Friday, December 18, 2009

Lançamento do livro “A Regulação dos Recursos Hídricos" , em Teresina


A Editora CBJE e o escritor Marcos Freitas convidam para o lançamento do livro “A Regulação dos Recursos Hídricos”.

Local: CENAJUS - Centro Nacional de Cultura da Justiça
Data: 22 de dezembro de 2009 (terça-feira)
Horário: 19:00 às 20:30 horas.


APRESENTAÇÃO

Este livro trata da análise do modelo vigente de gestão de recursos hídricos, com seus avanços e problemas de implementação, visando apresentar proposições ao seu aprimoramento. Tem como objetivo geral discutir o atual modelo de gestão da água com ênfase nos aspectos de regulação e de controle social (busca da eficiência e melhoria da qualidade e resgate da esfera pública como instrumento do exercício da cidadania, dentre outros aspectos). Para a consecução dos objetivos expostos, procurou-se analisar a temática a partir de uma abordagem teórico-histórica da regulação (modelos de administração da água implantados no Brasil e gênese das agências reguladoras) e da gestão participativa dos recursos hídricos, envolvendo a relação do Estado e da esfera pública, em especial, no âmbito dos comitês de bacias hidrográficas e agências de água. Conclui-se, destarte, que a participação efetiva e qualificada da sociedade civil nos conselhos e nos comitês de bacias necessita ser aprimorada, sendo de suma importância para o aperfeiçoamento da gestão integrada de recursos hídricos e da democracia deliberativa brasileira.
O Autor


Catalogação na fonte
F8665a Freitas, Marcos Airton de Sousa
A regulação dos recursos hídricos: estado e esfera pública na gestão de
recursos hídricos : análise do modelo atual brasileiro, críticas e
proposições/ Marcos Airton de Sousa Freitas. — 1. ed. — Rio de Janeiro:
CBJE, 2009. 21cm - 174p. : Il.
ISBN: 978-85-7810-278-4
1. estado 2. esfera pública 3. regulação 4. recursos hídricos, gestão
5. sociedade civil
I. Marcos Airton de Sousa Freitas II. Título
CDU 556.18:35 (81)


Apoio: ABRH - Associação Brasileira de Recursos Hídricos - Regional Piauí

Para a aquisição do livro:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9041234&sid=97511819711128520958824711&k5=2A945339&uid=

O livro foi lançado recentemente na 28ª Feira do Livro de Brasília, no Shopping Pátio Brasil – Estande-Espaço Mangueira Diniz, em 24 de novembro de 2009.


“Se tratti di acqua anteponi l'esperienza alla teoria.”
Leonardo da Vinci


"Chuu-á ! Chu-áa ! - ruge o rio, como chuva deitada no chão"
“ O Burrinho Pedrês, primeiro conto de Sagarana - João Guimarães Rosa

Mais artigos do autor em:

