Thursday, April 30, 2015

Programação Semana da Europa 2015 - Brasília


6ª REGATA DIA DA EUROPA
3 DE MAIO, 10h
CLUBE NAVAL DE BRASILIA
A regata será aberta a todos os barcos da categoria “Oceano”, sem custos de participação, seguindo os percursos coordenados pelo Clube Naval. Evento aberto ao público.
ENTRADA FRANCA
MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES Secretaria do Clube Naval: tel. (61) 3223-2332 (ramal 209), e-mail: nautica@cnb.brte.com.br


23° CAFÉ CIENTÍFICO: TRADUÇÃO, A FRONTEIRA INVISÍVEL
4 DE MAIO, 19h - 21h15
CAFÉ DANIEL BRIAND
Evento informal e convivial de discussões sobre questões científicas e sociopolíticas atuais, organizado mensalmente por instituições francesas em Brasília desde 2010. Esse ano, pela primeira vez, o Café Cientifico integrará a programação da Semana da Europa. O encontro de 4 de maio tratará do tema tradução e cultura, e contará com a participação de 3 palestrantes, sendo elas Fernanda Alencar Pereira (UnB), brasileira, Alice Maria de Araújo (UnB), franco-protuguesa e Sabine Gorovitz (UnB), franco-brasileira.
ENTRADA FRANCA

 

CONCERTO CLÁSSICO
5 DE MAIO, 20h
TEATRO DO CENTRO DE CONVENÇÕES ULYSSES GUIMARÃES
Com a participação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro regida pelo Maestro Claudio Cohen, e dos convidados europeus:
Maximino Zumalave, regente (Espanha)
Emanuel Salvador, violinista (Portugal)
Nelly Decamp, violonista (França)
Vedrana Simic, soprano (Croácia)
ENTRADA FRANCA


MARC GOLSDSTAIN: GRAAIS, REIS MAGOS ET CAVALEIROS ERRANTES…
7 DE MAIO - 10 DE JULHO
ESPAÇO CULTURAL ERNESTO SILVA DA ALIANÇA FRANCESA
SEPS 708/907, lote A - Asa Sul
A exposição aborda os espaços urbanos cotidianos e a relação das pessoas com esses espaços, seja como passantes ou como quem
habita estes locais. Goldstain cria um diálogo entre França e Brasil, pintando paisagens urbanas dos dois países, buscando uma
reflexão sobre questões sociais e espirituais.
Abertura 7 de maio, às 19h30
Período de visitação de 8 de maio a 10 de julho, das 10h às 18h, de segunda a sexta-feira
ENTRADA FRANCA

BAZAR
9 DE MAIO, 10h - 18h
CULTURA INGLESA ASA SUL
O Bazar contará com estandes dos países europeus e um espaço para os restaurantes apresentarem a gastronomia típica de diversas nações. Durante o evento  serão realizadas apresentações de música e dança e no meio dos espetáculos haverá a distribuição de brindes para o público.
No decorrer do evento serão distribuídos os kits para os atletas que participarão da Corrida Europeia no domingo, 10 de maio.
ENTRADA FRANCA
Mais sobre o Bazar Europeu: http://www.semanadaeuropa.org.br/bazar

FESTIVAL DE JAZZ
9 DE MAIO, 20H
CLUBE DO CHORO (Setor de Divulgação Cultural, Bloco G - Eixo Monumental)
Apresentações de bandas e solistas jazz europeus e brasileiros:
Quarteto Favata (Itália)
Artur Dutkiewicz, pianista (Polônia)
Rudi Berger, violinista e compositor (Áustria) e  Fabiano da Silva Chagas, guitarrista (Brasil)
Mike del Ferro, pianista e compositor (Holanda)
Organismo 3 (Dinamarca - Brasil)
BILHETERIA R$20 INTEIRA, R$10 MEIA ENTRADA

CORRIDA
10 DE MAIO, 8H
EIXÃO SUL
A corrida será realizada tradicionalmente no 2º domingo de maio, dia das mães. Os percursos serão de 5km e 10km a saída será em frente ao Banco Central. no final do evento será realizado o sorteio, entre todos os participantes, de quatro passagens aéreas para qualquer destino da Europa que seja operado pela companhia aérea TAP.
CUSTO INSCRIÇÃO: R$50

SEMANA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS: A UNIÃO EUROPEIA, O BRASIL E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
11 - 12 DE MAIO
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASILIA
Dois dias de palestras, mesas de debates e apresentações sobre as relações entre a União Europeia e o Brasil integrarão a programação da Semana das Relações Internacionais da Universidade Católica De Brasilia. Participarão representantes da UE no Brasil, do Governo Brasileiro e da Universidade Católica de Brasília.
No dia 12 será realizada a Solenidade de premiação do Concurso de Monografias da UE.
 
11/05 – Segunda-Feira – Auditório Central
8h - 8h50: Inscrição 
9h - 10h30:Cerimônia de Abertura:“A União Europeia, o Brasil e as Relações Internacionais”Prof. Dr. Gilberto Garcia, Reitor da UCB;Prof. Dr. Alexandre Kieling, Diretor da Escola Negócios, UCB;Prof. Dra. Rosana Tomazini, Coordenadora do Curso de Relações Internacionais, UCB;Conselheiro Francisco Fontan, Chefe Adjunto da União Europeia (UE) no Brasil;Embaixador Hans Peters, Embaixador do Reino dos Países Baixos no Brasil.
10h30 – 11h30h:Mesa de Debate:Reflexões sobre as relações políticas e econômicas entre a UE e o, Brasil – situação atual e perspectivas futurasConselheiro Stefan Simosas, Chefe do Setor Político da UE no Brasil
11h40: Entrega de Comendas aos Professores do Ensino Médio
 
 
12/05 – Terça-Feira – Auditório do Bloco K
8h - 8h50: Inscrição
9h - 10h30:Painel: "Parceria Estratégica UE – Brasil e Cimeira UE – Brasil 2015"Conselheiro Francisco Fontan, Chefe Adjunto da União Europeia (UE);Prof. Dra. Rosana Tomazini, Coordenadora do Curso de Relações Internacionais, UCB.
10h30 - 11h30:Solenidade de premiação do Concurso de Monografias da UE no Brasil.
14h30 - 16h30:  Salas do Bloco KApresentação de artigos acadêmicos escritos pelos alunos da Universidade Católica de Brasília sobre a União Europeia, em diversos temas.

FESTIVAL DE CINEMA
12 - 19 DE MAIO
CINE BRASÍLIA
EQS 106/107 - Asa Sul - Tel: (61) 3244-1660
Projeções de filmes europeus sobre a temática “Desenvolvimento e Cidadania”, com a curadoria de Daniela Marinho.
Abertura dia 12, às 19h, com projeção de filme italiano “O Sol Dentro” e festa com DJ português.
Sinopses: http://www.semanadaeuropa.org.br/cinema 

TERÇA (12)
19h - O Sol Dentro (Itália), 100 min
QUARTA (13)
19h - O Novo Mundo (Estônia), 88 min
21h - O Investigador (Hungria), 107 min
QUINTA(14)
19h - O Reencontro (Suécia), 88 min
21h - A gangue de Oss (Países Baixos), 108 min
SEXTA (15)
17h - A Estação de Rádio (França), 103 min
19h - Kadish para um amigo (Alemanha), 94 min
21h -  A Fita Branca (Austria), 139 min
SÁBADO (16)
17h - O Cão Japonês (Romênia), 90 min
19h - Diamantes Negros (Espanha), 94 min
21h - Tabu (Portugal), 118 min
DOMINGO (17) 
17h - Pai (Eslovênia), 71 min
18h45 - Alabama Monroe (Bélgica), 110 min
21h - Imagine (Polônia), 105 min
SEGUNDA (18)
19h - Thomas, o Falcoeiro (Eslováquia), 96 min
21h - Homens de Esperança (Rep. Tcheca), 110 min
TERÇA (19)
19h - His and Hers (Irlanda), 80 min
21h - O Amante da Rainha (Dinamarca), 132 min

