Em comemoração ao aniversário de 50 anos da capital federal, a Câmara Legislativa vai expor 24 esculturas em mármore, granito e metal, do artista paulistano radicado em Brasília Ennio Bernardo. As obras realizadas, com matérias-primas vindas de Portugal e do Espírito Santo, estarão disponíveis à visitação do público entre 26 de março e 31 de maio no Espaço Cultural do Foyer do Plenário da CLDF.
Duas semanas antes da inauguração, no dia 12 de março, o Conselho Curador de Cultura da CLDF realiza o vernissage de pré-lançamento da exposição. O evento ocorre a partir das 20h, no Ernesto Cafés Especiais (115 Sul).
Segundo o curador da exposição, o paranaense Adriano Vasconcelos, a Brasília de Ennio Bernardo revela uma extraordinária contradição. "Se a Capital de todos os brasileiros brotou do solo árido do cerrado por meio das calejadas mãos candangas, para este solo ela retorna pelas mãos de Ennio. E na pedra, ele grava os revolucionários traços de Niemeyer e a ousadia de Kubitschek. Na rocha estão presentes a um só tempo, as utopias de Juscelino, Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira e a epopéia de tantas Marias e Josés, Raimundos e Severinos, que impregnaram, com seu suor e trabalho, no clima seco do Planalto Central, sua imensa humanidade, tão brasileira quanto as esculturas modernistas deste revolucionário paulista-candango".
Além das esculturas inspiradas em Brasília, o Arquivo Público do DF fará, no mesmo espaço cultural da CLDF, uma mostra conjunta de fotografias históricas da construção da cidade.
Duas semanas antes da inauguração, no dia 12 de março, o Conselho Curador de Cultura da CLDF realiza o vernissage de pré-lançamento da exposição. O evento ocorre a partir das 20h, no Ernesto Cafés Especiais (115 Sul).
Segundo o curador da exposição, o paranaense Adriano Vasconcelos, a Brasília de Ennio Bernardo revela uma extraordinária contradição. "Se a Capital de todos os brasileiros brotou do solo árido do cerrado por meio das calejadas mãos candangas, para este solo ela retorna pelas mãos de Ennio. E na pedra, ele grava os revolucionários traços de Niemeyer e a ousadia de Kubitschek. Na rocha estão presentes a um só tempo, as utopias de Juscelino, Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira e a epopéia de tantas Marias e Josés, Raimundos e Severinos, que impregnaram, com seu suor e trabalho, no clima seco do Planalto Central, sua imensa humanidade, tão brasileira quanto as esculturas modernistas deste revolucionário paulista-candango".
Além das esculturas inspiradas em Brasília, o Arquivo Público do DF fará, no mesmo espaço cultural da CLDF, uma mostra conjunta de fotografias históricas da construção da cidade.
Coordenadoria de Comunicação Social
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