Tuesday, August 28, 2007
2ª Temporada de Folhas de Outono
2ª Temporada
Folhas de Outono
com
Miquéias Paz e Lília Diniz
Teatro da Praça em Taguatinga
Quinta e sexta 21h
(sábado não tem!!!)
domingo - 20h
www.poeticasdeoutono.zip.net
Salão Internacional de Humor do Piauí
Ao comemorar 25 edições em 2007 o Salão Internacional de Humor do Piauí, que deverá acontecer de 4 a 11 de novembro em Teresina, terá como tema a Moda. O evento tradicional no calendário do estado é o maior em participação popular do mundo, em média de 500.000 visitantes e acervo completamente aberto ao público.
Este ano será o salão fará também uma homenagem ao caricaturista carioca J. Carlos. O artista é criador das "Melindrosas", publicadas na revista Careta e outras, ditava tendências para mulheres urbanas e elegantes à década de 20, no Rio de Janeiro. Além dele, serão expostos no Salão trabalhos de Angeli, famoso por suas charges jornalísticas e personagens como Wood & Stock, Rê Bordosa e os Skrotinhos.
Os números da 25ª edição prometem ser grandiosos. A organização espera que mais de 2.000 trabalhos de diversos países sejam inscritos. "O Salão de Humor Piauí-Brasil desmistifica a arte como algo elitista", assegura Albert Piauí, presidente da Fundação Nacional do Humor. Segundo ele, o propósito é, através do humor, levar o povo à reflexão crítica. "Queremos realizar um evento popular ao qual todas as classes freqüentem, pois arte tem de ir aonde o povo está', finaliza Albert.
Publicado em 23/8/2007 14:18:37
Portal O DIA
Este ano será o salão fará também uma homenagem ao caricaturista carioca J. Carlos. O artista é criador das "Melindrosas", publicadas na revista Careta e outras, ditava tendências para mulheres urbanas e elegantes à década de 20, no Rio de Janeiro. Além dele, serão expostos no Salão trabalhos de Angeli, famoso por suas charges jornalísticas e personagens como Wood & Stock, Rê Bordosa e os Skrotinhos.
Os números da 25ª edição prometem ser grandiosos. A organização espera que mais de 2.000 trabalhos de diversos países sejam inscritos. "O Salão de Humor Piauí-Brasil desmistifica a arte como algo elitista", assegura Albert Piauí, presidente da Fundação Nacional do Humor. Segundo ele, o propósito é, através do humor, levar o povo à reflexão crítica. "Queremos realizar um evento popular ao qual todas as classes freqüentem, pois arte tem de ir aonde o povo está', finaliza Albert.
Publicado em 23/8/2007 14:18:37
Portal O DIA
Monday, August 27, 2007
O Cena Contemporânea 2007 - Festival Internacional de Teatro de Brasília
O Cena Contemporânea 2007 - Festival Internacional de Teatro de Brasília chega à oitava edição. Este ano, o evento vai reunir nomes referenciais do teatro mundial, como o bufão espanhol Leo Bassi e a companhia japonesa Sankai Juku, grupos irreverentes como o espanhol Yllana e algumas das mais importantes companhias de teatro brasileiras, como o Grupo Galpão, o CPT de Antunes Filho e o Teatro da Vertigem, de Antonio Araújo.
O Cena Contemporânea 2007 acontece de 29/8 a 9/9, ocupando nove teatros de Brasília e diversos espaços alternativos.
mais informações: http://www.candango.com.br/aplicacoes/materia/index.cfm?id_area=67&id_conteudo=7677
O Cena Contemporânea 2007 acontece de 29/8 a 9/9, ocupando nove teatros de Brasília e diversos espaços alternativos.
mais informações: http://www.candango.com.br/aplicacoes/materia/index.cfm?id_area=67&id_conteudo=7677
Wednesday, August 22, 2007
Climério Ferreira: Memomial de Mim
OS QUINTAIS DO MUNDO
Cineas Santos
Se o menino é o pai do homem, como queria o velho Bruxo, Climério foi um menino de olhos gulosos, olhos maiores que a barriga, para usar uma expressão bem piauiense. Enquanto corria atrás do dia por ruas empoeiradas, becos e quintais da pequena Angical, ia recolhendo tudo o que, aos olhos apressados, não tinha qualquer serventia.
Quanto partiu – um dia, todos partimos – levou no embornal da memória aquele cabedal de “inutilidades” e se fez sovina. Para evitar que alguma coisa se perdesse no chão das lonjuras, foi estreitando a fenda dos olhos até que se tornassem dois riscos de nanquim num rosto de lua cheia, réplica apurada de um velho chinês.
Com o tempo, aquele rebotalho foi-se decantando até tornar-se poesia, poesia em estado puro, límpida e cristalina como a água das fontes escondidas. Foi aí que Climério Ferreira percebeu que a sovinice já não tinha razão de ser: generosamente, abriu o baú da memória e nos convidou a compartilhar com ele o que, um dia fora de todos; depois só dele e, agora, do mundo. Memorial de Mim é bem mais que “as lembranças poéticas de um menino de Angical”; é o mundo transfigurado pelo poder mágico da poesia.
Climério Ferreira, poeta e letrista, nasceu em Angical do Piauí, em março de 1943. Livros publicados: Memórias do Bar do Pedro & Outras Canções (1975); Canto do Retiro (1976); A Gente e a Pantasma da Gente (l978); Alguns Pensames (l981) Essa Gente, em parceria com o artista plástico Duarte (1984); Artesanato Existencial (1998); Pretéritas Canções (2006). Participou das revistas Alguma Poesia (RJ), Porretas (BSB), Rio (PI); e das antologias Baião de Todos e Mais Uns/Coletivo de Poetas. Como letrista, é parceiro de Ednardo, Clodo, Clésio, Dominguinhos, Antonio Adolfo, Aloísio Brandão e muitos outros.
