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O autor não se propõe a lutar quixotescamente contra a seca e
derrotá-la, mas sim compreender os fenômenos envolvidos nos diversos
tipos de seca, conjeturar sua ocorrência, sua duração e sua intensidade,
e estabelecer critérios para que sejam tomadas decisões realistas, que
não tenham como objetivo demagógico a sua quimérica destruição, mas sim a
sua “domesticação” por meio do estabelecimento de maneiras racionais de
conviver com ela.
São dissecados os modelos chuva-vazão utilizados
na região semi-árida, os de geração sintética de vazão, os de estimativa
de demanda, os de alocação de água e os de rede de fluxo. Também são
examinadas as análises multicritério e de risco, e estabelecidos
critérios para operar reservatórios em condições de escassez hídrica.
Por fim, são analisados planos de convivência com a seca e a atenuação
de suas conseqüências funestas.
Trata-se de um livro complementar
à cadeira de Hidrologia, para ser utilizado principalmente pelos cursos
que têm em vista a formação de hidrólogos que vivem e trabalham nas
regiões assoladas pelas secas, constituindo-se em uma fonte segura de
pesquisa sobre o tema. Embora haja interdependência entre os capítulos,
eles podem, até certo ponto, ser lidos independentemente uns dos outros,
fazendo com que o livro possa ser também usado como manual de
procedimentos por gestores, administradores públicos e demais tomadores
de decisão, uma vez que cada capítulo possui sua própria lista
bibliográfica.
Prefácio - Antônio Cardoso Neto.