Na carta, os signatários pedem a Anne Hidalgo e a Valls "a classificação urgente" do Grenier de Grands-Augustins, como é conhecido o ateliê situado nessa rua de Paris, "como lugar de memória"
France Presse
Publicação: 14/04/2014
Paris - Um abaixo-assinado para salvar o ateliê onde Picasso pintou "Guernica" foi lançado nesta segunda-feira (14/4) na forma de uma carta aberta à prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e ao primeiro-ministro francês, Manuel Valls, ambos de origem espanhola. A atriz Charlotte Rampling, o cantor Bernard Lavillier, o fotógrafo Lucien Clergue, o cineasta Jean-Pierre Mocky e o violinista Didier Lockwood são algumas das personalidades signatárias dessa carta aberta, lançada pelo jornal digital "Opinion Internacional".
Na carta, os signatários pedem a Anne Hidalgo e a Valls "a classificação urgente" do Grenier de Grands-Augustins, como é conhecido o ateliê situado nessa rua de Paris, "como lugar de memória".
"Ambos nasceram na Espanha e escolheram viver na França e em Paris. Também foi em Paris que Picasso pintou a tela mais importante do século XX, a 'Guernica', no ateliê (...) no qual viveu de 1937 a 1955. À sua maneira, vocês são herdeiros singulares do 'Guernica', e seus destinos seguem os passos de Picasso", destaca a carta aberta.
Localizado no Quartier Latin, o sótão está fechado ao público desde novembro de 2013, após a expulsão do Comitê Nacional para a Educação Artística, a pedido da Câmara de Oficiais de Justiça de Paris, proprietários do edifício.
Segundo o "Opinion International", o imóvel poderia ser transformado em um hotel de luxo, mas "um dos herdeiros do pintor estava disposto a financiar, integralmente, uma Fundação que mantivesse a vocação patrimonial do edifício". A comissão regional do patrimônio se reúne em 13 de maio para decidir sobre uma eventual extensão da proteção do edifício, informa o jornal.
Na carta, os signatários pedem a Anne Hidalgo e a Valls "a classificação urgente" do Grenier de Grands-Augustins, como é conhecido o ateliê situado nessa rua de Paris, "como lugar de memória".
"Ambos nasceram na Espanha e escolheram viver na França e em Paris. Também foi em Paris que Picasso pintou a tela mais importante do século XX, a 'Guernica', no ateliê (...) no qual viveu de 1937 a 1955. À sua maneira, vocês são herdeiros singulares do 'Guernica', e seus destinos seguem os passos de Picasso", destaca a carta aberta.
Localizado no Quartier Latin, o sótão está fechado ao público desde novembro de 2013, após a expulsão do Comitê Nacional para a Educação Artística, a pedido da Câmara de Oficiais de Justiça de Paris, proprietários do edifício.
Segundo o "Opinion International", o imóvel poderia ser transformado em um hotel de luxo, mas "um dos herdeiros do pintor estava disposto a financiar, integralmente, uma Fundação que mantivesse a vocação patrimonial do edifício". A comissão regional do patrimônio se reúne em 13 de maio para decidir sobre uma eventual extensão da proteção do edifício, informa o jornal.
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