http://www.scribd.com/mfreitas_pi

http://emversoeprosa.blogspot.com/

Tuesday, December 15, 2009

Monday, December 07, 2009

Terapoética, como transformar problemas em poemas, de Alessandro Uccello


Uccello toca a vida com palavras
Alessandro Uccello é um caso de resistência explícita, teimosia evidente, flor insistentemente brotada de seus atuais abismos, que me faz perguntar: quem de nós, à beira de tantas limitações – neurais, musculares e físicas – se preservaria combatente, tendo como instrumento e bandeira a poesia? É ela a vela, é ela a proa.
Tenho interesse em vos situar nos bastidores, nos cenários do nascedouro deste novo livro do Uccello, não para que vos apiedeis dele e do que nele avança e cujos mistérios a medicina ainda se esforça para decifrar. Não! Estou contextualizando a vida e a lida deste valente poeta que, mesmo golpeado pelas garras da esclerose lateral amiotrófica, faz brotar o “Terapoética – como transformar problemas em poemas”, porque aí todos vós compreendereis melhor o título do livro.
Inteligente, amoroso, puto, divertido, sem autopiedades mas realista e sonhador, outra vez Alessandro Uccello nos brinda com sua coletânea de filosóficas e cotidianas observações masculinas. Estão aqui os olhos de um homem inteiro, com o seu tesão, seu raio curioso, moderno e paterno de observação, seu coração luminoso digitando sem parar, teclando, por cardíacos batimentos, a construir uma poesia que todo mundo gosta de provar: jovens, maduros, homens e mulheres; todo mundo quer Uccello recitar.
Não é por acaso que no trabalho que fizemos, eu e minha equipe de professores da Escola Lucinda de Poesia Viva, o pessoal da Casa Poema, numa comunidade vulnerável de S. Pedro 1, no antigo lixão da cidade de Vitória, no Espírito Santo, a poesia deste poeta danado tenha feito tanto efeito e sucesso. Foi muito emocionante ver escolherem, entre Mário Quintana, Drummond, Manoel de Barros e outros bambas, os poemas tão claros do Uccello. Como pode um homem, habitante da capital federal, agrônomo, servidor público, pai de família e poeta, ser a voz de um menino lá dessas impossibilidades de um outro Brasil? Dar voz a ele? Ser por ele escolhido para em seu nome discursar? : “Deus Eu - Andei colhendo as flores / que a vida deu para mim / mas nunca fiz jardim / Venho comendo as frutas / à beira do pomar / mas nada de plantar / Tenho amado as mulheres que me querem / e aceitado os amores que me vêm / quando elas partem, não me ferem / se elas morrem, não me têm / Serei um dia agente de mim mesmo / Deus Eu, dono do próprio destino? / Ou passarei a vida amando a esmo / vivendo só de amores inquilinos? ”. O impressionante é que o refrão “Deus eu” virou uma vinheta, um rap arrepiante que a turma toda afirmava junto com o dizedor. Vale esclarecer que este poema que citei pertence ao seu trabalho anterior, “Eu com verso”.
Então é assim: a poesia, forma milenar de preciosíssima autoajuda, faz um serviço, um refinamento sem nome, sem medida para qualquer lado, dentro do coração do ser humano. Basta que ela encontre uma porta para entrar. A poesia prolongou a vida de Fernando Pessoa. Ainda que ele nos tenha deixado cedo, aos 47, duvido que sem a poesia tivesse até ali chegado. Eu mesma, talvez fosse uma pessoa perdida, se de poesia não tivesse sido cedo medicada.
Mergulhando nesta obra de Alessandro Uccello, vejo sua coragem, provo de sua valentia, admiro seu sofisticado jeito de falar, mesmo que paralisado pela filha da puta da esclerose que atingiu este homem de ouro, que pegou o cara errado, considerando que tanta gente existe só para produzir guerras e outras aberrações. Que outra alma humana, nestas adversas condições, se manteria assim tão viva? Caminhante, apesar da atrofia? Realizadora, apesar da limitação neuromuscular? Faladora, apesar da impossibilidade de pronunciar palavras?
Mesmo angustiado, em versos como “de nada me adiantaram alimentação saudável / esporte com frequência / casamento estável / ética amor e paciência / A Kriptonita está dentro de mim” ou em “Renato Russo morreu aos trinta e seis / Ayrton Senna morreu aos trinta e quatro / Jesus Cristo morreu aos trinta e três / Eu? Sou o mais morto dos quatro”; mesmo triste muitas vezes, vendo sua bela e querida Sonia, amada, dedicada e valente companheira, cujo coração de quase viuvez ele avista com sua visão de raio X, mesmo assim seu livro é de altíssimo astral e a leitura destes versos nos fortalece e diverte, dando-nos uma dimensão concreta da finitude.
O poeta, corajoso que é, nos oferece seu natural bom humor e irreverente lirismo, mesmo estando com uma bomba dentro de si (bomba que todos trazemos, mas que, no seu caso, ganha em terror por conta das ignorâncias que a ciência tem desta enfermidade veloz e daninha). Alessandro não desperdiça as alegrias vividas, não as despotencializa; ao contrário, com sua sensibilidade, estende a fértil memória dos dias felizes como águas do passado movendo os moinhos de agora. Por meio de sua verve poética, o autor nos atinge, iguais mortais, com uma saúde literária indiscutível, toca numa certa eternidade, visto que o que ele fala vale para todos que estamos sempre às portas da morte, moribundos ou não, quem saberá? Ainda assim, ele cria novos futuros para si e para nós, seus privilegiados leitores.
É com este coquetel de palavras diárias que Alessandro Uccello vem driblando as intempéries de sua vida presente, mandando ver na veia poética como nunca. E o remédio que era só dele, agora está, com este “Terapoética”, disponível a todos, ajudando-nos a transformar nossos próprios problemas em poemas ou a diluí-los através de seus versos.
Você tem razão, Uccello, meu querido: “tudo é relativo pra quem está vivo”. E, enquanto a ciência não realiza seu oficio por meio das células-tronco, a poesia vai produzindo seus milagres.

