Cunha e Silva Filho
Ontem estive umas boas horas examinando meus
modestos arquivos procurando organizá-los melhor com o objetivo de
torná-los mais facilmente acessíveis às minha próprias pesquisas. O
leitor bem sabe o quanto é trabalhosa a tarefa de distribuição de
matérias impressas de acordo com a área do conhecimento, ou melhor
dizendo, com os assuntos guardados há tantos anos. No entanto, há um
dado delicado que não se pode perder de vista: o extremo cuidado de
manusear uma quantidade de velhos artigos de meu pai, o jornalista,
professor, membro da Academia Piauiense de Letras (1975) e escritor
Cunha e Silva (1905-1990).
Além disso, pertenceu ao antigo Cenáculo Piauiense de
Letras, ao Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, à União Brasileira
de Escritores e ao Sindicato do Jornalistas do Piauí. Foi ficcionista,
historiador, poeta, orador eloquente, polemista ferino de grandes
recursos, cronista literário. Tinha vocação para a crítica literária,
embora tenha sempre negado essa dimensão do seu talento polimorfo.
Escrevia com facilidade sobre vários assuntos e era um espírito de
intelectual sempre ativo e antenado aos grandes problemas e temas da
humanidade.
Fervoroso admirador das conquistas tecnológicas e
científicas, sem, contudo, deixar-se contaminar pelo materialismo e
pelas delícias terrenas, visto que seu mundo se direcionava para a
dimensão da espiritualidade, para um cristianismo puro, sem formalismos
eclesiais nem suntuosidades do catolicismo. Era um crente em Deus. Sua
visão do Criador, exposta em artigos, está presente num soneto de sua
autoria sob o título “Deus”: Deus é a inteligência infinita/Increada,
mas criadora e eterna/Em torno da qual o Cosmo se agita/Se move em
ordem em harmonia terna//Deus é a fonte de toda a energia,/`É a causa
primeira do que existe,/Neste mundo imensurável e de magia,/Em tudo que
de belo nele consiste.//Deus é a raiz de toda sabedoria,/A razão de ser
de toda grandeza,/Que nos conforta mais do que na alegria.//Deus está
presente em todos os seres/,/Mais próximo do homem em sua tristeza/Em
suas mágoas mais do que em seus prazeres.
Passando os olhos em artigos do veterano
jornalista piauiense, nascido em Amarante e onde está sepultado,
comprovo, mais uma vez, a operosidade de sua atividade na imprensa. É
muito extensa, espantosa mesmo, tomou-lhe toda a vida útil e posso
afirmar com orgulho que provavelmente tenha sido em vida um dos
jornalistas brasileiros que mais tenha escrito no tocante a número de
artigos para a imprensa principalmente.
Era da velha geração dos jornalistas que não
passaram pelo curso de Comunicação Social, na sub-área de jornalismo,
que só surgiriam com a fundação das nossas universidades alargando os
estudos das áreas humanas, que não mais se restringiriam ao curso de
direito e de filosofia. Os jornalistas da geração de meu pai tinham que
ter talento para escrever bem e com a necessária velocidade de publicar
artigos quase diariamente e, em alguns casos, diariamente nos jornais,
sobretudo das capitais e de algumas cidades mais desenvolvidas do
interior do país. Quem não se enquadrasse nesse perfil seria mais
difícil manter-se como colaborador da imprensa.
Do jornalista os leitores exigiam cultura geral,
visão abrangente e atenta aos fatos acontecidos diariamente na cidade do
profissional da imprensa, no país e no mundo. Mas, o tipo de jornalista
que mais se distinguia na época era aquele que mantinha coluna versando
sobre política. Meu pai se encaixava neste perfil: era um apaixonado
pelos temas políticos e sociais.Acredito que tenha tido interesse pela
política desde a infância e a adolescência em Amarante, pois uma vez me
relatou algumas discussões calorosas que teve com colegas em posições
políticas de oposição. Amarante, nas primeiras décadas do século
passado, era cenário de acirradas competições políticas envolvendo
sobretudo o governo municipal e os partidos de então.
