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O carioca Jorge Amâncio (53 anos) lançou, dia 28 de novembro, o livro Negro Jorgen, na Biblioteca Comunitária T-Bone, na 712 Norte. Em seu primeiro livro de poesia publicado, segundo a apresentação feita por Menezes y Moraes, parceiro do poeta, “o livro Negrojorgen contém em si uma porção de Poesia, esperança, solidão, liberdade e sede de justiça, para os povos do Mundo”.
O livro, editado pela Thesaurus, abre caminho para o debate sobre as questões referentes à situação do negro e do afro-descendente na sociedade brasileira. O escritor é participante e ativista de movimentos sociais de luta contra o preconceito racial. Licenciado em Física pela UnB, publicou poesias no Jornal Raça do M.N.U (Movimento Negro Unificado), no início dos anos 80s, contos e poemas - prêmio Sinpro-DF - 1985, Fala Satélite Gama, 1986, Poemas e mais alguns dilemas 1987; Coletivo de Poetas - Sindicato dos Escritores no DF - 1992/94; Grito Logo Existo revista literatura, 1982; Rádio Jornal, 2º Concurso de Poesia - 1992, Zumbi, ed. OMO AIYÊ 1995; VIII Concurso Literário Asefe – 2000, além de ser um ativo participante dos recitais do Coletivo de Poetas.
Confiram dois poemas do livro:
PLURALISMO
A cor universal é negra
pela ausência e essência
da absorção do corpo
É delito conflito abjeto em nós
A cor ausente de luz negra
pluraliza o verbo
Colori o infinito
em perfeito vazio
em tempo espaço universo
SEGREDO
Tua pele negra
quando toca minha pele negra
tatua-nos em alto relevo
tom a tom enegrece
torna-se amor
traduz a vida
Transforma todos
Enegrece todos
Fontes:
http://www.nosrevista.com.br/2007/11/30/a-poesia-do-negro-jorge-amancio/
http://www.t-bone.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=102&Itemid=1
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