Wednesday, April 28, 2010
Lançamento do livro “Da poética candanga — Poesia sobre poesia”, de Climério Ferreira
Por Francisca Azevedo
25 de abril de 2010
O poeta e compositor Climério Ferreira lançará na próxima quinta-feira (29), no Açougue Cultural T-Bone, o livro “Da poética candanga — Poesia sobre poesia”. A obra é uma homenagem a 50 poetas brasilienses com textos de Cassiano Nunes, Paulo Tovar, Ariosto Teixeira, Alexandre Marino, Guido Heleno, Reynaldo Jardim, entre muitos outros, reescritos pelo autor.
O livro tem o apoio do Açougue Cultural T-Bone e está sendo editado pela Casa das Musas (112 páginas). O evento começa às 20horas.
Sobre o Autor
Climério Ferreira, poeta e letrista da MPB nasceu em Angical do Piauí, em março de 43. Publicou os livros de poesia: Memórias do Bar do Pedro & Outras Canções, Canto do Retiro, A Gente e o Pantasma da Gente, Essa Gente (c/Duarte), Artesanato Existencial, Pretéritas Canções, e Memorial de Mim.
Da poética candanga — Poesia sobre poesia
Eis que surge neste planalto central uma onda de criatividade antes insuspeitada sob o comando de cineastas, artistas plásticos, escritores, cronistas, repentistas, trovadores, artesãos, músicos, cantores, etc., dentro e fora dos eixos, dentro e fora do plano, desafiando a pretensa vocação burocrática a que estaria condenada a nova capital.
Uma cidade tão nova e moderna que muitos julgavam condenada ao vazio das ideias, à aspereza do concreto, à solidão dos amplos espaços, ao achatamento do ser humano pelo horizonte sem fim, ao tédio das superquadras idênticas, mostra-se pulsante de poesia, repleta de poetas, numa invasão não bárbara de bares, teatros, cinemas, com seus livros e recitais.
Tudo começou de brincadeira com Eu Quero Ser Chico Alvim. Veio então a idéia de trabalhar com os versos de alguns poetas brasilienses, tendo como método a produção de poemas sobre a poesia de cada um deles, aproveitando os versos, compondo versos de ligação, invertendo-lhes de vez em quando o sentido original.
Predominou caráter subjetivo das escolhas, nascidas da admiração, da amizade e (por que não?) da inveja - no bom sentido - que o autor nutre por cada um dos poetas e a beleza indiscutível dos seus versos.
Da Poética Candanga significa uma pequena gota no imenso oceano da poesia de Brasília. Em verdade, deseja ser uma despretensiosa homenagem do autor à cidade e seus poetas.
Climério Ferreira
Última Atualização ( 25 de abril de 2010 )
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