Era tão intensa a atividade política local que famílias se
dividiam em campos antagônicos disputando as eleições municipais e se
posicionando quanto às suas preferências por candidatos a deputados,
vereadores, governadores, senadores e presidentes da República nos
períodos, é claro, de vigência democrática.(1) Foi a partir dessa
convivência provinciana que Cunha e Silva se foi formando, preparando-se
para futuros dias em que, já como jornalista, mergulharia fundo nessa
atividade até os últimos dias de sua existência. Culturalmente, tinha a
seu favor acumulado uma sólida formação humanística, adquirida quando
aluno do Colégio Salesiano “Santa Rosa” em Niterói, Estado do Rio de
Janeiro, no qual ficou de 1920 a 1922, cursando humanidades, mas sem
terminar o último ano.
No entanto, repetiu o último ano do secundário no
Colégio Salesiano “São Manuel,” em Lavrinhas (São Paulo) e o concluiu.
Segundo ele mesmo declarou em artigo muitos anos depois, isso lhe
serviu para “adiantar-se mais no estudo do latim e grego.”(2) Em 1923,
meu pai terminou o Noviciado, cursando, depois, filosofia sem porém,
concluí-lo, visto que desistira da carreira eclesiástica. Se tivesse
dado continuidade aos estudo de seminarista, de Lavrinhas iria para
Turim, na Itália, a fim de fazer o curso de Teologia, ordenando-se
sacerdote.(3) Em 1926, volta ao Piauí para rever seus familiares e,
logo, retorna ao Rio de Janeiro, onde casa em 1927, ano em que regressa
definitivamente para o Piauí, indo morar na sua terra natal, Amarante.
Antes dos trinta anos, torna-se professor do Ginásio Amarantino,
dirigido por Odilon Nunes, futuro grande historiador piauiense
Tornou-se competente em várias disciplinas,
filosofia, latim, nas línguas latina, francesa, italiana, conhecia
regularmente inglês, era profundo em geografia, filosofia e história, da
última das quais se tornaria professor catedrático em Teresina. Em
seguida, tendo Odilon Nunes dirigido o Ginásio Amarantino, em cuja
direção ficou durante uns quatro anos, “passa" a direção desse colégio
para o professor Joca Vieira (4).
Depois, meu pai adquire suas instalações e funda o seu
Ateneu “Rui Barbosa’, onde vai lecionar, sozinho, os cursos primário,
de admissão e complementar. Em entrevista memorável (5), já bem idoso,
meu pai afirmou que era um professor nato e, por isso mesmo é que seu
colégio se tornou um educandário famoso pela competência provada de
Cunha e Silva. Lá o aluno aprendia de tudo, num leque de disciplinas que
ia do estudo de português, matemática (aritmética, álgebra, geometria),
geografia, história e até francês e inglês.O Ateneu “Rui Barbosa” durou
quinze anos e só foi extinto porque meu pai, em 1947, foi
estabelecer-se em Teresina, onde ficaria definitivamente.
Na capital daria continuidade à sua carreira no
magistério e à sua atividade jornalística durante longos anos. O maior
orgulho de Cunha e Silva era porque por sua escola, por sua orientação
pedagógica, séria e rigorosa, passaram diversos alunos que se tornariam
nomes conhecidos em várias áreas do conhecimento e de profissões, como
altos funcionários do Banco do Brasil, governadores, senadores,
deputados, engenheiros, militares de alta patente.(6) Enquanto dava
aulas no Ateneu “Rui Barbosa”começara a escrever para jornais de
Teresina e de Floriano, interior do Piauí. Tornou-se bem conhecido como
jornalista talentoso e respeitado ainda bem moço.
Seus artigos eram originais, destemidos e criticavam a
“mentalidade reacionária e fascista do momento”.(7) Na Intentona
Comunista, em 1935, é injustamente acusado, processado e condenado pelo
extinto Tribunal de Segurança Nacional (8), tendo cumprido pena durante
um ano em quartel de polícia de Teresina. por motivos políticos e sob a
alegação de que era comunista e dispunha na biblioteca de sua casa, em
Amarante, de livros marxistas, além de estar ligado à Aliança Renovadora
Nacional. Foi denunciado à Polícia em Amarante, que lhe vasculhou a
casa e, por ordem do Cel. Delfino Vaz (9), figura sinistra que,
infelizmente, não sei por que motivo, virou até nome de Praça em
Teresina.
