Tuesday, December 23, 2014
Monday, December 22, 2014
Pegada Hídrica na Bacia do rio Longá - Piauí
Ambiente
18/12/2014 - 09h57
18/12/2014 - 09h57
Programa Água Brasil lança estudo sobre Pegada Hídrica
O Programa Água Brasil lança nesta quinta-feira,
dia 18, a publicação “Pegada Hídrica das Bacias Hidrográficas”. O estudo traz
os resultados do uso dos recursos hídricos pelas atividades econômicas mais
relevantes nas sete bacias hidrográficas onde o Programa atua, que são: rio
Lençóis (SP), córrego Cancã e ribeirão Moinho (SP), rio Longá (PI), rio Peruaçu
(MG), córrego Guariroba (MS), ribeirão Pipiripau (DF) e igarapé Santa Rosa
(AC).
O cálculo da Pegada Hídrica é um indicador que
expressa o consumo de água envolvido na produção dos bens e serviços que
consumimos. O método permite que as empresas, os órgãos públicos, assim como a
população em geral, entendam o quanto de água é necessário para a fabricação de
produtos ao longo de toda a cadeia produtiva. Desta forma, os segmentos da
sociedade podem quantificar a sua contribuição para os conflitos de uso da água
e a degradação ambiental nas bacias hidrográficas em todo o mundo.
A publicação, resultado de um estudo nacional,
busca contribuir para o entendimento da Pegada Hídrica dessas atividades
econômicas e apontar caminhos para o uso mais responsável da água. Espera-se
que os diversos atores (indivíduos, comunidades, instituições de pesquisa,
poder público, comitês, consórcios, agências de bacias) compreendam a
importância da gestão mais eficiente, sustentável e participativa do uso da
água nessas regiões para que esta iniciativa possa ser replicada em outras
bacias.
Os resultados do estudo servirão também para apoiar
a população e os poderes público e privado nas localidades a repensar o uso
deste recurso em suas atividades e no seu planejamento futuro – um cálculo que
se faz urgente e necessário frente a maior crise hídrica da história do Estado
de São Paulo. “Além disso, poderemos reconhecer os indicativos de
insustentabilidade do consumo da água nas bacias para identificação dos pontos
críticos e sinalização das medidas mitigadoras, para, com isso, reduzirmos os
impactos negativos e aumentarmos a resiliência do sistema hídrico”, explica
Artur Paiva, coordenador do estudo e analista de Conservação do WWF-Brasil.
O Programa Água Brasil é uma iniciativa do Banco do
Brasil com a organização ambientalista WWF-Brasil, a Agência Nacional de Águas
e Fundação Banco do Brasil pela conservação dos recursos hídricos.
O download da publicação pode
ser feito no site oficial.
* Publicado originalmente no site WWF Brasil.
(WWF Brasil)
SERTÃO NATAL
O Natal no sertão de minha terra ainda não trouxe
as trovoadas e trombas d´água de dezembro.
Carros-pipa, latas velhas e cabaças
levantam poeira na secura das estradas do sem-fim:
estorricado chão de velhos e crianças.
Meninos de barrigas grandes e calombos na cabeça
matam a sede nas cumbucas de água barrenta
retirada dos aluviões quase secos dos corgos.
O antes candiêro de azeite da casa de palha
dá lugar ao rô-rô-rô de um Papai Noel na tevê
- de roupa vermelha, gorducho e barbudo –
carregando um saco cheio de inimagináveis presentes.
Marcos Freitas. In: Verdeveredas.
Friday, December 19, 2014
Senado aprova ampliação do Parque das Nascentes do Rio Parnaíba
19/12/2014 12h59
- Atualizado em
19/12/2014 12h59
Senado aprova ampliação do Parque das Nascentes do Rio Parnaíba
Projeto de lei pretende alterar os limites do parque para 749.848 hectares.
A proposta aprovada segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Do G1 PI
O Plenário do Senado aprovou esta semana o projeto de lei da Câmara que
altera os limites do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba,
localizado entre os estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins. A
proposta segue agora para sanção presidencial e pretende ampliar a área
de preservação para 749.848 hectares.
