Tuesday, December 15, 2015
Francisco K lança livro de poesias hoje no Senhoritas Café
Poemas compõem livro inventivo e arriscado com temas ligados à política e estranhamento
postado em 15/12/2015
Serviço:
Error
De Francisco K. Siglaviva, 80 páginas. hoje, às 19h.
Senhoritas Café - CLN 408, bloco E, lojas 42/52 | Asa Norte. Entrada franca. Valor do livro: R$ 25.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2015/12/15/interna_diversao_arte,510643/francisco-k-lanca-livro-de-poesias-hoje-no-senhoritas-cafe.shtml
postado em 15/12/2015
Vanessa Aquino
No
mês que completa 25 anos da estreia com o livro Aresta/ Hagoromo, o
poeta Francisco K lança o sétimo livro, Error, hoje, no Senhoritas Café,
às 19h. A nova publicação apresenta três poemas — textos estranhos,
segundo o autor — e difíceis de classificar: “Erros, Sublevação e
Samba”.
A obra é continuidade de uma tendência recorrente em livros de Francisco K, que é a dos poemas como-que-longos — a exemplo de textos como “Hagoromo”, “Pierrô alunicado” e “Poesia aporia”. Error é, de acordo com o poeta, a descida aos infernos em um plano sequência fragmentário “ou simples caminhada”.
Em “Sublevação”, Francisco consultou os manuais de Marighela e outros cadernos para trazer à tona um lado diferente da guerrilha. Já o poema “Samba” traz uma épica e marcante problemática, que é a radicalização do método de colagem e, nesse contexto criativo, a inspiração vem de Joaquim de Sousândrade, Walter Benjamim, S.M. Eisenstein, de pós-tropicalistas e de Jean-Luc Godard.
“Error é, sem dúvida, o livro mais inventivo e arriscado, potencialização da poesia do estranhamento. Profundamente metalinguístico, cinematográfico e político. (…) Essa obra exige de nós uma leitura atenta e experimental”, diz Lurya Nascimento no prefácio.
Francisco explica que a política é um tema que une os poemas, mas aparece mais como uma problematização. A forma inventiva dos versos também seria uma singularidade e um ponto de aglutinação.
“Existe o conceito de invenção, um texto que foge do gênero desconhecido. Teria um pouco essa pretensão.
O apelo visual existe, mas não é o tema central. Acho que é um livro que segue um caminho que não é o da poesia concreta. Nunca me senti pertencente a essa corrente”, comenta. “Meus poemas vão para um terreno que não é o da poesia concreta. O que faço, de certa forma, é brincar com essa ideia. Trabalhar com essa ideia de épica desconstrutiva”, completa, ao concluir que, no primeiro livro, ficaram latentes vários caminhos que se desdobraram depois. “É um livro que tem muita diversidade de caminhos e elementos da invenção. Não acredito no novo absoluto.”
A obra é continuidade de uma tendência recorrente em livros de Francisco K, que é a dos poemas como-que-longos — a exemplo de textos como “Hagoromo”, “Pierrô alunicado” e “Poesia aporia”. Error é, de acordo com o poeta, a descida aos infernos em um plano sequência fragmentário “ou simples caminhada”.
Em “Sublevação”, Francisco consultou os manuais de Marighela e outros cadernos para trazer à tona um lado diferente da guerrilha. Já o poema “Samba” traz uma épica e marcante problemática, que é a radicalização do método de colagem e, nesse contexto criativo, a inspiração vem de Joaquim de Sousândrade, Walter Benjamim, S.M. Eisenstein, de pós-tropicalistas e de Jean-Luc Godard.
“Error é, sem dúvida, o livro mais inventivo e arriscado, potencialização da poesia do estranhamento. Profundamente metalinguístico, cinematográfico e político. (…) Essa obra exige de nós uma leitura atenta e experimental”, diz Lurya Nascimento no prefácio.
Francisco explica que a política é um tema que une os poemas, mas aparece mais como uma problematização. A forma inventiva dos versos também seria uma singularidade e um ponto de aglutinação.
“Existe o conceito de invenção, um texto que foge do gênero desconhecido. Teria um pouco essa pretensão.
O apelo visual existe, mas não é o tema central. Acho que é um livro que segue um caminho que não é o da poesia concreta. Nunca me senti pertencente a essa corrente”, comenta. “Meus poemas vão para um terreno que não é o da poesia concreta. O que faço, de certa forma, é brincar com essa ideia. Trabalhar com essa ideia de épica desconstrutiva”, completa, ao concluir que, no primeiro livro, ficaram latentes vários caminhos que se desdobraram depois. “É um livro que tem muita diversidade de caminhos e elementos da invenção. Não acredito no novo absoluto.”
Serviço:
Error
De Francisco K. Siglaviva, 80 páginas. hoje, às 19h.
