CAFÉ DA MANHÃ
Tradução: Silviano Santiago
Pôs café
na xícara
Pôs leite
na xícara com café
Pôs açúcar
no café com leite
Com a colherzinha
mexeu
Bebeu o café com leite
E pôs a xícara no pires
Sem me falar
acendeu
um cigarro
Fez círculos
com a fumaça
Pôs as cinzas
no cinzeiro
Sem me falar
Sem me olhar
Levantou-se
Pôs
o chapéu na cabeça
Vestiu
a capa de chuva
porque chovia
E saiu
debaixo de chuva
Sem uma palavra
Sem me olhar
Quanto a mim pus
a cabeça entre as mãos
E chorei.
DÉJEUNER DU MATIN
Il a mis le café
Dans la tasse
Il a mis le lait
Dans la tasse de café
Il a mis le sucre
Dans le café au lait
Avec le petit cuiller
Il a tourné
Il a bu le café au lait
Et il a resposé la tasse
Sans me parler
Il a alumé
Une cigarrette
Il a fait des ronds
Avec la fumée
Il a mis des cendres
Dans le cendrier
Sans me parler
Sans me regarder
Il s'est levé
Il a mis
Son chapeau sur la tête
Il a mis
Son manteau de pluie
Parce qu'il pleuvait
Il est parti
Sous la pluie
Sans une parole
Sans me regarder
E moi j'ai pris
Ma tête dans ma main
E j'ai pleuré.
Jacques Prévert.
In: Poemas
Seleção e tradução de Silviano Santiago
Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1985.
Tuesday, July 31, 2007
Monday, July 30, 2007
SESC/DF divulga vencedores do Prêmio de Fotografia
SESC/DF divulga vencedores do Prêmio de Fotografia
No dia 31 de julho, o Serviço Social do Comércio do Distrito Federal - SESC/DF abre a exposição das 40 obras selecionadas no Prêmio SESC de Fotografia Marc Ferrez, Edição 2007. Na ocasião, serão divulgados os artistas classificados nos três primeiros lugares, além das sete menções honrosas. O evento acontece no Espaço Cultural Ary Barroso do SESC Estação 504 Sul, às 20h, com entrada franca.
Os vencedores receberão prêmios em dinheiro nos valores de R$ 1,5 mil para o primeiro colocado; R$ 1,2 mil para o segundo lugar; e R$ 800 para o terceiro classificado. Além da premiação, as obras integram publicações e materiais de divulgação que o SESC/DF vai produzir ao longo do ano.
Nessa edição do Prêmio, com tema livre, o SESC/DF registrou um recorde de participação. Ao todo, foram 919 inscrições de fotografias provenientes de todo o Brasil. A mostra ficará aberta para visitação do público até o dia 14 de agosto, no horário das 8h às 21h. Mais informações: 3217-9118
http://www.sescdf.com.br/news_details.php?sNewsDetailsID=7587
No dia 31 de julho, o Serviço Social do Comércio do Distrito Federal - SESC/DF abre a exposição das 40 obras selecionadas no Prêmio SESC de Fotografia Marc Ferrez, Edição 2007. Na ocasião, serão divulgados os artistas classificados nos três primeiros lugares, além das sete menções honrosas. O evento acontece no Espaço Cultural Ary Barroso do SESC Estação 504 Sul, às 20h, com entrada franca.
Os vencedores receberão prêmios em dinheiro nos valores de R$ 1,5 mil para o primeiro colocado; R$ 1,2 mil para o segundo lugar; e R$ 800 para o terceiro classificado. Além da premiação, as obras integram publicações e materiais de divulgação que o SESC/DF vai produzir ao longo do ano.
Nessa edição do Prêmio, com tema livre, o SESC/DF registrou um recorde de participação. Ao todo, foram 919 inscrições de fotografias provenientes de todo o Brasil. A mostra ficará aberta para visitação do público até o dia 14 de agosto, no horário das 8h às 21h. Mais informações: 3217-9118
http://www.sescdf.com.br/news_details.php?sNewsDetailsID=7587
Monday, July 23, 2007
O. G. Rêgo de Carvalho - Fortuna Crítica
Os 40 anos de publicação de Rio Subterrâneo serão comemorados com o lançamento do livro O. G. Rêgo de Carvalho - Fortuna Crítica, da lavra do escritor e jornalista Kenard Kruel, no próximo dia 30 de julho, às 17 horas na galeria do Clube dos Diários, em Teresina – Piauí.
Carlos Drummond de Andrade, em carta a O. G. Rêgo de Carvalho, fez a seguinte observação: "Do romance (Rio Subterrâneo) tirei forte sensação de obra calcada no que o homem tem de mais dolorido e profundo, e trabalhado com aguda consciência artística. É desses livros que a gente não esquece".
