Friday, January 31, 2014

Bienal do Livro tem início marcado por protesto de escritores brasilienses


Diante de uma programação que inclui nomes nacionais e estrangeiros, alguns autores de Brasília ficaram decepcionados de não se verem representados


Nahima Maciel
Publicação: 30/01/2014

Carlos Heitor Cony é um dos convidados desta edição da Bienal (Edilson Rodrigues/CB/D.A Press)
Carlos Heitor Cony é um dos convidados desta edição da Bienal

A programação da 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura ainda não está fechada, mas os eixos de discussão já estão definidos e alguns autores, confirmados. O maior evento do livro e da leitura do Distrito Federal foi lançado na manhã desta quinta-feira (30/1) no auditório da Biblioteca Nacional com direito à presença dos organizadores e protesto dos escritores locais. Organizada pela Secretaria de Cultura como parte das comemorações do aniversário de Brasília, a Bienal marcada para 12 de abril vai custar R$ 11 milhões.
 
A Secretaria de Educação também participa e vai disponibilizar R$ 4 milhões para alunos e professores da rede pública do Distrito Federal comprarem livros durante o evento. Um total de 100 ônibus escolares recém adquiridos devem garantir o transporte dos alunos. Em 2012, na primeira bienal, a pasta disponibilizou R$ 3 milhões para as compras.

Diante de uma programação que inclui nomes nacionais e estrangeiros, alguns autores de Brasília ficaram decepcionados de não se verem representados. O curador do evento, Luiz Fernando Emediato, e o coordenador, Nilson Rodrigues, garantiram que haverá autores da cidade entre os convidados, mas que essa lista ainda não foi fechada. "Quando dizem que a programação do escritor local ainda vai ser feita é uma prova de que estamos em segundo plano", lamenta Marco Polo Haickel. O editor Victor Alegria também tomou o microfone para lembrar que foi torturado pela ditadura e que há mais de quatro décadas tenta construir um mercado editorial em Brasília. O escritor Alexandre Marino quis saber por que os autores da cidade ainda não estavam na programação. "Todo ano vocês perguntam, mas já sabem a resposta: sempre há espaço para os escritores de Brasília", garantiu Emediato.

Na programação de seminários, o destaque da Bienal será a discussão em torno dos 50 anos do golpe militar, com convidados como Carlos Heitor Cony, Frei Beto e Thiago de Mello. Literatura feminina, a produção africana, os autores latino-americanos e o papel de internet na escrita também estão na lista de temas. Autores brasileiros premiados como Daniel Galera, Michel Laub, Antonio Torres e Ruy Castro estão entre os convidados. O paraibano Ariano Suassuna e o uruguaio Eduardo Galeano são os homenageados.

Bienal do livro de 2014 abordará tema sobre a ditadura no Brasil


No cardápio, autores asiáticos, africanos e guerrilheiros que se tornaram escritores

Nahima Maciel 

Publicação: 30/01/2014
 
O destaque da 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, programada para começar em 12 de abril, será a discussão em torno do aniversário de 50 anos do golpe militar. “Vamos dar um relevo para essa questão, queremos fazer com que esse debate aconteça”, avisa Nilson Rodrigues, coordenador geral da bienal. A agenda terá uma série de lançamento de livros, debates com ex-guerrilheiros que viraram escritores e autores há muito envolvidos com o tema.


Entre os convidados estão Zuenir Ventura, Alfredo Sirkis, Cid Benjamin, Frei Betto, Carlos Heitor Cony, Antonio Torres, Thiago de Mello e Maurice Politi. O escritor e jornalista Elio Gaspari, autor de uma série de quatro volumes sobre a ditadura, foi convidado, mas ainda não deu resposta aos organizadores. “Gaspari está sendo convidado sim, claro, para uma mesa em que poderá falar sozinho, sem dividir espaço com ninguém. Esperamos que aceite”, diz o curador do evento, Luiz Fernando Emediato.

Para o secretário de Cultura, Hamilton Pereira, o golpe de 1964 ainda é uma lacuna na reflexão sobre a história do país. “Ele não foi ainda digerido adequadamente pela sociedade. Há pouca informação e as novas gerações não sabem direito o que ocorreu. A bienal é um momento para refletir sobre a resistência cultural nos tempos da ditadura militar”, acredita Pereira.

Leia a entrevista com Nilson Rodrigues

Em 2012 houve alguns problemas quanto à estrutura da Bienal. Algo vai ser feito este ano para resolver problemas como os alagamentos e goteiras, além do vazamento de som entre auditórios?


Vamos fazer um espaço com mais segurança e uma estrutura mais bonita, à altura do que é esse projeto. Vai ter mais beleza e mais segurança. Essa bienal é a edição que vai afirmar efetivamente esse projeto no calendário de Brasília e do Brasil. O resultado da outra foi muito positivo, então essa é afirmação do evento como um grande projeto de livros e leitura no país. É importante para a literatura e importante para o mercado também.

Por que repetir o Krisis?

Porque acho que esses temas estão muito presentes, mas com novidades. Vamos fazer uma mesa chamada Cidades rebeldes. A crise adquiriu outros contornos, não é essa crise que a gente abordou na edição anterior, com a questão ambiental e a questão da crise do sistema financeiro em decorrência do capitalismo. Agora, esse conjunto de manifestações, Primavera Árabe, ocupação das cidades da Europa, aqui no Brasil, as manifestações, vamos refletir sobre isso. E vamos fazer um debate sobre internet também que estou achando isso muito relevante. Já fizemos um debate do ponto de vista do mercado. Agora, será do ponto de vista estético e da difusão, porque independente do mercado há o fato da difusão. Há um espaço grande para a difusão e há a difusão do mercado. E há também novidades estéticas a partir do fenômeno da internet. Será que caberia refletir sobre novos gêneros? Há inclusive escritores que começaram com internet, como Daniel Galera. E tem a mesa Brasil, América Latina e África: novas realidades e novos escritores, a América Latina está em transformação tanto econômica quanto política, e social por consequência. E a África também.

Você disse que vai haver atrações de outras áreas das artes. Quais?

