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Escrito por Ascom T-Bone | |
Para comemorar a data, a coordenação do Açougue T-Bone irá realizar no próximo dia 26 encontro cultural, a partir das 19 horas, em formato mais intimista como ocorria no início das atividades culturais há dezessete anos. Na ocasião ocorrerá bate-papo literário com os poetas Nicolas Behr, Vicente Sá, Fabrízio Morelo, Paulo José Cunha e a poetisa Amneres, todos integrantes do Movimento Viva Arte. O aniversário não poderia faltar música. Renato Matos, cantor e compositor considerado o pai do reggae de Brasília cantará algumas de suas músicas no evento. Além dele, a festa conta com participação do mímico e ator Miquéias Paz. Participe da festa em comemoração aos cinco anos do projeto. Em julho de 2007, o Açougue Cultural deu início ao Projeto Parada Cultural – Biblioteca Popular com o empréstimo gratuito de livros aos usuários do transporte coletivo no ponto de ônibus localizado na quadra 712 na avenida W3 Norte e graças ao sucesso da iniciativa e ao apoio da comunidade e de empresas e instituições que acreditam na ideia, como a Petrobras, a Fundação Banco do Brasil – FBB, a Unesco, a Biblioteca Demonstrativa e a da UnB, o projeto funciona em 36 pontos de ônibus e empresta diariamente cerca de mil exemplares. Estação CulturalDevido ao resultado positivo da iniciativa de disponibilizar livro sem nenhuma burocracia nos pontos de ônibus, no dia 15 de maio deste ano a entidade lançou a segunda fase do projeto: as Estações Culturais. Estação Cultural é uma tecnologia social de incentivo à leitura e agora também de inclusão digital, por meio da internet livre. O serviço de internet e empréstimos de livros está disponível nas três Estações Culturais inauguradas, localizadas nas paradas de ônibus do Setor Bancário Sul (Estação Galerias) e nas quadras 712 e 512 da Avenida W3 Norte. Em outras quadras - 714 e 514 e 516 - da mesma avenida, está previsto nessa primeira fase o empréstimo de livros. Confira os participantes do aniversário de cinco anos da Biblioteca Popular: Renato Matos - Cantor, compositor, instrumentista e pesquisador musical. Baiano de Salvador, onde iniciou sua carreira artística como artista plástico e 'performer'. Chegou em Brasília em 1974, onde logo se envolveu com o movimento cultural da cidade, com forte inclinação para a música. Foi o primeiro artista a cantar em 1977, no "Concerto Cabeças", movimento que é marco cultural em Brasília. Em 1980 gravou o compacto "Grande Circular". Em 1984 esteve na Suíça e Paris, representando o Brasil no Festival Internacional do Folclore de Trípoli, Líbia. Passou o ano de 1986 nos EUA freqüentando os cursos livres de música na Universidade Berkeley, Boston, e se apresentando em Nova York, enquanto no Brasil Léo Jaime gravou sua música "Um telefone é muito pouco". Retornando a Brasília, entre 1987 e 1992 juntou- se ao grupo 'Trem das cores', formou a banda 'Acarajazz', cantou com Cássia Elle, gravou o LP Plug, se apresentou com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, gravou o LP 'Afterreggae' e participou do projeto 'Made in Brasília'. Vicente Sá - Nascido em Pedreiras, no Maranhão, o poeta Vicente Sá cresceu em Brasília e, segundo ele, adotou e foi adotado pela cidade. Tem seis livros publicados e está trabalhando em outro, que deve lançar ainda este ano. Como letrista, já teve suas músicas gravadas por Liga Tripa, Célia Porto, Aloísio Brandão e Goya, entre outros. Atualmente tem vários parceiros músicos na cidade, como Sérgio Duboc, Aldo Justo, Flávio Faria, Goya, Aloisio Brandão e Lucina. Para se sustentar, trabalha também como jornalista e roteirista, mas se considera principalmente e essencialmente poeta. Nicolas Behr - Nikolaus von Behr nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em 1958. Estudou o primário com padres jesuítas, em Diamantino-MT, onde os pais eram fazendeiros. Mora em Brasília