Mais detalhes: http://kenardkruel2.blogspot.com/
Friday, July 20, 2007
Banda Prot(o) no TramaVirtual canal Multishow
O programa TramaVirtual vai ao ar no Multishow esta semana trazendo a banda cuiabana Vanguart tocando ao vivo. Além disso, o programa traz os brasilienses do Prot(o) no quadro banho de estúdio e uma cobertura do festival Guifest, que trouxe ao Brasil a banda argentina El Mato a un Policia Motorizado.
TramaVirtual no Multishow
Domingo, 22 de julho, às 18h
Horário alternativo: Terça, à 1h e às 12h30; quinta, às 14h; e domingo, às 03h30
http://www.proto.com.br/noticia.php/195
Thursday, July 19, 2007
Circuito de Exibição do Revelando os Brasis
Circuito de Exibição chega ao Piauí
Sessões nos municípios de Monsenhor Gil, no dia 20; e em Teresina, no dia 21
Duas cidades no Piauí são as próximas paradas do Circuito de Exibição do Revelando os Brasis. As exibições da mostra itinerante do projeto serão realizadas na próxima sexta-feira, dia 20 de julho, no adro da Igreja Matriz, em Monsenhor Gil e no dia 21 na Praça Sagrada Família, no bairro Vila São José, em Teresina.
As projeções, marcadas para às 19h30, têm como destaque o documentário Balandê/Baião, de Noronha Filho, realizado na cidade de Monsenhor Gil. O curta mostra a trajetória do músico Luís Pereira de Andrade, o Zé Coelho, de 86 anos, mestre do balandê e do baião, danças rurais típicas da região. Além de dançar e cantar em todas as rodas de dança no município, Zé Coelho também toca gafanhoto, instrumento musical parecido com a castanhola.
Segundo o diretor Noronha Filho, o vídeo ajudou a divulgar essa tradição do estado do Piauí. "O balandê e o baião tiveram uma grande repercussão após o Revelando os Brasis. Hoje, Monsenhor Gil é conhecida como a cidade do balandê e do baião", afirma, acrescentando que, a partir do segundo semestre de 2007, todas as escolas municipais de Monsenhor Gil passarão a formar grupos de dança a fim de garantir que a tradição permaneça viva.
Circuito de Exibição
Todos os curtas-metragens que integram a mostra itinerante são da primeira edição do Projeto Revelando os Brasis, iniciativa da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV/MinC), em parceria com o Instituto Marlin Azul, que seleciona, a cada edição, 40 histórias escritas por moradores de municípios com até 20 mil habitantes.
Exibições no Piauí
20/7 – Monsenhor Gil, às 19h30, no adro da Igreja Matriz
21/7 – Teresina, às 19h30, na Praça Sagrada Família (Rua Grande Promorar – Bairro Vila São José)
Informações sobre o Revelando os Brasis: www.revelandoosbrasis.com.br e (27) 3327-2751. Informações à imprensa: (61) 3316-2044.
(Texto: Thaís Alves, Secretaria do Audiovisual/MinC)
(Fonte: Instituto Marlin Azul)
Sessões nos municípios de Monsenhor Gil, no dia 20; e em Teresina, no dia 21
Duas cidades no Piauí são as próximas paradas do Circuito de Exibição do Revelando os Brasis. As exibições da mostra itinerante do projeto serão realizadas na próxima sexta-feira, dia 20 de julho, no adro da Igreja Matriz, em Monsenhor Gil e no dia 21 na Praça Sagrada Família, no bairro Vila São José, em Teresina.
As projeções, marcadas para às 19h30, têm como destaque o documentário Balandê/Baião, de Noronha Filho, realizado na cidade de Monsenhor Gil. O curta mostra a trajetória do músico Luís Pereira de Andrade, o Zé Coelho, de 86 anos, mestre do balandê e do baião, danças rurais típicas da região. Além de dançar e cantar em todas as rodas de dança no município, Zé Coelho também toca gafanhoto, instrumento musical parecido com a castanhola.
Segundo o diretor Noronha Filho, o vídeo ajudou a divulgar essa tradição do estado do Piauí. "O balandê e o baião tiveram uma grande repercussão após o Revelando os Brasis. Hoje, Monsenhor Gil é conhecida como a cidade do balandê e do baião", afirma, acrescentando que, a partir do segundo semestre de 2007, todas as escolas municipais de Monsenhor Gil passarão a formar grupos de dança a fim de garantir que a tradição permaneça viva.
Circuito de Exibição
Todos os curtas-metragens que integram a mostra itinerante são da primeira edição do Projeto Revelando os Brasis, iniciativa da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV/MinC), em parceria com o Instituto Marlin Azul, que seleciona, a cada edição, 40 histórias escritas por moradores de municípios com até 20 mil habitantes.
Exibições no Piauí
20/7 – Monsenhor Gil, às 19h30, no adro da Igreja Matriz
21/7 – Teresina, às 19h30, na Praça Sagrada Família (Rua Grande Promorar – Bairro Vila São José)
Informações sobre o Revelando os Brasis: www.revelandoosbrasis.com.br e (27) 3327-2751. Informações à imprensa: (61) 3316-2044.