Vamos fazer o show da resistência: quais foram os músicos que resistiram à ditadura? E vamos fazer uma mesa com figuras como o Ziraldo, em artes plásticas, Aderbal Freirie Filho, no teatro. Não fechei os shows ainda, mas a ideia são os artisats que cantaram contra a ditadura. E haverá leituras dramáticas, convidei seis diretores para fazer leituras dramáticas de textos emblemáticos da ditadura, como Eles não usam black tie e Liberdade liberdade, do Millôr (Fernandes). O Humberto Pedrancini vai coordenar e convidamos Guilherme Reis, Hugo Rodas, os Guimarães e Chico Simões.

E a literatura brasiliense?

Vamos fazer 18 lançamentos de livros brasiliense publicados entre 2012 e 2013. E escritores brasilienses vão compor esse conjunto de mesas.

Entrevista com Luiz Fernando Imediato

Sua editora, a Geração Editorial, é a responsável pela publicação de Naomi Wolf e por Kim Young-ha. Você não vê problemas em ser o curador e incluir autores da sua própria editora na lista de convidados?


Pelo contrário! Eu estou licenciado de minha editora, mas mesmo assim eu não indiquei os autores. Eu apenas, como curador, digo sim ou não, com argumentos, quando me apresentam as listas. De qualquer maneira, seria injusto e uma estupidez eu prejudicar minha editora por causa disso. Eu deveria vetar a Naomi só porque a Geração a publicou? Mas há mais autores de outras editoras, como Companhia das Letras, Record, Cosac e Naify. Para falar a verdade, temos grande dificuldade em trazer grandes autores, por causa da agenda deles e dos altos cachês. Mas temos editoras grandes com mais de 10 autores convidados.

Que espaço terá a África este ano?


Estamos tentando trazer um fantástico autor africano, John Dramani Mahama, autor de Meu primeiro golpe de estado – as décadas perdidas na África, mas ele de repente foi eleito presidente da República de Gana e o convite precisa tramitar entre governos. Além dele – se vier – teremos a nigeriana Nnedi Okorafor, indicada pelo Woyle Soyinka, e a poeta Comceiçao Lima, de São Tomé.

Qual a literatura brasileira que veremos este ano na Bienal?

Como em 2014 temos uma data redonda, 50 anos do golpe militar de 64, teremos um foco especial nos autores brasileiros que escreveram sobre e durante a ditadura militar, como Ignacio de Loyola Brandao, Domingos Pellegrini, Alfredo Sirkis, Antônio Torres, Cony, Thiago de Mello, mas também teremos nomes da nova literatura brasileira, como Antônio Prata, Michel Laub, Luisa Geisler, etc.

E autores de Brasília, há um espaço programado para eles?

Sim. Esta programação esta sendo montada ainda.

No ano passado, cerca de 250 mil pessoas visitaram a Bienal, um público limite para as instalações. Qual a expectativa para este ano? E as instalações, vão ser maiores?
Serão 20% maiores e mais confortáveis.

No ano passado, houve alguns problemas em relação às instalações: sonorização que vazava de uma sala para outra, problemas com a chuva (vazamentos, alagamentos), estacionamento precário e banheiros interditados. Algo vai mudar em relação às instalações este ano?

Claro. Seria absurdo cometer os mesmos erros. Estamos tomando cuidado com os editais, para não cairmos nas mãos de picaretas.

Também no ano passado, notamos que os estandes de vendas tiveram uma boa frequência enquanto algumas apresentações de escritores africanos e latino-americanos ficaram esvaziadas. Como atrair o público para todas as camadas da Bienal?

Bem, a gente procura trazer gente de todas as áreas e tendências, democraticamente, mas o público é um mistério. Isso escapa ao nosso controle.

Um destaque de auditórios lotados do ano passado foi a questão global discutida no seminário Krisis. O que você acha que este ano vai equivaler ao interesse despertado pelo Krisis?

Vamos discutir a mesma crise de sempre, a Europa decadente, o capital especulativo impedindo o crescimento, as guerras, o meio ambiente, e o Brasil nesse contexto. Vamos discutir História, também.

Sabemos pouco sobre a literatura asiática e a Bienal está trazendo pelo menos dois autores. Pode contar por que eles, por que a produção asiática e o que mais haverá em relação a isso?

Teremos um autor coreano que está despontando em outros idiomas, inglês, francês e espanhol, Young Kim-ha, que está lançando em português um romance épico sobre a trágica imigração coreana para o México em 1905. Consideramos interessante ess "ponte" entre Ocidente e Oriente. E um jovem chinês irreverente, Murong Xuecung, que escreve sobre sexo, drogas e corrupção na China e por isso é censurado lá. Consideramos interessante trazer um chinês "não oficial", polêmico e jovem. Queríamos trazer também indianos, turcos, mas nossa Bienal coincide com a Feira de Londres e eles não tinham agenda.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2014/01/30/interna_diversao_arte,410371/bienal-do-livro-de-2014-abordara-tema-sobre-a-ditadura-no-brasil.shtml

 
 

Piauiense lança livro Por dentro do Máscara de Ferro


Por: CCOM
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(30/01/2014, às 17:05:33)
Certo dia um ex-mecânico, morador de Teresina, depois de passar uma grande desilusão amorosa, decide virar super-herói. O desenrolar da história do personagem quem conta é o quadrinista piauiense Bernardo Aurélio, no livro “Por Dentro do Máscara de Ferro”, o segundo lançado pelo autor. No novo trabalho, o quadrinho mescla desenho e literatura abordando fatos cotidianos e a superação das dificuldades que aparecem no dia-a-dia.
“Comecei a criar o máscara de ferro há 14 anos, mas foi só no período de 2007 a 2009, que as histórias começaram a circular em fanzines e também na internet. O livro é uma coletânea das histórias criadas nesse período e conta, além dos desenhos, com uma parte literária”, explica Bernardo Aurélio.
O quadrinho tem 136 páginas. Desse total, 50 páginas são apenas de texto e 80 páginas contam com ilustrações feitas em quadrinhos. Os traços criados pelo autor também recebem inspiração de quadrinistas conhecidos mundialmente, como Frank Miller (Bataman: O Cavaleiro das Trevas) e Mike Mignola (Hellboy).