http://climerioferreira.sites.uol.com.br
Monday, August 20, 2007
Auditório ARIANO SUASSUNA
01 de Setembro
• 16h - 18h: Palestra e Lançamento: "Reflexões sobre a vida" - Jarbas Matos
02 de Setembro
• 16h - 17h: Dr. Augusto Fajardo
• 18h - 19h30: Menezes y Moraes
03 de Setembro
• 14h - 16h: Palestra: A Arte da Guerra para Professores - Maurício Apolinário - Thesaurus
• 19h - 21h: "Decida você como e quanto viver" - Renato Maia Guimarães
04 de Setembro
• 19h - 21h: "Decida você como e quanto viver" - Renato Maia Guimarães
• 14h - 16h: Palestra: Expressão Corporal - Maria Augusta Rossini
05 de Setembro
• 14h - 16h: Nely - IBEP
• 20h - 22h: Palestra: Mídia e Educação - Roseli Araujo
06 de Setembro
• 09h - 11h: Nely - IBEP
• 14h -16h: Ana Claudia Ramos
Arena Cultural PEDRA DO REINO
01 de Setembro
• 09h - 10h: Oficina de pintura - Tinácio
16h: - 17h: Lançamento do livro: "Cavalinho Sonhador" - Stella Rodopoulos
• 17h15 - 18h15: Lançamento com roda de capoeira: "Eu você e a capoeira" - Mano Lima
• 18h30 - 19h30: Lançamento do livro: "Geografia Poética do DF", com sarau poético - Ronaldo A. Mousinho, declamadores João Carlos Taveira e Antonio Miranda - ATL
02 de Setembro
• 11h30 - 12h30: Oficina de Pintura - Tinácio
• 17h -18h: Encantação de Histórias: "Comemoração aos 80 anos de Ariano Suassuna" - Jerusa N. N. E. Santos, Renato Telles, Eri Macêdo, Raquel Ely, Necy Ribeiro - Secretaria de Cultura
03 de Setembro
• 09h - 11h30: Talk Show: "Um papo irado" - Educação Ambiental - O poeta e o índio - Thiago de Mello e Daniel Munduruku
• 14h - 15h: Momento de inclusão: "Leitura e Arte Musical" - Vera Guedes e Genes Guedes - Bibl. Braille/ATL
• 15h15 - 16h15: Oficina de Pintura - Tinácio
• 16h30 - 17h30 Contação de história e lançamento do livro: "O palhacinho Cra-Cre-Cri" - Vera Lúcia F. Pinto - Secretaria de Cultura
04 de Setembro
• 09h - 11h30: Talk Show: "Um papo irado"
• 14h - 15h: Momento de inclusão: "Teatro infantil em família" - Noeme Rocha da Silva - Bibli. Braille/ATL/SEC
05 de Setembro
• 09h - 11h30: "Aula Magna" - "Machado de Assis" - Sérgio Waldeck de Carvalho
• 12h - 13h: Oficina e Recital de Fanzine - Manuela Castelo Branco - Secretaria de Cultura
• 14h - 15h: Momento Cultural: "Solidários da Visão" - Neuma Pereira - Biblioteca Braille/ATL
• 15h15 - 16h15: Oficina de Pintura - Tinácio
• 16h30 - 17h30: Contação de história e lançamento do livro: "O palhacinho Cra-Cre-Cri" - Vera Lúcia F. Pinto - Secretaria de Cultura
19h - 2h: Momento da Poesia Gaúcha - Ademir Paz da Silva e Sub-coordenador Loiva Lopes Calderan - SEDF
06 de Setembro
• 09h - 11h: Talk Show: "Um papo irado"
• 14h - 15: Momento de inclusão: "Miscelânea Cultural" - Leonilde Fontes e Sandra Menezes - Biblioteca Braille/ATL
• 15h15 - 16h15: Oficina de pintura - Tinácio
• 20h - 21h: Momento poético - Meireluci Fernandes - SEDF
07 de Setembro
• 14h - 15h: Lançamento com roda de capoeira para adultos: "Eu você e a capoeira" - Mano Lima
• 17h -18h: Encantação de Histótias - "Comemoração aos 80 anos de Ariano Suassuna" - Jerusa N. N. E. Santos, Renato Telles, Eri Macêdo, Raquel Ely, Necy Ribeiro - Secretaria de Cultura
08 de Setembro
• 09h - 10h: Oficina de pintura - Tinácio
09 de Setembro
• 14h -15h30: Encantação de Histótias - "Comemoração aos 80 anos de Ariano Suassuna" - Jerusa N. N. E. Santos, Renato Telles, Eri Macêdo, Raquel Ely, Necy Ribeiro - Secretaria de Cultura
• 16:00 - 17:00: Lançamento com roda de capoeira para idosos: "Eu você e a capoeira" - Mano Lima
Café Literário AUTO DA COMPADECIDA
01 de Setembro
• 18h30 - 20h: Lançamento do livro: "Belvedere" - R. Chacal
• 20h30 - 22h: Projeto de Poesia - Anderson Braga Horta e João Carlos Taveira, apresentação: Ligia Cadermatori, mediadores: Affonso Heliodoro, Flavio Kothe e Margarida Patriota
02 de Setembro
• 18h30 - 20h: Lançamento - Luis Varese, Sergio Bach e Thiago de Mello
03 de Setembro
• 14h - 16h: Encontro: "Experiências Significativas de Educação Fiscal no DF" - Dinorá C. Cançado - GEF/DF
• 20h30 - 22h: Projeto de Poesia - Francisco Cacq e Salomão Sousa, apresentação: Fabio Coutinho, mediadores: Brasigois Felicio, Antonio Miranda, Donaldo Mello
04 de Setembro
• 14h - 16h: O Prazer de Ler: Projeto "Escritor no meio da gente" - Dinorá C. Cançado - Secretaria de Cultura
• 18h30 - 20h: "Maysa - Sou numa multidão de amores" - Lira Neto
05 de Setembro
• 14h - 16h: Retrospectiva: "Arte para todos" - Dolores Tomé e cursistas - Secretaria de Cultura
• 20h30 - 22h: Projeto de Poesia: Santiago Naud e Fernando Mendes, apresentação: Lina Tamega Peixoto, mediadores: Henryk Siewierski, Luiz Carlos Fontes de Alencar, Dad Squarisi
06 de Setembro
• 14h - 16h: "Encontro com escritor no meio da gente" - Dinorá C. Cançado Secretaria de Cultura
• 18h30 - 20h: Marcelo Mirisola e Cagiano
07 de Setembro
• 14h - 15h: Recital Poético - Madelon
• 15h15 - 17h: Lançamento e palestra: "Retalhos de Almas" - Sena Siqueira
• 20h30 - 22h: Projeto de Poesia - Nicholas Behr e Ronaldo Costa Fernandes, apresentação: Tania Serra, mediadores: J.R. de Almeida Pinto, Carlos Marcelo e Maria da Gloria
