Wednesday, December 10, 2008

Festa 0800 em Santa Catarina com bandas piauienses

Sobre o Roque Moreira
Formada em 2001 com forte influência das raízes nordestinas, aliando Baião, xote e linguagens regionais ao rock’n’roll, funk, reggae entre outros, o Conjunto Roque Moreira diversifica seu som, criando assim uma música rica em informações. A levada dançante e a irreverência nas apresentações são marcas registradas do conjunto. O nome do grupo é uma homenagem ao radialista Roque Moreira que se tornou conhecido pela forma peculiar de apresentar o programa “Seu Gosto Na Berlinda” que levava a todos os ouvintes música popular e informes dos mais variados conteúdos, funcionando como um link entre a cidade e o campo. Em 2002 lança a demo Amplitude Modulada caindo nas boas graças das rádios e em 2006 o Conjunto Roque Moreira lançou seu álbum intitulado Sintonia da Mata, onde traz toda a força vibrante da música brasileira. Com a boa repercussão do disco o grupo mudou-se para são Paulo onde fixou residência durante o ano de 2007. Para 2008 o grupo prepara o lançamento de um disco ao vivo e um DVD gravado em conjunto com outras bandas intitulado Amostra Cumbuca Cultural.
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Traveling by the waves of the radio, the Conjunto Roque Moreira was born in 2001 under a mango tree in Teresina in the northeast of Brazil with a music proposal of join Brazilian rhythms as Baião, Xote, Samba, Bumba Meu Boi and Carimbó with Internationals rhythms as Rock, Reggae, Funk, Merengue among others, uniting cultures by its music respecting the relationship between nature and human beings.
Its songs are about identity as in the music Essa é Daqui, about life in the dry regions of Brazil in the music Magia Nordestina, about work in the field in the music Vendedor de Cajuína, about folk legends in Boi de Pancadaria, about policy in NONONO among others. All these songs are in its discography in the CDs Sintonia da Mata (2005) and LIVE in Teresina (2008).
The band participated of International events as the IV Latin American Bienal of Art and Culture of UNE in São Paulo, Virada Cultural of São Paulo and 25° International Hall of Humor of Piaui, consolidating relationships with artists of French Guiana (Sekker, percussionist and art-educator), France (Hubert, DJ and music producer), Argentina (Nestor Busso, vice president of Latin American Association of radio education), Portugal (Ivo, writer), Miami (Ozzy Rod, music producer) and Peru (Pedro Sanches, Executive Secretary of Catholic Organization of Latin America and Caraibas Comunication).
The purpose of the Conjunto Roque Moreira with these internationals relationships is share art and education through its shows and through its workshops about musicality and about instruments made by the band, demonstrating initiative of generate income and instrumental originality by using CD and DVD as material of presentation of its authorial works.

Ouça as músicas do Roque Moreira:
http://www.myspace.com/conjuntoroquemoreira


Sobre Êita Piula

Grupo surgido em meados de 2001 no quintal do “Seu Galvão” (Marquês/Teresina/Piauí/Brasil), e que, desde então, vem num trajeto de plena produção e amadurecimento musical, afirmados, inclusive, pelas ótimas colocações que sempre atinge nos festivais de que participa. Apresentando letras bem estruturadas, arranjos sintonizados, voz e percussões peculiares, os “Piula” retratam bem um conjunto contemporâneo de atitudes musicais produzidas no nordeste brasileiro. Os “Piula”, no entanto, sem apologias, fogo ou fumaça, são mesmo é brincantes de forró, baião, ciranda, bumba-boi, balandê e de muitos outros ritmos que identificam os sertões. Por convicção, são de chão de terra, arranjam ritmos pé-de-serra no brejo do tamboril e carregam sempre consigo tudo quanto é santo festeiro: Santo Antônio, São Pedro, São João. Assim é que também na vivência e no aprendizado com os Mestres tradicionais da nossa cultura, como Zé de Deus, Zé Coelho, Raimundo Branquinho, entre outros, bem como na labuta por dar maior significado às nossas representações culturais, a Banda Êita Piula, como diria a professora Dione Moraes, toca a etnosertania relativa ao ser piauiense, sem, no entanto, tirar as vistas do mundo.