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No livro do piauiense, o personagem se arrisca pelas ruas de Teresina, munido de equipamentos encontrados na garagem que trabalhava. Máscara de Ferro tem a coragem de um super-herói, mas nenhum super-poder. “Eu brinco com o assunto do fim de um relacionamento, com histórias simples, que surgem no cotidiano da vida de qualquer um”, revela o quadrinista.
Para conseguir finalizar o projeto do livro, Bernardo Aurélio contou com patrocínio de editais de apoio à cultura (BNB e BNDES) e, também, com financiamento coletivo de projeto através do Catarse, que é uma ferramenta disponibilizada através da internet, onde o autor conseguiu arrecadar mais de R$ 2,5 mil.
O livro “Por Dentro do Máscara de Ferro” busca atrair público de faixa etária entre 18 a 25 anos e será disponibilizado na livraria Quinta Capa, localizada na Zona Leste de Teresina, bairro Ininga. O primeiro livro de quadrinhos de Bernardo Aurélio foi “Foices e Facões”, que conta a história da batalha pela independência do Brasil no Piauí, a Batalha do Jenipapo.

Monday, January 27, 2014

Haroldo de Campos é o homenageado deste De lá pra cá


Poeta, crítico e tradutor, ele foi um dos inventores da poesia concreta
O poeta Haroldo de CamposO poeta Haroldo de Campos









O poeta, crítico e tradutor Haroldo de Campos é um dos grandes nomes da literatura brasileria da segunda metade do século XX. E é sobre ele que Vera Barroso conversa com os professores Omar Khouri, Gilberto Mendonça Teles e Antonio Miranda, e também com a pesquisadora Lucia Santaella.

Haroldo de Campos foi um dos inventores da poesia concreta, um movimento de vanguarda que mudou a forma de escrever e de ler poemas. A poesia concreta aboliu o verso e valorizou a exploração sonora, visual e semântica da palavra. Deu importância aos espaços gráficos em que os poemas eram escritos e incorporou aspectos geométricos das artes plásticas à literatura.

A poética que Haroldo de Campos ajudou a criar ganhou o mundo e virou tema de discussões acaloradas entre escritores. A poesia concreta é da mesma época do Cinema Novo, da Bossa Nova e da construção de Brasília. Foi um momento único na História do Brasil, que mudou radicalmente o país. Haroldo de Campos, o poeta concreto, no De lá pra cá.

http://tvbrasil.ebc.com.br/delapraca/episodio/haroldo-de-campos-e-o-homenageado-deste-de-la-pra-ca


Thursday, January 23, 2014

Casa de Cultura de Teresina recebe o projeto alemão Kulturtour


Resíduos plásticos e agrícolas estão transformando os oceanos em lixões invisíveis

Publicado em janeiro 22, 2014

Resíduos plásticos e agrícolas estão transformando os oceanos em lixões invisíveis
Foto: Sanibel Sea School

