Thursday, June 30, 2011

Lançamento do livro "TEVE - Um Olhar Reciclado",


Lançamento do livro "TEVE - Um Olhar Reciclado", sobre consumo, lixo e catadores de materiais recicláveis.

O livro, texto de Larissa Malty e ilustrações Dulce Schunk, conta com um clipe em anexo com música de Zeca Baleiro e Kleber Albuquerque, direção de Edu Garcês e foi produzido em Brasília.

SERVIÇO:
Data: Dia 01 de julho, sexta-feira
Horário: às 19:00h
Onde: Carpe Diem, 104 sul.

Wednesday, June 29, 2011

Serviço Florestal abre licitação para atender assentados na Caatinga


28/06/2011 (http://www.florestal.gov.br/)

Instituições interessadas em prestar serviços de elaboração de plano de manejo e assistência técnica para atividades florestais podem enviar proposta de preço até 8 de julho

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) publicou nesta terça-feira, 28, edital voltado à contratação de entidades para elaborar planos de manejo florestal e prestar assistência técnica em atividades florestais sustentáveis para assentamentos na Caatinga.

A concorrência é aberta a empresas, cooperativas, organizações não governamentais e instituições e será realizada por meio de pregão eletrônico - modalidade de licitação em que os candidatos realizam a oferta pela internet. Os candidatos têm até o dia 8 de julho para apresentar a proposta de preço.
Quem vencer a licitação será contratado para prestar os serviços na área florestal para cinco assentamentos no Piauí, o que irá beneficiar mais de 300 famílias. A área manejada deve chegar a 1.000 hectares.

Com o apoio à agricultores familiares no Piauí, o Serviço Florestal passa a atuar em três, dos seis estados da região Nordeste com maior índice de perda da cobertura vegetal nos últimos anos. Mais de 30 assentamentos em Pernambuco e na Paraíba já recebem assistência do SFB para o manejo em cerca de 6.000 hectares.
FUNDO - Os assentamentos que serão beneficiados foram escolhidos por meio de chamada pública de projetos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) destinada a promover o manejo florestal sustentável na Caatinga, que tem como principais produtos a lenha e o carvão.

"Está comprovado que os agricultores familiares têm, no manejo, uma fonte alternativa de renda durante o período seco, quando as atividades agrícolas estão paralisadas", afirma o chefe da Unidade Regional Nordeste do Serviço Florestal, Newton Barcellos.

O Piauí apresentou a terceira maior taxa de desmatamento entre os estados do Nordeste, segundo levantamento divulgado em junho pelo Ministério do Meio Ambiente. Único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga já perdeu 45,6% de sua cobertura florestal.

Informações
Interessados no processo de licitação poderão tirar dúvidas com a Gerência de Fomento do Serviço Florestal pelo telefone (61) 2028-7263 ou e-mail fndf@florestal.gov.br. Para mais informações, basta acessar www.florestal.gov.br, em FNDF (menu à esquerda) e, em seguida, o item Licitações.

Contato para a Imprensa
Divisão de Comunicação do Serviço Florestal Brasileiro
(61) 2028-7293/ 7277/ 7125
comunicacao@florestal.gov.br

Sunday, June 26, 2011

Eleição na Associação Cultural dos Amigos do Piauí - ACAMPI


21/06/11
Eleições para os cargos da Diretoria Executiva

EDITAL nº 001/2011

A Diretoria da Associação Cultural dos Amigos do Piauí - ACAMPI, com base no disposto no art. 14, caput, e §§ 1º e 5º do Estatuto da ACAMPI, comunica a seus associados que a eleição para os cargos da Diretoria Executiva referente ao biênio 2011/2013 será realizada segundo as condições especificadas a seguir:

I) a eleição será coordenada por uma Comissão Eleitoral integrada pelos seguintes membros:
a) Augusto César Alencar Soares;
b) Cristiane do Monte Soares;
c) Maria Oneide do Monte Soares.

II) a eleição será regida pelas normas constantes deste Edital, do Estatuto da ACAMPI e pelas decisões da Comissão Eleitoral adotadas de acordo como o item X deste Edital:

III) poderão votar e ser votados todos os sócios da ACAMPI registrados até 23.06.2011;

IV) poderão se candidatar chapas integradas por sócios que atendam as condições especificadas nos itens III, V e VI deste Edital;

V) cada chapa deverá ser composta por 12 (doze) candidatos, sendo 7 (sete) titulares e 5 (cinco) suplentes aos cargos relacionados a seguir, exceto os cargos de Diretor Presidente e Vice-Presidente, que não têm suplentes:

a) Diretor Presidente;
b) Vice-Presidente;
c) Secretário Geral;
d) Diretor Jurídico;
e) Diretor Financeiro;
f) Diretor para Assuntos Sociais, Culturais e Esportivos; e
g) Diretor de Comunicação e Divulgação.

VI) as chapas deverão ser registradas até o dia 18 de julho de 2011 junto a qualquer membro da Comissão Eleitoral mediante requerimento que especifique os nomes dos candidatos titulares e suplentes, com a indicação dos respectivos cargos pretendidos;

VII) será fornecida aos interessados no ato do registro da chapa uma cópia da relação contendo nomes e telefones dos associados aptos a votar;

VIII) a votação será realizada no dia 23 de julho de 2011, no Sindicato dos Radialistas - Edfício ARNALDO VILARES, Sala 518 (Prédio de frente para o Pátio Brasil), no período de 09:00 às 15:00 horas;

IX) a apuração dos votos e proclamação do resultado da eleição serão realizadas em ato contínuo ao encerramento da votação pela Comissão Eleitoral;

X) os casos omissos relativos a procedimentos do processo eleitoral serão decididos pela Comissão Eleitoral em consonância com as normas do Estatuto da ACAMPI e deste Edital.

