Wednesday, February 27, 2008
MANIFESTO DE LANÇAMENTO DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL CASA DAS ARTES
Já provei que sou mais forte
que a dureza deste chão.
De esperanças são meus olhos;
de coragem o coração.
De poesia, canto e sonhos
ergui minha construção.
ZECA TOCANTINS
Cantamos nossa música, mesmo negada, reprimida e descartada, por que sabemos que se não cantarmos as águas do rio ferverão.
Assumimos nossa pintura, nossos traços e formas imaginárias, por que sabemos que se não pintarmos o mundo com outras cores, se não reinventarmos o mundo os céus desabarão.
Clamamos nossos personagens em riso e choro por que sabemos que se não vivermos as dualidades no palco, nossas almas terão sido roubadas e os deuses enfurecidos cobrarão de nós cada aplauso não recebido, cada vaia engolida.
Projetamos nossas películas aos poucos roídas pelas traças do descaso e engolidas pela promessa de salvação na inércia, pois sabemos que nossos olhos nos serão arrancados se esquecermos a beleza de Fellini, a verdade de Serguei Eisenstein, a brasilidade de Glauber Rocha...
Recitamos nossos versos antes esquecidos nas prateleiras, nas gavetas, na garganta, pois sabemos que verso esquecido é verso morto, e a nós bastam as mortes geradas na barriga da ganância.
Lançamos nossas vozes e nossos corpos às ruas como quem se entrega ao fogo, sem temores, sem receios e gritamos sem medo: Mentira!
Mentira!
A espada que lançaram contra nós, não acertou nossos olhos.
Mentira!
Não somos escravos do medo.
Mentira!
Não somos os únicos arautos nessa marcha contra o descaso, contra os gemidos da fome à luz das noites assombrosas e dos dias escuros de falsas promessas.
Somos uma multidão!
E já sabemos identificar o cheiro, a sombra, a face, até mesmo a respiração dos nossos inimigos e marchamos contra eles, cantando, dançando, teatrando, esculpindo, pintando e poetando. Nossas armas contra a barbárie, pois não sabemos e não queremos viver de outra forma.
Lançamos nosso grito há tanto tempo espremido, rouco, tímido ou solitário por que sabemos que “se nos calarmos, as pedras falarão” .
Torquato Neto ou A Carne Seca é Servida
A segunda edição do livro "torquato neto ou a carne seca é servida", do jornalista e escritor Kenard Kruel, será lançado no próximo dia 14 de março, dia nacional da poesia, a partir das 19 horas, no espaço arte do nova brisa, na av. pres. kennedy, em Teresina, Piauí. O livro de 662 páginas é ricamente ilustrado e tem apresentação do grande poeta Durvalino Couto Filho.
Torquato Neto (Teresina – 9.11.1944, Rio de Janeiro – 10.11.1972) era poeta, compositor, letrista, cineasta, diretor, jornalista, roteirista, ator, considerado um dos "cabeça" do movimento tropicalista.
Mais sobre o livro e Torquato Neto:
http://www.torquatoneto.com.br/
http://kenardkruel2.blogspot.com/
Tuesday, February 26, 2008
Pará quer compensação para preservar floresta
26/02/2008 - 11h02
Por Gilberto Costa, da Agência Brasil
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, quer que o Estado receba "compensação" como "pagamento de serviços ambientais" para a preservação da floresta amazônica. Segundo a governadora, a estimativa é de que combate ao desmatamento ilegal trará um impacto de R$ 2,5 bilhões na economia do estado.
Para Ana Júlia Carepa, "não basta aplaudir" as ações de controle – manter a "floresta em pé" é um compromisso de toda a população brasileira. A governadora disse não ter uma proposta de compensação, mas considerou que a discussão sobre um "novo modelo de desenvolvimento" pode ser feita no âmbito da reforma tributária e cotejar aumento de repasse de recursos aos municípios e de programas de renda mínima, como o Bolsa-Família.
"Nós temos que substituir esses R$ 2,5 bilhões. Nós vamos procurar apoio do governo federal e queremos colocar essa discussão para o país, porque no estado do Pará nossa ação está contribuindo para o país inteiro e para o mundo inteiro", disse.