Os cientistas ficaram horrorizados ao entrar no chuveiro e encontrar pequenas bolinhas coloridas, de 2 a 3 mm de diâmetro, misturadas ao sabonete líquido oferecido pelo hotel. Era o prenúncio de uma crise no início da conferência sobre poluição nos oceanos promovida pelas Nações Unidas em Montego Bay, na Jamaica, no fim de 2013, e que acontecia no mesmo lugar onde todos os 250 participantes estavam hospedados.
A reportagem é de Daniela Chiaretti, publicada pelo jornal Valor, 20-01-2014.
A suspeita dos pesquisadores era de que o sabonete fosse um daqueles produtos de higiene pessoal que vêm com microesferas de plástico. Elas vêm sendo usadas nos últimos 10 anos pelos fabricantes de cremes de barbear, xampus, esfoliantes e outros cosméticos. As estações de tratamento de água não foram projetadas para reter partículas tão pequenas e as bolinhas acabam indo da pia direto para os mares. Plásticos são um grande desastre para os oceanos e ecossistemas costeiros, e quanto menores, pior o estrago. Microesferas plásticas são encontradas em ostras, mariscos e até baleias.
A conferência promovida pelo governo da Jamaica e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) debatia justamente os elos entre as atividades terrestres e seu impacto no mar. O cenário não é animador: esgotos, produtos químicos e plásticos estão transformando as costas em lixões, reduzindo a biodiversidade marinha e aumentando as zonas mortas em todos os oceanos.
“Resíduos plásticos são um problema transfronteiriço clássico”, diz estudo do Pnuma. “É possível recuperar uma parte através da limpeza das costas, mas há muito mais em áreas não visíveis do oceano, tanto na superfície como no fundo”, continua. “Os oceanos estão sofrendo e as soluções não podem vir de um único país”, disse Elizabeth Maruma Mrema, vice-diretora do Departamento de Políticas Ambientais do Pnuma. “Temos que buscar parcerias, dividir as melhores práticas e o setor privado têm que estar a bordo”, continuou.
É difícil quantificar o volume de lixo que chega aos mares do mundo, só é possível fazer estimativas. Em 1997, a Academia de Ciências dos Estados Unidos estimou o volume em 6,4 milhões de toneladas anuais. Outros cálculos projetam que 8 milhões de itens de lixo vão para os oceanos todos os dias. Os navios seriam responsáveis por 5 milhões disso, segundo o Pnuma.
Outras análises falam em 13 mil pedaços de lixo plástico flutuando em cada quilômetro quadrado de superfície oceânica. Estima-se que 90% dos esgotos dos países em desenvolvimento cheguem aos rios, lagos e mares sem tratamento, sem falar no excedente dos produtos químicos usados na agricultura – um fenômeno conhecido como ciclo do fósforo e do nitrogênio. Segundo a Global Partnership for Oceans, aliança internacional de governos, ONGs e empresas, existem atualmente 405 zonas mortas nos oceanos – lugares onde a vida marinha não pode sobreviver.
Neste panorama, as microesferas de plástico aumentam o desastre. “Há dois problemas complexos relacionados aos microplásticos: o físico, do plástico que não degrada, e o químico, que tem a ver com o produto que está dentro das microesferas”, diz o britânico Peter J. Kershaw, especialista em ecossistemas marinhos. O pesquisador, que representa o Gesamp (grupo de especialistas em oceanos que assessora agências da ONU), explica que os microplásticos foram usados há vários anos como abrasivos na limpeza de prédios, e só mais recentemente chegaram à indústria de cosméticos.
“Os grandes plásticos se quebram no mar e a limpeza fica cada vez mais complicada, mas eles são visíveis, chegam às praias. Mas e o que não vemos? E o que está no leito do mar?”, questiona. “Sabemos que os microplásticos afetam a saúde de organismos marinhos. Foram encontrados em moluscos, terão efeito na pesca. Têm um risco em potencial, que ainda não conseguimos detectar claramente.”
Em 2011, a pequena ONG holandesa North Sea Foundation começou uma campanha pedindo às empresas que parassem de usar microesferas plásticas assim que possível. Outra organização, a Plastic Soup Foundation, juntou-se ao esforço. “Há lugares em que a concentração de plásticos no mar é 20 vezes superior à de plâncton”, diz a ambientalista Maria Westerbos, diretora da Plastic Soup. As duas ONGs lançaram um aplicativo para celulares que funciona na Holanda e permite aos consumidores escanearem produtos de higiene pessoal para ver se têm ou não microesferas plásticas.
Fizeram mais que isso: pediram às pessoas que participassem de um “tuitaço” solicitando à Unilever que deixasse de usar microesferas em seus artigos. O esforço deu resultado imediato, diz Westerbos. A Unilever anunciou que todos os seus produtos ao redor do mundo não teriam mais microesferas plásticas até 2015. Outros grandes nomes do setor também informaram que estavam parando de usar, algumas pedindo prazos maiores. “Miramos os cosméticos, mas estou convencido que há microesferas em muitos produtos que usamos”, diz Jeroen Dagevos, gerente da North Sea. “Não há legislação sobre isso ainda.”
No Brasil, nenhum executivo da Unilever quis falar sobre o assunto com a reportagem do Valor. A assessoria de imprensa enviou um comunicado da empresa no exterior. Ali se lê que a Unilever utiliza hoje microesferas apenas em produtos esfoliantes, pela sua característica de eliminar células mortas da pele, e confirma a decisão de abandonar o material, em resposta à preocupação de stakeholders. Diz ainda que estão sendo pesquisados substitutos naturais.
Algumas estatísticas calculam que plásticos respondem por 90% da poluição marinha. “Nosso foco é a poluição por plásticos. As pessoas jogam fora, porque é um material feito para jogar fora”, diz Daniella Russo, diretora-executiva da Plastic Pollution Coalition, uma rede de indíviduos, organizações e empresas. “É um produto difícil de fazer, muitos não são recicláveis. As pessoas começam a entender que suas atitudes têm que mudar”, continua. A organização está buscando sensibilizar os jovens para o problema. “Trabalhamos em 120 campi universitários no mundo que estão reduzindo seu uso de plástico. Todos podem trazer de casa sua própria xícara e reutilizar a garrafinha de água.”
A ambientalista aposta que alguns produtos têm seus dias contados. “Canudinhos? Pode-se viver sem, acho. Banir o uso de sacolas plásticas no mundo é algo que, definitivamente, vai acontecer um dia”, diz ela. “E a razão disso é econômica, não ambiental: é caro para as prefeituras se livrar das sacolas de plástico.”
Os ecossistemas costeiros contribuem com 38% do PIB mundial, diz Elizabeth Mrema, e as áreas de mar aberto, por outros 25%. Nas estimativas da Global Partnership for Oceans, as perdas globais pela má exploração dos estoques pesqueiros foram de US$ 2,2 trilhões nas últimas três décadas.
A pressão sobre os oceanos tende a aumentar. Em 2015, as estimativas projetam que um quinto da população mundial viverá em áreas costeiras. Em 2030 perto de 5 bilhões de pessoas viverão em cidades, muitas a menos de 60 quilômetros do mar. “Algumas destas tendências são inevitáveis. Mas o mundo pode ainda determinar a quantidade e a qualidade dos efluentes que chegam aos rios e mares se conseguir criar elos sustentáveis entre cidades, áreas rurais e os ecossistemas ao redor”, diz material do Pnuma.
O desafio de proteger os oceanos não é simples. Se a meta for preservar a biodiversidade marinha, os procedimentos são diferentes daqueles dos ecossistemas terrestres. “A proteção da biodiversidade marinha é complexa”, diz o professor Richard Kenchington, do Australian National Centre for Ocean Resources & Security (Ancors). “Em terra, quando um sistema está ameaçado, é comum criar um parque para protegê-lo. No mar, criar áreas protegidas é útil, mas complicado. É preciso ter um conceito mais global.”
O australiano diz que aumentar a consciência ambiental sobre a necessidade de se proteger as barreiras dos corais foi útil porque é algo que as pessoas podiam identificar. “Os corais são como bonitos jardins do mar, têm impacto visual, são um símbolo. Mas são tão importantes quanto outros ecossistemas marinhos que são vistos apenas por quem mergulha.”
A conferência na Jamaica terminou com os participantes reforçando a necessidade de se criar parcerias para lidar com a poluição marinha. E com um alívio: as bolinhas do sabonete líquido do chuveiro eram de material gelatinoso totalmente degradável.
Cor do mar jamaicano reflete o uso excessivo de fertilizantes agrícolas
A água do parque marinho de Montego Bay é muito verde, mas de perto a ilusão se desfaz: o mar do Caribe, naquele ponto, não é o paraíso que se imagina. A água é turva e cheira estranho. É só o barco se afastar da orla, dos esgotos e dos riachos para a água ficar cristalina e exibir corais e cardumes. “Água verde é excesso de nutrientes”, diz o guia Wrenford Whittingham. “Isso não é bom.”
“Nutrientes” são nitrogênio, fósforo e potássio, além de outros elementos essenciais para o crescimento das plantas e a produção alimentar. A fertilização dos solos procura corrigir as carências, a questão é encontrar o equilíbrio. A escassez, como acontece em países africanos, empobrece solo e colheita. O excesso também é problema: não aumenta a produtividade e contamina terra, água e ar, além de causar impacto nos oceanos.
“O uso excessivo de nitrogênio e fósforo na agricultura chega aos ambientes marinhos, causa a proliferação de algas e a consequente falta de oxigênio na água e zonas mortas”, diz Christopher Corbin, responsável pelo programa de política ambiental do Pnuma no Caribe. “O desafio é usar estes produtos de forma eficiente em terra e diminuir o impacto no mar.”
O uso de produtos à base de fósforo e nitrogênio dobrou nas últimas décadas, embora em alguns países continue deficiente e em outros, exagerado. “Cerca de 20 milhões de toneladas de fósforo são extraídas ao ano e quase a metade chega aos oceanos, o que representa oito vezes a taxa natural”, diz Elizabeth Mrema, vice-diretora da divisão de Implementação de Políticas Ambientais do Pnuma. “Temos que ter melhores políticas ou em dez anos vamos acabar com recursos dos oceanos.”
“A menos que alguma ação urgente seja tomada, o aumento da população e do consumo per capita de energia e de produtos de origem animal irá exacerbar as perdas de nutrientes, os níveis de poluição e a degradação da terra”, diz o relatório do Pnuma “Our Nutrient World”. O estudo foi feito pela Parceria Global no Manejo de Nutrientes (GPNM, em inglês), uma aliança entre governos, indústria, universidades, ONGs e agências das Nações Unidas.
“É preciso aumentar a eficiência no uso de nutrientes”, diz Mark Sutton, do Centro de Ecologia e Hidrologia do Reino Unido, um dos coordenadores do estudo. Se a eficiência no uso de nitrogênio aumentar em 20% em 2020, pode-se economizar 20 milhões de toneladas e ter melhoras na saúde, no clima e na biodiversidade, diz ele.
O exemplo holandês mostra que é possível. O país chegou a usar 1000 kg de nitrogênio por hectare para fertilizar, diz Jan Willem Erisman, do Louis Bolk Institute. “As algas proliferaram no Mar do Norte, piorou a qualidade do ar e da água”, lembra. O governo limitou o uso e educou os agricultores sobre o desperdício. “O consumo foi reduzido para menos de 400 kg por hectare sem nenhuma perda na produção.”
(EcoDebate, 22/01/2014) publicado pela IHU On-line