Em novembro de 2007, gravaram o DVD “Forró de Fundo de Quintal” em parceria com a TV Assembléia, através do projeto “Canta Piauí”, com previsão de lançamento para 2008. Em maio de 2008, participaram do 5º Festival de Inverno de Pedro II, que neste ano homenageou os 50 anos de Bossa Nova, com a participação de grandes artistas regionais, nacionais e internacionais. Em junho deste ano, tocaram no 3º Salão de Turismo, Roteiros do Brasil, em São Paulo, em duas apresentações memoráveis. Finalizam, ainda este ano, a gravação do seu primeiro CD "Forró de Fundo de Quintal". Desta forma, a banda Êita Piula vem tocando a barca pelos rios Parnaíba e Poty, realizando novas confluências e desbravando fronteiras, com um som que faz todo mundo dançar, nem que seja com os olhos. Contatos: (86) 9995-9729 (Duda Di) / (86) 3234 4514 ou (86) 9933-3868 (Zé Luiz) E-mails: bandaeitapiula@hotmail.com / dudapiula@hotmail.com / joseluiztorres@hotmail.com

Ouça as músicas do Êita Piula:
http://www.myspace.com/eitapiula

Tuesday, December 09, 2008

Desfile Mandu Ladino - Brasilia DF

O Cacique Munduruku, Natanael, que foi acolhido como cabeça de sua tribo amazônica por seu talento e capacidade de realização, especialmente no cruzamento raro da tradição tribal com a moda universal, apresenta na Feira promovida pela Nação Piauí, sua coleção em homenagem a MANDU LADINO. No idioma munduruku, Mandú significa grande homem com decisão própria.

Manicoré, município amazônico, foi palco de desfiles onde a tradição tribal brilhou nas passarelas. Agora, o Cacique tece uma relação de afeto com o passado histórico e ancestralidade indígena piauiense, em luta por liberdade, em que o heroísmo do homenageado sustentou, durante anos, uma resistência indígena multitribal ao poderoso avanço da pecuária nos campos do hoje Piauí. A memória do guerreiro nativo dos carnaubais, na transição do século XVII a XVIII, serve de inspiração ao Cacique, que rende seu tributo a uma peleja que, na Amazônia, se estende aos dias atuais. Uma maneira de reverenciar os antepassados com estilismo singular, munduruku, transtribal e contemporâneo.

A parceria do artista plástico piauiense Tom Mello e do Cacique Natanael tem origem em 2007, por ocasião da volta de Mello de uma estada de dez dias na aldeia Krahó, em Tocantins, durante a Festa das Sementes, onde ministrou, a convite da EMBRAPA, oficina de batik para trinta adultas e oitenta crianças. Desde 2003 que está a diversificar suas atividades e a dedicar-se à decoração, inclusive de eventos culturais, além de restauração de mobiliário e artes plásticas.

Nos fim dos anos noventa, realizou sua primeira incursão pelo estilismo. Nos dois anos e meio seguintes à formação do grupo Moda e Tradição, sob os auspícios do SEBRAE, participou da realização de desfiles de moda no Pátio Brasil e Park Shopping, em Brasília, e Shopping Colina, em São Paulo. Agora, volta a público para apresentar o resultado de seu encontro com o Cacique Natanael, na forma de um cruzamento étnico-estilístico gravado por batik no vestuário: motivos indígenas inspiram padrões exclusivos em explosão cromática.