(Texto: Thaís Alves, Secretaria do Audiovisual/MinC)
(Fonte: Instituto Marlin Azul)
I Festival Cultural Porto das Barcas
De 17 a 22 de julho de 2007, em Parnaiba - Piauí.
PROGRAMAÇÃO
17.07.2007 –19h
Banda Municipal
Apresentação de Bumba-meu-boi mirim
Abstrações Urbanas – Nº de Dança - Núcleo de Dança do Espaço Cultural Metáfora
Performance de Dança - Cia de Dança Luiz Filho (Forró – Aula Show)
Show Forró Gibão de Couro
18.07.2007 – 19h
Banda Municipal (Tema: Chorinho)
Dança Contemporânea – Grupo Zambelê
Apresentação de Quadrilha Lumiar
Performance de Cia Dança Cosmo Papel (Aula Show – Salsa)
Tributo a Kid Abelha com Aline Barcelar
19.07.2007 – 19h
Recital com Orquestra de Câmara de Parnaíba
Grupo de Dança APAE – História de uma Gata Dança
Bumba-meu-boi Novo Lírio
Cia. Dança Luiz Filho (Aula Show – Forró)
Show Forró Tome Xote
20.07.2007 – 19h
Banda Municipal (Chorinho)
Apresentação do Grupo Arte & Lata – PPSJ
Número Circense “ O Despertar” – Sonária Vasconcelos
Quadrilha Rei do Cangaço do São João da Parnaíba
Cia. Dança Cosmo Papel (Aula Show – Salsa)
Show Musical – Soraia Castelo Branco
21.07.2007 – 18h
Recital com a Orquestra de Câmara Parnaíba
Espetáculo Infantil Fantochitos (Teatro de Bonecos)
Apresentação do Bumba-meu-boi – Novo Fazendinha
Espetáculo de Dança – A Dança do Calango (Balé de Teresina)
Cia. De Dança Luiz Filho – (Aula Show)
Show Besouros da Silva
22.07.2007 –18h
Quinteto de Cordas de Parnaíba
Show Geometria do Fogo – Pirofagia com Diego Andrade/ Grupo de Teatro Metáfora.
Espetáculo Teatral – O Casamento de Matilde
Apresentação de Bumba-meu- Boi – Rei da Boiada
Cia. de dança Cosmo Papel (Aula Show)
Show Forró Gibão de Couro
PROGRAMAÇÃO
17.07.2007 –19h
Banda Municipal
Apresentação de Bumba-meu-boi mirim
Abstrações Urbanas – Nº de Dança - Núcleo de Dança do Espaço Cultural Metáfora
Performance de Dança - Cia de Dança Luiz Filho (Forró – Aula Show)
Show Forró Gibão de Couro
18.07.2007 – 19h
Banda Municipal (Tema: Chorinho)
Dança Contemporânea – Grupo Zambelê
Apresentação de Quadrilha Lumiar
Performance de Cia Dança Cosmo Papel (Aula Show – Salsa)
Tributo a Kid Abelha com Aline Barcelar
19.07.2007 – 19h
Recital com Orquestra de Câmara de Parnaíba
Grupo de Dança APAE – História de uma Gata Dança
Bumba-meu-boi Novo Lírio
Cia. Dança Luiz Filho (Aula Show – Forró)
Show Forró Tome Xote
20.07.2007 – 19h
Banda Municipal (Chorinho)
Apresentação do Grupo Arte & Lata – PPSJ
Número Circense “ O Despertar” – Sonária Vasconcelos
Quadrilha Rei do Cangaço do São João da Parnaíba
Cia. Dança Cosmo Papel (Aula Show – Salsa)
Show Musical – Soraia Castelo Branco
21.07.2007 – 18h
Recital com a Orquestra de Câmara Parnaíba
Espetáculo Infantil Fantochitos (Teatro de Bonecos)
Apresentação do Bumba-meu-boi – Novo Fazendinha
Espetáculo de Dança – A Dança do Calango (Balé de Teresina)
Cia. De Dança Luiz Filho – (Aula Show)
Show Besouros da Silva
22.07.2007 –18h
Quinteto de Cordas de Parnaíba
Show Geometria do Fogo – Pirofagia com Diego Andrade/ Grupo de Teatro Metáfora.
Espetáculo Teatral – O Casamento de Matilde
Apresentação de Bumba-meu- Boi – Rei da Boiada
Cia. de dança Cosmo Papel (Aula Show)
Show Forró Gibão de Couro
Monday, July 16, 2007
Seminário Internacional de Cultura e Pensamento
13.07.07
Seminário Internacional de Cultura e Pensamento
O propósito é discutir as mutações da economia e da sociedade capitalista
De 16 a 18 de julho, Salvador sediará o seminário internacional A Constituição do Comum: cultura e conflitos no capitalismo contemporâneo, projeto do Programa Cultura e Pensamento 2007 do Ministério da Cultura. O evento será realizado no auditório da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na Avenida Ademar de Barros, s/n, Campus Ondina.