Wednesday, January 22, 2014

Com 25 anos, Clarice Freire atrai mais de 600 mil seguidores


A jovem escritora faz sucesso com o blog Pó de Lua e desperta interesse de editoras de livros

Vanessa Aquino
Publicação: 22/01/2014 08:31 Atualização: 22/01/2014 15:09

Clarice Freire, jovem escritora faz sucesso nas redes sociais e arrebata 600 mil seguidores ( Arquivo Pessoal/CB/D.A Press)
Clarice Freire, jovem escritora faz sucesso nas redes sociais e arrebata 600 mil seguidores

O traço das ilustrações de Clarice Freire é suave, assim como os versos e as frases que compõem o blog que mantém: Pó de Lua. Mas a escrita da jovem de 25 anos se mostrou forte o suficiente para prender diversos leitores pelas redes sociais. O site, assim como a página no Facebook, alcançou sucesso entre os leitores. São mais de 600 mil seguidores na página da rede social — algumas postagens rendem mais de 3 mil compartilhamentos.


 (Arquivo Pessoal)
Clarice diz ter se rendido à insistência de alguns amigos que achavam um desperdício que ela jogasse os papéis fora. “O blog foi criado com o intuito de guardar as coisas, o que foi um desafio para mim, que não gostava de mostrar nada para ninguém. Aos poucos, fui me acostumando e o motivo de escrever foi ganhando mais espaço. Acho que o objetivo é colocar para fora o que não cabe dentro, acredito que cada um sabe qual é a sua. A minha é essa. Escrever no Pó de Lua começou a ser uma hora para respirar durante o dia.”

Filha do escritor e compositor pernambucano Wilson Freire e prima de Marcelino Freire, também escritor, Clarice buscou referências na própria família quando começou a escrever. “Desde pequena era levada para recitais e peças de teatro com os textos dos dois. Quando adolescente, procurava muito as escritoras, as poetisas”, diz. E o pulso delicado e firme que dá vida aos textos é influência delas: Clarice Lispector, Cecília Meireles e Cora Coralina. “Identifico-me com a delicadeza, mesmo falando sobre assuntos muito duros. Gosto disso.”

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2014/01/22/interna_diversao_arte,409012/aos-25-anos-clarice-freire-mantem-leitores-fieis-ao-blog-po-de-lua.shtml

A poesia está no vento - Projeto Pipa Literária


Tuesday, January 21, 2014

Mudança climática está entre maiores riscos para a economia em 2014

Economia
21/1/2014 - 10h39

Mudança climática está entre maiores riscos para a economia em 2014


por Jéssica Lipinski, do CarbonoBrasil
femriscos Mudança climática está entre maiores riscos para a economia em 2014
Desde 2011, os problemas ambientais e climáticos aparecem em destaque na lista de riscos para o planeta. Foto: FEM

Fórum Econômico Mundial identifica quais são os principais problemas que podem afetar o planeta neste ano, destacando os conflitos causados pela desigualdade econômica e os eventos climáticos extremos como os mais prováveis

