entrelaçados de capins ressequidos deslizam no asfalto
regresso à viagem rumo outra Atmosfera
a claridade e o horizonte profundo de uma plantação da grãos
dissipam umas últimas lembranças urbanas
as trêmulas e embaçadas imagens de 400 km distantes
Outro pressentimento
cores super-vivas e criaturas elétricas
exigem carona no posto de combustível fantasma,
o mesmo dos estragos latentes (com
caminhões enamorados
estacionados
e cavalos repousos de capôs levantados)
prosseguimos hectares ao sul
réstias do sol finalizada a tarde
atravessam o pára-brisas com adesivos empoeirados
despachamos assim os últimos espectros, seguimos
adiante paralém
rodrigo leite
atmosfera cerrado, sul experiências / poema: regresso à viagem / rodrigo m leite
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