08 de Setembro
• 18h30 - 20h: Lançamento e Bate-papo: "Laranja Seleta" - Nicolas Behr, entrevistado por Carlos Marcelo e Gilda Furiati
• 20h30 - 22h: Projeto de Poesia - Marly de Oliveira e Ana Maria Ramiro, apresentação: Lauro Moreira, mediadores: Regine Dalcastagne, João Ferreira e Victor Alegria
Oficina ACAUÂ
01 de Setembro
• 09h - 10h30: Oficina: "Da Letra à Cena" - Elisete Teixeira, Jones Scheneider, Maria Lídia Bernardes Torres - Secretaria de Cultura
• 11h - 11h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Comida - The Kids Club, Sudoeste
• 14h - 14h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Comida - The Kids Club, Sudoeste
• 19h30 - 21h30: Lançamento do livro: "Profilaxia das manipulações conscienciais" - Mabel Teles - IIPC
02 de Setembro
• 11h30 - 13h30: Oficina de Fanzine - Manuela Castelo Branco - Secretaria de Cultura
• 15h - 15h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Partes do Corpo - The Kids Club, Guará
• 18h - 18h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Partes do Corpo - The Kids Club, Guará
• 19h - 20h: Palestra com lançamento: "Potencial do Semi-árido" - Manoel Bonfim Ribeiro - ATL
03 de Setembro
• 09h - 11h: Os craques da Educação Fiscal - Dinorá C. Cançado - GEF/DF
• 11h30 - 13h30: Oficina de Fanzine - Manuela Castelo Branco - Secretaria de Cultura
• 14h - 14h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Animais Domésticos - The Kids Club, Asa Norte
• 15h - 17h: Oficina infantil e contação de história - Gacy, Anaires e Dora - ATL
• 17h15 - 19h15: Lançamento e palestra: "A arte de se relacionar" - Anna Luiza Ramsthaler
04 de Setembro
• 09h - 11h: Oficina: "A arte de ler e criar" - Dinorá C. Cançado, ECCO (Espaço Cultural Contemporâneo)
• 11h30 - 13h30: Oficina de Fanzine - Manuela Castelo Branco - Secretaria de Cultura
• 14h - 16h: Oficina infantil e contação de história - Gacy, Anaires e Dora - ATL
• 16h15 - 17h15: "O despertar da imaginação é sempre possível": Oficina dos Sonhos - Sônia Castro
• 17h30 - 19h: Oficina: "Brincando de Biblioteca com Programa Literário" - Dinorá C. Cançado
• 19h30 - 21h30: Oficina : "Educomunicação, mobilização e desenvolvimento social" - Roseli Araujo
05 de Setembro
• 09h - 11h: Encontro/Fórum: "Brasília, Capital das Leituras" - Dinorá C. Cançado
• 14h - 16h: Sítio Leãozinho: "A Educação Fiscal Virtual" - Rita de Jesus Oliveira - GEF/DF
• 16h30 - 17h: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Animais Domésticos - The Kids Club, Asa Norte
06 de Setembro
• 09h - 11h: Oficina: "Hemerotecas criativas" - Dinorá C. Cançado
• 11h30 - 13h: Oficina: "Da Letra à Cena" - Elisete Teixeira, Jones Scheneider, Maria Lídia Bernardes Torres - Secretaria de Cultura
• 14h - 16h: Oficina infantil e contação de história - Gacy, Anaires e Dora - ATL
• 18h30 - 19h30: Palestra: "Humanização na sala de aula" - Terezinha P. L. Vilarinho
• 20h00 - 22h00: Palestra: "A importância do Livro literário em sala de aula" - Valéria Belém
07 de Setembro
• 11h - 11h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Cores - The Kids Club, Asa Sul
• 14h - 16h: Lançamento e oficina de ilustração: "Missão Vlinder" - Juliana Dalla, ilustradora Luciana Farias
• 18h30 - 20h30: Lançamento e oficina para professores: "A trilha Alfabética - Uma aventura política" - Rodrigo Lima
08 de Setembro
• 10h - 10h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Cores - The Kids Club, Asa Sul
• 13h30 - 14h30: Oficina: "Da Letra à Cena" - Elisete Teixeira, Jones Scheneider, Maria Lídia Bernardes Torres - Secretaria de Cultura
• 15h - 15h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Números - The Kids Club, Águas Claras
• 18h - 18h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Números - The Kids Club, Águas Claras
09 de Setembro
• 11h - 11h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Animais Selvagens - The Kids Club, Lago Sul
• 15h - 15h30: Oficina de brincadeiras em inglês - Tema: Animais Selvagens - The Kids Club, Lago Sul
• 16h - 17h30: Lançamento e bate-papo: "Coleção Vida Feliz: O Besouro e a tartaruga, A Pipa no limite do fio, A Palavra mágica" - Simão de Miranda, ilustrador Claudio de Souza Cruz
http://www.camaradolivrodf.com.br/camara/feiradolivro_progra.htm
Friday, August 17, 2007
Wednesday, August 15, 2007
Lembranças dos poetas piauienses
Os estudantes teresinenses estão bem acompanhados pela literatura piauiense desde este final de semana. É que pela passagem do Dia do Estudante, 11 de agosto, eles receberam marcadores de páginas como poemas de autores locais. A idéia é Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (SETUT).
Dez mil marca-páginas foram distribuídos aos estudantes na sexta-feira,10, entre os usuários da venda de créditos no Sistema Eletrônico de Bilhetagem. Outras duas mil unidades também foram entregues aos participantes do evento promovido pela Secretaria Municipal da Juventude na Pça Pedro II, no sábado.
