O evento contará com sarau e
recitais de poemas e show musical; terá a presença de reconhecidos nomes da
poesia brasiliense, entre eles Menezes y Morais, Jorge Amâncio e Wélcio de
Toledo, dentre outros
O Sarau Poético começa às 20h,
do dia 9 de setembro.
As muitas vozes da poesia brasiliense estarão no
dia 9 de setembro, na noite de sexta-feira da Virada do Cerrado, no Cerratenses
– Centro de Excelência do Cerrado – Jardim Botânico de Brasília.
Poetas convidados de
três coletivos poéticos (Poemação, Anarcopoético e o Coletivo
de Poetas) farão declamações de seus poemas. O Sarau Cultural no
Cerratenses estará sob a coordenação do poeta Marcos Freitas. Para este Sarau
Cultural foram convidados poetas, atores e músicos de Brasília para celebrar a
Poesia e o Cerrado.
Coletivos Poéticos:
Poemação – Coordenadores: Jorge Amancio e Marcos Freitas. O Poemação vem desde o ano de 2005 realizando saraus, privilegiando o autor brasilense, criando espaço para que divulgue, apresente e discuta a sua obra poética. Inúmeros poetas foram homenageados e tiveram suas trajetórias e obras apresentadas.
Anarcopoético – Coordenadores: Wélcio Toledo e Yonaré Flávio. Nos últimos três anos o Anarcopoético, caracterizou-se por “invadir” áreas públicas realizando saraus com a participação de poetas da cidade e do público em geral, com grande repercussão e hoje realiza uma vez por mês um sarau anárquico no Bar Raízes.
Coletivo de Poetas – Coordenador: Menezes y Morais. Movimento literário criado em Brasília, em 1990, que conta com seis antologias publicadas, dentre elas a mais recente denominada Fincapé, com a participação de 43 poetas de Brasília. O Coletivo de Poetas é pioneiro na realização de saraus em Brasília e se caracteriza por ser um coletivo é aberto, democrático e acessível a todos.
POETAS ORGANIZADORES DOS COLETIVOS
MENEZES Y MORAIS
José Menezes de Morais, jornalista, professor, escritor, historiador.
Tem 12 livros publicados nos gêneros poesia, conto, romance, teatro, ensaio,
entre os quais A Íris do Olho da Noite (Thesaurus, romance), Por Favor,
Dirija-se a Outro Guichê (teatro em um ato), O Suicídio da Mãe Terra (contos),
O Rock da Massa Falida (poesia) e A Balada do Ser e do Tempo (poesia). Tem
poemas publicados em dezenas de coletâneas, entre as quais Poetas Brasileiros
(Sul Americana Editores, edição bilíngue português/espanhol); Espejos de la
Palabra (Bianchi editores, edición bilíngue, português/espanhol); Todas as
Gerações – o conto brasiliense contemporâneo (LGE Editora); Psiu Poético 25 (01
quarto de século do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético) e Baião de Todos
(Corisco, Livraria e Editora). A Luta é de Todos – História do Controle dos
Gastos Públicos no Brasil (Unacon), em coautoria com Terezinha Pantoja. Fundou
o Coletivo de Poetas em 1990, movimento pioneiro na realização de saraus no DF,
do qual organizou seis coletâneas, entre elas Poemas; Mais Uns; Fincapé. Um dos
seis escritores brasileiros convidados pelo governo da Alemanha para participar
da Feira Internacional do Livro de Frankfurt (1995). Exerceu os cargos de
vice-presidente e de presidente do Sindicato dos Escritores no DF. A maioria da
sua produção literária é inédita, inclui romance, teatro, novela, ensaio
histórico e poesia. Como jornalista, atuou, entre outros, no Jornal do Brasil,
Jornal de Brasília, Correio Braziliense, O Globo, Visão.
JORGE AMANCIO
Físico-poeta natural do Rio de Janeiro, veio para o Distrito Federal,
em 1976. Teve o primeiro poema publicado na capital pelo jornal Raça do MNU, em
1980. Participou da criação do Movimento Negro Unificado de Brasília, tendo
sido fundador do Centro de Estudos Afro Brasileiro e do Grupo Cultural Asé Dudu
e ocupa a cadeira 16 da Academia de Letras do Brasil secção DF, tendo para
patrono o poeta Solano Trindade. Possui dois livros solos: NEGROJORGEN (2007) e
BATOM D’AMOR E MORTE (2014), ambos pela Thesaurus Editora. A 2ª edição do livro
NEGROJORGEN, saiu pela Ace Editora, em 2016. Com poemas publicados em espanhol,
no jornal El Perro Blanco, participante de inúmeras antologias, dentre elas,
“Fincapé - Coletivo dos Poetas”, “VOZ poesia falada”, “PSIUPOÉTICO 25” dentre
outras, além de ter publicado em revistas e jornais. Um dos coordenadores da Bienal do B de Poesia
na Rua e do Sarau Videoliteromusical POEMAÇÃO.