Milton Nascimento & Som Imaginário - Alunar

Nepal - Som Imaginário

Você fica bem melhor assim - Lô Borges

Hey Amigo - O Terço

URDIDURA DE SONHOS E ASSOMBROS

Shows e Oficinas na Caixa Cultural Brasília



Show Ponto BR – Na Eira

30 e 31 de maio de 2015 (sábado e domingo) Shows e Oficinas na Caixa Cultural Brasília

O projeto Ponto BR ocupa a Caixa Cultural Brasília de 29 a 31 de maio. O Teatro da Caixa recebe shows que têm como fundamento o encontro de mestres e músicos em torno do canto de pontos. “Ponto” é o nome dado aos cantos de diversos batuques de nossas manifestações populares.

Ponto BR une músicos contemporâneos e mestres da cultura tradicional em um fino diálogo entre vertentes e gerações. Todos mergulham em uma investigação estética e musical do que há de mais genuíno nas comunidades do Brasil. O palco se torna um espaço de encontro de diferentes estéticas, temporais e sociais, que são harmonizadas e revelam uma outra via para o fazer artístico.

Na apresentação, ritmos regionais como coco, maracatu, bois, rojões e carimbó se fundem a outros num caldeirão de sonoridades. Ao experimentar saberes e sonoridades destas tradições, suas possibilidades formais, texturas vocais e instrumentais e o raciocínio estético proposto pelos mestres, o show Na Eira tem como resultado uma sonoridade única e atemporal. Uma peculiar ode à arte brasileira de primeira grandeza.

Além dos shows, que têm também a participação especial de Dindinha Menezes, o coletivo oferece oficinas de rabeca, caixa do divino, maracatu e bumba boi.

 
Sobre o projeto:
Melhor grupo regional (Prêmio da Música Brasileira 2012), Ponto BR reúne alguns dos principais mestres da nossa cultura tradicional como Mestre Walter do Maracatu Estrela Brilhante de Recife - PE, Zezé de Iemanjá e Dindinha Menezes, caixeiras do Divino e integrantes da Casa Fanti Ashanti em São Luis - MA, em diálogo com a paulistana Renata Amaral, o pernambucano Eder ”O Rocha, o suíço Thomas Rohrer e o maranhense Henrique Menezes, músicos conhecidos da cena paulistana, que trabalham com artistas como DJ Dolores, Ivaldo Bertazzo, Zélia Duncan, Nação Zumbi, Mestre Ambrósio, Zeca Baleiro, Chico Cesar, entre outros

O processo de investigação estética está fundamentado em uma longa convivência com estas comunidades, sua cultura, seus guardiões, em pesquisas que já renderam dezenas de registros em CD e documentários destas manifestações. Toadas de Bumba Boi, Maracatu, pontos de Tambor de Mina, Jurema, Cocos, Cirandas, Carimbós, Rojões e vários outros fazem parte do show Na Eira, cujo processo de concepção resultou de uma imersão do grupo em ensaios e encontros registrados ao vivo que resultaram também no CD de mesmo nome.

Formado em 2002 a convite do Festival Wemilere, em Guanabacoa, Cuba, Ponto BR se apresentou em diversos espaços e festivais em São Paulo, representou o Brasil no Golden Karagöz Folk Dance Festival, na Turquia, e circulou por diversas cidades do interior de São Paulo selecionado pelo PROAC SP. Selecionado pelo Programa Petrobras Cultural, o grupo lançou em 2010 em circulação por seis estados brasileiros (PE; MG; AL; SP; MA; CE), o CD Na Eira, que conta também com a participação de Seu Nelson da Rabeca (AL), o babalorixá Euclides Talabyan, as mestras Maria Rosa e Anunciação Menezes (MA), o Povo Kariri Xocó (AL) e a comunidade da Tenda São José de Pirapemas (MA). O grupo Ponto BR realiza também oficinas de gêneros populares como Bumba Boi, Divino, Jongo e Maracatu Nação, em propostas de musicalização e arte educação.

Esculpido pela memória de seus mestres, o repertório de nossos gêneros tradicionais alia a absoluta simplicidade a uma surpreendente elaboração estética que a cultura oral filtra qualitativamente através do tempo. Esses pontos são melodias e ritmos matrizes da nossa música urbana, que influenciaram significativamente a formação de gêneros como o samba, o forró e inúmeros outros. Na Eira revela a sofisticação e a contemporaneidade destas manifestações, através das quais o povo brasileiro veicula e harmoniza sua vocação artística, sua corporalidade, sua espiritualidade.

 
OFICINAS:

MARACATU NAÇÃO - MESTRE WALTER FRANÇA e EDER “O” ROCHA 

Uma das manifestações remanescentes dos cortejos e coroações dos reis de Congo, o Maracatu Nação – ou de Baque Virado – é uma das principais expressões da tradição popular pernambucana. Realizada no ciclo carnavalesco, tem, no entanto, forte conotação religiosa. Nações centenárias, como a Estrela Brilhante de Recife são ligadas a terreiros de Xangô, que fundamentam seus cortejos públicos. Em geral muito numerosos, os grupos são formados de diversas alas além da corte, o cordão de catirinas e o baque – a grande orquestra de percussão do maracatu. 

A oficina enfoca a música do Maracatu nação a partir do canto – Loas ou toadas – e a percussão, chamada de Baque, formado pelos seguintes instrumentos: Tarol, Ganzá, Abê, Gonguê, Alfaias Marcante, Alfaia Meião e Alfaia Repique. São praticados os toques dos instrumentos nos diferentes baques – Arrasto, Parada, Martelo, Imalê e outros.

CAIXA DO DIVINO - MESTRA ZEZÉ MENEZES e MESTRA DINDINHA MENEZES 

A Festa do Divino Espírito Santo é um ritual de religiosidade popular realizado em todo o Brasil. No estado do Maranhão ela tem a particularidade de ser conduzida por mulheres tocando tambores chamados caixas, são as Caixeiras do Divino. Estes festejos são altamente ritualizados, tendo um calendário longo que compreende a abertura da Tribuna, buscamento, levantamento e derrubada do mastro, visitas aos Impérios e Mordomos, procissões, missa e a passagem de diversos cargos entre os festeiros. 

A oficina oferece um trabalho orgânico de musicalização através da prática do canto e da percussão. Os cânticos do Divino, transmitidos oralmente há gerações, são assimilados com facilidade, resgatando a memória coletiva, onde a percussão simples e vigorosa conduz esta prática de conjunto de fácil resultado musical. Algumas cantigas propõem improvisações poéticas e vocais que são experimentadas também durante a aula. A oficina é encerrada com a tradicional dança das caixeiras. 

 
BUMBA BOI - HENRIQUE MENEZES 

O Boi é tema de inúmeras manifestações populares em todo o Brasil. Do Boi de Mamão de Santa Catarina aos grandes espetáculos amazônicos do Boi de Parintins, de norte a sul do país encontramos gêneros populares que tem o Boi como figura central.  
 