Brasília, 21 de julho de 2011.
Valdir Santos e Silva
Presidente

Dois poemas de "Staub und Schotter" - Marcos Freitas



HEUTIGE ODE

ich will heute alle Empfindungen zum Ausdruck bringen
ich will alles, das ich schon gewuβt habe
ich will alles, das ich noch nicht weiβ
ich will das ganze Universum küssen
ich will Milliarden von Sternen neben mir
ich will die kleine Ameise durch dem Blumen frei laufen sehen
ich will den anarchischen Tanz des blühenden Frühlings
ich will alle Flüche als ganz gewöhliche Wörter verwenden
ich will deine Augen sehen, so weit meine Auge dringt
ich will die Prägnanz deines Lächelns in meiner Haut prägen
ich will die melodische Melodie deines Körpers mitspielen
heiter und still wie der Sonnenuntergang direct am Meer
- leider schliefst du gerade –
ich will die übermäβige Maβlosigkeit meines Gefühles
ich will das Geprassel des Begehrens in deine Augen sehen
ich will die Feuerwolke meines Wunsches zur Nachmittagssonne bringen
ich will das Plaster meines gekrümmten Bürgersteigs vergipsen
ich will die wuchtige Erregnung voller Fieber
ich will in deiner durstigen ungebrannten Haut entgleisen
ich will die empörende Hartnäckigkeit meiner Poesie
ich will tausendeVerse für dich schreiben
ich will dich
- leider schliefst du gerade –


NO SCRIPT

the scene was set
but what was really in the script?
there was no time or what to think about
one must learn the speech of the place
one must learn the speech of your face
slowly though exactly
hear the sound of sudden emotions
one must play the instrument of your invisible rightness
one must speak the right words to your fatal desires
slowly and sweetly
one must find the place
the time
and what will suffice
one must be
an insatiable actor
an insatiable poet
without script

Marcos Freitas.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9030995&sid=87411689713624344474500953

Saturday, June 25, 2011

A FAO e a promoção da segurança alimentar universal

Internacional| 25/06/2011 | Copyleft

A FAO e a promoção da segurança alimentar universal

Muito ainda precisa ser feito para garantir a segurança alimentar mundial e isso passa, necessariamente, pela reforma e fortalecimento da FAO e a consolidação de práticas agrícolas socialmente inclusivas e ambientalmente sustentáveis, especialmente da agricultura familiar. Para tanto, tornou-se necessário potencializar o papel das instâncias nacionais e garantir uma gestão mais descentralizada que permita mais protagonismo aos países, especialmente aos países em desenvolvimento. Graziano da Silva já provou que reúne as condições para conduzir esta tarefa. O artigo é de Ignacy Sachs.

Ignacy Sachs

Este texto é direcionado a todos que querem contribuir para o combate à fome no mundo. Decidi escrevê-lo em apoio à candidatura do meu amigo José Graziano da Silva a Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, a FAO.

Muito ainda precisa ser feito para garantir a segurança alimentar mundial e isso passa, necessariamente, pela reforma e fortalecimento da FAO e a consolidação de práticas agrícolas socialmente inclusivas e ambientalmente sustentáveis, especialmente da agricultura familiar. Para tanto, tornou-se necessário potencializar o papel das instâncias nacionais e garantir uma gestão mais descentralizada que permita mais protagonismo aos países, especialmente aos países em desenvolvimento.

Graziano da Silva já provou que reúne as condições para conduzir esta tarefa. Como subdiretor-geral da FAO e representante regional para América Latina e Caribe, esteve à frente da Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome, por meio da qual os países da região se tornaram os primeiros no mundo a assumir o compromisso de erradicar a fome antes de 2025. Também foi figura central do processo de articulação entre a FAO e agências do Sistema das Nações Unidas, como Cepal, o PNUD e a OIT, e organismos internacionais, como o IICA e a OEA. Graziano da silva tem sua trajetória pautada em ações voltadas ao desenvolvimento rural e à luta contra fome. Um exemplo são as exitosas políticas de combate à fome e à subnutrição desenvolvidas a partir de 2003 no Brasil. Foi Graziano da Silva quem coordenou a elaboração do Fome Zero, programa que, em cinco anos, possibilitou a 24 milhões de brasileiros deixarem a condição de pobreza e reduziu em 25% a subnutrição no país usando apenas 0,5% do PIB brasileiro.

A história do Brasil é marcada por importantes contribuições às ações da FAO. Um dos Brasileiros relevantes na história da Organização é Josué de Castro, autor dos livros Geografia da Fome e Geopolítica da Fome. O primeiro é um estudo pioneiro sobre a situação no Brasil e o segundo, uma análise da fome em todo o mundo.

É importante lembrar que a FAO foi criada com o objetivo de garantir a segurança alimentar no Planeta. Apesar do esforços e dos avanços, este objetivo ainda não foi alcançado. Passados mais de 60 anos da criação da Organização, uma em cada sete pessoas no mundo ainda passa fome.

Esse é o principal motivo da necessidade de a FAO assumir o desafio da erradicação total da fome no mundo por meio de ações efetivas, investindo nos recursos destinados à promoção do desenvolvimento rural sustentável, na intensificação da cooperação Sul-Sul e do intercâmbio e da solidariedade entre as nações . É fundamental fortalecer a agricultura familiar e as políticas públicas para a permanência dos agricultores e das agricultoras no campo; melhorar a infraestrutura produtiva; criar oportunidades de acesso ao crédito e à assistência técnica e à extensão rural de qualidade para produzir e comercializar os produtos. É necessário e urgente reconhecer a função dos pequenos e médios produtores como guardiões da biodiversidade, da integridade das paisagens rurais e da segurança alimentar. Essas práticas devem estar associadas à intensificação da cooperação internacional, especialmente entre países com biomas semelhantes.

Este é o caminho para garantir a crescente necessidade de oferta de alimentos saudáveis para a população mundial que, em meados do século, vai atingir nove bilhões.

Por seu perfil de alta competência acadêmica e profissional, Graziano da Silva reúne as condições necessárias para liderar este desafio.

(*) Socioeconomista e professor titular da École des hautes études en sciences sociales (HESS (Escola de estudos avançados em ciências sociais) de Paris. Nesta instituição fundou em 1973 o Centro Internacional de Pesquisas em Meio Ambiente e Desenvolvimento – o qual dirigiu até 1985 – e o Centro de pesquisas sobre o Brasil contemporâneo, do qual atualmente é co-diretor.

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17969

Alunos do Piauísão os grandes vencedores da Olimpíada de Matemática

Postada em: 21/06/2011
Alunos do Piauísão os grandes vencedores da Olimpíada de Matemática

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O município de Cocal dos Alves, localizado no interior do Piauí, quase na divisa com o Ceará, foi o grande vencedor da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática dos Alunos das Escolas Públicas (Obmep 2010), organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Naquele município de 5,6 mil habitantes, os alunos das duas escolas inscritas obtiveram 12 medalhas, sendo quatro de ouro. “Isso significa que tem dois professores lá que têm uma dedicação muito especial no preparo dos seus estudantes”, disse hoje (20) o diretor geral do Impa, César Camacho.

Hoje, (21), em solenidade que será realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff, estarão reunidos os 504 alunos de todo o país premiados com medalhas de ouro na Obmep 2010, além dos mais bem pontuados nas regiões brasileiras que não receberam medalhas de ouro.