De autoria do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), a projeto altera o
decreto de criação do parque, editado em 16 de julho de 2002, que
limitava a extensão do local em 729.813,551 hectares. Tal demarcação
incluía aapenas a área de proteção ambiental Serra da Tabatinga, no
Municípios de Formosa do Rio Preto, na Bahia; Alto Parnaíba, no
Maranhão; Gilbués, São Gonçalo do Gurguéia, Barreiras do Piauí e
Corrente, no Piauí; e Mateiros, São Felix e Lizarda, no estado do
Tocantins.
A partir da proposta passa a ser incorporada ao parque a área ao Sul do parque, composta por vegetação típica de cerrado em diferentes graus de recuperação, onde há monocultivos de grãos há vários anos. Além das áreas das nascentes do Rio Corrente, da Serra do Lajeado e da Área de Proteção Ambiental do Jalapão.
Já ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) caberá a desapropriação dos imóveis particulares
constituídos de terras e benfeitorias existentes nos limites para fins
de utilidade pública.
Para o parlamentar, as mudanças nos limites garantem a preservação dos recursos naturais que compõem o parque, criado com objetivo de proteger as nascentes do rio Parnaíba, a segunda maior bacia hidrográfica do Nordeste e uma das três maiores bacias sedimentares brasileiras, ao lado das Bacias do Amazonas e do Paraná.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba reúne 60 espécies de mamíferos e 211 de aves. Várias dessas espécies estão ameaçadas de extinção, como o porco-do-mato, o veado-campeiro, a jaguatirica, a onça-pintada, o tatu-canastra, o tamanduá-bandeira, o gavião-real, a arara-azul-grande e o beija-flor de rabo branco.
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/12/senado-aprova-ampliacao-do-parque-das-nascentes-do-rio-parnaiba.html
Limites do Parque Nacional das Nascentess do Rio Parnaíba podem ser modificados (Foto: Renata Maia)
A partir da proposta passa a ser incorporada ao parque a área ao Sul do parque, composta por vegetação típica de cerrado em diferentes graus de recuperação, onde há monocultivos de grãos há vários anos. Além das áreas das nascentes do Rio Corrente, da Serra do Lajeado e da Área de Proteção Ambiental do Jalapão.
Projeto prevê preservação de ecossistema do Rio
Parnaíba (Foto: Renata Maia/Arquivo Pessoal)
Parnaíba (Foto: Renata Maia/Arquivo Pessoal)
Para o parlamentar, as mudanças nos limites garantem a preservação dos recursos naturais que compõem o parque, criado com objetivo de proteger as nascentes do rio Parnaíba, a segunda maior bacia hidrográfica do Nordeste e uma das três maiores bacias sedimentares brasileiras, ao lado das Bacias do Amazonas e do Paraná.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba reúne 60 espécies de mamíferos e 211 de aves. Várias dessas espécies estão ameaçadas de extinção, como o porco-do-mato, o veado-campeiro, a jaguatirica, a onça-pintada, o tatu-canastra, o tamanduá-bandeira, o gavião-real, a arara-azul-grande e o beija-flor de rabo branco.
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/12/senado-aprova-ampliacao-do-parque-das-nascentes-do-rio-parnaiba.html
Thursday, December 18, 2014
Wednesday, December 17, 2014
Babakan Siliwangi ( baksil ) Bandung Indonesia, The World City Forest ( Hutan Kota Dunia )
Pemuda dan Remaja dunia, sebagai pewaris bumi, menghadiri konprensi lingkungan tanggal 27 September sampai 1 Oktober 2011 di Bandung yang di prakasai oleh PBB. Dalam konfrensi itu, pemuda dan remaja mendesak pemerintah kota untuk membuat kebijakan kebijakan yang ramah lingkungan, seperti menanam semiliar pohon, membuat gedung gedung yang ramah lingkungan dll. Menanggapi hal itu, pemerintah kota pun mendesak pemuda dan remaja sebagai warga kota ikut ambil bagian dalam pelestarian lingkungan seperti tidak membuang sampah sembarangan { ke sungai, got, jalan dll }, dan ikut menanam pohon di lingkungan nya sendiri. Maka ditetapkan lah Baksil sebagai hutan kota yang perlu dilestarikan. Sebagai paru paru kota, sumber oksigen. Sebagai rembesan air, sumber mata air kota, sumber kehidupan. Penduduk kota pun bisa menikmati nya dengan mengunjungi koridor yang telah disediakan.
