transido destino no afunilado amanhecer de sábado
meus olhos vestem o doce mel da brisa costeira
colgando de suavidadea ofegante coruscação
de meu coraçãoe senão maltrapilhos
a manhã é malina
pífia é a minha relutância
em sobreviver com a pureza da terra e do fogo
que me é apresentada
vívido vociferar de vorazes vagas
erode minha poesia auroral:
idílica cicatriz,
frugal poema
Marcos Freitas.
In: Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 4, CBJE, 2004.
Video na 7ª Bienal Internacional do Livro do Ceará:
http://uol01.unifor.br/oul/MultimidiaVideo.do?target=maisVistos#
Monday, June 04, 2007
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1 comment:
Gostei desta tua página. Gostei de ler suas poesias aqui e nas outras páginas. São bonitas e deixam sonhar. O poeta... imagino, deve ser também bonito. Seus versos são daqueles para ouvir e ler sob a "luz da cidade acesa", dentro dessa vida que é mesmo louca e cheia de desencontros.
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