Com entrada franca, o encontro tem como objetivo refletir sobre trabalho, produção cultural, trabalho informal, enfim, o capitalismo contemporâneo e suas transformações e conseqüências sócio-econômicas. Na programação, mesas-redondas e uma noite de lançamentos de livros e revistas, no dia 17.
A Constituição do Comum: cultura e conflitos no capitalismo contemporâneo é uma realização da Universidade Nômade, da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ) e do Laboratório Território e Comunicação (LABTeC/ESS/UFRJ), em parcerias com a Secretaria Estadual de Cultura da Bahia, a TVE Bahia, o Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Cult) e o Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia.
O ciclo de seminário teve início em 21 de maio, em Vitória, ocorrendo em seguida no Rio de Janeiro. Após a passagem por Salvador, o encontro será realizado em Belém, no mês de agosto.
Informações: www.ocomum.com.br e (71) 3116-4032.
Transmissão Online
O seminário internacional poderá ser acompanhado ao vivo pela Internet. Os interessados em conferir as conferências dos 21 intelectuais de vários estados do país sobre as transformações da comunicação, da cultura e do trabalho no modelo da nova ordem econômica do Brasil e do mundo poderão fazê-lo por meio do portal do Cultura e Pensamento (www.cultura.gov.br/culturaepensamento).
Programação
16 de julho (Segunda-feira):
9h – 10h: Abertura - Naomar Almeida (Reitoria da UFBA); Márcio Meirelles (Secretário da Cultura, BA); Giuseppe Cocco (Universidade Nômade) e representante do MinC.
10h – 12h30: Mesa-redonda A lógica do Capitalismo Cognitivo. Com Bouzid Izerrougène (UFBA) e Giuseppe Cocco (ESS/UFRJ e UFRJ). Coordenação de Afonso Luz (Ministério da Cultura).
15h – 17h: Mesa-redonda Nova economia: do proletariado ao precariado. Com Inaiá Carvalho (UFBA); Genauto de França Filho (CIAGS); e Ivana Bentes (ECO/UFRJ e Universidade Nômade). Coordenação: Tânia Fisher (UFBA).
17 de julho (Terça-feira):
9h – 12h: Mesa-Redonda Territórios, redes e movimentos. Com Albino Rubim (UFBA); Barbara Szaniecki (PUC-Rio e Universidade Nômade); Alexandre do Nascimento (PVNC e UN – Rio de Janeiro); e Rodrigo Guéron (UERJ e Universidade Nômade). Coordenação: Paulo Henrique de Almeida (Secretaria de Cultura, BA).
15h – 17h: Mesa-Redonda O Trabalho da metrópole. Com Paulo Henrique de Almeida (Secretaria de Cultura, BA); Ihering Alcoforado (UFBA); e Tânia Fisher (UFBA). Coordenação: Giuseppe Cocco (ESS/UFRJ e Universidade Nômade).
19h: Lançamentos de Livros e Revistas
- "Cidade digital: portal, inclusões e redes no Brasil", de André Lemos
- "Glob(AL)", de Giuseppe Cocco e Antonio Negri
- "Estética da Multidão", de Barbara Szaniecki
- "Revoluções do Capitalismo", de Maurizio Lazzarato
- "Políticas culturais no Brasil", de Antônio Albino Canelas Rubim e Alexandre Barbalhos
- "Teorias e políticas da cultura: visões multidisciplinares", org. de Gisele Marchiori Nussbaumer
- Revista Caderno CRH, nº 48 - "Ordem Mundial e Contestação Política"
- Revista Global, nº 8
18 de julho (Quarta-feira):
9h - 13h: Mesa-Redonda O Comum, para além do Mercado e do Estado: o embate da TV digital. Com Pola Ribeiro (IRDEB); Robinson Almeida (AGECOM); Ruth Reis (Secretária de Comunicação de Vitória); e Sergio Amadeu (Faculdade Caspar Libero). Coordenação: Ivana Bentes (ECO/UFRJ e Universidade Nômade)
15h - 18h: Mesa-Redonda Novas tecnologias e mídias táticas. Com André Lemos (UFBA); Marcos Palácios (UFBA); André Stangl (Overmundo e Instituto Eletrocooperativa); e Cláudio Manoel (Pragatecno). Coordenação: Ruth Reis (Secretária de Comunicação de Vitória)
(Fonte: Comunicação Social do Programa Cultura e Pensamento)
(Edição: Comunicação Social/MinC)
Seminário Internacional de Cultura e Pensamento
O propósito é discutir as mutações da economia e da sociedade capitalista
De 16 a 18 de julho, Salvador sediará o seminário internacional A Constituição do Comum: cultura e conflitos no capitalismo contemporâneo, projeto do Programa Cultura e Pensamento 2007 do Ministério da Cultura. O evento será realizado no auditório da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), na Avenida Ademar de Barros, s/n, Campus Ondina.