O Fórum Econômico Mundial (FEM) publicou nesta sexta-feira (17) a nona edição do relatório Riscos Globais 2014 (Global Risks 2014), que aponta quais são os riscos mais prováveis que o mundo enfrentará nos próximos meses. Entre os problemas mais destacados estão a disparidade de renda, a falta de emprego e as mudanças climáticas e os extremos meteorológicos.
No total, o documento aponta 31 riscos diferentes que têm o potencial de causar um impacto significativo para os países e indústrias avaliadas. A pesquisa, realizada com 700 especialistas, agrupa os riscos em econômicos, ambientais, geopolíticos, sociais e tecnológicos, e os classifica de acordo com sua probabilidade e impacto potencial.
Os eventos climáticos extremos foram apontados como um dos riscos mais prováveis para o nosso planeta, podendo criar choques sistêmicos em escala global. O problema foi colocado como o risco mais provável na categoria ambiental, ficando em segundo lugar geral em probabilidade, perdendo apenas para a desigualdade econômica.
Outro risco de grande relevância foram as mudanças climáticas, classificadas como o quarto risco mais provável e o segundo maior em possíveis impactos. O relatório destaca a grande influência que as mudanças climáticas têm sobre os eventos climáticos extremos, e sugere que os dois juntos talvez sejam o maior risco enfrentado hoje, sob diversos aspectos.
O documento ressalta também outros riscos ambientais de relevância, como uma maior incidência de catástrofes naturais, uma maior ocorrência de desastres causados pelo ser humano e uma crise hídrica. Segundo a pesquisa, todos têm o potencial de causar um impacto cada vez maior à medida que o desenvolvimento mundial se acelera.
Para diminuir os riscos ambientais apontados, o relatório pede que governos, empresas e sociedade civil busquem as mais diversas formas de melhorar a mitigação, e a gestão desses riscos, com a assistência de seguros, resseguros e mercados de capital.
Outros grandes riscos indicados pelo documento são os conflitos sociais motivados pela disparidade de renda, os riscos econômicos da falta de emprego e de uma crise fiscal, e também as ameaças tecnológicas de ataques cibernéticos e um colapso na infraestrutura de informações essenciais.
“Riscos econômicos, sociais e ambientais dominam a lista dos riscos globais com os quais os respondentes [da pesquisa] estão mais preocupados, com a crise fiscal emergindo como a questão principal [em impacto]”, colocou o Fórum Econômico Mundial.
Um aspecto importante da pesquisa é que ela enfatiza a correlação entre todos esses riscos, mesmo os de categorias diferentes. Por exemplo, o relatório coloca a má governança global como um risco central que está relacionado a todos os outros, desde uma crise financeira até as mudanças climáticas, passando pela corrupção e por crises alimentares.
“Cada risco considerado nesse relatório tem o potencial para o fracasso em escala global; contudo, é a sua natureza interconectada que torna as implicações negativas [desses riscos] tão pronunciada, já que juntos eles podem ter um efeito aumentado”, observou Jennifer Blanke, economista-chefe do FEM.
“É de vital importância que as partes interessadas trabalhem juntas enfrentar e se adaptar à presença dos riscos globais em nosso mundo hoje”, continuou Blanke.
Outra questão importante do relatório é que ele considera para quem esses riscos são mais importantes. De acordo com o documento, por exemplo, mulheres e jovens abaixo dos 30 anos estão mais preocupados com as mudanças climáticas do que homens adultos e as gerações mais velhas.
“Respondentes do sexo feminino perceberam quase todos os riscos globais tanto como mais prováveis quanto como mais impactantes do que os do sexo masculino, especialmente na categoria ambiental”, aponta a pesquisa.
“Indivíduos mais jovens deram notas mais altas para o impacto de quase todos os riscos, particularmente riscos ambientais, tais como crises hídricas, maior incidência de catástrofes naturais, perda de biodiversidade e maior incidência de eventos climáticos extremos”, acrescenta.
O relatório indica ainda que um acordo juridicamente obrigatório para combater as mudanças climáticas pode não ser a melhor estratégia para resolver o problema, argumentando que tratados regionais e mais simples podem ser mais eficientes.
“Tal resposta intergovernamental e público-privada heterogênea e diversa ao risco das mudanças climáticas poderia oferecer mais resiliência e flexibilidade ao desafio dinâmico das mudanças climáticas do que um quadro global homogêneo e único”, afirma o documento.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)

Monday, January 20, 2014

Doe um livro, didáticos ou não, e ajude a educar uma criança


O programa Correio Braziliense Solidário arrecadará livros, didáticos ou não, no período de 2 a 31 de janeiro. A urna ficará na recepção do jornal, no Setor de Indústrias Gráficas. Creches do Distrito Federal serão beneficiadas com a iniciativa


Cecília Pinto Coelho -
Publicação: 23/12/2013 06:03 Atualização: 23/12/2013 12:22

Roberta Fraga e a filha Clarice são voluntárias na arrecadação de livros: 'A leitura dá dignidade e torna o ser humano mais autossuficiente e crítico' (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)
Roberta Fraga e a filha Clarice são voluntárias na arrecadação de livros: "A leitura dá dignidade e torna o ser humano mais autossuficiente e crítico"

“Ler muda tudo: a postura de vida, a autoestima, a visão do mundo e de si mesmo. Ler dá dignidade, conhecimento, torna o ser humano mais autossuficiente, crítico e, também, mais sensível e universal”, avalia a servidora pública Roberta Fraga, 35 anos. Sob esse lema, a servidora pública já ajudou e contribuiu com vários programas. Roberta fica de olho nesses projetos e arrecada livros para incentivar o hábito da leitura. Afinal, seu maior exemplo é em casa: Clarice, 5 anos, sempre foi incentivada. “Ela gosta muito de contos de fadas e de Monteiro Lobato. E ainda me ajuda nas doações, separando, dos arrecadados, os que estão em más condições”, conta.

Arrecadar e doar livros têm ganhado espaço nas comunidades e os projetos com esse objetivo, também. Entre os benefícios, estão os de levar informação, diversão e até dignidade para quem receber as brochuras. A partir de 2 de janeiro, o Correio Braziliense será mais uma empresa a aderir a essa causa. Interessados poderão doar livros até 31 de janeiro. Uma urna será colocada na recepção principal e as doações serão enviadas para instituições já credenciadas. Os livros infantis de até 6 anos serão doados pelo programa Correio Braziliense Solidário que contempla algumas creches do Distrito Federal.

E as doações fazem diferença para muita gente. Exemplo disso é o projeto Biblioteca Itinerante que, desde 2008, todo último domingo do mês, (exceto dezembro) arrecada livros na altura do 107/108 Norte, no Eixão. “O objetivo é incentivar a leitura em comunidades ribeirinhas do Norte. Eu nasci em Macapá, no Amapá, mas minha família, minhas origens são dessas comunidades. Eu sou do quilombo Conceição do Macacoari”, conta o idealizador do projeto, Jonas Banhos.

“Como sou de lá e conheço a realidade da região, ficava muito tocado toda vez que via o abandono da nossa comunidade. Há precariedade na saúde, na geração de renda....E sobretudo na educação. Não há um ensino regular, mas modular” A inquietação de Jonas foi tanta que o servidor se licenciou do trabalho para, em 2008, se dedicar exclusivamente a essa iniciativa. Desde então já foram, em média, distribuídos 50 mil livros nos estados do Amapá, Pará e Roraima. Cada ida ao Eixão rende média de 500 obras doadas.

Sucesso
Outra campanha de incentivo à leitura infantil que teve grande sucesso foi promovida pela Fundação Itaú Social. Em 2010, aproveitaram a ideia de estimular adultos a lerem para crianças e, assim, ofereciam o livro. O único requisito era fazer o cadastro no site e pedir os livros.