Baksil terletak di jalan Siliwangi ( Degrootteweg ).
Treat our planet with care and affection.Nature at your service.One billion tree campaign
TUNZA 2011 is held in Bandung, Indonesia by the Indonesian Government and UNEP.
The Tunza International Children and Youth Conference on the Environment is being hosted by UNEP with the support of the several UN entities including ILO, UNICEF, UNFPA, FAO, WMO, UNESCO and UN/DESA, as well as international youth organizations like the World Organization of the Scout Movement and the World Association of Girl Guides and Girl Scouts, and private sector partners, such as the Bayer corporation.
One of the program in this conference is declaration of Babakan Siliwangi as the First World City Forest in Indonesia.Babakan Siliwangi finally officially become the world's urban forest with a declaration on the sidelines of the Tunza Indonesia in Culture Sasana Ganesha.
Baksil terletak di jalan Siliwangi ( Degrootteweg ).
Treat our planet with care and affection.Nature at your service.One billion tree campaign
TUNZA 2011 is held in Bandung, Indonesia by the Indonesian Government and UNEP.
The Tunza International Children and Youth Conference on the Environment is being hosted by UNEP with the support of the several UN entities including ILO, UNICEF, UNFPA, FAO, WMO, UNESCO and UN/DESA, as well as international youth organizations like the World Organization of the Scout Movement and the World Association of Girl Guides and Girl Scouts, and private sector partners, such as the Bayer corporation.
One of the program in this conference is declaration of Babakan Siliwangi as the First World City Forest in Indonesia.Babakan Siliwangi finally officially become the world's urban forest with a declaration on the sidelines of the Tunza Indonesia in Culture Sasana Ganesha.
Idea #People: Tisna Sanjaya
Tisna Sanjaya adalah seorang seniman terkenal juga aktivis lingkungan
dan bahasa Sunda. Aksinya yang nyata, sering turun kelapangan dll juga
dikenal sebagai "pengeritik Bandung" di salah satu acara TV lokal.
Di volume ini, beliau akan membahas tentang bahasa Sunda dan aktivitasnya sekarang, di video ini juga disisipkan footage karya beliau saat mengikuti salah satu pameran ternama di Singapura.
Footage from: Vernissage TV
Di volume ini, beliau akan membahas tentang bahasa Sunda dan aktivitasnya sekarang, di video ini juga disisipkan footage karya beliau saat mengikuti salah satu pameran ternama di Singapura.
Footage from: Vernissage TV
TISNA SANJAYA
TISNA SANJAYA
http://indoartnow.com/artists/tisna-sanjaya
http://c-artsmag.com/betac-artsmag/index.php/articles/view/46
http://universes-in-universe.org/eng/nafas/articles/2009/tisna_sanjaya
http://nusmuseum.blogspot.sg/2011/03/cigondewah-art-project-by-tisna-sanjaya.html
http://www.sinsin.com.hk/ARTHK12/tisna.html
http://www.biennalejogja.org/2013/artist/tisna-sanjaya-idn-2/
http://indoartnow.com/artists/tisna-sanjaya
http://c-artsmag.com/betac-artsmag/index.php/articles/view/46
http://universes-in-universe.org/eng/nafas/articles/2009/tisna_sanjaya
http://nusmuseum.blogspot.sg/2011/03/cigondewah-art-project-by-tisna-sanjaya.html
http://www.sinsin.com.hk/ARTHK12/tisna.html
http://www.biennalejogja.org/2013/artist/tisna-sanjaya-idn-2/
Cidades do Piauí e Minas lideram desmatamento na Mata Atlântica
Ambiente
17/12/2014 - 01h13
17/12/2014 - 01h13
Cidades do Piauí e Minas lideram desmatamento na Mata Atlântica
por Redação da SOS Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) lançam nesta quarta-feira (17/12) os dados mais recentes sobre a situação dos 3.429 municípios da Mata Atlântica, com um ranking encabeçado por cidades do Piauí e Minas Gerais. Segundo o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, a cidade de Manoel Emídio (PI), com 3.134 hectares (ha), lidera o ranking no período entre 2012 e 2013. No total geral, o desmatamento teve alta de 9% em relação ao período anterior (2011-2012).