Com entrada franca, o encontro tem como objetivo refletir sobre trabalho, produção cultural, trabalho informal, enfim, o capitalismo contemporâneo e suas transformações e conseqüências sócio-econômicas. Na programação, mesas-redondas e uma noite de lançamentos de livros e revistas, no dia 17.
A Constituição do Comum: cultura e conflitos no capitalismo contemporâneo é uma realização da Universidade Nômade, da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ) e do Laboratório Território e Comunicação (LABTeC/ESS/UFRJ), em parcerias com a Secretaria Estadual de Cultura da Bahia, a TVE Bahia, o Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Cult) e o Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia.
O ciclo de seminário teve início em 21 de maio, em Vitória, ocorrendo em seguida no Rio de Janeiro. Após a passagem por Salvador, o encontro será realizado em Belém, no mês de agosto.
Informações: www.ocomum.com.br e (71) 3116-4032.
Transmissão Online
O seminário internacional poderá ser acompanhado ao vivo pela Internet. Os interessados em conferir as conferências dos 21 intelectuais de vários estados do país sobre as transformações da comunicação, da cultura e do trabalho no modelo da nova ordem econômica do Brasil e do mundo poderão fazê-lo por meio do portal do Cultura e Pensamento (www.cultura.gov.br/culturaepensamento).
Programação
16 de julho (Segunda-feira):
9h – 10h: Abertura - Naomar Almeida (Reitoria da UFBA); Márcio Meirelles (Secretário da Cultura, BA); Giuseppe Cocco (Universidade Nômade) e representante do MinC.
10h – 12h30: Mesa-redonda A lógica do Capitalismo Cognitivo. Com Bouzid Izerrougène (UFBA) e Giuseppe Cocco (ESS/UFRJ e UFRJ). Coordenação de Afonso Luz (Ministério da Cultura).
15h – 17h: Mesa-redonda Nova economia: do proletariado ao precariado. Com Inaiá Carvalho (UFBA); Genauto de França Filho (CIAGS); e Ivana Bentes (ECO/UFRJ e Universidade Nômade). Coordenação: Tânia Fisher (UFBA).
17 de julho (Terça-feira):
9h – 12h: Mesa-Redonda Territórios, redes e movimentos. Com Albino Rubim (UFBA); Barbara Szaniecki (PUC-Rio e Universidade Nômade); Alexandre do Nascimento (PVNC e UN – Rio de Janeiro); e Rodrigo Guéron (UERJ e Universidade Nômade). Coordenação: Paulo Henrique de Almeida (Secretaria de Cultura, BA).
15h – 17h: Mesa-Redonda O Trabalho da metrópole. Com Paulo Henrique de Almeida (Secretaria de Cultura, BA); Ihering Alcoforado (UFBA); e Tânia Fisher (UFBA). Coordenação: Giuseppe Cocco (ESS/UFRJ e Universidade Nômade).
19h: Lançamentos de Livros e Revistas
- "Cidade digital: portal, inclusões e redes no Brasil", de André Lemos
- "Glob(AL)", de Giuseppe Cocco e Antonio Negri
- "Estética da Multidão", de Barbara Szaniecki
- "Revoluções do Capitalismo", de Maurizio Lazzarato
- "Políticas culturais no Brasil", de Antônio Albino Canelas Rubim e Alexandre Barbalhos
- "Teorias e políticas da cultura: visões multidisciplinares", org. de Gisele Marchiori Nussbaumer
- Revista Caderno CRH, nº 48 - "Ordem Mundial e Contestação Política"
- Revista Global, nº 8
18 de julho (Quarta-feira):
9h - 13h: Mesa-Redonda O Comum, para além do Mercado e do Estado: o embate da TV digital. Com Pola Ribeiro (IRDEB); Robinson Almeida (AGECOM); Ruth Reis (Secretária de Comunicação de Vitória); e Sergio Amadeu (Faculdade Caspar Libero). Coordenação: Ivana Bentes (ECO/UFRJ e Universidade Nômade)
15h - 18h: Mesa-Redonda Novas tecnologias e mídias táticas. Com André Lemos (UFBA); Marcos Palácios (UFBA); André Stangl (Overmundo e Instituto Eletrocooperativa); e Cláudio Manoel (Pragatecno). Coordenação: Ruth Reis (Secretária de Comunicação de Vitória)
(Fonte: Comunicação Social do Programa Cultura e Pensamento)
(Edição: Comunicação Social/MinC)
África e América Latina: a revolução de biocombustíveis
Por Luiz Inácio Lula da Silva *
Os biocombustíveis ajudam a combater a fome, proporcionando renda que permite às populações pobres comprar alimentos, afirma neste artigo exclusivo o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