A 6ª Obmep teve um total de 19,6 milhões de inscrições de alunos da 5ª à 8ª série do ensino fundamental e do ensino médio, englobando crianças e jovens na faixa de 10 anos até 17 anos. Dos seis alunos que representarão o Brasil na Olimpíada Internacional de Matemática, que ocorrerá em julho próximo, na Holanda, três são provenientes de escolas públicas. Uma dessas alunas é Maria Clara Mendes Silva, 16 anos, da Escola Estadual Coronel Oscar de Castro, localizada na cidade mineira de Pirajuba. Ela foi premiada com medalha de ouro no certame.

Maria Clara disse à Agência Brasil que participar da Olimpíada de Matemática “foi muito bom” e sinalizou para ela a futura abertura de portas por meio do ingresso na carreira de ciências exatas. “Abre portas, sim”.

Para a coordenadora do projeto, Mônica Souza, a cada edição da olimpíada há um envolvimento cada vez maior das escolas. “É uma motivação para as crianças e jovens no sentido de aprenderem mais”. Ela disse que o objetivo da iniciativa é a difusão da matemática “e o incentivo para a melhoria do ensino e a busca de novos talentos”.

Camacho destacou que a olimpíada “é, sem dúvida, uma oportunidade para os alunos das escolas públicas mostrarem o seu talento na resolução de problemas e questões matemáticas, já que eles são feitos de maneira a não demandar conhecimento específico mas, sobretudo, esperar do estudante uma manifestação de criatividade em torno de situações apresentadas de modo simples”.

Os medalhistas recebem incentivos que podem ser importantes para o seu desenvolvimento intelectual. Entre eles, programas de iniciação científica e bolsas do CNPq. “Dessa maneira, teremos engenheiros mais bem preparados, pessoas com uma funcionalidade maior, com um conhecimento maior de matemática, que vai ser útil no desempenho das suas carreiras”, afirmou Camacho.

O diretor-geral do Impa revelou que mais de 99% dos municípios brasileiros participaram da Obemp 2010. Os medalhistas de prata e bronze já estão recebendo suas medalhas em cerimônias regionais. O mesmo ocorre em relação à entrega dos certificados de menção honrosa.

Edição:redaçao@24horaspiaui.com.br
Fonte: Agência Brasil

Wednesday, June 22, 2011

Flavio Venturini, no CasaPark - Brasília


O músico apresenta o show Não se apague esta noite, pelo projeto Quinta da Boa Música. No repertório, os principais sucessos, como Espanhola (Flavio e Guarabyra), Nascente, parceria de Flavio e Murilo Antunes, Todo azul do mar (Flavio Venturini e Ronaldo Bastos) e O céu de Santo Amaro (Flavio Venturini), inspirada na sonata de Bach (século XVIII).

SERVIÇO:
Quando: Quinta, 30/06, às 19h30
Onde: CasaPark - Via Epia, ao lado do Carrefour - SOF - 362-8008
Quanto custa: Entrada franca
Contatos: 3403-5300

Tuesday, June 21, 2011

Lançada a primeira edição da Coleção Poesia no Bolso

Sem criar expectativas de gênios foi lançada sábado passado (18/06) na cidade de Parnaíba, Piauí, a primeira edição da Coleção Poesia no Bolso com a denominação de PAPO LITERÁRIO. Como o próprio nome diz, o título se deve ao resultado de conversas semanais na Livraria Harmonia e que agora o editor Carlos Pontes (Editor da Revista Mambembe) tem a grata alegria de apresentar quatro autores estreantes: Carvalho Filho, Ithalo Furtado, Diego Stéfano e Imna Kelen.

ONDE ENCONTRAR O LIVRETO (14cmX10cm) PAPO LITERÁRIO?

Livraria Harmonia - Parnaíba
Livraria Siciliano (Shopping Del Paseo) - Fortaleza (Setor de revistas)

X Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas

Friday, June 17, 2011

Patricia Mellodi, com participação especial de Zeca Baleiro


Na próxima 2a feira, dia 20, às 20h, Patrícia Mellodi no Palco MPB no Teatro Rival ao lado do amigo Zeca Baleiro para um show com música, entrevista e bate-papo com o jornalista Fernando Mansur.
Como não há venda de convites, serão distribuidos 100 convites uma hora antes do show, além das promoções pelo site www.mpbbrasil.com
No dia seguinte, o show será transmitido também pelo site.

Wednesday, June 15, 2011

Dois poemas do livro "Inquietudes de Horas y Flores"



NINGUNA CARTA A MI NOMBRE

de soslayo
la memoria de tu rostro
clavado en la roca de la ausencia: fotografía.

el viento caliente sopla el color del olvido:
sombría melancolía del día a día.

intenté entender tu nombre y nuestros minutos
como si hubiera fruta en el frutal
de mi existencia.

el domingo deshabitado rastrea el ruido del motor
de mi carro polvoriento.
nada, nada aparte de silencio y polvo.

hace más de un año, ninguna carta a mi nombre.


NECTARIO

hago circular
mi savia
abundante -
como la de una
parenquimática
arboleda -
(cromoplastos recuerdos)
y de mi ápice caulinar
doy origen al floema, al xilema
y al poema


Dois poemas do livro "Inquietudes de Horas y Flores" (2011). Edição bilíngue (português-espanhol) de poemas selecionados de Marcos Freitas, traduzidos ao espanhol por Carlos Saiz, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

MarciaTauil, no Hill Music Bar

Música, poesia e a maravilhosa lua cheia no Lago Paranoá iluminando a Barca Poética!


Nos dias 18 e 19 de junho de 2011 (sábado e domingo) a Barca Brasília zarpará do cais do Restaurante Retiro do Pescador (Clube da Imprensa, próximo à Vila Planalto), ao som da poesia e da música do quarteto Jorge, Marcos, João e Breno que apresentam o Sarau “Os Ana + Um”.

Os poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas declamam poemas autorais e de outros autores, com o fundo musical de Paulo Breno (violão) e João Nascentes (acordeon) com intervalos para a música instrumental no melhor repertório da música popular brasileira. Marcos Freitas apresentará poesias de seu novo livro “Inquietudes de Horas y Flores”, uma edição bilíngue (português e espanhol), de uma seleção de seus poemas, traduzidos por Carlos Saiz, e financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC). Nesta proposta a poeta performática, neta do poeta Reynaldo Jardim, Beth Jardim declama e coloca o seu canto numa fusão de música e poesia, junto com a poeta Deliane Leite incorporando ao quarteto. A apresentação mescla poesia e música popular brasileira e tem como objetivo divulgar poetas brasilienses.

