DRAGO ŠTAMBUK
Drago Stambuk nasceu em Selca, na ilha de Braë, Croácia, no dia 20 de setembro de 1950. Durante a infância, viveu e estudou em Split. Graduou-se em Medicina, com especialização em gastrenterologia e ênfase na área de hepatologia em Zagreb. A partir de 1983, dedicou-se à pesquisa científica e ao tratamento de doenças hepáticas e AIDS, em Londres. Em 1991, ingressou na carreira diplomática, representando seu país na Grã-Bretanhã. Depois, foi embaixador da Croácia na Índia e no Sri Lanka (1995 a 1998), no Egito e em diversos países árabes (1998 a 2000), no Japão e na Coreia do Sul (2005 a 2010). Desde 2011, é Embaixador para Brasil, Colômbia e Venezuela. É fellow da Universidade de Harvard, onde estudou e trabalhou como professor.
Paralelamente à medicina e à diplomacia, Stambuk desenvolveu uma intensa carreira como poeta, que o coloca entre os mais importantes autores contemporâneos de seu país. Em 1973, publicou seus primeiros poemas em "Vidik" e hoje tem mais de 40 obras - principalmente de poesia — publicadas em croata e traduzidas para diversos idiomas.
Stambuk é autor da polêmica antologia INSULAE/nova lírica croata (1981), com a qual abriu espaço para uma nova tendência neoplatônica na jovem poesia croata, que veio a ser conhecida como insularismo.
Em 1991, fundou o festival linguístico-poético Croatia rediviva, que ocorre anualmente em Selca, na ilha de Braë. A cada ano, um poeta recebe a coroa de ramos de oliveira, tornando-se poeta oliveatus, e tem seus versos gravados em placa de mármore e incluídos na Parede de poesia. Além disso, Stambuk compilou as antologias Coroa de Oliveira 1-4, nas quais foram publicados poemas dos coroados do festival.
Stambuk é membro da Sociedade Croata de Escritores e do PEN Club da Croácia, da Inglaterra e do Japão. Em 2010, estabeleceu no Japão o prêmio literário internacional Vladimir Devidé para melhor haikai em língua inglesa.
“Sobre as ondas,
sobre as cristas das ondas
cai a neve macia.
sobre as cristas das ondas
cai a neve macia.
Ó, pardalzinho,
não deixe
o alpiste no prato.
não deixe
o alpiste no prato.
Viajante eu sou
que, descalço,
ando apressado sobre o restolho.”
que, descalço,
ando apressado sobre o restolho.”
DRAGO ŠTAMBUK
Esta página, ainda em construção, foi criada para registrar e celebrar a presença do poeta DRAGO ŠTAMBUK no Brasil, na condição de embaixador da Croácia.
ŠTAMBUK, Drago. Céu no poço. Tradução da língua croata Tomislav Correia-Deur / Milan Puh. Porto Alegre, RS: ediPUCRS, 2014. 207 p. 14x21 cm. ISBN 978-85-397-0422-4
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