A primeira palestra será Mito e realidade em José J. Veiga, em homenagem ao centenário de nascimento do escritor, com a professora Vera Lúcia de Oliveira
postado em 21/05/2015 08:05
A
Associação Nacional de Escritores (ANE) não quer se reduzir a uma seita
de iniciados; quer interagir e se inserir na comunidade de Brasília.
Essa é a posição da nova diretoria da entidade, presidida pelo escritor
Fábio de Sousa Coutinho. E, para tanto, a instituição preparou uma
programação de palestras atrativas para 2015. A primeira será Mito e
realidade em José J. Veiga, em homenagem ao centenário de nascimento do
escritor, com a professora Vera Lúcia de Oliveira, dentro do programa
Quintas Literárias. Ela discorrerá sobre os romances A hora dos
ruminantes, A casca da serpente e Os cavalinhos de platipanto: “Há
muitas análises políticas diretas sobre a obra de José J. Veiga”,
comenta Vera Lúcia. “Mas eu quero ressaltar a presença do mito homérico
nos trabalhos dele. Proponho pensar o que está escondido e latente”.
Na sequência, em 25 de junho, será a vez de uma homenagem ao poeta Rubem Dario, modernista das Américas, com Marvin Ortega. Em 6 de agosto, o poeta e crítico Felipe Fortuna falará sobre os 80 anos da revista Orpheu, publicada por Fernando Pessoa e Mario de Sá-Carneiro, que só teve dois números, mas revolucionou a história da literatura moderna portuguesa. Ainda no mês de agosto, no dia 20, o poeta Nicolas Behr, fortemente ligado à cidade, terá como tema as obras de Francisco Alvim e de Paulo Leminski. Em 9 de setembro, Edmílson Caminha fala sobre Alice no país das maravilhas.
Eventos
As quintas literárias promovem palestras com poetas, ficcionistas, ensaístas e professores. Outra linha de atuação são as edições de livros. Os próximos lançamentos serão um volume de ensaios do escritor e crítico Almeida Fisher, uma antologia sobre a poesia brasileira dos anos 1930, organizada por Joanyr de Oliveira, e uma edição bilíngue da poesia brasileira com o objetivo de despertar a curiosidade dos estudantes mexicanos: “Nós instituímos 2016, o ano de Almeida Fischer”, explica Fábio. “Nós vamos trazer intelectuais importantes do país para falar sobre a obra dele”.
A ANE edita um jornal com poemas, críticas e ensaios literários. Além disso, promove rodas literárias em que cada autor apresenta trechos de sua obra e discute com o público. Mas a proposta é ampliar a conversa sobre literatura, com a participação da comunidade, dos estudantes e demais interessados: “A ANE é a mais antiga entidade cultural de Brasília. Três dos nossos presidentes, Ciro dos Anjos, Bernardo Élis e Campos Moura Filho pertenceram a Academia Brasileira de Letras. Não temos interesse em falar apenas para os pares. Se Maomé não vai à montanha, a montanha irá a Maomé. Comemoramos os 150 anos do romance Iracema, de José de Alencar, com palestra do escritor Edmilson Caminha, que teve a participação de estudantes secundaristas. É isso que queremos. Temos um auditório para 80 lugares. Nós queremos abri-lo para a comunidade.”
Na sequência, em 25 de junho, será a vez de uma homenagem ao poeta Rubem Dario, modernista das Américas, com Marvin Ortega. Em 6 de agosto, o poeta e crítico Felipe Fortuna falará sobre os 80 anos da revista Orpheu, publicada por Fernando Pessoa e Mario de Sá-Carneiro, que só teve dois números, mas revolucionou a história da literatura moderna portuguesa. Ainda no mês de agosto, no dia 20, o poeta Nicolas Behr, fortemente ligado à cidade, terá como tema as obras de Francisco Alvim e de Paulo Leminski. Em 9 de setembro, Edmílson Caminha fala sobre Alice no país das maravilhas.
Eventos
As quintas literárias promovem palestras com poetas, ficcionistas, ensaístas e professores. Outra linha de atuação são as edições de livros. Os próximos lançamentos serão um volume de ensaios do escritor e crítico Almeida Fisher, uma antologia sobre a poesia brasileira dos anos 1930, organizada por Joanyr de Oliveira, e uma edição bilíngue da poesia brasileira com o objetivo de despertar a curiosidade dos estudantes mexicanos: “Nós instituímos 2016, o ano de Almeida Fischer”, explica Fábio. “Nós vamos trazer intelectuais importantes do país para falar sobre a obra dele”.
A ANE edita um jornal com poemas, críticas e ensaios literários. Além disso, promove rodas literárias em que cada autor apresenta trechos de sua obra e discute com o público. Mas a proposta é ampliar a conversa sobre literatura, com a participação da comunidade, dos estudantes e demais interessados: “A ANE é a mais antiga entidade cultural de Brasília. Três dos nossos presidentes, Ciro dos Anjos, Bernardo Élis e Campos Moura Filho pertenceram a Academia Brasileira de Letras. Não temos interesse em falar apenas para os pares. Se Maomé não vai à montanha, a montanha irá a Maomé. Comemoramos os 150 anos do romance Iracema, de José de Alencar, com palestra do escritor Edmilson Caminha, que teve a participação de estudantes secundaristas. É isso que queremos. Temos um auditório para 80 lugares. Nós queremos abri-lo para a comunidade.”
No comments:
Post a Comment