A governadora disse estimar que 100 mil pessoas sobrevivam no estado da exploração de madeira e carvão. E precisar de recursos para atender desempregados, reorientar atividades produtivas na agricultura e promover a recomposição florestal.
Em Brasília, ontem (25), ela participou da solenidade de lançamento do programa Territórios da Cidadania – 57 municípios paraenses receberão neste ano R$ 1,22 bilhão.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Valmir Ortega, prometeu que o combate ao desmatamento se estenderá por todo o ano e atacará focos de destruição da floresta nas regiões sul e sudeste do Pará, ao longo da Rodovia Transamazônica e da BR-222. "A idéia é desenvolver uma ação de pelo menos um ano, com foco inicial nos 12 municípios que são aqueles com o maior índice de desmatamento", disse.
O combate ao desmatamento será nos municípios de Altamira, Brasil Novo, Cumaru do Norte, Dom Eliseu, Novo Progresso, Novo Repartimento, Paragominas, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Ulianópolis.
O secretário anunciou ainda que até o final do ano os governos estadual e federal deverão licitar 1,5 milhão de hectares para a concessão florestal.
(Envolverde/Agência Brasil)
Fonte: http://envolverde.ig.com.br
Por Gilberto Costa, da Agência Brasil
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, quer que o Estado receba "compensação" como "pagamento de serviços ambientais" para a preservação da floresta amazônica. Segundo a governadora, a estimativa é de que combate ao desmatamento ilegal trará um impacto de R$ 2,5 bilhões na economia do estado.
Para Ana Júlia Carepa, "não basta aplaudir" as ações de controle – manter a "floresta em pé" é um compromisso de toda a população brasileira. A governadora disse não ter uma proposta de compensação, mas considerou que a discussão sobre um "novo modelo de desenvolvimento" pode ser feita no âmbito da reforma tributária e cotejar aumento de repasse de recursos aos municípios e de programas de renda mínima, como o Bolsa-Família.
"Nós temos que substituir esses R$ 2,5 bilhões. Nós vamos procurar apoio do governo federal e queremos colocar essa discussão para o país, porque no estado do Pará nossa ação está contribuindo para o país inteiro e para o mundo inteiro", disse.
A governadora disse estimar que 100 mil pessoas sobrevivam no estado da exploração de madeira e carvão. E precisar de recursos para atender desempregados, reorientar atividades produtivas na agricultura e promover a recomposição florestal.
Em Brasília, ontem (25), ela participou da solenidade de lançamento do programa Territórios da Cidadania – 57 municípios paraenses receberão neste ano R$ 1,22 bilhão.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Valmir Ortega, prometeu que o combate ao desmatamento se estenderá por todo o ano e atacará focos de destruição da floresta nas regiões sul e sudeste do Pará, ao longo da Rodovia Transamazônica e da BR-222. "A idéia é desenvolver uma ação de pelo menos um ano, com foco inicial nos 12 municípios que são aqueles com o maior índice de desmatamento", disse.
O combate ao desmatamento será nos municípios de Altamira, Brasil Novo, Cumaru do Norte, Dom Eliseu, Novo Progresso, Novo Repartimento, Paragominas, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Ulianópolis.
O secretário anunciou ainda que até o final do ano os governos estadual e federal deverão licitar 1,5 milhão de hectares para a concessão florestal.
(Envolverde/Agência Brasil)
Fonte: http://envolverde.ig.com.br
Plano do governo na Amazônia é tornar o desmatamento atividade antieconômica
26/02/2008 - 01h02
Por Alana Gandra, da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nessa terça-feira (25) que a operação de combate ao desmatamento na Amazônia terá efeitos imediatos sobre a derrubada da floresta. “A diminuição [do desmatamento] começa imediatamente, porque lá, de certa forma, havia um vácuo da presença do Estado”.
