venho de milhares de eras de Sete Cidades
sou um milhão de civilizações gurguê
pinto com sangue os paredões de meus atos
incompletos no Boqueirão da Pedra Furada
gravo na terra indescifráveis geoglifos
em picos de morros da Serra das Confusões
renasço em arte naïf nas espinhas de peixes
fósseis da Chapada do Araripe
enquanto na Serra Vermelha sobram apenas
as cinzas da ignorante ganância de alguns
In: Raia-me fundo o sonho tua fala. Marcos Freitas. Editora CBJE,Rio de Janeiro, 2007.
Adquirir o livro em: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044865&sid=74115020313226344584235846&k5=2C0AC4C7&uid=
Thursday, December 20, 2007
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1 comment:
Poemas sempre com função social e remissão histórica; isso é o que nos valerá, sempre!
Qaunto ao local para diversões ecléticas, indico o Espaço Cultural Trilhos [antiga estação ferroviária da av.Miguel Rosa] e também o Espaço Cultural Raízes [próx. UFPI], aos domingos - de tarde.
Grande abraço Marcos, permaneça na artesanateria poliética e versátil!
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