O formato da peça repetiu o adotado no ano passado, que foi muito bem aceito pelos estudantes, segundo a assessoria do Setut. Nessa segunda edição em vez de apenas um modelo, quatro autores piauienses são homenageados. Os poetas citados são Da Costa e Silva, Torquato Neto, Mário Faustino e Ramsés Ramos. As peças trazem uma foto, um breve histórico do escritor e trecho de um dos seus poemas. Além de marca-páginas, a peça é uma forma de lembrar e conhecer um pouco mais da obra dos poetas piauienses.
Fonte: http://www.diariodopovo-pi.com.br/cultura_materia.php
Dez mil marca-páginas foram distribuídos aos estudantes na sexta-feira,10, entre os usuários da venda de créditos no Sistema Eletrônico de Bilhetagem. Outras duas mil unidades também foram entregues aos participantes do evento promovido pela Secretaria Municipal da Juventude na Pça Pedro II, no sábado.
O formato da peça repetiu o adotado no ano passado, que foi muito bem aceito pelos estudantes, segundo a assessoria do Setut. Nessa segunda edição em vez de apenas um modelo, quatro autores piauienses são homenageados. Os poetas citados são Da Costa e Silva, Torquato Neto, Mário Faustino e Ramsés Ramos. As peças trazem uma foto, um breve histórico do escritor e trecho de um dos seus poemas. Além de marca-páginas, a peça é uma forma de lembrar e conhecer um pouco mais da obra dos poetas piauienses.
Fonte: http://www.diariodopovo-pi.com.br/cultura_materia.php
Monday, August 13, 2007
A representação da seca na narrativa piauiense: séculos XIX e XX
Raimunda Celestina Mendes da Silva
294 páginas - R$ 30,00
Este livro analisa a representação da seca na narrativa literária, os retratos biográficos e a recepção crítica de escritores piauienses de destaque, nos séculos XIX e XX: Francisco Gil Castelo Branco, Abdias Neves, Fontes Ibiapina e Wellington Dias, situando-os nos sistemas literários regional e brasileiro Leitura indispensável para quem deseja conhecer a Literatura Brasileira em sua rica diversidade, e para os pesquisadores das geografias literárias
Fonte: http://www.editoracaetes.com.br/arquivos/lancamentos.htm
SEMANA DA MÚSICA ERUDITA BRASILEIRA: UMA PROMOÇÃO DO SESC/DF
Semana da Música Erudita Brasileira - homenagem aos 120 anos de nascimento de Heitor Villa-Lobos e aos 100 anos de nascimento de Mozart Camargo Guarnieri – de 13 a 17 de agosto, no Espaço Cultural JK (SESC 913 Sul), às 20h. A entrada é gratuita.
Veja programação em: http://www.sescdf.com.br/news_details.php?sNewsDetailsID=7724
Veja programação em: http://www.sescdf.com.br/news_details.php?sNewsDetailsID=7724
Friday, August 10, 2007
Chico Miguel e sua antologia
Chico Miguel e sua antologia (1)
(*) Herculano Moraes
Ouçam o que disse, em 1978, a professora de Literatura Brasileira
Rejane Machado, no texto a que deu o título “Para entender Francisco”:
“Pedra em Sobressalto é um salto sobre a pedra. Alguns doa seus belíssimos poemas nos semelham modernos cromos, apesar de sua forma contida, lixada, das imagens depuradas”.
“O que nos transmite em seus versos é a realidade ambiental, particular, subjetiva. Os sentimentos do poeta gravitam em seu redor, emprestando-lhe seiva; e dela surgem e saltam lembranças que transcendem o objetivo inerte e bruto”.
Mais ou menos na mesma época o romancista O.G. Rego de Carvalho expôs a seguinte opinião:
“Francisco Miguel de Moura cresceu na minha admiração e hoje o posso citar como um dos maiores poetas do Piauí, ao lado de Da Costa e Silva e H. Dobal”.
Pedra em Sobressalto, na segura análise de Hardi Filho, projeta Chico Miguel apara além de nossas fronteiras.
Homem simples, é estreitamente ligado à sua terra e ao seu povo e por isto mantendo com este uma identidade fundamental na construção de sua rica poesia.
Água, pedra, areia, terra e ternura são alguns elementos que compõem o universo poético de Francisco Miguel de Moura.
Dos três principais nomes do Circuito Literário Piauiense – CLIP, que comemora 40 anos de sua existência, Francisco Miguel de Moura sempre esteve no centro das vertentes poéticas gerados por nós.
Hardi Filho sempre foi o poeta amoroso, sentimental, ardente. De poesia ao mesmo tempo espiritual e temporal, buscando respostas para as indagações que lhe incomodam e tendo a mulher, a sua mulher, Adélia, como motivo de suas mais ingênuas confissões. Nítidas influências de Cruz e Sousa e Celso Pinheiro, mas íntegro e livre na lavratura do verso.
Minha poesia atravessou alguns estágios. Era, no princípio, arrebatamento, revolta contra as injustiças sociais, a paixão pela terra, o amor pelas mulheres, raízes telúricas expondo as feridas do tempo. Na essência da criação poética, os sonhos de Castro Alves e Vinícius de Moraes guiavam meus passos.
Francisco Miguel de Moura, desde Areias, já revelava essa dimensão singular. Poesia enxuta, sem artifícios, modelada como se fosse um artesão talhando a pedra. Escoimada dos excessos encontrados na poesia adolescente que escrevemos há quatro décadas.
O crítico literário Campomizzi Filho, em artigo ilustrativo na “Folha de Ubá” – Minas Gerais, identificou a crença e o amor como elementos substanciais na poesia de Francisco Miguel – “O caminho da redenção do poeta”.
Esta Antologia, cujo lançamento faz parte das comemorações dos 40 anos do CLIP, revela a grandeza de um poeta que consegue construir sua obra tendo, como obstáculo, o isolamento de um Estado invisível aos olhos do Mundo, cujas autoridades não conseguem romper os preconceitos claros e injustificados contra a arte, a cultura, a história do nosso povo.