A campanha se repetiu em outubro deste ano e terá mais uma edição no mesmo mês no ano que vem. Em 2013, foram produzidos 4,4 milhões de livros. Para a coordenadora da área de mobilização social da Fundação Itaú Social, Márcia Quintino, o mais bonito é a resposta à leitura. “A criança pequena tem direito a esse aconchego. É um momento de acolhimento, de vínculo”, conta.

Quintino tambémafirma que a doação de livros está crescendo no Brasil. “Há cada vez mais programas de troca de livros, que podem ser deixados em assentos de ônibus e de metrôs. Há clubes de leituras, grupos de amigos que discutem a mesma obra”, diz. Mas a pessoa também tem que ter discernimento do que está doando, lembra ela. “Doar não é desocupar livros da estante, se desfazer das apostilas e dos livros didáticos, estamos falando da literatura — que é perene.”

» Participe e doe!

Data: de 2 de janeiro a 31 de janeiro
Onde: Deixar na recepção principal da sede do Correio Braziliense, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 2, nº 340. A iniciativa aceita todo tipo de livro. Os destinados ao público infantil de até 6 anos serão especificamente doados a creches no DF.

» Tire uma foto do seu livro

A pesquisa Retratos de Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, mostra que a maioria dos leitores no Brasil é jovem. Dos 5 anos até aos 24, por exemplo, o índice de leitores é sempre superior ao de não leitores. E, se você for um desses jovens, mande para a gente, entre 2 e 8 de janeiro, uma foto do seu livro preferido com uma mensagem dizendo por que ele é especial. As fotos serão publicadas no www.correiobraziliense. com.br/voltaasaulas e algumas serão selecionadas para o suplemento Volta às Aulas, que circulará no Correio em 12 de janeiro. O suplemento e o portal trazem informações sobre educação, dicas de literatura, artigos de especilistas, novidades sobre leis de materiais escolares e mochilas pesadas, além de receitas de lanches saudáveis e conselhos para uma adaptação tranquila em uma nova escola, entre outros temas.
 
 

Thursday, January 16, 2014

Segunda maior cidade alemã inicia plano de mobilidade para tirar carros das ruas

16/1/2014 - 01h26

Segunda maior cidade alemã inicia plano de mobilidade para tirar carros das ruas

por Jéssica Lipinski, do CarbonoBrasil
redeverdehamburgo 300x229 Segunda maior cidade alemã inicia plano de mobilidade para tirar carros das ruas
Com a interligação das áreas verdes com ciclovias e vias para pedestres, será possível se locomover por toda a cidade sem o uso de automóveis. Foto: Prefeitura de Hamburgo

Hamburgo, no norte da Alemanha, está começando a por em prática um plano para ligar as maiores áreas verdes do município através de ciclovias e vias para pedestres, possibilitando o deslocamento por toda a cidade sem a necessidade de automóveis.
A chamada Rede Verde (Grünes Netz) deve ser construída nos próximos 15 a 20 anos e as vias para pedestres e bicicletas ligarão todos os parques, reservas, playgrounds, jardins comunitários e cemitérios dos sete distritos do município, que correspondem a 40% da área total de Hamburgo. Aumentando o número de ciclovias e vias para pedestres e diminuindo o acesso dos carros, espera-se que a utilização de automóveis seja reduzida substancialmente.
Atualmente, Hamburgo é considerada uma das melhores cidades para se viver no mundo, mas um de seus pontos fracos é o transporte: seus oito milhões de residentes têm como principal meio de locomoção os veículos particulares.
“Outras cidades têm anéis verdes, mas a Rede Verde de Hamburgo será única, cobrindo da área de periferia ao centro da cidade. Em 15 a 20 anos será possível explorar a cidade exclusivamente de bicicleta e a pé”, colocou Angelika Fritsch, porta-voz do departamento de planejamento urbano e meio ambiente de Hamburgo, ao jornal The Guardian.
“Para garantir que o plano integre toda a cidade, uma equipe trabalhará com uma pessoa de cada um dos sete distritos da região metropolitana. Unir esses espaços garantirá que todos os residentes poderão desfrutar de acesso à natureza e de um passeio sustentável”, afirma o plano.
Além disso, ainda mais áreas verdes serão acrescentadas, aumentando para sete mil hectares esses locais na cidade e imediações, que, além de servirem de vias para os pedestres e ciclistas, permitirão a realização de outras atividades de lazer, e serão utilizados até mesmo para conectar habitats de animais silvestres, permitindo que eles cruzem o município sem o risco de serem atropelados.
“[A Rede Verde] oferecerá oportunidades às pessoas de caminhar, nadar, fazer esportes aquáticos, desfrutar de piqueniques e restaurantes, vivenciar e observar a natureza e a vida selvagem bem no meio da cidade. Isso reduz a necessidade de pegar o carro para passeios de fim de semana fora da cidade”, observou Fritsch.
Dados do Escritório Climático do Norte da Alemanha do Instituto para Pesquisas Costeiras afirmam que, nos últimos 60 anos, a temperatura média do município aumentou em 1,2ºC para uma média de 9ºC. Nesse mesmo período, o nível do mar em Hamburgo aumentou 20 centímetros, e prevê-se que aumentará outros 30 centímetros até 2100.
Por isso, além de contribuir para aumentar a qualidade de vida da população, o plano visa ajudar no combate às mudanças climáticas – reduzindo as emissões do setor de transporte – e diminuir o risco de enchentes, que aumentou com a elevação do nível do mar.
Felizmente, a cidade não é a única a adotar essa estratégia; Copenhagen, capital da Dinamarca, também tem projetos para desenvolver um planejamento urbano mais sustentável e que combata as mudanças climáticas.
Uma das ações do município dinamarquês, por exemplo, será desenvolver ruas levemente convexas, para que a precipitação não se acumule nas vias e escorra para o meio-fio, onde será coletada. Um dos efeitos das mudanças climáticas em Copenhagen será o aumento no número e intensidade de chuvas e tempestades.
A ideia é que o plano de adaptação climática da cidade, que recentemente ganhou o prêmio Index Design Award, fique pronto até 2033. Atualmente, o município já é conhecido por ter um dos sistemas cicloviários mais abrangentes do mundo.
“Essas medidas contribuirão para uma maior qualidade de vida em Copenhagen. Temos que considerar o que constituirá uma cidade de sucesso no futuro”, comentou Morten Jastrup, analista do Sustainia, um centro de pesquisa da capital dinamarquesa.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil) 
 

Wednesday, January 15, 2014

Artigos na área de Recursos Hídricos

Artigos Marcos Airton de Sousa Freitas - Engenheiro Civil - Especialista em Recursos Hídricos


1. FREITAS, M. A. S. Alocação negociada de águas na bacia hidrográfica do Rio Gorutuba (Reservatório Bico da Pedra) - Minas Gerais. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

2. FREITAS, M. A. S. Análise de risco e incerteza na gestão hidroambiental. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

3. FREITAS, M. A. S. A Previsão de secas e a gestão hidroenergética: o caso da bacia do Rio Parnaíba no Nordeste do Brasil. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004.