MARCOS FREITAS
Marcos Freitas nasceu em Teresina, Piauí, em 1963. Engenheiro Civil
pela UFPI. Professor e pesquisador universitário desde 1990, atualmente licenciado.
Servidor Público Federal, concursado. Poeta. Contista. Letrista. Participa em
Brasília do Coletivo de Poetas e organizador, juntamente com o poeta Jorge
Amancio, do Poemação. Lançou, em 2003, o livro de poesia “A Vida Sente a Si
Mesma”. Em 2004, na XXV Feira do Livro de Brasília, lançou “A Terceira Margem
Sem Rio”. Os livros “Moro do Lado de Dentro” e “Quase um Dia” saíram pela
editora CBjE, do Rio de Janeiro, em 2006. Publicou “Raia-me fundo o sonho tua
fala”, em 2007. Lançou, em 2008, “Staub und Schotter“ (poesias em alemão,
inglês e outros idiomas). Publicou “Urdidura de Sonhos e Assombros” (2010),
“Inquietudes de horas e flores” (edição bilíngue: português-espanhol, 2011),
“Na tarde que se avizinha e outros poemas” (Portugal, 2012) e “Sentimento
Oceânico” (Editora Catrumano, São Paulo, 2015). Participa em cerca de 50
antologias, dentre elas, na Antologia de Poesia, Contos e Crônicas Livre
Pensador (Editora Scortecci, 2003), Antologia de Contos de Autores
Contemporâneos (CBJE, 2005), 3º Juegos Florales (Uruguai, 2011) e Capitals: an
anthology of poems on the capital cities (org. Abhay K.). Premiado em 1º Lugar
no II Concurso de Poesia do Terraço Shopping, Brasília – DF, em 2005. É verbete
no “Dicionário Biográfico Virtual de Escritores Piauienses”, de Adrião Neto, e
no Dicionário de Escritores do Distrito Federal, de Napoleão Valadares. Membro da Associação
Nacional de Escritores - ANE e da União Brasileira de Escritores - UBE.
WÉLCIO DE TOLEDO
Filho de candangos foi batizado na igrejinha da Vila Planalto, onde
nasceu em 1970. Formado em História, com mestrado em Educação pela UnB. Professor, poeta e atua em movimentos sociais
e culturais do DF, principalmente relacionados à identidade cultural, memória,
literatura e artes em geral. Iniciou na militância cultural nos idos de
oitenta, na efervescência do movimento punk escrevendo letras de música e
manifestos anarquistas. Possui poemas na Coletânea Fincapé, do Coletivo de
Poetas de Brasília e também teve poemas selecionados no prêmio Carlos Drummond
de Andrade do SESC-DF. Em 2012, lançou o livro intitulado "Poemas, Visões
e Outras Viagens". Subversos, lançado em 2014, é o título de seu segundo
livro de poesias. Faz parte do coletivo ACLAC – Academia Cerratense de Letras e
Artes Cosmológicas, que promove intervenções e ocupações anarcopoéticas.
YONARÉ FLÁVIO
Yonaré Flávio é alagoano,
nascido em Maceió, entre o mar, os coqueiros, as lagoas, os pífanos do esquenta-muié
e os pandeiros dos emboladores de coco que enfeitavam as ruas da infância.
Crescido embalado pelo frevo e o forró, veio o Teatro com todas as suas vidas. Yonaré
é poeta, ator e educador. Tem poemas publicados nos Cadernos de Poesias Perímetro Urbano
(1987), Agruras
do Sentimentalismo Caótico (1990), a revista Bomba de Vidro (1994), na companhia de um grupo de
poetas de Alagoas e na Coletânea Fincapé (2011), do Coletivo de Poetas. Organiza,
juntamente com o poeta Wélcio de Toledo, o Sarau Anarcopoético, no Bar Raízes.
“Sentimento Oceânico”, livro de Marcos Freitas (Editora Catrumano, São Paulo, 2015)
“Subversos”, livro de Wélcio de Toledo (Pé de Letras, Goiânia, 2015)
“Batom
D´amor e Morte” (Thesaurus Editora, Brasília, 2014) e NEGROJORGEN (Ace Editora,
2ª edição, 2016)
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