De tudo o que produzimos pouco ou nada chega ao conhecimento da sociedade brasileira. Aqui mesmo entre nós o esforço de poucos que se concentram em demonstrar a grandeza de nossas manifestações não recebe o necessário apoio.
Chico Miguel e sua Antologia (2)
(*) Herculano Moraes
Esta casa (a Academia) tem promovido excelentes eventos – desde
posses magníficas, com orações memoráveis, a lançamentos literários de porte, sem que a imprensa e a TV dêem qualquer importância.
Mas existem os que não se conformam e mantêm com intelectuais e editoras do país o necessário diálogo. Francisco Miguel de Moura tem jornais e revistas de circulação nacional, colocando-se entre os autores piauienses mais conhecidos nacionalmente.
Esta coletânea é “uma antologia sem arestas, ampla em seu universo de alumbramentos, é o que é no justo espaço em que se concretiza como facilidades mercantis do verso ruim, que em má hora propaga-se como peste, ceifando os derradeiros ecos de beleza”. Quem diz isto é R. Leontino Filho, cuja análise mergulha na essência da palavra vinculando o criador ao elemento de sua criação.
Na pg. 13 da Antologia, um passeio na epígrafe de tantos quantos leram e compreenderam a sua poesia: Henriqueta Lisboa, Lygia Fagundes Telles, Fábio Lucas, Stella Leonardos, Fernando Py, Homero Silveira, João Felício dos Santos, Leila Míccolis, Joanyr de Oliveira, Nelly Novaes Coelho, Nilto Maciel, Dalila Teles Veras, Antônio Carlos Vilaça, Rosa Kapila, Assis Brasil e outros mais, críticos inumeráveis, jornalistas, simples leitores, todos encantados com a poesia de Chico Miguel.
x-x-x-x-x
Somos três a abrir as cortinas da história cultural do Piauí quatro décadas atrás. Logo depois éramos quatro, com a chegada de Tarciso Prado; e logo mais cinco com Osvaldo Lemos, seis, dez, centenas. Muitos se engajaram nesse sonho. Tantos outros caminharam conosco nesta jornada nebulosa. Enfrentando os riscos de um regime autoritário, a censura... o fantasma do comunismo na cabeça dos generais, o arbítrio, a perseguição, a tortura moral, a violência contra as idéias, a proibição do direito de dizer e pensar.
Mas fomos pensando e fomos dizendo, às vezes no silêncio dos quartos iluminados a lamparinas; às vezes nos debates clandestinos no quintal de nossas casas, onde líamos o que havíamos produzido.
Depois levamos para as salas de aula, inúmeras vezes expulsos pelos diretores de escolas que não queriam problemas com a “redentora”. Logo depois estávamos promovendo a literatura nas emissoras de rádio, nos auditórios e nos livros. A Polícia Federal proibiu a circulação de Meus Poemas Teus, mas a vingança veio através do Hardi Filho, que criou um pseudônimo denominado Pipinela. O sobrenome era uma metáfora. Era preciso fazer pipi sobre o regime. Mas os militares não conseguiram decifrar este enigma.
Somos uma família. Sempre fomos uma enorme família. Une-nos o ideal de construir. Tragédias pessoais, acontecimentos infaustos, desvios, nada disto interfere em nossos sonhos, pois somos uma família que se alegra com as vitórias de cada um. Não nos move a inveja, nem o ressentimento, nem a tristeza. Se eu pudesse dizer que tipo de sentimento resume a existência da CLIP, diria que todo esse complexo desprendimento tem a alma de uma mulher de nome Adélia, que conhece as entranhas deste movimento.
Se fosse possível demonstrar numa só pessoa as explosões de indignação, de descontentamento contra a censura, de revolta contra as injustiças, de força contra o arbítrio, instrumento desse enorme complexo de vivência do CLIP, diria que esses sentimentos estão vivos na figura emblemática de Tarcisio Prado.
Esta Antologia contém os poemas que o Autor mais gosta. Aqueles que marcam e definem suas doutrinas, que espelham sua alma, projetam seus sonhos, que renovam suas células, que demarcam limites, que vicejam esperanças. São poemas reveladores do seu caráter de poeta afeito aos temas universais, mas sem perder a raiz de suas nascentes, a primeira água de sua correnteza, ele que é rio, mar, terra, sargaços e infinito, anjo e demônio, prosador e poeta, cronista, romancista, articulista, biógrafo, semente espiritual da arte literária.
(*) Herculano Moraes é membro da Academia Piauiense de Letras e apresentou o poeta Chico Miguel, também da APL, no lançamento da “Antologia”, no Auditório da Academia, em 12.05.2007.
http://www.diariodopovo-pi.com.br/opiniao.php
Veja poemas de Francisco Miguel de Moura em:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/piaui/francisco_miguel.html
(*) Herculano Moraes
Ouçam o que disse, em 1978, a professora de Literatura Brasileira
Rejane Machado, no texto a que deu o título “Para entender Francisco”:
“Pedra em Sobressalto é um salto sobre a pedra. Alguns doa seus belíssimos poemas nos semelham modernos cromos, apesar de sua forma contida, lixada, das imagens depuradas”.
“O que nos transmite em seus versos é a realidade ambiental, particular, subjetiva. Os sentimentos do poeta gravitam em seu redor, emprestando-lhe seiva; e dela surgem e saltam lembranças que transcendem o objetivo inerte e bruto”.
Mais ou menos na mesma época o romancista O.G. Rego de Carvalho expôs a seguinte opinião:
“Francisco Miguel de Moura cresceu na minha admiração e hoje o posso citar como um dos maiores poetas do Piauí, ao lado de Da Costa e Silva e H. Dobal”.
Pedra em Sobressalto, na segura análise de Hardi Filho, projeta Chico Miguel apara além de nossas fronteiras.
Homem simples, é estreitamente ligado à sua terra e ao seu povo e por isto mantendo com este uma identidade fundamental na construção de sua rica poesia.
Água, pedra, areia, terra e ternura são alguns elementos que compõem o universo poético de Francisco Miguel de Moura.