Elisa Lucinda, primeiro de novembro, primavera bela e chuvosa de 2009.


Serviço:
Sarau de lançamento do livro de poesias - Terapoética.
Data: 13 de dezembro (domingo)
Horário: 18 h
Local: Restaurante El Paso Texas, no Terraço Shopping.
http://eucomverso.blogspot.com/

Tuesday, December 01, 2009

POEMAÇÃO CINCO (Uma Homenagem a Cassiano Nunes)


A Biblioteca Nacional abre suas portas para o quinto POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense, trazendo de volta o projeto de grande sucesso da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília, em 2008.
Sob a coordenação dos poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio, o quinto Sarau Videoliteromusical será realizado no dia 2 de dezembro de 2009 no auditório da BNB sito no 2º andar.
O Poemação 5 prestará uma homenagem ao poeta santista brasiliense universal Cassiano Nunes Botica (1921-2006)
Música e Poesia com Paulo Djorge, o acordeom de João Nascentes e o violão do cantor e compositor Márcio Bomfim estarão presentes no Sarau Videoliteromusical.
A poeta mineira, multifacetária, Brenda Mar(que)s Pena lança Poesia Sonora: história e desdobramentos de uma vanguarda poética.
O jornalista, escritor e documentarista Paulo José Cunha lançou recentemente, em terras piauienses, "Perfume de Resedá", uma poesia épica que conta a estória afetiva da Nação do Phyauí.
Nicolas Behr nos traz o seu recente La Brasíliada edição bilíngue traduzida pelo poeta cubano Jesús J. Barquet.
O livro “O Amor de Mariano” reúne os contos publicados inicialmente em jornais, do maranhense Marco Paulo Haickel.
A poesia do criador do Coletivo dos Poetas, patrono da feira do livro da cidade de Alto no Piauí neste ano Menezes y Morais, e o poeta e engenheiro Marcos Freitas, piauiense, nascido na rua do barrocão mostram seus versos, prosas e algumas idéias.
O público apresenta a sua poesia em Poesia na Plateia.

PROGRAMAÇÃO

Abertura Marcos Freitas e Jorge Amâncio
Homenagem a Cassiano Nunes
Nicolas Behr
Brasíliada Poesia
Brenda Marques
Poesia Sonora
Paulo Djorge
Poesia e música brasileira
Paulo José Cunha
Livro Perfume de Resedá poesia
Menezes y Morais
Poesia
Marcos Freitas
Poesia
Márcio Bomfim & João Nascentes
Música e Poesia
M. P. Haickel
Amor de Mariano
Poesia na Roda

LOCAL: Auditório da Biblioteca Nacional ( 2º Andar)
Data : 02 de Dezembro de 2009
Horário: das 19h00min às 21h00min
Entrada Franca

Encontro de Escritores no T-Bone

Por Francisca Azevedo
30 de novembro de 2009

Livro apresenta a evolução política de Brasília em meio século de vida
O Açougue Cultural T-Bone recebe nesta quinta-feira, 03/12, para participar de bate-papo literário o escritor e jornalista, editor-chefe do Observatório da Imprensa, Luiz Egypto, sobre o livro Memórias do Distrito Federal: a Luta pela Autonomia Política. A noite terá ainda apresentação musical de Tonicesa Badu, lançamentos literários de Manoel Augusto Marques Lima e Wellington Lavareda, apresentação do coral “Coral da melhor idade – Brilhantes de Formosa-GO” e da peça de teatro “Detalhes do nosso cotidiano”, com direção e textos de Gilson Montblanc. O evento começa às 20 horas e a entrada é de graça.