desde 1974. Em 77 lançou seu primeiro livrinho e “ best seller” Iogurte com Farinha, impresso gloriosamente em mimeógrafo nas dependências do Colégio Setor Leste, quando da morte de Elvis Presley, exatamente um ano após a morte de Juscelino Kubitschek. De mão em mão vendeu 8.000 exemplares. Em 1978, após lançar Grande Circular, Caroço de Goiaba e Chá com Porrada, foi preso pelo DOPS por “ posse de material pornográfico” ( na verdade, também por suas atividades políticas no movimento estudantil ) sendo julgado e absolvido no ano seguinte. Em 1982 criou, juntamente com Zunga e Lacerda, o MOVE – Movimento Ecológico de Brasília – primeira ONG ambientalista da capital federal. Em 1987 morou em Washington DC, EUA, vindo a trabalhar na FUNATURA – Fundação Pró-Natureza de 1988 a 1990. De lá pra cá dedica-se à produção e comercialização de mudas, seu antigo “ hobby”, sendo pioneiro na produção de mudas de espécies nativas dos cerrados, especializando-se em palmeiras e em frutas e árvores raras. Voltou a publicar seus livros de poesia a partir de 1993, com Porque Construí Braxília. Miquéias Paz O mímico Miquéias Paz começou a carreira em Brasília em 1980, se apresentando em teatros de ruas, praças e esquinas. Nestes 30 anos, participou de vários espetáculos como ator, e como mímico já foi aplaudido em vários festivais nacionais e internacionais, em incontáveis cidades do Brasil e em 14 países diferentes. Atualmente, está envolvido no Viva Arte e em outros projetos do Açougue Cultural T-Bone. AmneresAmneres é poeta, jornalista e funcionária pública. Licenciada em Letras Clássicas e Vernáculo com bacharelado em Comunicação Social, ambos pela Universidade de Brasília (UnB). Publicou Emquatro (em parceria com três poetas brasilienses, 1985), Pedro Penseiro (novela, 1980), Humaníssima Trindade (1993), Rubi (1997), Razão do Poema (2000), Entre Elas (2004), Eva (2007) e Diário da Poesia em Combustão e Poesia em Tempo Real (2010). Mantém o site www.poesiaemtemporeal.com Paulo José Cunha Poeta, jornalista, publicitário e escritor. Nasceu no dia 25 de fevereiro de 1951, no Rio de Janeiro (RJ). Com ascendência familiar piauiense, residiu, estudou e desenvolveu atividades literárias e culturais neste estado. Também cinegrafista amador, classificou-se no Festival de Vídeo de Teresina, promovido pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FCMC), além de ter trabalhado como repórter de O Globo, Jornal do Brasil e Rede Globo de Televisão, em Brasília, apresentando o programa televisivo “Bom Dia Brasília”. Fabrízio Morelo Poeta, compositor e advogado em Brasília. Nascido na Asa Norte no verão de 1974, passou toda sua infância e juventude morando na 103 sul, onde conheceu o bandolinista Hamilton de Holanda com quem fez seus primeiros sambas. Em 1999, depois de se formar em Direito retirou-se para Minas Gerais e viveu durante um ano numa comunidade rural de 256 habitantes chamada Beija-flor, no município de Tocantins. Na ocasião foi convidado para assumir a Secretaria de Cultura da cidade. Exerceu a função por dois anos e retornou a Brasília em meados de 2002. No seu trabalho de composição tem parcerias em Brasília com Sérgio Duboc e Vicente Sá, Hamilton de Holanda, Luis Turiba, Renato Matos, Paulo Djorge e em Minas com Warley Henrique, Tino Fernandes, Eliasar Júnior, dentre outros. Em 2011 lançou tediário seu primeiro livro de poemas. Saiba mais sobre o projeto e também sobre os participantes do aniversário da Biblioteca Popular no blog do Movimento Viva Arte http://www.movimentovivaarte.com.br ServiçoData: 26 de julho de 2012 Local: Açougue Cultural T-Bone Indicativa Livre Horário: a partir das 19 horas Informações: Luiz Amorim (61 9555-2783 / 3963-2069) Francisca Azevedo (Assessora de Imprensa - 61 8432-3669) Entrada Franca |
Monday, July 23, 2012
Biblioteca popular nos pontos de ônibus completa cinco anos
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