Dos três principais nomes do Circuito Literário Piauiense – CLIP, que comemora 40 anos de sua existência, Francisco Miguel de Moura sempre esteve no centro das vertentes poéticas gerados por nós.
Hardi Filho sempre foi o poeta amoroso, sentimental, ardente. De poesia ao mesmo tempo espiritual e temporal, buscando respostas para as indagações que lhe incomodam e tendo a mulher, a sua mulher, Adélia, como motivo de suas mais ingênuas confissões. Nítidas influências de Cruz e Sousa e Celso Pinheiro, mas íntegro e livre na lavratura do verso.
Minha poesia atravessou alguns estágios. Era, no princípio, arrebatamento, revolta contra as injustiças sociais, a paixão pela terra, o amor pelas mulheres, raízes telúricas expondo as feridas do tempo. Na essência da criação poética, os sonhos de Castro Alves e Vinícius de Moraes guiavam meus passos.
Francisco Miguel de Moura, desde Areias, já revelava essa dimensão singular. Poesia enxuta, sem artifícios, modelada como se fosse um artesão talhando a pedra. Escoimada dos excessos encontrados na poesia adolescente que escrevemos há quatro décadas.
O crítico literário Campomizzi Filho, em artigo ilustrativo na “Folha de Ubá” – Minas Gerais, identificou a crença e o amor como elementos substanciais na poesia de Francisco Miguel – “O caminho da redenção do poeta”.
Esta Antologia, cujo lançamento faz parte das comemorações dos 40 anos do CLIP, revela a grandeza de um poeta que consegue construir sua obra tendo, como obstáculo, o isolamento de um Estado invisível aos olhos do Mundo, cujas autoridades não conseguem romper os preconceitos claros e injustificados contra a arte, a cultura, a história do nosso povo.
De tudo o que produzimos pouco ou nada chega ao conhecimento da sociedade brasileira. Aqui mesmo entre nós o esforço de poucos que se concentram em demonstrar a grandeza de nossas manifestações não recebe o necessário apoio.
Chico Miguel e sua Antologia (2)
(*) Herculano Moraes
Esta casa (a Academia) tem promovido excelentes eventos – desde
posses magníficas, com orações memoráveis, a lançamentos literários de porte, sem que a imprensa e a TV dêem qualquer importância.
Mas existem os que não se conformam e mantêm com intelectuais e editoras do país o necessário diálogo. Francisco Miguel de Moura tem jornais e revistas de circulação nacional, colocando-se entre os autores piauienses mais conhecidos nacionalmente.
Esta coletânea é “uma antologia sem arestas, ampla em seu universo de alumbramentos, é o que é no justo espaço em que se concretiza como facilidades mercantis do verso ruim, que em má hora propaga-se como peste, ceifando os derradeiros ecos de beleza”. Quem diz isto é R. Leontino Filho, cuja análise mergulha na essência da palavra vinculando o criador ao elemento de sua criação.
Na pg. 13 da Antologia, um passeio na epígrafe de tantos quantos leram e compreenderam a sua poesia: Henriqueta Lisboa, Lygia Fagundes Telles, Fábio Lucas, Stella Leonardos, Fernando Py, Homero Silveira, João Felício dos Santos, Leila Míccolis, Joanyr de Oliveira, Nelly Novaes Coelho, Nilto Maciel, Dalila Teles Veras, Antônio Carlos Vilaça, Rosa Kapila, Assis Brasil e outros mais, críticos inumeráveis, jornalistas, simples leitores, todos encantados com a poesia de Chico Miguel.
x-x-x-x-x
Somos três a abrir as cortinas da história cultural do Piauí quatro décadas atrás. Logo depois éramos quatro, com a chegada de Tarciso Prado; e logo mais cinco com Osvaldo Lemos, seis, dez, centenas. Muitos se engajaram nesse sonho. Tantos outros caminharam conosco nesta jornada nebulosa. Enfrentando os riscos de um regime autoritário, a censura... o fantasma do comunismo na cabeça dos generais, o arbítrio, a perseguição, a tortura moral, a violência contra as idéias, a proibição do direito de dizer e pensar.
Mas fomos pensando e fomos dizendo, às vezes no silêncio dos quartos iluminados a lamparinas; às vezes nos debates clandestinos no quintal de nossas casas, onde líamos o que havíamos produzido.
Depois levamos para as salas de aula, inúmeras vezes expulsos pelos diretores de escolas que não queriam problemas com a “redentora”. Logo depois estávamos promovendo a literatura nas emissoras de rádio, nos auditórios e nos livros. A Polícia Federal proibiu a circulação de Meus Poemas Teus, mas a vingança veio através do Hardi Filho, que criou um pseudônimo denominado Pipinela. O sobrenome era uma metáfora. Era preciso fazer pipi sobre o regime. Mas os militares não conseguiram decifrar este enigma.
Somos uma família. Sempre fomos uma enorme família. Une-nos o ideal de construir. Tragédias pessoais, acontecimentos infaustos, desvios, nada disto interfere em nossos sonhos, pois somos uma família que se alegra com as vitórias de cada um. Não nos move a inveja, nem o ressentimento, nem a tristeza. Se eu pudesse dizer que tipo de sentimento resume a existência da CLIP, diria que todo esse complexo desprendimento tem a alma de uma mulher de nome Adélia, que conhece as entranhas deste movimento.
Se fosse possível demonstrar numa só pessoa as explosões de indignação, de descontentamento contra a censura, de revolta contra as injustiças, de força contra o arbítrio, instrumento desse enorme complexo de vivência do CLIP, diria que esses sentimentos estão vivos na figura emblemática de Tarcisio Prado.
Esta Antologia contém os poemas que o Autor mais gosta. Aqueles que marcam e definem suas doutrinas, que espelham sua alma, projetam seus sonhos, que renovam suas células, que demarcam limites, que vicejam esperanças. São poemas reveladores do seu caráter de poeta afeito aos temas universais, mas sem perder a raiz de suas nascentes, a primeira água de sua correnteza, ele que é rio, mar, terra, sargaços e infinito, anjo e demônio, prosador e poeta, cronista, romancista, articulista, biógrafo, semente espiritual da arte literária.