O ministro admitiu, porém, que a redução da atividade de extração de madeira ilegal é sempre lenta. “Lastimavelmente isso é uma atividade econômica que se comunica com determinada necessidade de sobrevivência da população da região”, disse, acrescentando que o governo do estado deve desenvolver políticas públicas que ofereçam uma saída para a população.
Genro garantiu que a Polícia Federal vai permanecer na área, e que o governo tem um plano de estabelecer naquela região dez ou 12 postos permanentes da Polícia Federal para estrangular as vias de transporte da madeira colhida ilegalmente.
A intenção do governo, segundo o ministro, é que a ação da Polícia Federal torne o desmatamento uma atividade antieconômica. “Não adianta eles abaterem porque não vão poder transportar. Nós estamos presentes naqueles pontos-chave, através dos quais as madeiras passariam para sua comercialização”, afirmou.
O ministro disse que espera implantar os primeiros postos da PF na Amazônia para coibir a ação das madeireiras ilegais ainda este ano. Genro disse que os postos irão combinar uma ação permanente, articulada com os fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e se necessário com cobertura da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança.
“Serão postos bem equipados, com capacidade de intervir fortemente na região. E sob o comando da Polícia Federal, que é a polícia da União destinada a coibir esse tipo de delito”.
(Envolverde/Agência Brasil)
Fonte: http://envolverde.ig.com.br/
Por Alana Gandra, da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nessa terça-feira (25) que a operação de combate ao desmatamento na Amazônia terá efeitos imediatos sobre a derrubada da floresta. “A diminuição [do desmatamento] começa imediatamente, porque lá, de certa forma, havia um vácuo da presença do Estado”.
O ministro admitiu, porém, que a redução da atividade de extração de madeira ilegal é sempre lenta. “Lastimavelmente isso é uma atividade econômica que se comunica com determinada necessidade de sobrevivência da população da região”, disse, acrescentando que o governo do estado deve desenvolver políticas públicas que ofereçam uma saída para a população.
Genro garantiu que a Polícia Federal vai permanecer na área, e que o governo tem um plano de estabelecer naquela região dez ou 12 postos permanentes da Polícia Federal para estrangular as vias de transporte da madeira colhida ilegalmente.
A intenção do governo, segundo o ministro, é que a ação da Polícia Federal torne o desmatamento uma atividade antieconômica. “Não adianta eles abaterem porque não vão poder transportar. Nós estamos presentes naqueles pontos-chave, através dos quais as madeiras passariam para sua comercialização”, afirmou.
O ministro disse que espera implantar os primeiros postos da PF na Amazônia para coibir a ação das madeireiras ilegais ainda este ano. Genro disse que os postos irão combinar uma ação permanente, articulada com os fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e se necessário com cobertura da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança.
“Serão postos bem equipados, com capacidade de intervir fortemente na região. E sob o comando da Polícia Federal, que é a polícia da União destinada a coibir esse tipo de delito”.
(Envolverde/Agência Brasil)
Fonte: http://envolverde.ig.com.br/
Tuesday, February 19, 2008
Thursday, February 07, 2008
Programação Açougue Cultural T-Bone
Programação desta quinta (07/02):
Márcio Cotrim - É carioca, jornalista, escritor e atualmente o Diretor-Executivo da Fundação Assis Chateaubriand, órgão corporativo do grupo Associados de comunicação. Foi Secretário de Cultura do Governo do Distrito Federal, é cidadão honorário de Brasília, participa ativamente da vida cultural da cidade e mantém há 18 anos uma coluna semanal no Correio Braziliense, abordando temas da atualidade local, nacional e internacional. Nos demais veículos do mesmo grupo e no jornal “O Sul”, de Porto Alegre, publica a coluna “O Berço da Palavra”, explicando a origem de palavras, expressões populares, nomes próprios, símbolos, marcas e toda a vasta gama de manifestações escritas que nos povoam o quotidiano. Cotrim ganhou em 1996 o prêmio Carlos de Laet, da Academia Brasileira de Letras, pelo livro O Sapato Alto e a Paz Mundial e o conjunto da obra, que já possui 12 títulos publicados.