Senhoritas Café - CLN 408, bloco E, lojas 42/52 | Asa Norte. Entrada franca. Valor do livro: R$ 25.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2015/12/15/interna_diversao_arte,510643/francisco-k-lanca-livro-de-poesias-hoje-no-senhoritas-cafe.shtml
Friday, December 11, 2015
Thursday, December 10, 2015
Wednesday, December 09, 2015
Silviano Santiago vence o Prêmio Oceanos com o livro 'Mil Rosas Roubadas'
VENCEDORES
1º lugar
Mil Rosas Roubadas, de Silviano Santiago
2º lugar
Por Escrito, de Elvira Vigna
3º lugar
A Primeira História do Mundo, de Alberto Mussa
4º lugar
Saccola de Feira, de Glauco Mattoso
Concorreram na última etapa os seguintes livros: A Calma Dos Dias, de Rodrigo Naves (Companhia das Letras); A Desumanização, de Valter Hugo Mãe (Cosac Naify); Dez Centímetros Acima Do Chão, de Flavio Cafieiro (Cosac Naify); O Homem-Mulher, de Sérgio Sant'Anna (Companhia das Letras); Ondas Curtas, de Alcides Villaça; O Irmão Alemão, de Chico Buarque (Companhia das Letras); Querer Falar, de Luci Collin (7 Letras); Tempo De Espalhar Pedras, de Estevão Azevedo (Cosac Naify); Totem, de André Valias; e Um Teste de Resistores, de Marilia Garcia (7 Letras).
O júri final foi formado por Eduardo Sterzi, Eliane Robert Moraes, Eneida Maria de Souza, Ítalo Moriconi, Josélia Aguiar, Luiz Costa Lima, Regina Zilberman e Sergio Alcides. Os curadores são Noemi Jaffe, Rodrigo Lacerda e Selma Caetano. No total, 598 obras foram inscritas nesta edição do prêmio.
Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura,silviano-santiago-vence-o-premio-oceanos-com-o-livro-mil-rosas-roubadas,10000004278
Poemas de Marcos Freitas
INDO sou / na medida do perecível / o incompreendido / que sou / sou / e sou /sol sino sonoro som / sau- / dade / gota vento brisa / casa / copa / capela /pelas ruas sem-fim / assim / como sou /vou
marcos freitas. Do livro "A Vida Sente a Si Mesma", 2003.
POESIA a poesia / é o diálogo da vida / em forma de poema / e meus poemas / são lágrimas / de alegria e tristeza / em gozo pleno
marcos freitas. Do livro "A Terceira Margem Sem Rio", 2004.
FOTO TABOCA quem não deixou / sua alma aprisionada / em 3X4 / no lambe-lambe / do Seu Chiquinho / na Praça da Bandeira?
marcos freitas. Do livro "Moro do Lado de Dentro", 2006.
FINA LAVRA ante tua reboante beleza / meus atalhos e palavras: /
rebotalho de terras lavradas
marcos freitas. Do livro "Quase um dia", 2006.
NECTÁRIO faço circular / minha seiva abundante - / qual a de um
parenquimático arvoredo - / (cromoplastas lembranças) / e de meu ápice caulinar / dou origem ao floema, ao xilema / e ao poema
marcos freitas. Do livro "na curva de um rio, mungubas", CBJE, 2006.
Tuesday, December 08, 2015
Monday, December 07, 2015
Jessé Souza lança o livro 'A tolice da inteligência brasileira'
Sociólogo rebate teorias de Sérgio Buarque de Hollanda, Fernando Henrique Cardoso e Marcelo Neri
Na terça-feira (8/12), às 18h30, o sociólogo Jessé Souza, atual presidente do Ipea, lança seu livro A tolice da inteligência brasileira, na Livraria do Chico, na UnB (Campus Darcy Ribeiro, Asa Norte).
Jessé
Souza, nascido no Rio Grande do Norte, graduado em direito na
Universidade de Brasília, com doutorado na Alemanha e pós-doutorado nos
Estados Unidos, ele faz análises sobre a atual situação política
brasileira, os protestos desde 2013, as diferenças de classes e a
inteligência no Brasil, além de rebater teorias de sociólogicos e
economistas da atualidade como Marcelo Neri, Sérgio Buarque de Hollanda e
Fernando Henrique Cardoso.
O nome nômade, de Angélica Torres Lima
ANGÉLICA TORRES LIMA
O nome
nômade
isbn
978-85-421-0380-9
108
páginas | Poesia
Os poemas
de Angélica Torres Lima são inconfundíveis. Em O nome nômade, os versos
percorrem o mundo e testemunham múltiplos contrastes. A poeta e
professora de literatura Astrid Cabral comenta: “A boa poesia me comove. Toca a
medula da alma. O livro de Angélica, cuja palavra nômade percorre os mais
diversos campos temáticos, me comoveu profundamente e deixou- me feliz
por sentir que ela voou mais alto no ‘arremesso da mensagem’. Tanto os poemas
cósmicos, quanto os meta poéticos, existenciais, feministas
e antirracistas são belos e originais. Trazem a força daquela ‘sanha titânica’
que alvoroça o ser da poeta e a consciente elaboração artística.”
O também poeta
Alberto Bresciani assinala ser " uma poesia única em extensão e
versatilidade. Encanto, sedução, urbe, a geografa, a mulher convocando
outras mulheres que sabem os nós da vida, stabat mater dolorosa,
'bruta voz' quando necessário são os componentes do seu novo livro".
Angélica
Torres, poeta, jornalista e editora, publicou Sindicato de estudantes
(1986), Solares (1988), Paleolírica (2000), O poema quer ser útil (2006), Luzidianas
(2010), além de Koikwa, um buraco no céu (1999) e da antologia
Tributo ao Poeta (org. 2010). Tem poemas publicados em revistas,
antologias,
blogs e portais de poesia.
Lançamento
em Brasília -7 de dezembro, segunda-feira, a partir de 19h, no Carpe
Diem/104S
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