Um poema que alguém cantou
no solitário das nuvens
um poema de alma perdida
e céu aberto
e que vê-lo assim, à noite,
à beira-mar
nos enleva num sorriso
no tempo incerto.
Um poema simples, frágil, solitário
ferido de mortal beleza
um poema escondido num relicário
qual jóia secreta
um grito profundo da alma
um sopro do coração
um rio que flui e brilha
em terra deserta.
Ana Clélia de Freitas, no livro Maya.
Fonte: http://www.chaya13.blogspot.com/
Monday, March 10, 2008
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