(*) Herculano Moraes é membro da Academia Piauiense de Letras e apresentou o poeta Chico Miguel, também da APL, no lançamento da “Antologia”, no Auditório da Academia, em 12.05.2007.
http://www.diariodopovo-pi.com.br/opiniao.php
Veja poemas de Francisco Miguel de Moura em:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/piaui/francisco_miguel.html
Tuesday, August 07, 2007
SARAU DA PRIMAVERA - 100 HORAS DE POESIA NA RODA
COLETIVO DE POETAS E PROJETO CALIANDRA APRESENTAM: SARAU DA PRIMAVERA - 100
HORAS DE POESIA NA RODA NO CLUBE DA IMPRENSA
O Sarau da Primavera - 100 Horas de Poesia na Roda - faz parte da
filosofia do Coletivo de Poetas de levar Poesia para todos, divulgar a obra
de poetas esquecidos pela crítica, pelas editoras e pela mídia e incentivar
os poetas a recitarem seus próprios poemas. A entrada é franca. O mega-sarau
será realizado no Clube da Imprensa. Vai começar às 20h do dia 19 de
setembro (quarta-feira), com duração até às 24h do dia 23 de setembro
(domingo) e baterá assim o recorde de duração de tempo de saraus realizados
em todo o mundo.
Mais de 60 poetas, cantores, compositores e mestres-de-cerimônias serão os
responsáveis pela realização do Sarau da Primavera, que vai homenagear ainda
os 17 anos de criação do Coletivo de Poetas e os 45 anos de criação do Clube
da Imprensa, um espaço histórico de resistência cultural. Serão homenageados
dezenas de poetas vivos e mortos, com recitais e rodas de leituras de seus
poemas e minipalestras enfocando a vida e a obra desses criadores. Entre os
homenageados vivos estão Cassiano Nunes e Adélia Prado. Entre os poetas
falecidos, Machado de Assis, Noel Rosa, Mário Faustino, Patativa do Assaré,
Oswald de Andrade e Mário Quintana.
Serão feitos dezenas de lançamentos e relançamentos de livros de escritores
residentes no Distrito Federal. Haverá uma imensa programação cultural
paralela, como minifeiras de artes, com exposições de artistas plásticos do
Distrito Federal. O Coletivo de Poetas foi criado em 1990. É, portanto,
movimento cultural pioneiro na realização de saraus no DF. O Coletivode
Poetas já publicou cinco coletâneas cooperativadas de poesia e contos:
Poemas, Contos, Outros Poemas, Ibirapitanga e Mais Uns. No final do ano,
será publicada a coletânea Sarau da Primavera - 100 Horas de Poesia na Roda.
HORAS DE POESIA NA RODA NO CLUBE DA IMPRENSA
O Sarau da Primavera - 100 Horas de Poesia na Roda - faz parte da
filosofia do Coletivo de Poetas de levar Poesia para todos, divulgar a obra
de poetas esquecidos pela crítica, pelas editoras e pela mídia e incentivar
os poetas a recitarem seus próprios poemas. A entrada é franca. O mega-sarau
será realizado no Clube da Imprensa. Vai começar às 20h do dia 19 de
setembro (quarta-feira), com duração até às 24h do dia 23 de setembro
(domingo) e baterá assim o recorde de duração de tempo de saraus realizados
em todo o mundo.
Mais de 60 poetas, cantores, compositores e mestres-de-cerimônias serão os
responsáveis pela realização do Sarau da Primavera, que vai homenagear ainda
os 17 anos de criação do Coletivo de Poetas e os 45 anos de criação do Clube
da Imprensa, um espaço histórico de resistência cultural. Serão homenageados
dezenas de poetas vivos e mortos, com recitais e rodas de leituras de seus
poemas e minipalestras enfocando a vida e a obra desses criadores. Entre os
homenageados vivos estão Cassiano Nunes e Adélia Prado. Entre os poetas
falecidos, Machado de Assis, Noel Rosa, Mário Faustino, Patativa do Assaré,
Oswald de Andrade e Mário Quintana.
Serão feitos dezenas de lançamentos e relançamentos de livros de escritores
residentes no Distrito Federal. Haverá uma imensa programação cultural
paralela, como minifeiras de artes, com exposições de artistas plásticos do
Distrito Federal. O Coletivo de Poetas foi criado em 1990. É, portanto,
movimento cultural pioneiro na realização de saraus no DF. O Coletivode
Poetas já publicou cinco coletâneas cooperativadas de poesia e contos:
Poemas, Contos, Outros Poemas, Ibirapitanga e Mais Uns. No final do ano,
será publicada a coletânea Sarau da Primavera - 100 Horas de Poesia na Roda.
Monday, August 06, 2007
Metáfora
Gilberto Gil
Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível
Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
Friday, August 03, 2007
Teresina, Capital do Cordel: Festival de Violeiros
Entre os dias 16 a 19 de agosto de 2007, Teresina será palco mais uma vez do tradicional Festival de Violeiros do Norte Nordeste, em sua 34ª edição. O evento acontecerá, no Teatro de Arena, na Praça da Bandeira, e deve reunir cerca de 180 repentistas de todo o Brasil. Na ocasião vai será lançado o CD “Repente do Século XXI”.
O festival, criado em 1971 pela Associação dos Violeiros e Poetas Populares do Piauí, tem como objetivo conservar e perpetuar a Literatura de Cordel. O festival de Teresina é o maior do Brasil, no gênero. Além de reunir os maiores repentistas do Brasil, o evento ainda abre espaço para os cantadores que estão em início de carreira. Em 2005, a Prefeitura de Teresina instituiu o Dia do Violeiro, comemorado no dia 3 de junho.
Sobre literatura de cordel visite a página da Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC e conheça os principais poetas populares, a exemplo de:
Firmino Teixeira do Amaral
Foi o mais brilhante poeta popular do Piauí. Nasceu no povoado de Amarração (Luís Correia-PI) e mudou-se muito jovem para Belém-PA, tornando-se o principal poeta da Editora Guajarina, de Francisco Lopes. Escreveu a famosa Peleja de Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum, tida por muitos como real, mas, ao que tudo indica, foi fruto de sua imaginação. Nesta obra ele criou um novo gênero na cantoria: o "trava-língua".