Um intelectual piauiense, cujo nome desejo
resguardar, uma vez, em Teresina, me apontou, de carro, um lugar
privilegiado, no coração de Teresina Era uma praça que leva o nome do
responsável pela prisão de meu pai, Fez-me a seguinte observação: “Veja,
Cunha, esta praça deveria levar o nome de seu pai, não do seu verdugo.”
O jovem jornalista, em Amarante, ao receber a “visita” da polícia,
entrou em luta corporal com os policiais,, que lhe tomaram um revólver,
com muito custo, pois meu pai era homem forte e corajoso, embora de
estatura baixa.(10) Confessara-me meu pai que realmente tinha alguns
livros de orientação marxista de uma pessoa que aparecera de passagem
por Amarante, e lhe pedira que ficasse com eles.
Ora, para um jovem intelectual com tantos projetos de
vida no campo cultural, não pode haver discriminação de tipos de
leituras e autores sob pena de deformar sua própria formação cultural.
Durante toda a vida, meu pai lia intensamente livros das áreas de sua
predileção, ciências políticas, filosofia, sociologia, economia,
geografia e história. Após deixar a prisão, voltara para Amarante dando
continuidade às suas aulas de professor até 1947 quando, segundo
salientamos antes, mudou-se para Teresina. Foi nos anos de permanência
em Teresina que meu pai viveu provavelmente os anos mais duros de sua
vida, quer como professor , quer como jornalista.
Porém, foi nessa cidade que contraditoriamente também
experimentou alegrias e conquistas no magistério e no jornalismo. Neste
artigo, me limitarei a comentar esquematicamente o seu papel de
jornalista na vida política piauiense, ainda que jornalismo e magistério
estão sempre interligados na vida desse escritor. O jornalismo de Cunha
e Silva possui uma característica inconfundível e exponencial e pode-se
dividir em três fases: 1) a que vai dos meados de 1940 à década de
1960, antes da ditadura militar; a segunda fase abrange sobretudo todo o
período da ditadura militar e a terceira fase vai do final da ditadura
militar ao período de redemocratização.
Pelo visto, é um longo período de militância
ininterrupta e qualitativamente fecunda, visto que praticamente escreveu
para todos os jornais do Piauí e uma vez, teve publicados artigos seus
no Diário de Notícias do Rio de Janeiro, e no jornal O Imparcial, de São
Luís, Maranhão,citando-se, para ilustração, os seguintes jornais
piauienses em que colaborou como colunista, redator ou editorialista,
praticamente sem remuneração: O Floriano, O Piauí, Resistência ( diretor), A Gazeta, O Tempo, O Dia, Jornal do Piauí, A Luta, O Pirralho, O Liberal, Estado do Piauí, entre outros, a par de publicações de artigos em revistas diversas do Piauí:
Na primeira fase, que se inicia ainda em Amarante e
já com expressiva participação no jornal, seu jornalismo já despontava
com uma marca de uma pena ágil, clara, objetiva e destemida a serviço da
defesa de causas sociais, e de repúdio a quaisquer regimes
autoritários, fosse em Amarante, fosse na política estadual e federal,
fosse no mundo com as suas grandes, complexas e desafiadoras questões
nos anos trinta e quarenta do século XX. Da mesma maneira, nessa fase o
jornalista aprofunda cada vez mais as sua militância, acompanhando de
perto os sucessivos governos do Estado do Piauí, quase sempre na
oposição contra os desmandos dos governantes, Fez campanha a favor da
UDN que elegeu o governador Rocha Furtado.