Para deixar seu passeio ainda mais agradável saboreie os deliciosos petiscos, massas e risotos do cardápio da Barca Brasília e experimente bons vinhos, chocolates quentes, drinks, café expresso, sucos, cervejas e refrigerantes.
A equipe da Barca garante segurança, conforto e atendimento personalizado.
Faça reserva antecipada! Ingressos limitados!

OS POETAS E O MÚSICO QUE NAVEGAM NA BARCA POÉTICA:
Beth Jardim – Poeta
Deliane Leite - Poeta
Jorge Amancio - Poeta
Marcos Freitas - Poeta
Lacone - músico (voz e violão)

SERVIÇO
A Barca Brasília apresenta o Sarau de música e poesia “Os Ana + Um”. Participe!
Data: 18 e 19 de junho – sábado e domingo
Local de embarque: Cais do Restaurante Retiro do Pescador, Setor de Hotéis e Turismo Norte (Próximo à Vila Planalto)
Partida: 17 hs; Previsão de chegada: 20hs.
Valor do PASSEIO: 40,00
PROMOCÃO: 25% de desconto para pagamento antecipado até quinta-feira: 30,00 por pessoa.
Valor do COUVERT ARTISTICO: R$10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.

Reservas e informações:
Telefones: (61) 8419 7192 | 8195 7551 (Edmilson Figueiredo).
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br

Dicas e Normas:
1- Evento não indicado para menores de 18 anos desacompanhados.
2- Tenha à mão um agasalho.
3- Crianças de 0 a 2 anos não pagam, de 3 a 12 anos pagam meia, acima de 12 anos pagam como adulto.
4- Crianças até 12 anos uso obrigatório de colete salva-vida.
5- É proibido levar animais domésticos ao passeio.
6- O passeio poderá ser cancelado se as condições técnicas ou climáticas não favorecerem.
7- Saída com o máximo de 40 passageiros.

Realizado em Goiás, Fica revela a maturidade dos filmes que dialogam com problemas ambientais


15/06/2011
Yale Gontijo

Terra deu, terra come passeia pela realidade dos quilombolas
“Eles têm de ter consciência de que se quiserem pegar alguma coisa das minas, têm de fazer isso de uma certa distância. Não podem nem chegar perto”, avisa um das autoridade de Zâmbia sem saber que a câmera de Ivo Bystoléan já estava ligada, enquanto o cineasta solicita autorização para fazer gravações no país africano. Esse é um dos trechos do documentário da República Tcheca Idade do cobre, um dos médias-metragens que abrem a mostra competitiva do 13º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), em Goiás Velho, a partir desta quarta-feira (15/6).

Até domingo, serão exibidos 40 filmes entre curtas, médias e longas-metragens de vários países. Os títulos serão divididos em mostras competitivas e paralelas. Em comum, todos versam sobre a relação entre o ser humano e o meio ambiente em festival que acompanhou a evolução do tema representado no cinema e televisão. “No começo, os filmes apresentavam os problemas como se fossem catástrofes. Eram mais apocalípticos. A tendência hoje é que eles apresentem possíveis soluções. Cada vez mais, os cineastas têm produzido obras de poesia. Filmes artísticos”, acredita Lisandro Nogueira, um dos coordenadores do Fica.

Não só grandes desastres ambientais são denunciados durante o Fica. A falta de verbas para sustentar um abrigo de cachorros de rua na Armênia e o consequente extermínio da população canina é apresentado em Eu sou contra, do grupo Sunchild Eco-Club of Yeveren. Mas, sem engano: a falta de cuidado com o meio ambiente não é privilégio dos países pobres. Ocorre principalmente em países em desenvolvimento. “Nós mostramos o outro lado da China. A mídia tradicional tem batido na tecla do desenvolvimento econômico de lá, mas muito pouco sobre a devastação do país, o outro lado do desenvolvimento chinês”, adianta Nogueira. Como não poderia deixar de ser, em tempos de aquecimento global, um dos temas prediletos dos cineastas foram as mudanças climáticas.

Experiências brasileiras
Do Brasil, destacam-se os documentários Lixo extraordinário (Waste land) e Terra deu, terra come. Dirigida pelo trio Lucy Walker e pelos brasileiros João Jardim e Karen Harley, a coproduçaõ com a Inglaterra Lixo extraordinário foi um dos concorrentes ao Oscar de melhor documentário neste ano. Nela, as câmeras acompanham o trabalho do artista plástico Vik Muniz ao lado de catadores de material reciclável em Jardim Gramacho, periferia do Rio de Janeiro. Já a inspiração para Terra deu, terra come aconteceu quando o cineasta Rodrigo Siqueira topou com o garimpeiro aposentado Pedro de Alexina, um dos guardiões da tradição quilombola da cantoria de vissungos da Chapada Diamantina. Juntos, em cumplicidade, diretor e personagem planejam uma trapaça maravilhosa. Terra deu teve uma das estratégias de lançamento mais ousadas dos últimos anos no cinema brasileiro. Siqueira distribuiu gratuitamente DVDs por cineclubes do Brasil enquanto o filme estava sendo exibido em circuito comercial. O filme já foi visto por mais de 5 mil espectadores. Número alto para documentários brasileiros.

A programação de cursos e palestras terá a participação do cineasta e comentarista político Arnaldo Jabor (que ganhou uma mostra especial com quase todos os seus filmes) e o cineasta marginal e agora documentarista Andrea Tonacci (Bang bang e Serras da desordem), que ministrará um curso sobre os limites entre cinema de ficção e de realidade. Durante os dias de festival, a cidade se movimenta também com a programação musical, com participação de 17 artistas goianos selecionados em concurso. Na sexta, haverá apresentação da cantora Maria Rita. No sábado, é a vez da primeira atração internacional passar por lá em show do cantor Manu Chao interpretando sucessos da carreira desde o álbum Clandestino. O encerramento será com Rita Lee no domingo. Assim como as exibições no cinema, todas as apresentações serão gratuitas.

FONTE: http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?materia=13145&secao=Programe-se&data=20110615

Circuito Nacional de Feiras de Livro


A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, anuncia nesta quarta-feira (15), às 15h, na Cinemateca de São Paulo, a criação do Circuito Nacional de Feiras de Livro. O projeto, elaborado numa parceria da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vinculada ao Ministério da Cultura, e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), prevê, em seu primeiro ano, a realização de 75 eventos de pequeno, médio e grande porte que acontecerão até dezembro em todo território nacional. A previsão dos organizadores é de, pelo menos, dobrar este número até 2014, com apoio de governos estaduais, prefeituras, entidades do livro e empresas de eventos.