Na linha da homenagem a um líder étnico, Maria Lúcia Ribeiro, a Malu, paulista e residente em Brasília desde 2003, vem fazer presente a Negritude. Ela concentra sua criatividade na Axolayô, palavra africana que significa Roupa alegre para pessoas de bem com a vida e que dá nome ao espaço que ela inaugurou em Brasília, no mês de maio deste ano, onde se resgata a arte dos retalhos de nossas avós em peças de vestuário exclusivas.

Pesquisadora da cultura africana, Malu cria figurinos específicos para grupos de teatro e dança, inclusive reproduções das roupas usadas por escravos no século passado. Em 2008, seu trabalho foi exposto na Feira do Morango de Braslândia e desfilou nas passarelas: Tibet pela libertação de uma causa, na Biblioteca Nacional de Brasília; A cultura e as tradições afro-brasileiras; Cara e Cultura Negra, no Teatro Nacional. Produziu os figurinos do Lançamento do CD "Raça Pereira", no Teatro dos Bancários e Raízes: Festival Tribo das artes, no Teatro Nacional.

Inês de Sampaio Pacheco, piauiense radicada em Brasília desde 1974, Mestre em Planejamento e Gestão Ambiental, estudiosa da História e escritora, vem descobrindo nos autores piauienses um universo fascinante; o estudo da História do Piauí a está arrebatando. A leitura do romance de Anfrísio Neto Castelo Branco sobre Mandu a inspirou a juntar-se à Nação Piauí no patrocínio do desfile, que ela co-produziu, auferindo da gratificante aproximação com a parceria Tom Mello e Cacique Natanael um resultado não só estético, como simbólico - uma declaração de amor ao Piauí, que desde sempre aprendeu de seu pai, o escritor e jurista do século CLÁUDIO PACHECO. Falecido em 1983, durante toda sua vida ele deu testemunho de um amor cristalino, caudaloso e morno à sua gente e à sua terra, como as águas do Cânion do Poty.

DESFILE MANDU LADINO, SÁBADO PRÓXIMO, AO MEIO DIA, NO HOTEL MELIÁ, ESPAÇO BRASIL 21, NO LADO SUL DA TORRE DE TELEVISÃO

Monday, December 01, 2008

Feira da Nação Piauí


Feira da Nação Piauí será realizada no período de 12 a 14 de dezembro

Este ano, a IV Feira de Are e Cultura da Nação Piauí será realizada no período de 12 a 14 de dezembro, no Centro de Convenções Brasil 21, ao lado da Feira da Torre, em Brasília. O evento terá moagem de cana-de-açúcar, fabricação de cachaça e farinha, pintura com mel de abelha, desfile de moda indígena, quebra de coco babaçu, colméia de abelhas, extração de castanha de caju e uma oficina que vai mostrar como fazer carne, lasanha e pizza de caju.

No dia 12, o espaço da feira começa a funcionar às 10 horas e a abertura oficial será às 19 horas com a apresentação inédita do Balandê Baião e do Êita Piula, que promete ser contagiante e cheia de energia. O grupo, que dança baião, é tema de um filme que já foi visto por milhares de pessoas nos Estados Unidos e em vários países da Europa.

Com o tema "Agricultura Familiar, Negócios e Turismo", a feira terá um mercado com comidas e bebidas típicas, uma praça do praça do interior para degustação de quebra-queixo, pirulito, algodão doce e pipoca e picolé, a Fazenda Santa Alícia para a venda de galinha caipira, capote, ovo caipira, doces de caju e paçoca sem farinha, o espaço para brincadeiras, shows com artistas piauienses, saraus, desfile de moda indígena, oficinas ao vivo e lançamentos de livros.

No acesso, será cobrado dos visitantes apenas um livro para ajudar a montar a biblioteca em comunidade de Brasília onde moram muitas piauienses de Pedro II, numa parceria com o Projeto Casa do Saber. "Além de gerar empregos, a nossa feira vai contribuir com a inclusão social e com a leitura", acrescenta Raimunda Costa, presidente da Nação Piauí.