Como estivesse ao lado da UDN, o governador lhe
conseguiu uma cadeira de geografia no Colégio Estadual do Piauí (antigo
Liceu Piauiense). Desentendo-se com a UDN, passou a fazer acerbas
críticas ao governador Rocha Furtado que, como retaliação, o destituiu
da cadeira de geografia, deixando-o desempregado e curtindo as privações
financeiras além de ameaças contra ele seguramente vindas de setores do
governo estadual.(11)
Foram dias de grandes atribulações financeiras, pois
como professor em escolas particulares, conquanto desse aulas da manhã à
noite, não conseguia sustentar dignamente a família e dos artigos que
escrevi para os jornais nada recebia, artigos cada vez mais corrosivos e
virulentos contra o governador e seus auxiliares (11). Meu pai recebia
ajuda de alguns amigos e colegas. O escritor A.Tito Filho, em artigo
por ocasião, do falecimento de meu pai, escreveu-lhe um comovido e
importante artigo-homenagem. Num trecho resume a agressividade que era a
norma da política daquela época: “ política da época não aceitava
rebeldias, A punição se fazia necessária e rigorosa. Os que se rebelavam
perdiam o emprego público, tivessem ou não responsabilidade de
família.” (12) Ao romper com a UDN, passou para o Partido Social
Democrático. Com a eleição de Pedro Freitas, candidato da oposição a
Rocha Furtado, meu pai recuperou um pouco o abalo financeiro,
conseguindo do novo governador duas cadeiras no magistério, no Colégio
Estadual do Piauí e na Escola Normal “Antonino Freire”. Nos jornais,
continuava na defesa do PSD e verberando contra a oposição.
Foram anos de intensas lutas político-partidárias.
Veio o governo de Petrônio Portella e do governador ganhou o cargo de
diretor da Casa Anísio Britto que englobava administrativamente o
Arquivo Público, a Biblioteca e o Museu do Piauí.(13) Fora nesse período
que teve oportunidade de aprofundar ainda mais seus conhecimentos,
sobretudo no campo da História do Brasil, quando aproveitou para se
preparar a uma prova para a cátedra de História do Brasil da Escola
Normal “Antonino Freire.” Escreveu, então, a tese, A odisseia do cativeiro no Brasil.(14)
Realizou-se o concurso e dele saiu aprovado não sem ter enfrentado
alguns obstáculos decorrentes de suas posições políticas e da sua veia
crítica. Escrevera ainda outra tese de título O papel de Floriano Peixoto na obra de proclamação e consolidação da República (1957),
apresentada à cátedra de História do Brasil do Colégio Estadual do
Piauí. Não me consta que tenha sido realizado o concurso de defesa dessa
tese.
Deixou, por último, uma obra, de título Gatos de Palácio,
sátira política, ainda inédita. Desejo acentuar que meu pai sempre
encontrou algumas pedras no caminho que procuravam prejudicá-lo. Da
função de diretor da Casa Anísio Britto pediu demissão simplesmente para
solidarizar-se com um amigo desafeto do governador.(15) Era assim meu
pai, um espírito elevado, que colocava a dignidade pessoal em primeiro
lugar ainda que isso lhe custasse dissabores de toda ordem. No governo
de Chagas Rodrigues, foi nomeado diretor do Colégio Estadual do Piauí,
função na qual pouco demorou, pois, tendo punido um professor que saiu
da linha de seus critérios de administração, o professor recorreu à
Justiça e o juiz de direito da capital concedeu-lhe mandado de
segurança.
Considerando-se desprestigiado, deixou o cargo.(16) Na
segunda fase, houve um longo e tumultuado caminho de sua militância
jornalística. Era o tempo de uma fase delicada do governo federal que,
em última análise, resultou na tomada do poder pelos militares. Foram
longos anos de autoritarismo, de ausência de liberdade e de partidos de
fachada, de prefeitos e governadores biônicos. Vieram os anos de chumbo.
Nesses anos, meu pai prosseguia escrevendo no meio do vendaval de
profundas mudanças na estrutura política do país, tendo, além disso, a
presença atuante da censura à imprensa. Veio o AI-5, o exílio de
políticos de projeção, de professores, de cientistas, de artistas e
intelectuais que combatiam a ditadura. Cunha e Silva não se deixou
intimidar, mostrava os erros dos governantes, defendia o seu credo
político, a democracia social.