BRASÍLIA, 16 de julho (Terramérica).- As discussões da Cúpula do Grupo dos Oito países mais poderosos do mundo, em Heiligendamm, deixaram claro que a mudança climática, o crescimento sustentável, as fontes renováveis de energia e o financiamento do desenvolvimento são assuntos sobre os quais os países do Sul devem ser ouvidos. No final das contas, nossas populações são afetadas por esses múltiplos desafios. E mais: em nossos países surgem propostas inovadoras e criativas para enfrentá-los. A contribuição dos líderes de Brasil, África do Sul, China, Índia e México (o Grupo dos Cinco) durante a cúpula ampliada do G-8 reforça a importância de aprofundar um verdadeiro diálogo Sul-Norte.A África tem um papel central neste debate. O continente passa por profundas transformações que estabelecem as bases para um novo ciclo de estabilidade política e dinamismo econômico. São 53 países, vastos recursos naturais e uma população jovem que aspira realizar todo seu potencial. Essa África, que visitei cinco vezes durante meu mandato e que continuarei visitando, está reforçando seus vínculos econômicos com o Brasil: na Cúpula África-América do Sul de 2005 e nas duas edições do Fórum Brasil-África exploramos as potencialidades dessa associação. Os biocombustíveis podem dar uma qualidade superior a essa aliança.O Brasil tem uma experiência bem sucedida, de mais de 30 anos, na produção de combustíveis que combinam segurança energética com benefícios econômicos, sociais e ambientais. A mistura de 25% de etanol à gasolina e a utilização de álcool puro em automóveis Flex-fuel permitiram reduzir em 40% o consumo e as importações de combustíveis fósseis. Deixamos de emitir, desde 2003, mais de 120 milhões de toneladas de gás carbônico, ajudando a combater o aquecimento global.Contudo, o potencial das biomassas transcende a geração de energia limpa. A indústria do etanol criou 1,5 milhão de empregos diretos e 4,5 milhões indiretos no Brasil. O programa de biodiesel, em sua fase inicial, já dá trabalho a mais de 250 mil pessoas, sobretudo a pequenos agricultores de zonas semi-áridas. Os biocombustíveis também ajudam a combater a fome, proporcionando renda que permite às populações pobres comprarem alimentos. Sua produção não ameaça a segurança alimentar, já que afeta 2% de nossas terras agrícolas.Esses programas desestimulam as migrações desordenadas, reduzem a saturação das grandes cidades e a marginalização urbana, bem com a pressão dos pequenos mineradores e dos agricultores para arrasar com as florestas autóctones. Além disso, a expansão da cana-de-açúcar, da qual se extrai o etanol, contribuiu para recuperar regiões de pastagens degradadas, de baixo ou nulo potencial agrícola. Por todas estas razões, os biocombustíveis têm uma relevância especial para os países em desenvolvimento. Devido ao seu enorme potencial de criação de empregos e renda, oferecem uma verdadeira opção de crescimento sustentável, especialmente para as nações que dependem da exportação de escassos bens primários.Ao mesmo tempo, o etanol e o biodiesel abrem novas avenidas de desenvolvimento, sobretudo nas indústrias bioquímicas. São alternativas econômicas, sociais e tecnológicas para países economicamente pobres, mas ricos em sol e terras aráveis. Estou convencido de que os biocombustíveis devem estar no centro de uma estratégia planetária de preservação do meio ambiente. Acordos, como o assinado entre Brasil e Estados Unidos e o que se negocia com países europeus, prevêem a instalação de projetos triangulares na América Central, Caribe e África, capazes de unir a tecnologia brasileira com as condições climáticas e os solos favoráveis nessas regiões.O governo e o empresariado do Brasil já oferecem cooperação técnica para a produção de álcool e biodiesel em Moçambique, onde um programa de biocombustíveis associa o conhecimento brasileiro com o financiamento britânico. Podemos repetir essa iniciativa em toda a África subsaariana. Os combustíveis agrícolas podem ajudar um mundo sem soluções para a degradação ambiental e o encarecimento da energia. Oferecem esperança às nações pobres ao combinar crescimento econômico, inclusão social e conservação ambiental. Um valioso aliado, portanto, no combate à instabilidade social e política, à violência e à migração desordenada.Essa revolução só acontecerá se os países ricos abrirem seus mercados, eliminando subsídios agrícolas e barreiras à importação de biocombustíveis. Todos ganharão. As nações em desenvolvimento gerarão postos de trabalho para as populações marginalizadas e divisas para suas economias. Os países desenvolvidos poderão ter acesso a fontes limpas a preços competitivos, em lugar de investir em caras inovações para que os combustíveis convencionais sejam menos poluentes. A criação de um rigoroso sistema de certificação, reafirmado por acordos multilaterais e pelo compromisso da opinião pública, ajudará a preservar o meio ambiente e garantirá condições dignas de trabalho.Os biocombustíveis oferecem uma alternativa para ajudar a humanidade a prosperar como um todo, sem deixar ninguém para trás nem hipotecar o futuro. Está é a mensagem que levarei à Conferência Mundial sobre Biocombustíveis de 2008, que o Brasil está organizando. Juntos, Brasil e África podem ajudar a modelar uma solução mundial, justa e duradoura para alguns dos principais desafios do século XXI.
* O autor é presidente do Brasil.