No Maranhão, o Bumba Boi é um fenômeno sociocultural de enormes proporções cujo auge do ciclo – o batismo do Boi – acontece no dia de São João. Num ciclo longo e altamente ritualizado que compreende o nascimento do Boi após o carnaval, seu batismo em 24 de junho, e sua morte em período que varia de agosto a dezembro, centenas de grupos de todo o estado movimentam um mercado cultural que compreende o lançamento de dezenas de CDs inéditos, a montagem de centenas de arraiais, a confecção de milhares de instrumentos e indumentárias virtuosisticamente bordadas em mosaicos de miçangas e canutilhos, além de tomar a programação de quase todas as rádios locais e comprometer grande parte do orçamento dos órgãos públicos de turismo e cultura, bem como o das próprias comunidades. 

A oficina se concentra no bumba boi de matraca ou da Ilha, um dos sotaques mais conhecidos e que forma os maiores batalhões – grupos com mais de mil integrantes entre músicos e dançarinos. A oficina entrelaça como num jogo o canto, a dança, e principalmente o toque dos diversos instrumentos da orquestra do bumba boi (matracas, pandeirões, maracás e tambores-onça,) sempre embalados pelas belas toadas de Mestre Humberto. 

 
RABECA - THOMAS ROHRER 

Suíço da Basiléia, Thomas está há quinze anos no Brasil. Sempre viajando pelo mundo, reúne diversas influências que fazem dele um instrumentista singular. Formado pela escola de jazz de lucerna, teve como mestres de rabeca Seu Luís Paixão (PE) e Seu Nelson da Rabeca (AL). 

 Nesta oficina, serão tratados assuntos como história(s) da rabeca no Brasil; rabecas e rabequeiros; regiões e sonoridades pelo país; diferentes afinações e técnicas, parentes da rabeca em outros lugares do mundo; dicas para pequenos ajustes para tocar com mais facilidade; encordoamentos possíveis. E claro, tocar juntos!  

Sobre os participantes:

Mestre Walter França - VOZ E PERCUSSÃO

Um dos principais mestres da Cultura Popular de Pernambuco, é Chefe do Baque e compositor das loas do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife, grupo centenário fundado em 1906 e inúmeras vezes campeão do carnaval de Recife. Começou na música aos 4 anos de idade ao lado dos 21 irmãos e do pai Zacarias, artista popular fundador da mais tradicional escola de samba do Recife, a Gigantes do Samba, e de outros folguedos como Pastoril, caboclinhos e cocos. Mestre de bateria da Gigantes por 10 anos, assumiu em 1986 a chefia do Estrela Brilhante. À frente de centenas de brincantes e dos 120 batuqueiros do maracatu, se apresentou em cidades da Europa como Hannover (Expo 2000), Lisboa (Parque das Nações), Paris, Amsterdã, Colônia e Aechen, além de ter ido à África em 1991. Ministra oficinas e vivências em todo o país tendo fundado diversos grupos de maracatu pelo Brasil. 

Zezé de Iemanjá- VOZ E PERCUSSÃO

Caixeira do Divino Espírito Santo e Primeira ekedi da Casa Fanti Ashanti, uma das principais casas de culto afro religioso do Maranhão, Ponto de Cultura há mais de 50 anos em atividade. Conhecendo profundamente os vários gêneros realizados na casa como o Tambor de Mina, Tambor de Crioula, Candomblé, Carimbó de Caixa, Pajelança, Baião de Princesas, Canjerê, Samba Angola, Bumba Boi, Festa do Divino e outras, ministra oficinas de Caixa do Divino e Tambor de Crioula em diversos estados brasileiros. Trabalha em projetos de capacitação solidária e arte educação p/ crianças e adolescentes da comunidade do Cruzeiro do Anil - periferia de S Luís.  É mestra do Reis do Oriente, gênero dramático tradicional do ciclo natalino e realiza há 11 anos o Festejo do Divino em São Paulo, na Associaçã0 Cachuêra! Gravou os CDs Caixeiras Cantam para o Divino (Itaú Cultural), Baião de Princesas (A Barca/CPC-UMES), Tambor de Mina na Virada Pra Mata, Tambor de Mina Raiz Nagô e Tambor de Crioula de Taboca (A Barca/ Petrobras) .

Dindinha Menezes – VOZ E PERCUSSÃO 

Primeira ekedi, ebômi, vodunsi ahunjaí, mãe criadeira da Casa Fanti Ashanti - MA, um dos centros afro religiosos mais importantes do Brasil e participa de todo o extenso calendário de festejos anuais da Casa. É também Caixeira do Divino da Casa Fanti Ashanti (caixeira mor) Caixeira do Divino da Família Menezes (caixeira Régia) com as quais tem dois discos gravados, e realiza diversas apresentações e oficinas por todo o Brasil. Em 2011 foi contemplada pelo ProAC edital, realizando circulação de oficinas por todo o Estado de São Paulo. Realiza desde 1999 a Festa do Divino Espírito Santo em São Paulo, na Associação Cachuêra!, que dura duas semanas entre o segundo, terceiro e quarto fins de semana de maio. Ao longo de sua trajetória já participou em shows e gravações a convite de artistas e grupos como A Barca, Tião Carvalho, Grupo Cupuaçu, Pé no Terreiro, Ponto br e outros. Em 2014 foi premiada pelo Prêmio de Culturas Populares – Ministério da Cultura, sendo reconhecida pelo seu trabalho de valorização e manutenção das culturas populares tradicionais brasileiras. 

Éder “O” Rocha - BATERIA E PERCUSSÃO 

Formado em percussão pelo Centro Profissionalizante de Criatividade Musical do Recife. Tocou nas principais orquestras do Nordeste como Sinfônica do Recife, Sinfônica do Rio Grande do Norte, de Olinda, Banda Sinfônica do Recife e Orquestra de frevo do Maestro Duda.  Percussionista do grupo Mestre Ambrósio, trabalhou com artistas como Herbert Vianna, Zélia Duncan, DJ Dolores, Nação Zumbi, etc. Diretor artístico da Cia Circense Nau de Ícaros e do grupo Olho da Rua. Articulista das revistas Batera e Manguenius, lançou seu disco solo Circo do Rocha e o método de percussão Zabumba Moderno 

Henrique Menezes - VOZ E PERCUSSÃO 

Nascido em São Luís, Maranhão, Henrique Menezes pertence a uma importante família de artistas populares da Casa Fanti-Ashanti, centro religioso que é referência da cultura do estado. Tem ali o cargo de primeiro Ogã (Ogã Alabê Huntó) da Casa. Trabalhou como percussionista com os principais artistas maranhenses como Ubiratã Souza, Josias Sobrinho, Rosa Reis e Tião Carvalho. Radicado em São Paulo há mais de 15 anos, ministra oficinas de percussão e danças populares em escolas e universidades como ECA-USP, UNICAMP, Universidade Estadual de Londrina e Universidade Anhembi-Morumbi, além da Associação Arte Despertar No teatro atuou sob a direção de José Celso Martinez nos espetáculos “Os Sertões” e “Bacantes”. É membro do grupo “Força Tarefa” que há dez anos encena o espetáculo infantil “Lampião no Céu”, de Eliana Carneiro, e atua ainda no grupo “Cia. das Mães”, desde 2002. Atualmente é Diretor Geral do Grupo Pé no Terreiro, que lançou recentemente seu primeiro CD “Cacuriá” e desenvolve também seu trabalho autoral junto à banda Bom Que Dói.     