Combatia sempre os regimes discricionários, quer no
país , quer no exterior. Seu jornalismo já o encontrava na fase de
grande amadurecimento e equilíbrio e sabia como criticar sem se expor
ingenuamente. Até mesmo na sua produção fora do jornalismo, suas ideias
de esperança na democracia e na vontade de ver seu país um dia vivendo
sob um regime de democracia social nunca arrefecera de seu espírito e e
de suas preocupações constantes. Tal se refletiu em dois livros que
publicou, A república dos mendigos (17),do qual tive o privilégio de fazer uma pequena introdução e do seu livro Copa e cozinha(17).
Em ambos, ainda que, no primeiro tenha utilizado o gênero ficcional, há
o viés político, a crítica aos regimes fechados e a defesa da
democracia social.
Na terceira fase, sua forte vocação de jornalista político, malgré lui,
não consegue se desprender da notação ideológica por ele cultivada, ou
seja, há na sua visão de escritor um elemento jamais descartável, o
proselitismo de um espírito para quem a única saída para os problemas
sociais do mundo é o exercício da democracia social, implantada na sua
plenitude desde que o homem político e o ser humano em geral se
transformem pela humanização e desprendimento dos bens materiais, tal
como se pode ver encarnado no protagonista – e seguramente o alter-ego do autor -, Simão Lopes, da novela A república dos mendigos, já citada. Simão Lopes não é apenas uma mera construção ficcional.
É, antes, símbolo, com sua matriz na República de
Platão, de um mundo de harmonia e paz social, de justiça e de humanidade
entre as pessoas, mundo para alguns utópico, mas que, na verdade, é
real na possibilidade da arte de ficção.
À guisa de conclusão:
O presente estudo está longe de ser desenvolvido em maior
profundidade, inclusive em virtude de falhas de pesquisas, que
demandariam deslocamentos do autor para consultas em Arquivos e
Bibliotecas de Teresina, Amarante, Floriano, Niterói e Lavrinhas, além
de testemunhos de pessoas que o conheceram na melhores fases de sua
atuação jornalística. No tocante a leituras e releituras dos artigos e
da produção existente de meu pai visando a um trabalho de envergadura de
análises dos seus textos e de seu pensamento político e intelectual,
minha pretensão, por enquanto, fica apenas na vontade de ver um estudo
realizado neste nível. Desejo acrescentar que a bibliografia passiva de
meu pai ainda não foi levantada com todo o cuidado que a relevância do
jornalista piauiense merece da parte de estudiosos.
Notas bibliográficas:
(1) Grande parte dos dados informativos de caráter biográfico
deveram-se a diversas conversas que com meu pai mantive na adolescência
em Teresina, Piauí, depois confirmadas por alguns artigos de cunho
memorialístico que publicou ao longo da vida. Devo acrescentar que
sentia que tinha prazer de contar-me alguns aspectos de sua vida
passada, tanto no Piauí quanto no Rio de Janeiro e em Lavrinhas, Estado
de São Paulo.
(2) SILVA, Cunha e. A virtude está no meio. Só tenho o recorte do jornal, mas provavelmente foi publicado em O Liberal, Teresina( PI). Só uma indicação : encontro no verso do recorte: Teresina, Dom./Seg. 26/27 de Setembro de 1988.
(3) Em conversa com meu pai nas condições indicadas na nota “1” acima.
4) SILVA, Cunha e. Omissão injusta. Jornal Estado do Piauí, Teresina, 22 de julho de 1983. Tais informações se encontram igualmente em outros artigos memorialísticos de Cunha e Silva
(5) Entrevista: Prof. Cunha e Silva. In: EDUCAÇÃO. Ano III, Nº 06 – Revista Trimestral – 15/10/1986., p. 17-22. Órgão Oficial da Secretaria de Educação do Estado do Piauí.