Para estimular a expansão das feiras no país, o Ministério da Cultura preparou um pacote de apoio que vai beneficiar tanto novos eventos como aqueles que já existem. O governo federal estima que deve abrir mão, este ano, a título de renúncia fiscal, de cerca de R$ 35 milhões para empresas dispostas a patrocinar feiras de livro. Com a finalidade de ampliar o Circuito, as empresas poderão abater 100% dos investimentos em patrocínio a eventos literários que forem enquadrados na Lei Rouanet.

As feiras que fizerem parte do Circuito também poderão receber autores do Projeto Caravana de Escritores, que será lançado no segundo semestre pela Fundação Biblioteca Nacional. O apoio inclui a realização de seminários de formação para bibliotecários e professores, criação de Planos do Livro e Leitura nos estados e municípios e, ainda, projetos culturais de instituições como a Funarte, Ancine e Secretaria do Audiovisual.

O MinC também deve apoiar, com recursos do Fundo Nacional de Cultura, cidades e estados que investirem na realização de novas feiras de livro em localidades onde elas ainda não existem. Devem ser priorizados, inicialmente, os estados que estão criando seus Planos Estaduais do Livro e Leitura. Outra forma de apoio é orientar as prefeituras e governos estaduais na montagem da programação cultural e na criação de programas de aquisição de livros para bibliotecas, professores e alunos.

“As feiras de livro mobilizam as comunidades em torno da importância da leitura na sociedade e é grande oportunidade para aproximar autores e leitores”, afirma o presidente da FBN, Galeno Amorim. As feiras, segundo a presidente da CBL, Karine Pansa, representam o quarto maior canal para venda de livros, logo atrás das livrarias, bancas e sebos.

Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro e Ibope, 8,1 milhões de leitores compram livros nas feiras, gerando um movimento superior a R$ 100 milhões anuais. Os organizadores de feiras de livro estimam que mais de 10 milhões de adultos e crianças visitem as feiras realizadas no país.

Além da CBL, participam do Circuito Nacional de Feiras de Livro, como apoiadores, as diversas entidades do livro no Brasil como o Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL), a Liga Brasileira de Editores (LIBRE),a Associação Nacional de Livrarias (ANL), a Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), aAssociação Brasileira de Editores Universitários (ABEU), aCâmara Rio-Grandense do Livro e as câmaras regionais.

A Cinemateca de São Paulo fica no Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino.
(Texto: Fábio Diegues, Ascom/FBN)

Tuesday, June 14, 2011

Debate: Arte Popular e Políticas Públicas

En el río eterno de Borges


Por: Winston Manrique Sabogal14/06/2011

Si a uno le preguntan por un escritor que represente o simbolice el libro y el mundo de la literatura es casi seguro que entre los elegidos esté Jorge Luis Borges (1899-1986). Su pensamiento y su creación literaria y su figura pasaron a ser, aún ya en vida, sinónimo de pasíon y sabiduría literaria. Sin duda es uno de los autores en español más importantes del siglo XX, y uno de los más queridos por los lectores y más admirado por los propios escritores. La semana pasada Casa de América, de Madrid, la dedico al autor argentino.

Por eso hoy, cuando se cumplen 25 años de su fallecimiento, quiero rendirle un homenaje, agradecerle los infinitos momentos de placer y enseñanza, y me gustaría que entre todos lo recordemos. Yo empecé a leer a Borges por el final. O casi. Fue con el cuento La intrusa, cuando estaba haciendo las prácticas de periodismo en Bogotá. Aunque sabía de qué trataban un buen número de sus relatos, así como de su fama, prestigio y querencia por parte de los lectores me parecía que al saber sus historias y oír tanto hablar de él no me iba a descubrir mayor cosa. ¡Error! ¡Craso error!. Después de La intrusa desandé el camino borgeano. Y con motivo del centenario de su nacimiento, 24 de agosto de 1899, escribí un reportaje en EL PAÍS titulado La última tarde Borges en Buenos Aires. Fue mi primer homenaje público a quien nos ha legado más qu elibros, historias, las del El Aleph o Ficciones con tanto cuentos maravillosos en todos los sentidos, y tan adelantados para su tiempo que por eso gozan de una luminosidad admirable.

Y aunque me gusta muchísimo el Borges de los relatos, el Borges oral, el Borges de las conferencias con sus teorías y reflexiones sobre la literatura, la vida, la Historia, el tiempo, el espacio o la inmortalidad, Todo él confluye en el Borges poeta. Por eso voy a reproducir uno de sus poemas donde condensa gran parte de su universo siempre en expansión:

Arte poética

Mirar el río hecho de tiempo y agua
y recordar que el tiempo es otro río,
saber que nos perdemos como el río
y que los rostros pasan como el agua.
Sentir que la vigilia es otro sueño
que sueña no soñar y que la muerte
que teme nuestra carne es esa muerte
de cada noche, que se llama sueño.
Ver en el día o en el año un símbolo
de los días del hombre y de sus años,
convertir el ultraje de los años
en una música, un rumor y un símbolo,
ver en la muerte el sueño, en el ocaso
un triste oro, tal es la poesía
que es inmortal y pobre. La poesía
vuelve como la aurora y el ocaso.
A veces en las tardes una cara
nos mira desde el fondo de un espejo;
el arte debe ser como ese espejo
que nos revela nuestra propia cara.
Cuentan que Ulises, harto de prodigios,
lloró de amor al divisar su Itaca
verde y humilde. El arte es esa Itaca
de verde eternidad, no de prodigios.
También es como el río interminable
que pasa y queda y es cristal de un mismo
Heráclito inconstante, que es el mismo
y es otro, como el río interminable.

Con estos versos del cosmos borgeano rindo homenaje a ese hombre que escribió que alguien es inmortal mientras se le recuerde: "La inmortalidad está en la memoria de los otros y en la obra que dejamos. (...) Sé muchos poemas anglosajones de memoria. Lo único que no sé es el nombre de los poetas. ¿Pero qué importa eso? ¿ Qué importa si yo, al repetir poemas del siglo IX, estoy sintiendo algo que alguien sintió en ese siglo? Él está viviendo en mí en ese momento, yo no soy ese muerto. Cada uno de nosotros es, de algún modo, todos los hombres que han muerto antes. No sólo los de nuestra sangre".

Poco más que decir. ¿Y tú, con qué verso o poema o idea de Borges quieres hacerlo hoy más inmortal?