Dentre as obras de sua autoria destacam-se "Pierre e Magalona", "Bataclã", "O Filho de Cancão de Fogo", "O Casamento do Bode com a Raposa" e a peleja mais genial e popular de todos os tempos: a de Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum, que chegou a ser gravada por Nara Leão e João do Vale no disco OPINIÃO.
Fonte: http://www.ablc.com.br/historia/hist_cordelistas.htm
O festival, criado em 1971 pela Associação dos Violeiros e Poetas Populares do Piauí, tem como objetivo conservar e perpetuar a Literatura de Cordel. O festival de Teresina é o maior do Brasil, no gênero. Além de reunir os maiores repentistas do Brasil, o evento ainda abre espaço para os cantadores que estão em início de carreira. Em 2005, a Prefeitura de Teresina instituiu o Dia do Violeiro, comemorado no dia 3 de junho.
Sobre literatura de cordel visite a página da Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC e conheça os principais poetas populares, a exemplo de:
Firmino Teixeira do Amaral
Foi o mais brilhante poeta popular do Piauí. Nasceu no povoado de Amarração (Luís Correia-PI) e mudou-se muito jovem para Belém-PA, tornando-se o principal poeta da Editora Guajarina, de Francisco Lopes. Escreveu a famosa Peleja de Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum, tida por muitos como real, mas, ao que tudo indica, foi fruto de sua imaginação. Nesta obra ele criou um novo gênero na cantoria: o "trava-língua".
Dentre as obras de sua autoria destacam-se "Pierre e Magalona", "Bataclã", "O Filho de Cancão de Fogo", "O Casamento do Bode com a Raposa" e a peleja mais genial e popular de todos os tempos: a de Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum, que chegou a ser gravada por Nara Leão e João do Vale no disco OPINIÃO.
Fonte: http://www.ablc.com.br/historia/hist_cordelistas.htm
Thursday, August 02, 2007
TV Cultura Viva
A TV Cultura Viva, criada pela Secretaria de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura (SPPC/MinC) vem funcionando desde o dia 25 de julho último. Em fase de testes, a programação está hospedada no Youtube. O projeto é mais um espaço de difusão dos trabalhos dos Pontos de Cultura, conveniado com o Programa Cultura Viva.
Mais informações, no sítio do MinC:
http://www.cultura.gov.br/noticias/noticias_do_minc/index.php?p=28289&more=1&c=1&pb=1
Acesso aos vídeos:
http://www.cultura.gov.br/cultura_viva/tv_cultura_viva/
Mais informações, no sítio do MinC:
http://www.cultura.gov.br/noticias/noticias_do_minc/index.php?p=28289&more=1&c=1&pb=1
Acesso aos vídeos:
http://www.cultura.gov.br/cultura_viva/tv_cultura_viva/
Wednesday, August 01, 2007
Skulptur Projekte Münster 07
Ausstellung
Im Sommer 2007 finden zum vierten Mal die Skulptur Projekte Münster statt. Diese internationale Großausstellung lädt seit 1977 im zehnjährigen Rhythmus Künstlerinnen und Künstler aus aller Welt ein, ihre Werke in der Stadt entstehen zu lassen. Münster ist so zu einer internationalen Referenzadresse für zeitgenössische Kunst im öffentlichen Außenraum geworden.
Die skulptur projekte münster 07 finden ab Mitte 2007, parallel zur documenta in Kassel, statt. Sie werden über 100 Tage Stadt und Region unmittelbar prägen (17.6. - 30.9.2007). 1997 kamen mehr als 500.000 Besucher nach Münster, um die Arbeiten von Künstlern aus 25 Ländern kennenzulernen. Die Erwartungen für 2007 sind ähnlich hoch gesteckt.
Das Kuratorenteam aus Dr. Brigitte Franzen (Westfälisches Landesmuseum, Münster), Prof. Kasper König (Museum Ludwig, Köln) und der assoziierten Kuratorin Dr. Carina Plath (Westfälischer Kunstverein, Münster) hat 37 Künstlerinnen und Künstler eingeladen, sich an der Ausstellung zu beteiligen.
Der Titel der Ausstellung Skulptur Projekte ist Programm. Auch 2007 werden die Künstler ausloten, was zeitgenössische Skulptur heute sein kann, wie sie sich im öffentlichen Raum positionieren und ihn verändern kann. Nach 1977, 1987 und 1997 werden erneut die möglichen Wechselwirkungen von Kunst, Stadt und Öffentlichkeit untersucht. Die Skulpturen werden hauptsächlich in Münster angefertigt und nach und nach aufgestellt: Die Stadt nimmt die Kunst auf und verändert Schritt für Schritt ihr Erscheinungsbild.
Träger der Ausstellung sind der Landschaftsverband Westfalen-Lippe (LWL), die Stadt Münster und das Land Nordrhein-Westfalen. Veranstalter ist das Westfälische Landesmuseum für Kunst und Kulturgeschichte.
Eingeladene Künstlerinnen und Künstler:
Pawel_Althamer | Michael_Asher | Nairy_Baghramian | Guy_Ben-Ner | Guillaume_Bijl | Martin_Boyce | Jeremy Deller | Michael_Elmgreen und Ingar_Dragset | Hans-Peter_Feldmann | Dora_Garcia | Isa_Genzken | Dominique_Gonzalez-Foerster | Tue_Greenfort | David_Hammons | Valérie_Jouve | Mike_Kelley | Suchan Kinoshita | Marko_Lehanka | Gustav_Metzger | Eva_Meyer und Eran_Schaerf | Deimantas_Narkevicius | Bruce_Nauman | Maria_Pask | Manfred_Pernice | Susan_Philipsz | Martha_Rosler | Thomas_Schütte | Andreas_Siekmann | Rosemarie_Trockel | Silke_Wagner | Mark_Wallinger | Clemens von Wedemeyer | Annette_Wehrmann | Pae_White
Fonte: http://www.skulptur-projekte.de/
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