O estudo, com patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan, apresenta ainda um consolidado dos últimos 13 anos. Entre 2000 e 2013, Jequitinhonha (MG) foi a campeã de desmatamento, com 8.685 hectares, seguida pela também mineira Águas Vermelhas (6.231 ha) e pela catarinense Itaiópolis (5.639 ha).
De acordo com o levantamento, cinco dos 10 municípios que mais desmataram a Mata Atlântica no Brasil no período 2012-2013 ficam em Minas Gerais – Estado que liderou o ranking do desmatamento por 5 anos consecutivos, conforme divulgado em maio pela SOS Mata Atlântica e pelo INPE. No Piauí, a cidade de Alvorada do Gurguéia desmatou 2.491 ha no mesmo período, o que a coloca em 2º lugar no ranking nacional. O Estado, porém, também possui os dois municípios mais conservados do Brasil (Tamboril do Piauí e Guaribas), ambos com 96% de vegetação natural, que abrigam parte do Parque Nacional da Serra das Confusões, uma importante Unidade de Conservação da região.
Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, ressalta a ligação entre a alta verificada nas cidades de Manoel Emídio e Alvorada do Gurguéia e o aumento da produção agrícola no Piauí, que subiu 135,3% no último ano e duplicou as áreas desmatadas de Mata Atlântica. “Este crescimento tem sido um forte motivo de preocupação. Começamos a monitorar o Piauí no ano passado, e ele já entrou no ranking dos maiores desmatadores. Este é um alerta ao Governo do Estado, às prefeituras e ao Ministério Público local para verificar e intensificar a fiscalização na região”, afirma.
Com base em imagens geradas pelo sensor OLI a bordo do satélite Landsat 8, o Atlas da Mata Atlântica, que monitora o bioma há 28 anos, utiliza a tecnologia de sensoriamento remoto e geoprocessamento para avaliar os remanescentes florestais acima de 3 hectares (ha). Algumas regiões, porém, tiveram a captação de imagens via satélite prejudicada em razão da cobertura de nuvens. Uma das mais afetadas é o Nordeste, onde em Estados como a Paraíba não foi possível verificar a ocorrência de supressão da vegetação nativa.
“No período 2010-2011, o território do Estado da Paraíba apresentava índices elevados de cobertura por nuvens. Em 2011-2012, só 10% desse território apresentava-se sem nuvens e 11% estava parcialmente coberto. Já em 2012-2013, mapeamos 36% do Estado, sendo que 18% estava parcialmente coberto e 45% sem imagens”, explica Flavio Ponzoni, pesquisador e coordenador do Atlas pelo INPE.
Planos municipais da Mata Atlântica
Os municípios têm de fazer sua parte na proteção da floresta mais ameaçada do Brasil e uma das principais formas de contribuir é através da elaboração e implementação dos Planos Municipais da Mata Atlântica. Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, explica que o plano traz benefícios para a gestão ambiental e o planejamento do município. “Quando o município faz o mapeamento das áreas verdes e indica como elas serão administradas – por exemplo, se vão virar um parque ou uma área de proteção ambiental – fica muito mais fácil conduzir processos como o de licenciamento de empreendimentos. Além disso, é uma legislação que coloca o município muito mais próximo do cidadão, porque também estamos falando em qualidade de vida”, afirma ele.
Confira os rankings nacionais:
Além da lista nacional, os rankings estão também divididos pelos 17 Estados situados na área do domínio da Mata Atlântica: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Segundo dados do IBGE, no Brasil são mais de 145 milhões de habitantes vivendo em 3.429 municípios com Mata Atlântica.
Os mapas e a lista completa dos municípios brasileiros avaliados estão disponíveis aqui.
* Publicado originalmente no site SOS Mata Atlântica.
(SOS Mata Atlântica)
O estudo, com patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan, apresenta ainda um consolidado dos últimos 13 anos. Entre 2000 e 2013, Jequitinhonha (MG) foi a campeã de desmatamento, com 8.685 hectares, seguida pela também mineira Águas Vermelhas (6.231 ha) e pela catarinense Itaiópolis (5.639 ha).