Affonso Heliodoro - Amigo e auxiliar de Juscelino Kubitschek de Oliveira no governo de Minas Gerais e na Presidência da República. É presidente do Instituto Histórico e Geográfico do DF, foi fundador e é secretário-geral do Memorial JK e administra esta instituição desde sua fundação em 1995.
Bacharel pela antiga Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro, é coronel da Polícia Militar de Minas Gerais, e natural de Diamantina – MG, onde foi aluno da professora Júlia Kubitschek, mãe de JK. É uma personalidade de destaque na vida pública de Brasília, atuando principalmente na preservação e divulgação, inclusive em nível internacional, da memória de JK e do Brasil contemporâneo. Publicou, em 2005, pela Thesaurus Editora, JK – Exemplo e Desafio.
Joanyr de Oliveira - Poeta, cronista, contista, jornalista e advogado. Radicado em Brasília desde 1960. Autor da primeira obra literária editada no DF, 1962. Eleito presidente da ANE – Associação Nacional de Escritores (2007-2009). Ex-funcionário da Imprensa Nacional (Revisor) e da Câmara dos Deputados, onde redigia discursos, etc. Tem poemas e contos publicados no exterior: Argentina, Canadá, EUA, Portugal, Itália, Espanha, França e Índia. Mais de trinta livros de poesia e prosa publicados. Recebeu mais de 30 prêmios em concursos literários.
Luiz Carlos Guimarães - Durante dois anos, o engenheiro aeronáutico e jornalista Luiz Carlos Guimarães da Costa se deu a uma tarefa que exigiu paciência, disciplina, esforço físico e fôlego de pesquisador persistente. O resultado é a primeira obra que registra a história da literatura praticada pelos que aqui, em algum momento, moraram.” Conceição Freitas em Literatura Brasília in Crônica da Cidade, Correio Braziliense, Brasília, nov. 2005. Pela editora Thesaurus, de Brasília, está lançando o volume de 439 p., com o título História da Literatura Brasiliense. Esta História é fruto de um sério, laborioso e competente esforço que o levou a pesquisar as obras, as atividades, a vida dos autores elencados em sua lista de escritores de Brasília.
Apresentação musical:
Juliana Valentim - Brasiliense, jornalista e cantora. Formou-se em violão popular pela Academia BSB Musical e em jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília. Durante os últimos cinco anos viajou pelo mundo, se apresentando em lugares como o famoso Parque Olímpico, na cidade de Sydney, Austrália. Durante esse tempo, também colecionou histórias para o seu primeiro livro, “Manuscritos de um viajante”, uma coletânea de contos e crônicas lançado recentemente pela editora All Print. Agora, de volta ao Brasil, ela apresenta o projeto Manuscritos de um viajante musical, um encontro entre música e literatura. O show traz várias composições próprias e conta com a participação especial dos músicos Marcelo Lima (bandolim) e Léo Barbosa (percussão).
Recital poético:
Lurdiana Araújo - Professora, escritora e poetisa. Natural de Tocantins, radicada em Brasília há quinze anos. Formada em Artes e Pós-graduada em Arteterapia e Especialista em Arte-Educação e Tecnologias Contemporâneas. Publicou o livro Querido Mundo (poesia), 2005. Participação em antologias: Letras de babel III – Abrace Editora – Brasil/Uruguai; Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 35 – CBJE/RJ; Geografia Poética do Distrito Federal – Thesaurus Editora . Sua poesia foi premiada recentemente na Itália.
Exposição fotográfica:
Marcelo Maiolino – Exposição de “Ângulos”, primeira exposição individual do jornalista e fotógrafo. Trata-se de uma referência aos diferentes tipos de visões que um olhar curioso pode ter em uma cidade cinematográfica e fotogênica como Brasília. Já participou de várias exposições coletivas, entre as quais a promovida pelo Sesc-DF, no ano passado, quando uma de suas fotos foi escolhida como uma das 40 melhores entre mais de 900 avaliadas pela comissão julgadora do Concurso Marc Ferrez de fotografia.
Informações:
Data: 07/02
Horário: 20 horas
Local:Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3963-2069
www.t-bone.org.br
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