Fotografía de Daniel Mordzinski
Pd. La última tarde Borges en Buenos Aires, por Winston Manrique

Mais:
http://www.elpais.com/articulo/cultura/BORGES/_JORGE_LUIS_/
ESCRITOR/CASARES/_ALBERTO/ultima/tarde/Borges/Buenos/Aires/
elpepicul/19990125elpepicul_12/Tes


http://www.sccs.swarthmore.edu/users/00/pwillen1/lit/index3.htm

http://www.elpais.com/articulo/cultura/Borges/agranda/
despues/Borges/elpepicul/20110611elpepicul_1/Tes

XV Sarau Poético Guararte

Wednesday, June 08, 2011

Dicionário de brasiliês mostra a cara e a fala da cidade


Livro com 884 verbetes sobre a capital será lançado na próxima quarta-feira

Brasília já possui um vocabulário para chamar de seu. Em Brasília, edifício é bloco; bicicleta é camelo; ônibus tem pelo menos três apelidos: baú, caixão e GOL (grande ônibus lotado). Já o micro-ônibus é zebrinha; o radar é pardal; retorno é tesourinha; térreo é pilotis; periquito é maritaca; e tiara é diadema.

Na próxima quarta-feira será lançado em Brasília um livro que retrata com humor e irreverência o cotidiano da capital do país - as gírias, as expressões, os apelidos e outras coisinhas do universo da cidade. Trata-se de “O bê-á-bá de Brasília: dicionário de coisas e palavras da capital”. O autor é Marcelo Torres, jornalista, baiano, radicado há oito anos na cidade.

A obra não se limita às gírias, palavras e expressões do cotidiano do Distrito Federal. Ela também aborda, de um jeito informal e irreverente, os mais diferentes aspectos da capital do país. No livro aparecem verbos como “arrudiar” e “abadiar” e apelidos de locais, prédios, monumentos e vias públicas, como Cascata, Água Mineral, Prendedor, Bolo de Noiva, Túnel do Tempo, Torres Gêmeas, H, Eixinhos.

Outra característica da cidade que aparece no livro são as siglas, muitas siglas: QI, QL, SQN, SPMW. “A cidade tem duas siglas como codinomes: BSB e DF”, brinca o autor. “Até o presidente que mandou construir a cidade é uma sigla – JK”.

Além da sigla, o livro mostra a tendência dos jovens brasilienses de abreviarem as palavras: véi, cachu, refri, Taguá, Ban-Ban, cerva, Piri, mó, fi e até fi-in são alguns termos. Fatos, frases, palavras, gírias, expressões, coisas típicas, curiosidades, bizarrices. São 884 verbetes, num espécie de Brasília de A a Z. “Este livro é uma declaração de humor a Brasília”, diz o autor.

Marcelo nasceu na pequena cidade de Sátiro Dias-BA, a 210 km de Salvador; com 15 anos de idade foi estudar em Salvador, onde se formou em Jornalismo, pela Universidade Federal da Bahia. Funcionário de carreira do Banco do Brasil, passou em seleção interna em junho de 2002 e veio trabalhar na Diretoria de Marketing e Comunicação, em Brasília, onde foi editor de uma revista interna.

O autor já publicou um livro de crônicas – “O Fuxico” -, quando ainda morava em Salvador. Foi uma edição própria, com tiragem de 1.000 exemplares. “Vendi uns 300, o resto foi doado”, brinca. Ele diz que começou a fazer o livro sobre Brasília logo quando chegou aqui. “Com dois dias, já ouvia coisas como tesourinha, pardal, balão, pilotis, camelo e zebrinha. Logo pensei em fazer um livro do tipo ‘Dicionário de Brasiliês’”, revela.

“Eu sempre ouvi e anotei palavras e expressões, em mesa de bar, numa corrida de táxi, num ponto de ônibus, no trabalho”, conta. “Nada escapa do meu olhar – outdoor, placas, faixas, gôndolas, catálogo telefônico, anúncio de jornal, tudo”. Ele fala que ouviu os mais diferentes tipos de gente - garçons, skatistas, servidores públicos, políticos, policiais, pichadores, jornalistas, camelôs, músicos. “Eu ouvi até os surfistas do Lago Paranoá”, diz.

O autor, porém, ressalva: “Nem tudo no livro é exclusivo de Brasília. Há muitas coisas que são faladas em outras cidades também. Os verbetes do livro são típicos de Brasília, mas não necessariamente originais”, explica. “Uma coisa típica de Brasília é algo característico daqui, como o ‘tipo assim’, mas não só daqui. Já a coisa original – como ‘pardal’ - é aquela que se originou aqui”, conclui.

Serviço
“O bê-á-bá de Brasília: dicionário de coisas e palavras da capital”
Editora Thesaurus, 96 páginas, R$ 20,00
Dia: 15 de junho (quarta-feira)
Horário: 18h30
Local: Carpe Diem, 104 Sul
Site: www.thesaurus.com.br
Contato com o autor: (61) 9962 6035
marcelocronista@gmail.com

Glossário brasiliense
Balão = rotatória Pilotis = térreo
Baú = ônibus Parada = ponto de ônibus
Bloco = edifício Pardal = radar
Bodinho = mauricinho Peta = biscoito fininho
Cabuloso = muito bom Picado = Um cigarro
Camelo = bicicleta Pirulito = poste de colar cartaz
Chico = menstruação Pisante = tênis
De boa = sem problema PON = Projeto de Oscar Niemeyer
De rocha = de verdade Prego = Bobão
Dindin = picolé no saco Profissa = garota de programa
Dodó = doméstica Quadra = rua
Eixo = avenida Rampeira = namoradeira
GOL = grande ônibus lotado Se pá = se der certo
Jazinho = rapidinho Setor = bairro
King-Kong = gafe gigante Tesourinha = retorno
Lacerdinha = redemoinho Tiara = diadema
Lixeiro = gari Toguinha = assistente de tribunal
Maritaca = periquito Véi = amigo
Meleca = adesivo Via = avenida
Monoplex = quitinete Zebrinha = micro-ônibus
Panela = bobão

O dia em que aprendi a dizer NÃO


Direção: Camila Bauer
Atuação: Maico Silveira

Se você tem o nome de um guerreiro, terá que viver como se fosse um?
A vida e o mundo avançam muito rápido para que ele possa acompanhar todos as mudanças com a velocidade desejada.
“O melhor esconderijo” ou “a maior escuridão” já não o protegem.
Miguel tem medo de se expor. Miguel é um homem normal.