De acordo com o levantamento, cinco dos 10 municípios que mais desmataram a Mata Atlântica no Brasil no período 2012-2013 ficam em Minas Gerais – Estado que liderou o ranking do desmatamento por 5 anos consecutivos, conforme divulgado em maio pela SOS Mata Atlântica e pelo INPE. No Piauí, a cidade de Alvorada do Gurguéia desmatou 2.491 ha no mesmo período, o que a coloca em 2º lugar no ranking nacional. O Estado, porém, também possui os dois municípios mais conservados do Brasil (Tamboril do Piauí e Guaribas), ambos com 96% de vegetação natural, que abrigam parte do Parque Nacional da Serra das Confusões, uma importante Unidade de Conservação da região.
Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, ressalta a ligação entre a alta verificada nas cidades de Manoel Emídio e Alvorada do Gurguéia e o aumento da produção agrícola no Piauí, que subiu 135,3% no último ano e duplicou as áreas desmatadas de Mata Atlântica. “Este crescimento tem sido um forte motivo de preocupação. Começamos a monitorar o Piauí no ano passado, e ele já entrou no ranking dos maiores desmatadores. Este é um alerta ao Governo do Estado, às prefeituras e ao Ministério Público local para verificar e intensificar a fiscalização na região”, afirma.
Com base em imagens geradas pelo sensor OLI a bordo do satélite Landsat 8, o Atlas da Mata Atlântica, que monitora o bioma há 28 anos, utiliza a tecnologia de sensoriamento remoto e geoprocessamento para avaliar os remanescentes florestais acima de 3 hectares (ha). Algumas regiões, porém, tiveram a captação de imagens via satélite prejudicada em razão da cobertura de nuvens. Uma das mais afetadas é o Nordeste, onde em Estados como a Paraíba não foi possível verificar a ocorrência de supressão da vegetação nativa.
“No período 2010-2011, o território do Estado da Paraíba apresentava índices elevados de cobertura por nuvens. Em 2011-2012, só 10% desse território apresentava-se sem nuvens e 11% estava parcialmente coberto. Já em 2012-2013, mapeamos 36% do Estado, sendo que 18% estava parcialmente coberto e 45% sem imagens”, explica Flavio Ponzoni, pesquisador e coordenador do Atlas pelo INPE.
Planos municipais da Mata Atlântica
Os municípios têm de fazer sua parte na proteção da floresta mais ameaçada do Brasil e uma das principais formas de contribuir é através da elaboração e implementação dos Planos Municipais da Mata Atlântica. Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, explica que o plano traz benefícios para a gestão ambiental e o planejamento do município. “Quando o município faz o mapeamento das áreas verdes e indica como elas serão administradas – por exemplo, se vão virar um parque ou uma área de proteção ambiental – fica muito mais fácil conduzir processos como o de licenciamento de empreendimentos. Além disso, é uma legislação que coloca o município muito mais próximo do cidadão, porque também estamos falando em qualidade de vida”, afirma ele.
Confira os rankings nacionais:
Além da lista nacional, os rankings estão também divididos pelos 17 Estados situados na área do domínio da Mata Atlântica: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Segundo dados do IBGE, no Brasil são mais de 145 milhões de habitantes vivendo em 3.429 municípios com Mata Atlântica.
Os mapas e a lista completa dos municípios brasileiros avaliados estão disponíveis aqui.
* Publicado originalmente no site SOS Mata Atlântica.