Thomas Rohrer – RABECA E SAXOFONES

Suíço radicado no Brasil desde 1995, é formado pela escola de jazz de Lucerna. Seu trabalho transita entre a improvisação livre, o jazz contemporâneo, a música regional brasileira e a música medieval. Em 1999 toca no Montreux Jazz Festival com Chico César, Rita Ribeiro e Zeca Baleiro. Apresentou-se na Suíça, Itália, Nova Iorque e no Brasil em duo com a percussionista italiana Alessandra Belloni. Em 2002 e 2003 realizou uma turnê pela França, Espanha e Inglaterra com o quinteto de música instrumental de Carlinhos Antunes. Membro do grupo de música medieval Sendebar. Apresentações em Nova Iorque no Lincoln Center, Metropolitan Museum e na Catedral St. Johns the Divine. • Em 2004 participa do projeto de intercâmbio MPB-BPM; integrando a Orchestra Escócia-Brasil. Participa na banda Aparelhagem do pernambucano DJ Dolores com apresentações no Brasil e turnês na Europa.  Membro do grupo A Barca, gravou e apresentou-se ainda com Zé Gomes, Ceumar, Tião Carvalho, Paulo Lepetit, Ivaldo Bertazzo. Paulo Freire, John Labarbera, Suzana Salles, Alexandra Montano, Satoshi Takeishi, Steve Gorn, Jamey Haddad, Antonio “Panda” Gianfratti, Marcio Mattos, Phil Minton, Jamie Haddad, Alexandra Montano, Mark Dresser, Nelson da Rabeca, Saadet Türköz, Miguel Barella, Celio Barros, Carlinhos Antunes, Passoca, entre outros.  

 
Renata Amaral - BAIXO E VOZ  

Formada em Composição e Regência pela Universidade Estadual Paulista, já se apresentou ao lado de intérpretes em todo o Brasil, América do Sul e Europa como Tião Carvalho, Suzana Salles, Priscila Ermell, ManaChica e Fuzarca em São Paulo, Itiberê Zwarg no Rio, Orquestra Popular do Recife e Claudionor Germano em Pernambuco. Desde 98 trabalha com A Barca, com quem lançou os CDs Turista Aprendiz, Baião de Princesas e as caixas Trilha, Toada e Trupé e Coleção Turista Aprendiz Como pesquisadora, desde 1991 viaja pelo Brasil formando um acervo que já conta com mais de 800 horas de registros audiovisuais e milhares de fotos de manifestações tradicionais brasileiras. Produziu nos últimos 10 anos 27 CDs e 10 documentários sobre cultura popular, e ministra cursos e oficinas tendo como base gêneros da Cultura Popular Tradicional em espaços diversos. Recebeu por duas vezes o Prêmio Interações Estéticas da FUNARTE para residências artísticas no Maranhão e no Benin, desenvolvendo pesquisas que resultam em espetáculos e documentários sobre cultura afro-brasileira.

 
Serviço: Show Ponto BR – Na Eira

Data: 30 e 31 de maio de 2015. Sábado, às 20h, e Domingo, às 19h

Local: CAIXA Cultural Brasília, Teatro da CAIXA.

Endereço: SBS Quadra 4 - Edifício anexo à Matriz da Caixa.

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) / R$5,00 (meia) Classificação indicativa: 12 anos.

Informações: 3206-9448

Lotação: 406 lugares

Duração: 80 minutos

Facebook: ColetivoPontoBr

Classificação indicativa: Livre

Informações, música, fotos, vídeos: www.ponto.mus.br <http://www.ponto.mus.br/> Realização Padê Produções

 

OFICINAS:

 

Data: 29 de maio de 2015 (sexta-feira)

15h às 17h – Oficina de Rabeca com Thomas Rohrer 18h às 20h – Oficina de Caixa do Divino com Zezé Menezes e Dindinha Menezes

 

Sábado 30/05: 10h às 12h – Oficina de Maracatu Nação com Mestre Walter França e Éder “O” Rocha

 

Domingo 31/05: 10h às 12h – Oficina de Bumba Boi com Henrique Menezes e Graça Reis

 

Inscrições no link (O link estará ativo entre 18 e 21 de maio):

 


 

Descrição das Oficinas:

Rabeca - Nessa oficina serão tratados assuntos como histórias(s) e origens da rabeca no Brasil; rabecas e rabequeiros/ regiões e sonoridades pelo país; parentes da rabeca em outros lugares do mundo; raízes medievais; dicas para pequenos ajustes para tocar com mais facilidade; encordoamentos possíveis. E, claro, toar juntos!

Dia: 29/05

Local: Sala Gente Arteira

Vagas: 20

Horário: das 15h às 17h

Valor: Doação de 01Kg de alimento não perecível no dia da oficina.

Público Alvo: interessados com conhecimento do instrumento.

Ministrante: Thomas Rohrer

Obs.:

- Não é necessário possuir instrumento, mas quem tiver deve levar (rabeca, violino ou similares).

Caixa do Divino - A Festa do Divino Espírito Santo é um ritual de religiosidade popular realizado em todo o Brasil. No estado do Maranhão ela tem a particularidade de ser conduzida por mulheres tocando tambores chamados caixas, são as Caixeiras do Divino. A oficina oferece um trabalho orgânico de musicalização através da prática do canto e da percussão. Os cânticos do Divino, transmitidos oralmente há gerações, são assimilados com facilidade, resgatando a memória coletiva, onde a percussão simples e vigorosa conduz esta prática de conjunto de fácil resultado musical. Algumas cantigas propõem improvisações poéticas e vocais que são experimentadas também durante a aula. A oficina é encerrada com a tradicional dança das caixeiras.

Dia 29/05

Local: Sala Gente Arteira

Horário: das 18h às 20h

Vagas: 20

Público-alvo: interessados em geral.

Ministrante: Mestra Zezé Menezes, Mestra Dindinha e Renata Amaral

Valor: Doação de 01 Kg de alimento não perecível no dia da oficina;

Obs.:

- Não é necessário possuir instrumento, mas quem tiver deve levar.

- Mulheres devem ir vestidas de saias longas ou abaixo do joelho.

Maracatu Nação - Uma das manifestações remanescentes dos cortejos e coroações dos reis de Congo, o Maracatu Nação – ou de Baque Virado – é uma das principais expressões da tradição popular pernambucana. A oficina enfoca a música do Maracatu nação a partir do canto – Loas ou toadas – e a percussão, chamada de Baque, formado pelos seguintes instrumentos: Tarol, Ganzá, Abê, Gonguê, Alfaias Marcante, Alfaia Meião e Alfaia Repique. São praticados os toques dos instrumentos nos diferentes baques – Arrasto, Parada, Martelo, Imalê e outros.

Dia 30/05

Local: Teatro CAIXA Cultural

Vagas: 40

Horário: das 10h às 12h

Público Alvo: Músicos, arte-educadores, interessados em geral, à partir de 16 anos.

Valor: Doação de 01 Kg de alimento não perecível no dia da oficina.

Ministrante: Mestre Walter França e Éder “o” Rocha

Obs.:

- Não é necessário possuir instrumento, mas quem tiver deve levar.

Bumba Boi - O Boi é tema de inúmeras manifestações populares em todo o Brasil. Do Boi de Mamão de Santa Catarina aos grandes espetáculos amazônicos do Boi de Parintins, de norte a sul do país encontramos gêneros populares que tem o Boi como figura central. No Maranhão, o Bumba Boi é um fenômeno sociocultural de enormes proporções cujo auge do ciclo – o batismo do Boi – acontece no dia de São João. A oficina se concentra no bumba boi de matraca ou da Ilha, um dos sotaques mais conhecidos e que forma os maiores batalhões – grupos com mais de mil integrantes entre músicos e dançarinos. A oficina entrelaça como num jogo o canto, a dança, e principalmente o toque dos diversos instrumentos da orquestra do bumba boi (matracas, pandeirões, maracás e tambores-onça).

