo para Leonardo, Alcione, Cláudia Leitte e para o Rei, para quem escreve pelo menos uma música por ano.
Ele revelou ainda que está escrevendo o seu primeiro livro. “A namorada”, nome da primeira música que gravou, conta a história da canção. “É uma experiência fantástica. Como brincar de ser Deus”, brincou. A obra tem lançamento previsto para o ano que vem.
Outra investida é a composição de sua primeira ópera, chamada Copacabana e que conta a história de uma casa noturna. “É a história de dois homens que se apaixonam pela mesma mulher, uma bailarina”, adiantou.
Ele admite que esses eram projetos antigos e que despontaram com a maturidade. “De repente, me vi com 65 anos e percebi que, se quisesse fazer algo novo, tinha que ser agora”, comentou.
Em breve, o compositor lançará também um novo CD. Intitulado “As canções que fiz para o Rei”, o trabalho contará com 4 CDS, totalizando 44 músicas.
Divulgação
Compositor do rei Roberto Carlos, Carlos Colla apresentará em Ipatinga show com seus maiores sucessos
Repórter : Thaís Dutra
Fonte: http://www.diariodoaco.com.br/noticias.aspx?cd=48777
Ator espanhol Abel Vitón faz palestra sobre dramaturgia na BNB
Palavras no tempo: viagem à Laguna Negra. História e Lenda é o tema da palestra que o ator espanhol Abel Vitón fará no dia 3 de setembro, 6ª feira, às 18h30, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Vitón, que estará em Brasília para participar da 11ª edição do Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília 2010, falará sobre o processo de trabalho de dramaturgia a partir da obra do poeta espanhol Antonio Machado, destacando os poemas escolhidos para a criação do espetáculo As Terras de Alvargonzález. A palestra é gratuita e aberta ao público.
Segundo o diretor da BNB, Antonio Miranda, a vinda de Abel Vitón estava prevista como atividade conjunta da II Bienal Internacional de Poesia de Brasília (II BIP) e do Cena Contemporânea. Embora a II BIP tenha sido cancelada, a presença do ator espanhol no festival viabilizou a realização da palestra na BNB. "Esta é uma ótima oportunidade para que os amantes da poesia conheçam o trabalho de Vitón. Venham à BNB participar da palestra e prestigiem o seu espetáculo", convidou.
O público vai poder conferir a interpretação de Abel Vitón em As Terras de Alvargonzález no dia 4 de setembro, às 19h, no Teatro Goldoni. O espetáculo é inspirado no conto publicado pelo poeta espanhol Antonio Machado (1875-1939) sobre a lenda de Alvargonzález, que fala de uma jovem violentada depois de morta, e o encontro que ele teve com um camponês que lhe contou a história de um crime.
PALESTRA SOBRE DRAMATURGIA - Palavras no tempo: Viagem à Laguna Negra. História e Lenda. Com o ator espanhol Abel Vitón. No auditório da BNB (2° andar), dia 3 de setembro, às 18h30. Entrada franca.
Foto: Alberto Nevado
Fonte: http://www.bnb.df.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/item/445-ator-espanhol-abel-vitón-faz-palestra-sobre-dramaturgia-na-bnb
IBGE: 15% da Floresta Amazônica e 50% do Cerrado já foram derrubados
Qua, 01 Set, 10h23
Apesar da redução do ritmo de desmatamento na Amazônia nos últimos cinco anos, a área total derrubada já representa 15% da floresta original. O processo acentuou-se nas últimas quatro décadas e foi concentrado nas bordas sul e leste da Amazônia Legal, o chamado Arco do Desmatamento. É o que mostrou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua pesquisa "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável", referente ao ano de 2010.
Segundo o instituto, após um período de crescimento quase contínuo da taxa de desflorestamento entre 1997 e 2004, quando atingiu um pico, os valores para 2009 indicam que a área desmatada representa um terço do que foi verificado no ano de 2004. No período de 2007 a 2009, houve queda de 63% dos focos de queimadas e incêndios florestais no País, de 188.656 para 69.702, seguindo a tendência de queda nas taxas de desflorestamento da Amazônia.
O dado é importante porque a principal fonte de emissão de gases causadores do efeito estufa no País é a destruição da vegetação natural, com destaque para o desmatamento na Amazônia e as queimadas no Cerrado. A atividade representa 75% das emissões brasileiras de CO2, responsável por colocar o Brasil entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa.
Cerrado
A cobertura original do Cerrado foi reduzida praticamente à metade no País, de 2.038.953 quilômetros quadrados para 1.052.708 km2, com área total desmatada de 986.247 km2 (48,37%) até 2008. Somente entre 2002 e 2008 foram destruídos 85.074 km2 (4,18% do total), segundo pesquisa do IBGE.
De acordo com levantamento, os Estados que apresentaram maior área desmatada no período, em termos absolutos, foram Mato Grosso (17.598 km2), Maranhão (14.825 km2) e Tocantins (12.198 km2). As taxas de desmatamento no bioma são mais altas que as apresentadas para a Floresta Amazônica, o que implica "medidas urgentes de proteção", afirmou o IBGE.
Até 2002 houve tendência de aumento de áreas desmatadas do Sul e do Sudeste, principalmente nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Já no período de 2002 a 2008, isso ocorreu mais para o Norte e Nordeste. É primeira vez que o IBGE usa dados do Cerrado no IDS.
http://br.noticias.yahoo.com/s/01092010/25/manchetes-ibge-15-da-floresta-amazonica.html
Apesar da redução do ritmo de desmatamento na Amazônia nos últimos cinco anos, a área total derrubada já representa 15% da floresta original. O processo acentuou-se nas últimas quatro décadas e foi concentrado nas bordas sul e leste da Amazônia Legal, o chamado Arco do Desmatamento. É o que mostrou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua pesquisa "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável", referente ao ano de 2010.
Segundo o instituto, após um período de crescimento quase contínuo da taxa de desflorestamento entre 1997 e 2004, quando atingiu um pico, os valores para 2009 indicam que a área desmatada representa um terço do que foi verificado no ano de 2004. No período de 2007 a 2009, houve queda de 63% dos focos de queimadas e incêndios florestais no País, de 188.656 para 69.702, seguindo a tendência de queda nas taxas de desflorestamento da Amazônia.
O dado é importante porque a principal fonte de emissão de gases causadores do efeito estufa no País é a destruição da vegetação natural, com destaque para o desmatamento na Amazônia e as queimadas no Cerrado. A atividade representa 75% das emissões brasileiras de CO2, responsável por colocar o Brasil entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa.
Cerrado
A cobertura original do Cerrado foi reduzida praticamente à metade no País, de 2.038.953 quilômetros quadrados para 1.052.708 km2, com área total desmatada de 986.247 km2 (48,37%) até 2008. Somente entre 2002 e 2008 foram destruídos 85.074 km2 (4,18% do total), segundo pesquisa do IBGE.
De acordo com levantamento, os Estados que apresentaram maior área desmatada no período, em termos absolutos, foram Mato Grosso (17.598 km2), Maranhão (14.825 km2) e Tocantins (12.198 km2). As taxas de desmatamento no bioma são mais altas que as apresentadas para a Floresta Amazônica, o que implica "medidas urgentes de proteção", afirmou o IBGE.
Até 2002 houve tendência de aumento de áreas desmatadas do Sul e do Sudeste, principalmente nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Já no período de 2002 a 2008, isso ocorreu mais para o Norte e Nordeste. É primeira vez que o IBGE usa dados do Cerrado no IDS.
http://br.noticias.yahoo.com/s/01092010/25/manchetes-ibge-15-da-floresta-amazonica.html
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