O dia em que aprendi a dizer NÃO é um espetáculo humorado, irônico e divertido, que pinta o melhor e o pior de nós, seres humanos. Vivemos em uma sociedade de crescente expectativa de vida, mas não confiamos na sustentabilidade de nossa previdência social, buscamos um aumento de renda, mas não acreditamos no seu poder de felicidade, estudamos religiões, crenças, nos transformamos em seres holísticos sem deixar de ser acéticos, quase dogmáticos, tentando esquecer a precariedade de nossa ciência e a corrupção de nossa política. Queremos ser fortes, inteligentes e bonitos, com um bom poder aquisitivo, amados, idolatrados, salve-salve. E nisso, quase esquecemos de ser nós mesmos. Mas enfim, quem somos nós mesmos? Qual a importância de ser você mesmo e de sua inter-relação com o mundo? Podem nossos pequenos atos e paranóias quotidianas chegar a um lugar mais afastado de nós mesmos, influindo em algo exterior a nossas vontades e umbigos?

O dia em que aprendi a dizer NÃO questiona nossa hipocrisia, nossos medos, nossas barreiras. Estamos aqui e em todo lugar, tudo ao mesmo tempo. Quando conseguimos situar corpo e mente em um mesmo espaço e tempo? Por meio de Miguel, uma pessoa comum, especial e única como qualquer outra, o espetáculo questiona nossa ausência: corpo sem mente no tempo presente, mente sem corpo em qualquer tempo ou lugar. Queremos tudo e ao mesmo tempo. E se você tivesse nome de anjo mas não fosse assim tão bonzinho. E se tivesse nome de guerreiro, mas não quisesse lutar? Nossos medos e desejos, responsabilidades e paixões serão fusionados na figura de Miguel: homem, anjo e guerreiro, ser único que um dia aprendeu a dizer não.

O dia em que aprendi a dizer NÃO
direção: CAMILA BAUER
atuação: MAICO SILVEIRA
texto: PABLO BERNED e MAICO SILVEIRA
trilha sonora original: LEONARDO DIAS

realização: COLECTIVO EL SÓTANO
10 a 26 de Junho no Espaço Cultural Renato Russo - 508 Sul
Ingressos no local:
R$ 20,00 inteira
R$10,00 meia.
Trailer do espetáculo: http://www.youtube.com/watch?v=7Jmig0eEolk
Acesse o site: http://ODiaDoNao.blogspot.com/

“Jornalismo comunitário no DF e Cidadania”, Palestra na ANE - Associação Nacional de Escritores


QUINTAS LITERÁRIAS: A Associação Nacional de Escritores convida para a palestra “Jornalismo comunitário no DF e Cidadania”

A ser proferida pelo escritor Wílon Wander Lopes, no dia 9 de junho de 2011, quinta feira, às 19h30 horas, (duração de 40 minutos) no Auditório da ANE (SEP SUL, 707/907).

Wílon Wander Lopes – Jornalista. Membro da Associação Nacional de Escritores e do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.

Após a palestra serviremos pequeno coquetel.

ANE - Associação Nacional de Escritores
SEPS EQS 707/907 Bloco F - Edifício Escritor Almeida Fischer
Telefone: (61) 3244-357Fax: 3242-3642.

Duo Brasileiro na Barca Brasília


Comemore o dia dos namorados no sábado e domingo, dias 11 e 12 de junho, com uma programação prá lá de romântica fazendo um passeio inesquecível no Lago Paranoá. Para quem busca uma programação especial a Barca Brasília apresenta o show do “Duo Brasileiro” formado pelo pianista e compositor José Cabrera e pelo flautista Sidney Maia. No repertório, composições de mestres da MPB e do choro como Pixinguinha, Abel Ferreira, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Chico Buarque, Edu Lobo e Tom Jobim, além de composições próprias.

Para deixar seu passeio ainda mais agradável saboreie os deliciosos petiscos, massas e risotos do cardápio da Barca Brasília e experimente os vinhos, chocolates quentes, drinks, café expresso, sucos, cervejas e refrigerantes.

A equipe da Barca garante segurança, conforto e atendimento personalizado.
Ingressos limitados!

SERVIÇO
Comemore o dia dos namorados na Barca Brasília e participe do show com o "Duo Brasileiro"!
Data: 11 e 12 de junho – sábado e domingo
Local de embarque: Cais do Restaurante Retiro do Pescador (Clube da Imprensa), Setor de Hotéis e Turismo Norte (Próximo à Vila Planalto)
Partida: 17 hs; Previsão de chegada: 20hs.
Valor do PASSEIO: 40,00
PROMOCÃO: 25% de desconto para pagamento antecipado até quinta-feira: 30,00 por pessoa.
Valor do COUVERT ARTISTICO: R$10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.
Reservas e informações:
Telefones: (61) 8419 7192 | 8195 7551 (Edmilson Figueiredo).
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br

Dicas e Normas:
1- Evento não indicado para menores de 18 anos desacompanhados.
2- Tenha à mão um agasalho.
3- Crianças de 0 a 2 anos não pagam, de 3 a 12 anos pagam meia, acima de 12 anos pagam como adulto.
4- Crianças até 12 anos uso obrigatório de colete salva-vida.
5- É proibido levar animais domésticos ao passeio.
6- O passeio poderá ser cancelado se as condições tecnicas ou climáticas não favorecerem.
7- Saída com o máximo de 40 passageiros.

Tuesday, June 07, 2011

Aos 84 anos, Ézio Pires é homenageado em sarau na Biblioteca Nacional

Agência Brasil
Publicação: 07/06/2011 10:31 Atualização: 07/06/2011 10:46

Ézio Pires sonha com a criação do Ministério da Memória Nacional: "Sou um aposentado que me recuso a me recolher aos meus aposentos"

Para um poeta, a inspiração para escrever pode surgir de pequenas coisas, inclusive das experiências da vida. Com Ézio Pires, não é muito diferente. Os 84 anos de idade deixaram marcas em sua extensa criação. O reconhecimento desse trabalho vem em homenagens como a que ele recebe hoje, às 19h, na Biblioteca Nacional, no 18º Poemação, que privilegia a poesia brasiliense e serve como prólogo da 2ª Bienal Internacional de Poesia de Brasília, marcada para setembro.

Ézio Pires é um dos fundadores do Sindicato de Escritores do Distrito Federal e um dos precursores da criação literária em terras candangas. “Atualmente, sou um aposentado que me recuso a me recolher aos meus aposentos”, afirma ele, que trabalhou durante 19 anos como jornalista político e crítico literário do Correio. Dessa forma, a inquietude mental, misturada a boas doses de idealismo, não deixa esse fluminense radicado em Brasília desde 1960 parar de produzir.