Dia: 31/05

Local: Teatro CAIXA Cultural

Vagas: 40

Horário: das 10h às 12h

Público Alvo: Músicos, arte-educadores, interessados em geral, à partir de 16 anos.

Valor: Doação de 01 Kg de alimento não perecível no dia da oficina.

Ministrante: Henrique Menezes

Obs.:

- Não é necessário possuir instrumento, mas quem tiver deve levar.

Sobre as oficinas:

 

- Participação mediante entrega de 1 KG de alimento não perecível.

 

- Inscrições de 18 a 22/05.

​Quem quiser se inscrever, solicitar link de inscrições para o email: supervisão.df@gentearteira.com <mailto:o.df@gentearteira.com>

I Festival de Brasília da Poesia Brasileira


Wednesday, April 29, 2015

Editora UnB ganha nova livraria

INAUGURAÇÃO - 28/04/2015
Isa Lima/UnB Agência
 
Editora UnB ganha nova livraria

Situada na 406 Norte, loja será aberta com o lançamento coletivo de mais de 60 obras incluindo livros publicados por editais da Finatec

Ana Beatriz Machado - Da Secretaria de Comunicação da UnB

    
Será inaugurada no dia 30 de abril uma nova livraria da Editora UnB (EDU). Para marcar a abertura do espaço, localizado na 406 Norte, haverá o lançamento de uma série de livros que foram publicados entre 2014 e 2015.
Na ocasião, serão apresentados mais de 60 livros. Entre eles, publicações novas, reimpressões e reedições. Os autores de algumas obras estarão presentes e haverá um coquetel para convidados.
A EDU já possui uma livraria no Centro de Vivência, no Campus Darcy Ribeiro, e uma loja virtual no endereço http://www.editora.unb.br/.

Marcelo Jatobá/UnB Agência
 

A lista com todas as publicações pode ser conferida no link.
 
EDITORA UNB - A Editora Universidade de Brasília foi fundada em 1962 e é uma das mais antigas editoras universitárias do Brasil. Tem como um dos seus objetivos publicar textos acadêmicos para o ensino em nível superior, além da produção científica e acadêmica da própria universidade.
Segundo Ana Maria Fernandes, diretora da EDU, uma das propostas para o futuro é investir na renovação do modelo de negócio da editora, com a inclusão da produção de livros digitais (e-books) - o que facilitará o acesso e distribuição dos títulos.
Ana Maria reforça ainda que, se bem estruturado, os e-books poderão converter-se em uma nova fonte de recurso, com custo de produção mais baixo e a possibilidade de impressão sob demanda e ampliação da oferta de títulos, atendendo as demandas dos docentes e pesquisadores da UnB.
 
SERVIÇO
Inauguração Livraria Editora UnB

Dia: 30/04/2015
Hora: 17h
Local: SCLN 406 bloco A - lojas 42/46
 
 

I Ciclo de Palestras da ALB-DF


Tuesday, April 28, 2015

A duradoura poesia de José Décio Filho, o insone “São Francisco agnóstico” de Goiás



A duradoura poesia de José Décio Filho, o insone “São Francisco agnóstico” de Goiás



Depois de 35 anos desde a publicação da 2ª edição de “Poemas e Elegias”, a Editora Caminhos relança o título e reacende o debate sobre o poeta goiano



O poeta José Décio Filho, com reedição de seu único livro, volta aos debates literários de Goiás | Reprodução

Adalberto de Queiroz
Especial para o Jornal Opção

A poesia de José Décio Filho (1918-1976) ganha ainda maior relevância. com o lançamento recente da 3ª edição do único volume de poemas deixados pelo poeta goiano, agora acrescido de “poemas recolhidos”. A inicia.tiva da Editora Ca­mi­nhos é merecedora do aplauso dos amantes da boa poesia. De fato, trans­corridos 35 anos desde a publicação da 2ª edição de “Poe­mas e Ele­gias”, era mais do que hora de corrigir uma grave falha de nossa memória literária e recolocar em circulação esta poesia que continua tão natural e atual.

O pensador francês Gaston Ba­chelard, em sua “Poética do Espa­ço”, afirma ser o poeta uma espécie de “ser novo” que, nesta condição, passa a ser um homem feliz na palavra. No entanto, adverte o filósofo: “Este ser é feliz na palavra e infeliz no fato”. Tomada como premissa a afirmação de Bachelard e, mesmo correndo o risco de cair no “arraigado psicologismo” –– que consiste em passar da análise puramente centrada no “estudo ontológico da imagem” e seguir por outras sendas ––, eis aqui seguindo o risco desejado, ousado até, uma análise da obra de José Décio com um olho focado na imagem poética e outro no duplo ser da equação “feliz-e-infeliz”.

Enveredando por essa tortuosa linha do estudo, como uma tentativa de entendimento (afinal, é este o objetivo do ensaio), garimpo na poesia de José Décio “os sofrimentos secretos do poeta”, quase 40 anos depois de sua morte e 35 da publicação de seu único livro, o recém-reeditado “Poemas e Elegias”.

“Feliz na palavra. Infeliz no fato”

A expressão-síntese do pensador francês anda comigo, como que de­marcando o território poético de on­de retiro essas linhas sobre a poesia de José Décio. Martela a frase, de fato em minha mente, desafiando-me como a todo aquele leitor que não tendo convivido com o poeta e apenas olhando para sua obra possa en­contrar, nas imagens poéticas de sua poesia, as evidência.s objetivas de que a infelicidade bateu à porta do poeta, enquanto a poesia lhe batera na aor­ta, latejante e eficazmente capaz de pro­duzir imagens duradouras, eternas.

Um amigo que com o poeta conviveu, Oscar Sabino, disse que José Décio foi homem que viveu “tormentosa existência.”. Outro de seus amigos, Haroldo de Britto Gui­ma­rães, quando nos dá notícia. da morte do poeta, acentua com pesar que, “ten­do morrido aos 58 anos de ida­de, José Décio teve, nos seus últimos tempos de vida, diversos problemas de saúde que minaram sua extraordinária resistência. física”.

Não apenas os problemas físicos, senão também os espirituais, de­cor­rentes da inserção do poeta na vida do país, sua inadequação aos diversos empregos e a frustração com quase tudo da vida prática, deixaram o poeta Zé Décio (no­me carinhoso usado por amigos e familiares) diante daquele dilema do homem sob “a hostilidade da sociedade” e vítima da conjuntura e da situação política.

Declarado comunista, o poeta José Décio lutou contra a ditadura Vargas e envolveu-se em embates com a polícia., tendo sido vítima de agressão em 1946, em Goiânia, de tal forma que o fato repercutiu até no Rio de Janeiro. Esse fato parece tê-lo marcado profundamente e aprofundado a depressão moral do poeta.

Mas o mal maior foi mesmo a esquizofrenia e, como consequência. ou causa, o terrível mal da insônia. As consequência.s maléficas da prisão a que foi submetido, além de outros males físicos, “não conseguiram, porém, afogar sua imensa poesia”, como escreveu o amigo Britto, e o levou a reinventar o gênero elegia, como a que se segue:

Elegia feita no Cárcere (III)
Eu conheci a noite.
no segredo de todos os seus tormentos.
Vi também as auroras
vestidas de orvalhos.

Os animais – entes meus irmãos –
me contaram os mistérios
de minha mãe, a terra.
Os peixes estão dormindo
no seio escuro das águas.
Os pássaros estão cantando
para acalentar minha tristeza
que é o peso do mundo.