Bate-papo literário:
Memórias do Distrito Federal: a Luta pela Autonomia Política.
Livro apresenta a evolução política de Brasília em meio século de vida

Publicação reúne histórias de personalidades que participaram de episódios que ajudaram a construir a identidade e autonomia política na capital do país

O livro foi construído a partir de depoimentos de 30 personalidades, de diversos segmentos sociais, que participaram da luta pela autonomia política do Distrito Federal, resgatando o papel das organizações de moradores, dos sindicatos e dos partidos políticos nesse processo.

É a partir da voz desses atores e de suas experiências individuais que se constrói o relato de um processo histórico político e social. Isso foi possível a partir da adoção de uma metodologia desenvolvida pelo Museu da Pessoa. A publicação é uma iniciativa da Fundação Banco do Brasil e da Abravídeo e faz parte do Programa Memória Documental da Fundação Banco do Brasil.

Luiz Egypto de Cerqueira, um dos coordenadores da obra, é bacharel em Jornalismo (Universidade Federal de Juiz de Fora, 1976), mestre em História (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1983). Editor-chefe do Observatório da Imprensa (www.observatoriodaimprensa.com.br), coordenador de projetos do Museu da Pessoa (www.museudapessoa.net). Atividades exercidas: professor do Departamento de Jornalismo da PUC-SP (1979-2006), editor da revista Comunicação Empresarial (1992-1999), editor da revista Imprensa (1989-1991) e (1992-1994), repórter de O Estado de S.Paulo (1991-1992); repórter e editor de texto do caderno “Folhetim” (Folha de S.Paulo) (1978-1979), editor do jornal Versus (1977-1979); colaborador das revistas Goodyear, Ícaro e Unibanco; do jornal Leia Livros; do suplemento “Livro” e do “Caderno B” (Jornal do Brasil).

Apresentação musical:
Tonicesa Badu - Natural de Goiânia, cantor e compositor, tem origem nas folias, congadas, catiras que passavam pelas ruas da capital goiana. Apresentará no palco do Açougue T-Bone repertório diversificado: choro, samba, bossa nova. Interpretando os grandes compositores brasileiros de todos os tempos e suas canções, o canto afro-soul-brasileiro, em sintonia com o que há de melhor na música nacional. O artista já á dividiu o palco com grandes músicos de renome nacional e como Gilberto Gil, Tim Maia, Martinho da Vila e outros.

Lançamento literário:
ECOS INFINDÁVEIS do escritor paraense Manoel Augusto Marques Lima. A obra é resultado de 236 crônicas escritas no período de nove anos, publicadas no jornal O Liberal de Belém do Pará, sobre os mais variados assuntos: educação, violência, idosos, aposentados, corrupções, drogas, e as administrações públicas, etc.

Livro PEÇA DE MUSEU, aborda situações cotidianas descrita de forma irreverente com a intenção de fazer o leitor refletir sobre o dia a dia, e O BEIJO, publicado pela Ed. Thesaurus do escritor Wellington Lavareda. O autor já morou em várias cidades brasileiras e hoje reside em Taguatinga/DF, onde se dedica a ler, escrever e a divulgar seu trabalho. Já recebeu dois prêmios literários pelo conto “A cigana”, pela Academia de Letras de Araguari e pela Associação Niteroiense de Escritores. Seus livros têm sido adotados como paradidáticos em escolas no DF.

Teatro:
Peça “Detalhes do nosso cotidiano”, com direção e textos do ator Gilson Montblanc, encenada pelo o grupo teatral BlefArts de Taguatinga. O espetáculo é composto por várias esquetes com situações engraçadas do nosso dia a dia, com temas que abordam o convívio de muitos casais brasileiros, tais como; convenções, política, reforma ortográfica, aposentadoria, sexo, saúde, dinheiro, enfim, fatos que ocorrem diariamente nas nossas vidas.

Coral:
“Coral da melhor idade – Brilhantes de Formosa-GO”. Fundado há 5 anos, o grupo apresenta canções natalinas, em alemão, entre outras. O grupo já se apresentou em vários eventos nacionais, inclusive na Octoberfest e na abertura da Semana Farroupilha no Rio Grande do Sul.

Informações:
Data: 03/12
Horário: 20 horas
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3274-1665
ENTRADA FRANCA