(SOS Mata Atlântica)
Friday, December 05, 2014
Monday, December 01, 2014
Noélia Ribeiro no POESIA PARA MUDAR O MUNDO - 2014 - BLOCOS ONLINE
Noélia Ribeiro - Pernambucana, foi
muito pequena para o Rio de Janeiro, onde passou sua infância. Aos 9 anos,
escreveu seus primeiros versos. Aos 12 anos, mudou-se para Brasília onde mora
até hoje. Estudou Letras na UnB, graduando-se, primeiramente, em Língua
Portuguesa e, posteriormente, em Língua Inglesa. Começou sua carreira
profissional como professora de Português, mas acabou escolhendo trabalhar como
servidora pública no Ministério da Fazenda. Deixou o Executivo para entrar no
Legislativo. Hoje é taquigrafa aposentada da Câmara dos Deputados, Já tomou
parte de coletâneas de poetas como "Talento em Prosa e Verso" -
REBRA; "Fincapé" - Coletivo de Poetas, "Poesia do B",
organizado pelo Açougue Cultural T-Bone, entre outras, e teve poemas publicados
em jornais da cidade. É presença ativa em recitais, saraus e movimentos
poéticos realizados em Brasília. Lançou seu primeiro livro
"Expectativa", em produção artesanal e independente, em 1982, e, em
2009, lançou "Atarantada", seu segundo livro de poemas, já na segunda
edição. Seu terceiro livro de poemas tem lançamento previsto para 2015. A poeta
é mais conhecida como Nonô, devido à canção Travessia do Eixão, de autoria de
Nonato Veras e do poeta Nicolas Behr, cantada pelo grupo Liga Tripa, de
Brasília, e gravada pela banda Legião Urbana, em CD lançado após a morte de
Renato Russo. nmariarsilva@hotmail.com
SORTE DE JULIETA
Vagando à noite na cidade, ela
Busca na luz que ofusca o toque
Nos lábios que faz arder a alma vã
De bailarina de boate, entre
Gentes aos milhares, com seu
Vestido azul, branco e vermelho
De branca de neve no espelho,
Madrugada adentro, pelo
Cruzamento de carros e
Olhos no breu,
Para enfim deparar com
Um sorriso de Romeu.
Busca na luz que ofusca o toque
Nos lábios que faz arder a alma vã
De bailarina de boate, entre
Gentes aos milhares, com seu
Vestido azul, branco e vermelho
De branca de neve no espelho,
Madrugada adentro, pelo
Cruzamento de carros e
Olhos no breu,
Para enfim deparar com
Um sorriso de Romeu.
SOBRE OS OMBROS
Quando meus ombros
doem do peso de existir,
não consigo erguer os olhos
para contar estrelas.
Contento-me com as que
caem à minha frente
como sonhos banidos
do firmamento.
Minha casa
não tem janelas
em dias cinzentos.
doem do peso de existir,
não consigo erguer os olhos
para contar estrelas.
Contento-me com as que
caem à minha frente
como sonhos banidos
do firmamento.
Minha casa
não tem janelas
em dias cinzentos.
Fonte: http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/obrasdigitais/mudarmundo/02/paginas/noelia.php
Friday, November 28, 2014
Poesia brasileira guia bate-papo entre autores
Os poetas Eucanaã Ferraz e Antonio Cícero participam hoje do projeto Literaturas, no Sesc Palladium
Autor. Eucanaã Ferraz ressalta a presença de uma
multiplicidade de propostas na produção atual
PUBLICADO EM 28/11/14 - 04h00
Carlos Andrei Siquara
Dois nomes conhecidos pelo trabalho que transita entre a
criação e a pesquisa, os autores Eucanaã Ferraz e Antonio Cícero são os
convidados do projeto Literaturas: Questões do Nosso Tempo, que acontece hoje,
no Grande Teatro do Sesc Palladium. No encontro, os dois devem discutir
aspectos relacionados à poesia brasileira. Para Ferraz, na esteira do que vem
acontecendo desde 1990, há no presente uma tendência a se compreender a
produção poética contemporânea pelo viés da multiplicidade.
“Eu noto que, cada vez mais, os poetas contemporâneos
encontram saídas singulares. A impressão que tenho é que cada tem uma espécie
de aventura própria com a sua escrita. Não parece haver sugestões de saídas
coletivas ou um ideal de vanguarda que sirvam à priori para autores variados e com
desejos diversos”, diz o poeta e professor na faculdade de Letras da
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Para ele, o contexto recente também revela sinais de ativa
presença de novos escritores. “De um modo geral, eu vejo que há uma produção
muito intensa. Há sempre novos autores, novos livros e revistas que vêm
aparecendo. Além disso, a internet tem sido um excelente mecanismo de
divulgação e de estabelecimento de diálogos, o que também fortalece essa noção
de multiplicidade”, acrescenta.
Ferraz nota que há uma aproximação dos poetas jovens com a
prosa, mas, em relação a temáticas, o panorama permanece diverso. “Na poesia
não se observa hoje um tema recorrente, pois em cada poema podem se instalar
uma variedade de questões”, conclui.
Agenda
O que. Eucanaã
Ferraz e Antonio Cícero no projeto Literaturas
Quando. Hoje, às 20h
Onde. Teatro de Bolso Júlio Mackenzie (av. Augusto de Lima,
420, centro)
Quanto. Entrada franca
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