Do seio profundo do sol
busquei para meus olhos
essa luz inextinguível.

Fruí teus beijos
e de tantas outras
que nem sei quem o amor
há de me trazer
para o meu eterno consolo.

Não estou cansado,
mas os homens que tanto amei
me algemaram à solidão.
Vou encontrar a mim mesmo
no fundo da minha origem.
Lúcido, sereno e humilde,
eu voltarei um dia.

O poeta José Décio é situado no cenário da poesia feita em Goiás como um antecipador. O então jovem crítico Gilberto Men­donça Teles –– mesmo tendo na vida prática suas rugas e disputas pessoais com o poeta (como pela direção da UBE-GO) –– credita ao poeta analisado em “A Poesia em Goiás” o seguinte elogio:

A sua obra poética é a mais perfeitamente coesa e homogênea em Goiás, constituindo-se numa peça inteiriça os vários poemas que compõem o livro “Poemas e Elegias”. E de tal maneira esses poemas se completam, se identificam nas suas estruturas e vivência.s, que os sentimos harmonizados numa única mensagem, altamente humana, marcada, entretanto, por um vínculo profundo de tristeza e intensa amargura pessoal.

Este vínculo profundo de tristeza e intensa amargura pessoal que o jovem crítico já enxergava na poesia de José Décio tem, segundo Sabino, “alguma afinidade com a doutrina existencia.lista de Kierke­gaard”. Esse existencia.lismo do poeta tem uma marca de desespero, doença, morte, salvação e, mesmo sendo um agnóstico, haverá o leitor de encontrar, como Sabino, dados desse existencia.lismo em José Décio.

Em “Áspera Elegia”, há pistas desta dimensão existencia.lista que Sabino viu ligada à estrutura da obra (sem desligá-la dos preceitos de Tzeván Todorov do juízo sobre a obra de arte); nem tampouco de isolá-la do sujeito que a criou (o sujeito que articula o discurso –– o poeta). Essa advertência. de Sabino faz crer ao leitor atento que se “o valor da obra deve ser o da sua estrutura”, por outra parte o permanente frescor da permanência. da obra e sua sobrevida é sua capacidade de diálogo com o leitor, para além do aspecto sépia de sua mera estrutura:

–– Tenham paciência. comigo!
(quero gritar às vezes).
Não me transformem de súbito
num escoadouro tormentoso
de angústia e de ternura.
Aonde levarei essa música,
essa dor e surda alegria
ou essa dura tristeza?

E o poeta-profeta Kierkerga­ardiano parece ameaçar o leitor, como um poeta judeu, alguns versos adiante na mesma “áspera” elegia numa linguagem “bíblica” como a dos profetas judaicos:

Mas vos prometo, no entanto,
que não dormireis quietos
nestas noites aflitas:
irei pelas ruas tranquilas
das vossas almas mofadas,
semeando o vento do fogo
para crestar vossas banhas
e acelerar vossos pulsos
exauridos pelo tédio.

O poeta noturno goiano, insone, cochicha em nossa vigília: “não durmo, não dormes –– em paz –– ao menos”, se o mundo, este áspero e bruto e doloroso artífice da antipoesia, mantiver sua mão de exclusão permanente sobre a visão poética da vida e possa ter alguma vitória sobre a arte.

Depois, ao me sentir exausto,
aguardarei em silêncio a madrugada,
para chorar sobre sua pureza
todo o velho desespero.

O desespero é derivado de crises de depressão do poeta. A depressão e outros males menores do poeta o faziam ausente do convívio socia.l por longos períodos. A humanidade entrevista por suas tristezas, seus destinos, no entanto, se não abandonam o poeta são o que o impulsionam a criar intensa poesia, resistente ao tempo, duradoura com esta amostra em “Grave Elegia”:

Quando me acho triste,
(e isto acontece muito)
Gosto de sair pelas ruas
Qual um homem sem fichas,
Vagamente deslambrado
De todos os compromissos.
(…)
É um conforto sentir
Que nunca me agradaria
Ser general, estadista, chefe,
Ou diretor das ondas hertzianas.
Simplesmente quero ser um homem,
Pois a vida é muito séria.

A dita “seriedade da vida” era o fator que inabilitava o poeta para as tarefas mais comezinhas do dia-a-dia e o que o levou a ser redator, funcionário público não permanente e até diretor de zoológico; o que se não lhe trouxe o sonho do conforto material, nem a realização de ter seu pedacinho de terra, criou em suas memórias uma fraternidade com os bichos que dá ao noturno goiano uma aura de São Francisco agnóstico.

Epitáfio de um Lobo
Ó lobo, companheiro de solitude!
irmão de São Francisco.
Também meu irmão das selvas,
portador de estranhas gentilezas.
Trouxeste-me o sabor dos campos,
as distância.s dos gerais imensos,
o cheiro da terra virgem
dos brejos de buritis perdidos,
o canto nostálgico da graúna
nos pantanais de minha terra.

De novo, recorro ao amigo Britto que nos reporta que “uma vez, pescando, notamos que o poeta tinha há muito tempo o anzol dentro d’água, sem que qualquer peixe o beliscasse. Sugerimos-lhe que botasse outra isca, pois aquela já devia ter sido comida, mas, com um riso irônico, José Décio explicou: ‘Eu sei disso, mas não estou querendo pescar nada. Eu desejo apenas fazer parte da natureza. Sento aqui e em pouco tempo sou como um tronco de árvore ou como essas águas que passam’” (Notícia.s de José Décio Filho, Poemas e Elegias, 2ª ed.).

E um episódio assim que se transforma naquele magistral trecho do poema “Grave Elegia”, já citado:

Enquanto os pescadores atentos
colhem peixe das águas,
estou pescando mistérios
para meu repasto.

Ou ainda o São Francisco agnóstico que coberto de um humanismo profundo é capaz de nos levar de pronto da “ternura espinhosa e tirânica” do lobo à pequena obra-prima de tradução da solidão do poeta; poema este, por vez mostrado primeiramente a uma sobrinha, Cláudia Falluh Balduíno, quando tinha seus 14 anos; hoje, Cláudia é docente na UnB.

À guisa de inconclusão, fecho o ensaio com este trecho de Sabino:

“A poesia parecia. a ele, José Décio, como também pareceu a Rainer Maria Rilke (o canto é a existência.) um processo da existência. em ação e, por isso, distante do pensamento participante… Para ele, como para Rilke, a poesia era uma escolha de destino exigente dos maiores sacrifícios”.

Entre o dia e as noites insones, entre o delírio e a razão 



Autor: José Décio Filho
Pre­ço: R$ 30 – Caminhos
Foto: Divulgação

O leitor amante da poesia lerá em “Poemas e Elegias” a grande e a re­duzida poesia. Reduzida porque em um só volume, mas ainda assim potente, capaz de impacto em pequena extensão; e grande, apesar de sabermos e conhecermos do autor apenas este volume recém-relançado.
O respeitável crítico Álvaro Lins deixou numa página inesquecível o que pode ser aplicável à poesia de José Décio e à poesia da pós-modernidade:

Toda a poesia moderna oscila entre estes dois polos: o delírio e a razão. Mas a possibilidade de uma harmonia entre os dois, entre o inconsciente e o consciente, en­tre o ilógico e o lógico, entre o vidente e o racionalista, é uma constatação que podemos verificar tanto em filosofia da arte como na própria obra de arte. Esta harmonia é que vamos encontrar, por exemplo, o poeta que é considerado a primeira figura da poesia moderna: Baude­laire. Como se sabe, Marcel Raymond colocá-lo, com muita exatidão, como centro das duas principais correntes da poesia moderna –– a dos “artistas”, através de Mallarmé e de Valéry e a dos “videntes”, através de Rimbaud.