O currículo extenso, com 12 livros publicados— entre eles, A beleza tem fome, Anjas, Hora marginal e Poema interrompido —, traduz o empenho dele em colocar no papel um raciocínio complexo e romântico ao mesmo tempo. Tanto que, com mais um livro prestes a ser publicado, o Tempo surdo do pós-nada ao pós-tudo, ele justifica a preocupação em preservar a própria obra para que ela seja apresentada a gerações futuras. “Sou um velho frustrado e entristecido por conta da memória. Fui homenageado diversas vezes, mas isso apenas representa que estou vivo. Mas e quando eu morrer? O que será feito das coisas que fiz?”, questiona.

Segundo ele, os brasileiros têm memória curta e, por isso, merecem uma autarquia que mostre a história nacional a partir de uma visão como a do povo, não de uma classe política dominante, que seleciona os temas a serem abordados nas escolas. “Na homenagem, vou fazer um discurso no qual quero expor a minha ideia de criar o Ministério da Memória Nacional, desvinculado do Ministério da Cultura”, promete.

O órgão governamental defendido por ele teria três departamentos básicos: o de memória histórica, que registra os eventos sociais; o de memória estética, que trata das “belezas” da vida; e o de memória histérica, que são todos aqueles fatos que a sociedade subestima, mas são importantes. Ainda conforme o poeta, o ostracismo pode se tornar uma arma apontada contra a própria vida, ou da sociedade.

Sobre a época em que atuava como militante político e criador do sindicato, ele afirma que tudo não passou de um período da vida, na juventude. O autointitulado “anárquico-conservador” se diz um revolucionário que nunca fez revolução. “Quando estava no sindicato, descobri que um escritor não pode fazer greve, pois isso é um boicote a si mesmo”, brinca.

Esse cérebro que não para aprofunda-se em dois pontos que podem mover a vida. O amor, reitera ele, é a mais pura expressão de preocupação com outra pessoa. Já a vergonha traz o discernimento necessário para a vida em sociedade. “Estou fazendo um inventário de como essas duas palavras são empregadas em textos. Pero Vaz de Caminha, por exemplo, menciona a palavra vergonha 13 vezes na carta do descobrimento do Brasil. Isso tudo porque a literatura está baseada nesses dois pilares sentimentais”, completa.

POEMAÇÃO 18
Sarau em homenagem a Ézio Pires, hoje, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional (2º andar). Participação dos poetas Antonio Miranda, Oleg Almeida, Donne Pitalurg, Yanoré Flávio e do grupo de choro Nois & Rita. Informações: 3325-5220. Entrada franca. Classificação indicativa livre.

Leia alguns poemas de Ézio Pires

Vida Torta

Estava só
Na rua
Olhando pra lua
A polícia
Me levou:
Protestei
Contra a invasão
Da minha solidão
Mas sem jeito
Me vi suspeito
De vida torta
Em horas mortas…

Pra Dançar

No baile das máscaras
A morte
Entra pelos fundos:
Discretamente me olha
E me
Chama pra dançar.
E dançamos até acabar a noite.

Santas Mulheres

Chego aos confins da solidão
Azul
Em carne e osso
Deste corpo nú de ódio
E amor

Estou na sombra
Das santas mulheres putas…
Mil vezes ao dia
Elas abrem suas veias no cio

Para ver
Um desejo que não existia
Para o ato de morrer p/ elas
Guardo as mãos livres
Coração intacto
Que bom viver
Sem querer viver

Na sombra
Das santas mulheres putas…

Conservador

Em direção ao amor
Distante
Sou poeta
Caminhante…
Fico anárquico/conservador
Só pra ver o amor desta vida
Pelos instintos
perseguidos

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/06/07/interna_diversao_arte,255694/aos-84-anos-ezio-pires-e-homenageado-em-sarau-na-biblioteca-nacional.shtml

Sarau literario "Soy loco por ti América"




Recital Literário

Sarau em homenagem aos principais poetas de língua espanhola das Américas do Norte e Central, além das recitações haverá um repertório musical e ao final será servido um coquetel de comida mexicana.
Dentro de Semana del Español. Semana Cultural

Entidades Organizadoras
Camara de los Diputados (Brasil) / Câmara dos Deputados (Brasil)
Instituto Cervantes (Brasilia)

Fechas
16/06/2011 (20:00 h)
Lugar
Instituto Cervantes
SQS 707
26369 Brasilia
(BRASIL)

I Encontro brasiliense de escritores hispano-americanos


Congresso/Simpósio

O Instituto Cervantes em colaboração com as Embaixadas dos países Hispano-americanos organiza pela primeira vez em Brasília um encontro de escritores com autores representativos dos países de fala hispana, o objetivo é criar um espaço de dialogo com a intenção de dar a conhecer estes autores oferecendo ao público a oportunidade de descobrir as paixões, obsessões, leituras e trajetórias de nossos convidados.
Dentro de Semana del Español. Semana Cultural

Participantes
Fernando Martínez Laínez
Juan Carlos Chirinos
Sabina Berman
Carola Saavedra
Alicia Martínez
Euri Cabral
Carlos Martínez
Antonio Miranda
Enrique Huelva

Entidades Organizadoras
Instituto Cervantes (Brasilia)
Embajada de México (Brasil)
Embajada de Colombia (Brasil)
Embajada de la República Dominicana (Brasil)
Embajada de Chile (Brasil) / Embaixada do Chile (Brasil)

Fechas
Del 14/06/2011 al 15/06/2011 (19:30 h)
Lugar
Embajada de México (Brasil)
Setor de Embaixadas Sul Quadra 805
70000 Brasilia Distrito Federal
(BRASIL)

Fonte: http://brasilia.cervantes.es/FichasCultura/Ficha69264_04_9.htm

Friday, June 03, 2011

Show da Banda Nónomiolo


O músico e compositor Alberto Salgado (voz e violão) está com projeto autoral, acompanhado pelos músicos da cena atual de Brasília, Dido Mariano (baixo), Célio Maciel (beteria) e Léo Barbosa (percussão) formam a banda Nónomiolo.O nome peculiar se refere ao som carregado de ritmos somado ao seu violão percussivo com influencias afrobrasileira entre outras. Além do trabalho autoral, o repertório segue com músicas de compositores consagrados da música brasileira. Vale a pena conferir.

Serviço:
GENARO Jazz Burger Café
114 Norte Bloco A
Dia: 10 de junho, às 21h30
Entrada: R$ 12,00