Legenda: A África diante do dilema de cultivar alimentos ou combustíveis agrícolas.
Crédito : Photo StockArtigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde. (Envolverde/Terramérica)
Os biocombustíveis ajudam a combater a fome, proporcionando renda que permite às populações pobres comprar alimentos, afirma neste artigo exclusivo o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
BRASÍLIA, 16 de julho (Terramérica).- As discussões da Cúpula do Grupo dos Oito países mais poderosos do mundo, em Heiligendamm, deixaram claro que a mudança climática, o crescimento sustentável, as fontes renováveis de energia e o financiamento do desenvolvimento são assuntos sobre os quais os países do Sul devem ser ouvidos. No final das contas, nossas populações são afetadas por esses múltiplos desafios. E mais: em nossos países surgem propostas inovadoras e criativas para enfrentá-los. A contribuição dos líderes de Brasil, África do Sul, China, Índia e México (o Grupo dos Cinco) durante a cúpula ampliada do G-8 reforça a importância de aprofundar um verdadeiro diálogo Sul-Norte.A África tem um papel central neste debate. O continente passa por profundas transformações que estabelecem as bases para um novo ciclo de estabilidade política e dinamismo econômico. São 53 países, vastos recursos naturais e uma população jovem que aspira realizar todo seu potencial. Essa África, que visitei cinco vezes durante meu mandato e que continuarei visitando, está reforçando seus vínculos econômicos com o Brasil: na Cúpula África-América do Sul de 2005 e nas duas edições do Fórum Brasil-África exploramos as potencialidades dessa associação. Os biocombustíveis podem dar uma qualidade superior a essa aliança.O Brasil tem uma experiência bem sucedida, de mais de 30 anos, na produção de combustíveis que combinam segurança energética com benefícios econômicos, sociais e ambientais. A mistura de 25% de etanol à gasolina e a utilização de álcool puro em automóveis Flex-fuel permitiram reduzir em 40% o consumo e as importações de combustíveis fósseis. Deixamos de emitir, desde 2003, mais de 120 milhões de toneladas de gás carbônico, ajudando a combater o aquecimento global.Contudo, o potencial das biomassas transcende a geração de energia limpa. A indústria do etanol criou 1,5 milhão de empregos diretos e 4,5 milhões indiretos no Brasil. O programa de biodiesel, em sua fase inicial, já dá trabalho a mais de 250 mil pessoas, sobretudo a pequenos agricultores de zonas semi-áridas. Os biocombustíveis também ajudam a combater a fome, proporcionando renda que permite às populações pobres comprarem alimentos. Sua produção não ameaça a segurança alimentar, já que afeta 2% de nossas terras agrícolas.Esses programas desestimulam as migrações desordenadas, reduzem a saturação das grandes cidades e a marginalização urbana, bem com a pressão dos pequenos mineradores e dos agricultores para arrasar com as florestas autóctones. Além disso, a expansão da cana-de-açúcar, da qual se extrai o etanol, contribuiu para recuperar regiões de pastagens degradadas, de baixo ou nulo potencial agrícola. Por todas estas razões, os biocombustíveis têm uma relevância especial para os países em desenvolvimento. Devido ao seu enorme potencial de criação de empregos e renda, oferecem uma verdadeira opção de crescimento sustentável, especialmente para as nações que dependem da exportação de escassos bens primários.Ao mesmo tempo, o etanol e o biodiesel abrem novas avenidas de desenvolvimento, sobretudo nas indústrias bioquímicas. São alternativas econômicas, sociais e tecnológicas para países economicamente pobres, mas ricos em sol e terras aráveis. Estou convencido de que os biocombustíveis devem estar no centro de uma estratégia planetária de preservação do meio ambiente. Acordos, como o assinado entre Brasil e Estados Unidos e o que se negocia com países europeus, prevêem a instalação de projetos triangulares na América Central, Caribe e África, capazes de unir a tecnologia brasileira com as condições climáticas e os solos favoráveis nessas regiões.O governo e o empresariado do Brasil já oferecem cooperação técnica para a produção de álcool e biodiesel em Moçambique, onde um programa de biocombustíveis associa o conhecimento brasileiro com o financiamento britânico. Podemos repetir essa iniciativa em toda a África subsaariana. Os combustíveis agrícolas podem ajudar um mundo sem soluções para a degradação ambiental e o encarecimento da energia. Oferecem esperança às nações pobres ao combinar crescimento econômico, inclusão social e conservação ambiental. Um valioso aliado, portanto, no combate à instabilidade social e política, à violência e à migração desordenada.Essa revolução só acontecerá se os países ricos abrirem seus mercados, eliminando subsídios agrícolas e barreiras à importação de biocombustíveis. Todos ganharão. As nações em desenvolvimento gerarão postos de trabalho para as populações marginalizadas e divisas para suas economias. Os países desenvolvidos poderão ter acesso a fontes limpas a preços competitivos, em lugar de investir em caras inovações para que os combustíveis convencionais sejam menos poluentes. A criação de um rigoroso sistema de certificação, reafirmado por acordos multilaterais e pelo compromisso da opinião pública, ajudará a preservar o meio ambiente e garantirá condições dignas de trabalho.Os biocombustíveis oferecem uma alternativa para ajudar a humanidade a prosperar como um todo, sem deixar ninguém para trás nem hipotecar o futuro. Está é a mensagem que levarei à Conferência Mundial sobre Biocombustíveis de 2008, que o Brasil está organizando. Juntos, Brasil e África podem ajudar a modelar uma solução mundial, justa e duradoura para alguns dos principais desafios do século XXI.