Na verdade, todo o ensaio de Lins é de uma bela rosa-dos-ventos para quem queira entender a poesia que permanece do período em que escreveu José Décio, o poeta noturno goiano, perdido entre o dia e as noites insones, entre o delírio e a razão poética.

Entender a esquizofrenia e sua influência. na vida de um artista pode ter alguma importância. para a melhor fruição crítica do que se lê. A insônia de José Décio é sabidamente matéria de poemas e tema de conversas com os amigos. Haveria vínculo clínico entre insônia e esquizofrenia?

Sabemos que no quadro da esquizofrenia, os estados melancólicos são relevantes. Resta descobrir o quê, na visão de um profissional da psicologia atual, isso pode representar para a produção de um poeta (ou do artista em geral). Apesar de não termos fontes que nos apontem como ele soube que era esquizofrênico, sabemos que a esquizofrenia em José Décio se manifestou loucura quando preso pela polícia. de Vargas no Rio; notícia. dado pelo Correio da Manhã, em setembro de 1946 e transcrita na “Nota dos Editores” no recém-lançado livro:

O jornalista José Décio, vítima de estúpida agressão policia.l, foi recolhido à enfermaria da Penitenciária do Estado, a pedido de pessoas da família. O referido jornalista sofreu uma grave depressão moral, em consequência. da prisão e do espancamento, parecendo estar sofrendo de sérios distúrbios mentais.

A psicanalista Stella van der Klugt, membro da Sociedade Bra­si­leira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), diz que “a esquizofrenia uma forma de loucura –– em que a pessoa ou­ve vozes, tem alucinações, sofre de violentas alterações de humor; pode ter insônia, mas esta não é uma decorrência. da depressão”.

A especia.lista também afirma que “a esquizofrenia pode ter muita influência. na produção artística, tal como ocorreu na arte de Arthur bispo do Rosário que estava internado num hospício e foi considerado um grande artista reconhecido internacionalmente, uma mente brilhante que se manifestou através da doença”.

Segundo a escritora Lucia.na Hidalgo, Arthur Bispo do Rosário perambulou numa delicada região entre realidade e delírio, vida e arte: No refúgio de sua cela no Hospital Nacional dos Alienados, na Praia Vermelha, o paciente psiquiátrico produziu mais de mil obras consagradas no mercado internacional de arte contemporânea. Criou um universo lúdico de bordados, assemblages, estandartes e objetos durante os mais obscuros períodos da psiquiatria –– época dos eletrochoques, lobotomias e tratamentos violentos aplicados para o controle de crises. Sem se dar conta, Bispo não só driblou os mecanismos de poder no manicômio como utilizou sobras de materiais dispensados no hospital para criar suas obras, inventando um mundo paralelo, feito para Deus.

Uma boa analogia literária, levando para o caso-extremo que se tornou para os psicanalistas o de Arthur Bispo do Rosário, teria seu similar na literatura em Antonin Artaud. Outras analogias mais próximas seriam o de Nijinski, na dan­ça, Klaus Kinski, no teatro. Nas artes visuais, há o exemplo melhor e mais recorrente de Van Gogh ou, se quisermos ser mais modestos, o de Camille Claudel, como destaca Zeidler Filho.

O fato comum é que a percepção, a sensibilidade, a transformação em palavras que transmitem coerência. e profundidade das emoções, mesmo tendo um rótulo, um diagnóstico de esquizofrenia, ainda assim tornam-se brilhantes para a arte, assegura Stella van der Klugt. E prossegue: “O estado melancólico na esquizofrenia é o estado mais tranquilo. Penso que é aí que se consegue trabalhar. Na psicanálise, a linguagem seria o sistema de defesa mais sofisticado. A poesia é a linguagem por excelência. onde se condensam as emoções, as imagens, as histórias do ser humano”.

Por ser o poeta o artista mais completo e como a melancolia é por definição um estado permanente, diferente da depressão que pode ser passageira, vale lembrar um dos grandes melancólicos: o poeta francês Charles Baudelaire, que no poema “Spleen” demonstra até no seu último pa­rá­grafo um estado de não-esperança:

E os carros funerais, sem música ou tambor.
Vão desfilando em mim e a esperança dest’arte
Vencida, chora; e a angústia, a estorcer-se de dor,
Sobre o meu crânio implanta o seu negro estandarte.
(Flores do Mal, Baudelaire, trad. de Jamil Almansur Haddad, 1958)

O editor Mário Zeidler Filho também vê na melancolia, mesmo que em seu estágio “pós-crise” uma boa chave para a poesia de José Décio. Esse “estado melancólico” pode fazer surgir momentos de “hiperlucidez”, uma visão por demais cruenta ou desesperançada do mundo; uma falta ao mesmo tempo de solução e de mistério. Daí o desespero de Antonin Artaud ou de um Van Gogh, o louco como (e por ser) hiperlúcido.

Há ainda o exemplo de outro melancólico produtivo, o judeu-austríaco W. Benjamin. Num comentário à obra de Susana Kampff Lages (“Walter Benjamim –– Tradução e Melancolia”), Cláudia Santana Martins, assim resumiu a situação:

A melancolia se caracterizaria por um desânimo doloroso, desinteresse pelo mundo exterior, perda da capacidade de amar, inibição da produtividade e baixa autoestima. Trata-se de um delírio predominantemente moral. O “eu” do melancólico cinde-se e uma parte analisa criticamente a outra. Na base do sentimento melancólico, estaria a decepção com um objeto amoroso a que o “eu” se ligou de modo narcisista.

Em vez de criticar o objeto a­ma­do diretamente, o melancólico volta as críticas para si mesmo. O es­tado melancólico corresponderia, de modo aproximado, ao que ho­je em dia chamamos de depressão.


 

 

 

Wednesday, April 22, 2015

SARAU DO COLETIVO DE POETAS HOMENAGEIA OS 55 ANOS DE BRASÍLIA



Com a participação do cantor e compositor René Bonfim, de dois poetas nascidos em Brasília – Hilan Bensusan e Wélcio de Toledo – do historiador Adirson Vasconcelos e de do escritor e sociólogo Wagner Sresthas – autor de “Brasília, a cidade mais inteligente do mundo”–, o Coletivo de Poetas faz sarau sexta-feira, 24 de abril, em homenagem aos 55 anos de Brasília (DF). O sarau será realizado no Empório Mineiro (CLN 104).

Também homenagearão Brasília os poetas Antonio Miranda, Basilina Pereira, Mauro Nobre, Alceu Brito Corrêa e Menezes y Morais. No quadro Poesia na Roda, a plateia é convidada a prestar sua homenagem, junto com o Coletivo de Poetas. Haverá sorteio de livros.

Adirson Vasconcelos é considerado a maior referência, talvez a única, na historiografia de Brasília. Ele e Wagner Sresthas, separadamente, farão minipalestra sobre Brasília, com direito a perguntas do público.

René Bonfim é compositor da banda Paraíbola, que faz forró de raiz e nasceu em Taguatinga (DF), criada, entre outros, por Paulo de Tarso e o saudoso Francisco Morojó (Pezão). RB mostrará composições próprias ao violão.

SERVIÇO

Coletivo de Poetas homenageia os 55 anos de Brasília

Onde: Empório Mineiro (CLN, Bloco B, loja 22, fone 3340.2283 r 8116.6988).