(6) SILVA, Cunha e. Amarantinos ilustres. Recorte do artigo provavelmente publicado no jornal Estado do Piauí, Teresina,
(7) SILVA, Cunha e. Profissão de fé. Jornal Estado do Piauí, Teresina, PI., publicado em duas partes, a primeira em 24/06/1980, a segunda, em 27/06/1980. (8) TITO FILHO, A. Op. cit.
(8) TITO FILHO, A. Cunha e Silva. In: Crônicas de A. Tito Filho. Teresina, PI.: Gráfica do Jornal O Dia, 1990,
p. 65-66. Texto conseguido em cópia-xerox. Antes, tinha do mesmo outra
cópia-xerox que um amigo piauiense há muito tempo me ofertou, mas não
apresentava a fornece a imprenta correspondente anotada à mão e à tinta.
Este texto, assim como outro de autoria de José Maria Soares Ribeiro, Elogio da sombra,
com extensão de um ensaio de 5 páginas, constitui parte do capítulo
“Perfis”. Vale enfatizar que ambos, a meu ver, de tudo que pude ler
sobre Cunha e Silva, me parecem o que há de melhor sobre o entendimento
da personalidade intelectual e do pensamento e ideias de meu pai. A
obra de José Maria Soares Ribeiro, também um cópia-xerox presenteada
pelo mesmo amigo piauiense, não contém tampouco dados da imprenta.
(9) Idem, ibidem.
(10) Informação a mim transmitido por um amigo de Cunha e Silva.
(11 )TITO FILHO, A. Op. cit.
(12) Idem, ibidem.
(13) Ide, ibidem.
(14) SILVA, Cunha e. A odisseia do cativeiro no Brasil.
Teresina: Imprensa Oficial, 1952. 61 p. ( Tese apresentada à Escola
Normal “Antonino Freire” no concurso para catedrático de História do
Brasil).
(15) TITO FILHO, A. Op. cit.
(16) Idem, ibidem.
(17) A república dos mendigos (novela) . Rio de Janeiro, RJ.: Folha Carioca Editora Ltd., 1984, 135 p. Introdução de Cunha e Silva Filho.
(18) SILVA, Cunha e. Copa e cozinha. Teresina: Academia Piauiense de Letras/Projeto Petrônio Portella, 1988, 127 p.
Artigos do autor deste Blog sobre Cunha e Silva:
1. Esboço biobibliográfico e crítico. Estado do Piauí, Teresina, 29/07/1974.
2. Em defesa de um autor. Jornal do Piauí, Teresina, PI., 22/01/1982.
3. Cunha e Silva: oitenta anos. Jornal do Piauí, 07/08/1984.
4. A ausência presente. In: SILVA FILHO, Cunha e. As ideias no tempo: crônicas,
artigos, resenhas e ensaios. Teresina: Academia Piauiense de
Letras/Gráfica do Senado, Brasília, DF., 2010, p. 47-48. Artigo
anteriormente em jornal de Teresina,PI.
5. Três encontros com meu pai. Idem, ibidem, p. 262-264.
6. Relendo Copa e cozinha. Jornal da Manhã, Teresina, PI., 1988. Posteriormente publicado na obra As ideias no tempo, op. cit.
7. Um ano sem Cunha e Silva. Jornal da Manhã, Teresina, PI., 17/02/1991
8. Nas estantes de Cunha e Silva. Meio-Norte, Teresina, PI., 03/10/2004
9. Cunha e Silva: centenário, fotos e saudades (em duas partes). Meio-Norte, 20/01/2006. Seção Presença da Academia.
10. Recordando Papai (duas partes). Diário do Povo, Teresina, PI., 30/10/2007.
11. Cartas a meu pai (1). Diário do Povo. Teresina, PI., 14/08/2008
12. Cartas a meu pai (Conclusão). Diário do Povo. Teresina, PI., 14/08/2008.
13 O menino, o pai e a garapa.
14.Memórias de Papai: sede de sabedoria.Ver Arquivo deste Blog.
15. Cunha e Silva, enfim, a consagração.Ver Arquivo deste Blog.
Fonte:
http://asideiasnotempo.blogspot.com.br/