* O autor é presidente do Brasil.
Legenda: A África diante do dilema de cultivar alimentos ou combustíveis agrícolas.
Crédito : Photo StockArtigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde. (Envolverde/Terramérica)
Tuesday, July 10, 2007
BANDANA estréia em grande estilo!
BANDANA estréia em grande estilo na festa julina da Agência Nacional de Águas.
Músicos: Paulo Spolidorio e Marcio Bomfim (acima), Marcos Freitas, Dhalton Ventura e Paulo Breno (abaixo), em bela performance.
Repertório: Trem Caipira, Vida de Viajante, Esperando na Janela, Asa Branca, Que nem Jiló e Xote das Meninas.
Teve ainda declamações de poemas de Marcos Freitas.
(Fotos gentilmente cedidas por Cintia Leal).
Monday, July 02, 2007
Bric-a-Brac, Maior Idade
Exposição em homenagem aos 21 anos da revista experimental Bric-a-Brac, que acontece em Brasília, com releituras gráficas dos principais trabalhos publicados, que reuniu durante seis anos poetas, escritores, jornalistas e fotógrafos brasileiros e entrou para a história das publicações de Brasília.A Bric-a-Brac, editada pelos jornalistas João Borges, Luis Turiba, Lúcia Leão, Regina Bittencourt e pelo designer Luis Eduardo Resende, apareceu em 1986, na Livraria Presença do CONIC.
Os visitantes poderão conferir também o catálogo-revista, com textos de poetas como Arnaldo Antunes, Chico César, Francisco Alvim, Chacal, Augusto de Campos, Fred Maia, Paulo Leminski e Manoel de Barros, além de entrevistas com o bibliófilo José Mindlin, o sambista Paulinho da viola, a psiquiatra Dra. Nise da Silveira e Caetano Veloso. Tem ainda a participação de poetas de Brasília, como Nicolas Behr, Ameneres, José Edson, Menezes y Morais, Francinne Amarante e Cristiane Sobral.
Os visitantes poderão conferir também o catálogo-revista, com textos de poetas como Arnaldo Antunes, Chico César, Francisco Alvim, Chacal, Augusto de Campos, Fred Maia, Paulo Leminski e Manoel de Barros, além de entrevistas com o bibliófilo José Mindlin, o sambista Paulinho da viola, a psiquiatra Dra. Nise da Silveira e Caetano Veloso. Tem ainda a participação de poetas de Brasília, como Nicolas Behr, Ameneres, José Edson, Menezes y Morais, Francinne Amarante e Cristiane Sobral.
Na amostra é exibido um clip-documentário produzido pelo poeta Luis Turiba com o cineasta André Luiz Oliveira. No vídeo o compositor e cantor Zeca Baleiro fala sobre a influência da revista em seu trabalho e declama o poema “A Cópula” de Manuel Bandeira.
A exposição fica aberta ao público de 15 de junho a 15 de julho, de terça a domingo, das 9h às 21h, na Galeria Principal da Caixa Cultural (SBS, Quadra 4, Lote 3/4 – Brasília-DF), com entrada franca.
Ars Amatoria
(...)
Vina parant animos faciuntque caloribus aptos:
cura fugit multo diluiturque mero.
Tunc veniunt risus, tum pauper cornua sumit,
tum dolor et curae rugaque frontis abit.
Tunc aperit mentes aevo rarissima nostro
simplicitas, artes excutiente deo.
Illic saepe animos iuvenum rapuere puellae,
et Venus in vinis ignis in igne fuit.
Hic tu fallaci nimium ne crede lucernae:
iudicio formae noxque merumque nocent.
(...)
Trecho de: Ars Amatoria (Arte de Amar), Publius Ovidius Naso, publicado em 2 antes de Cristo.
Vina parant animos faciuntque caloribus aptos:
cura fugit multo diluiturque mero.
Tunc veniunt risus, tum pauper cornua sumit,
tum dolor et curae rugaque frontis abit.
Tunc aperit mentes aevo rarissima nostro
simplicitas, artes excutiente deo.
Illic saepe animos iuvenum rapuere puellae,
et Venus in vinis ignis in igne fuit.
Hic tu fallaci nimium ne crede lucernae:
iudicio formae noxque merumque nocent.
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Trecho de: Ars Amatoria (Arte de Amar), Publius Ovidius Naso, publicado em 2 antes de Cristo.
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