Quando: dia 24 de abril, sexta-feira, das 18h30 às 22h30.

Couvert artístico: R$ 5 (cinco reais).

Tuesday, April 14, 2015

Que Venha a Seca, de Marcos Freitas



Autor: Marcos Airton de Sousa Freitas
ISBN: 8578106601 ISBN-13: 9788578106607
Brochura, 1ª Edição – 2010, 413 pág. Preço médio R$ 80,00

O autor não se propõe a lutar quixotescamente contra a seca e derrotá-la, mas sim compreender os fenômenos envolvidos nos diversos tipos de seca, conjeturar sua ocorrência, sua duração e sua intensidade, e estabelecer critérios para que sejam tomadas decisões realistas. Trata-se de um livro complementar à cadeira de Hidrologia, para ser utilizado principalmente pelos cursos que têm em vista a formação de hidrólogos que vivem e trabalham nas regiões assoladas pelas secas, constituindo-se em uma fonte segura de pesquisa sobre o tema. Embora haja interdependência entre os capítulos, eles podem, até certo ponto, ser lidos independentemente uns dos outros, fazendo com que o livro possa ser também usado como manual de procedimentos por gestores, administradores públicos e demais tomadores de decisão, uma vez que cada capítulo possui sua própria lista bibliográfica.

Onde adquirir o livro:

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044208&sid=97511819712322634963904325&k5=D11FF6E&uid=

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3373355/que-venha-a-seca-modelos-para-gestao-de-recursos-hidricos-em-regioes-semiaridas/?ID=BD4B76C57DB01150C1D160306

http://www.fnac.com.br/pesquisa/undefined/fnac.html?=que%20venha%20a%20seca

http://www.siciliano.com.br/pesquisaweb/pesquisaweb.dll/pesquisa?ESTRUTN1=0301&ORDEMN2=E&PALAVRASN1=que+venha+a+seca&x=44&y=13

http://www.martinsfontespaulista.com.br/ch/prod/382548/que-venha-a-seca---modelos-para-gestao-de-recursos-hidricos-em-regioes-semiaridas.aspx

http://www.livrariagalileu.com.br/home/detalhe.asp?id_livro=177871&buscape

http://www.leonardodavinci.com.br/descricao.asp?cod_livro=FRE025

http://www.livrariacanalenergia.com.br/sinopse.asp?id_obra=157

http://www.casasbahia.com.br/Que-Venha-a-Seca-Modelos-Para-Gestao-de-Recursos-Hidricos-em-Regioes-Semiaridas-296956.html
QUE VENHA A SECA
Sumário
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1 MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SECAS
CAPÍTULO 2 O FENÔMENO DAS SECAS, A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E O NORDESTE DO BRASIL
CAPÍTULO 3 ANÁLISE INTEGRADA DO FENÔMENO DAS SECAS (SIGES)
CAPÍTULO 4 MODELAGEM CHUVA-VAZÃO EM RIOS DO SEMIÁRIDO
CAPÍTULO 5 GERAÇÃO SINTÉTICA DE VAZÃO EM RIOS DE REGIÕES SEMIÁRIDAS
CAPÍTULO 6 MODELOS DE ESTIMATIVA DE DEMANDA
CAPÍTULO 7 MECANISMOS DE ALOCAÇÃO E NEGOCIAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO 8 APLICAÇÕES DO SIGES AO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
CAPÍTULO 9 ANÁLISE MULTICRITÉRIO E TOMADA DE DECISÃO EM REGIÕES SEMIÁRIDAS
CAPÍTULO 10 ANÁLISE DE RISCO NA GESTÃO HIDROAMBIENTAL
CAPÍTULO 11 OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS EM SITUAÇÕES DE ESCASSEZ
CAPÍTULO 12 INTEGRAÇÃO SETORIALNA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO 13 PLANOS DE CONVIVÊNCIA COM AS SECAS E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS
CAPÍTULO 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 

O livro “A Regulação dos Recursos Hídricos”

A regulação dos recursos hídricos: estado e esfera pública na gestão de
recursos hídricos


APRESENTAÇÃO

Este livro trata da análise do modelo vigente de gestão de recursos hídricos, com seus avanços e problemas de implementação, visando apresentar proposições ao seu aprimoramento. Tem como objetivo geral discutir o atual modelo de gestão da água com ênfase nos aspectos de regulação e de controle social (busca da eficiência e melhoria da qualidade e resgate da esfera pública como instrumento do exercício da cidadania, dentre outros aspectos). Para a consecução dos objetivos expostos, procurou-se analisar a temática a partir de uma abordagem teórico-histórica da regulação (modelos de administração da água implantados no Brasil e gênese das agências reguladoras) e da gestão participativa dos recursos hídricos, envolvendo a relação do Estado e da esfera pública, em especial, no âmbito dos comitês de bacias hidrográficas e agências de água. Conclui-se, destarte, que a participação efetiva e qualificada da sociedade civil nos conselhos e nos comitês de bacias necessita ser aprimorada, sendo de suma importância para o aperfeiçoamento da gestão integrada de recursos hídricos e da democracia deliberativa brasileira.
O Autor


Catalogação na fonte
F8665a Freitas, Marcos Airton de Sousa
A regulação dos recursos hídricos: estado e esfera pública na gestão de
recursos hídricos : análise do modelo atual brasileiro, críticas e
proposições/ Marcos Airton de Sousa Freitas. — 1. ed. — Rio de Janeiro:
CBJE, 2009. 21cm - 174p. : Il.
ISBN: 978-85-7810-278-4
1. estado 2. esfera pública 3. regulação 4. recursos hídricos, gestão
5. sociedade civil
I. Marcos Airton de Sousa Freitas II. Título
CDU 556.18:35 (81)


Apoio: ABRH - Associação Brasileira de Recursos Hídricos - Regional Piauí

Para a aquisição do livro:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9041234&sid=97511819711128520958824711&k5=2A945339&uid=

Thursday, April 09, 2015

Processo Seletivo de Projetos Culturais no Instituto Cervantes.

 

Publicado em 9 de April de 2015
Cervantes Brasilia Foto Lula Lopes
O Instituto Cervantes Brasília, por meio do Departamento de Cultura, abre as inscrições do Processo Seletivo de Projetos Culturais para o 2º Semestre de 2015 – período de 1º de julho a 20 de dezembro de 2015. O cadastro é gratuito e permite aos selecionados desenvolverem seus trabalhos no Espaço Cultural do instituto (sala de exposição, auditório e pátio).
Os projetos cadastrados irão compor a grade da programação cultural do Instituto Cervantes nas áreas de Cinema, Audiovisuais, Literatura, Ciência, História, Sociologia, Antropologia, Tecnologia, Arquitetura, Design, Artes Plásticas, Fotografia, Gastronomia, Artes Cênicas (Teatro, Dança, Performance e Circo) e Música.
O prazo de inscrições encerram no dia 04 de junho de 2015. Os interessados deverão consultar o edital em www.brasilia.cervantes.es em PROCESSO SELETIVO DE PROJETOS CULTURAIS 02/2015.
Serviço: Processo Seletivo de Ocupação de Espaços do Instituto Cervantes
Até 4 de junho
Entrega das propostas: Segunda a sexta – de 9 às 19 horas, e sábados – de 8:00 as 12:30
Inscrição: gratuita
Local: Espaço Cultural Instituto Cervantes (Seps 707/907 – Lote D – Asa Sul)
Informações: 3242-0603
Site: http://brasilia.cervantes.es
Foto: Lula Lopes. Divulgação.