4. FREITAS, M. A. S. Regras de Operação dos Reservatórios da Bacia do Rio Paraíba do Sul / Sistema Guandu. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004. v. 1. p.1 - 1.

5. FREITAS, M. A. S. Um Sistema de suporte à decisão para o monitoramento de secas meteorológicas em regiões semi-áridas. Revista Tecnologia, Fortaleza, v. 19, n. 19, p. 19- 30, 1999. Republicado em Revista Tecnologia - ISSN 0101-8191, Fortaleza. Suplemento Comemorativo de 25 anos, p. 85 - 95, 2005.

6. FREITAS, M. A. S. Usos múltiplos da água na bacia hidrográfica do Rio Guaribas (Estado do Piauí). IN: SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE, 6., 2002, Maceió, AL. Anais... Porto Alegre: Editora da ABRH, 2002. v. 1.

7. FREITAS, M. A. S.; SILVEIRA, P. B. M. Políticas de operação de reservatório visando minimizar os impactos sócio-econômicos em situações de escassez. IN: SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE REPRESAS Y OPERACIÓN DE EMBALSES, 2004, Puerto Iguazú. Anais... Buenos Aires: CACIER, 2004.

8. GONCALVES, R. W.; PINHEIRO, P. R.; FREITAS, M. A. S. Métodos multicritérios como auxílio à tomada de decisão na bacia hidrográfica do Rio Curu - Estado do Ceará. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

9. LOPES, A. V.; FREITAS, M. A. S. Avaliação das demandas e ofertas hídricas na bacia do rio São Francisco usando modelo de rede de fluxo. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003.

10. SILVA, L. M. C.; FREITAS, M. A. S. Aplicativo para operação de reservatórios em situações de escassez. IN: SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE, 6., 2002, Maceió, AL. Anais... Porto Alegre: Editora da ABRH, 2002. v.1.

11. SILVA, L. M. C.; FREITAS, M. A. S.; SILVEIRA, P. B. M. Aplicativo para operação de reservatório em situações de escassez - fase II. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 15., 2003, Curitiba. Anais... Porto Alegre: ABRH, 2003. v. 1.

12. FREITAS, M. A. S.; BILLIB, M. H. A.  Drought prediction and characteristic analysis in semiarid Cearâ, northeast Brazil  Published in 1997.

13. Freitas, M.A.S.; Billib, M.H.A. Drought prediction and characteristic analysis in semiarid Ceara, northeast Brazil. Sustainability of water resources under increasing uncertainty. Proceedings of an international symposium of the Fifth Scientific Assembly of the International Association of Hydrological Sciences (IAHS), Rabat, Morocco, 23 April to 3 May 1997, Rosbjerg, D.Boutayeb, N.E.Gustard, A.Kundzewicz, Z.W.Rasmussen, P.F. (eds.).- Wallingford (United Kingdom): IAHS Press, 1997.- ISBN 0-901502-05-8
http://
iahs.info/redbooks/a240/iahs_240_0105.pdf

14. FREITAS, M. A. S. A Decision Support System for Drought Forecasting and Reservoirs Management in Northeast Brazil.
In: VIII Congresso Latino-Americano e Ibérico de Meteorologia, 1998, Brasilia. Anais do VIII Congresso Latino-Americano e Ibérico de Meteorologia, 1998. http://pt.scribd.com/doc/17863281/A-Decision-Support-System-for-drought-forecasting-and-reservoirs-management-in-NortheastBrazil
          http://www.cbmet.com/cbm-files/13-e391e41674a8aab104363bb55a380dc5.pdf

15. GONCALVES, R. W. ; PINHEIRO, P. R. ; FREITAS, M. A. S. ; CASTRO, A. K. A. . Multicriteria Methods as Decision Making Aids in the Hydrographic Basin of Curu River - State of Ceará. In: International Conference Service System and Service Management, 2006, Troyes - França. Proceedings International Conference Service System and Service Management. Troyes : Sponsered by IEEE. v. 1.
http://
pt.scribd.com/doc/17656142/Multicriteria-Methods-as-Decision-Making-Aids

16.
LOPES, A. V. ; FREITAS, M. A. S. . A Alocação de Água como Instrumento de Gestão de Recursos Hídricos: Experiências Brasileiras. REGA. Revista de Gestão de Águas da América Latina, v. 4, p. 5-28, 2007.
http://www.abrh.org.br/rega/REGA_v4_n1.pdf

17. FREITAS, M. A. S. . O Fenômeno das Secas no Nordeste do Brasil: Uma Abordagem Conceitual. In: IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, 2008, Salvador. Anais do IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste. Porto Alegre : ABRH, 2008. v. 1. p. 1-1.
http://pt.scribd.com/doc/17656235/O-Fenomeno-das-Secas-no-Nordeste-do-Brasil

18. FREITAS, M. A. S. . O Fenômeno do El Niño e as Secas no Ceará: A Previsão através de Modelos Estatísticos e de Redes Neurais Artificiais. In: I Fórum Interamericano de Gestão de Recursos Hídricos, 1997, Fortaleza. Anais do I Fórum Interamericano de Gestão de Recursos Hídricos, 1997.
http://pt.scribd.com/doc/17656076/O-Fenomeno-do-El-Nino-e-as-Secas-no-Ceara

19. FREITAS, M. A. S. Previsão de Secas por Meio de Métodos Estatísticos e Redes Neurais e Análise de Suas Características Através de Diversos Índices. In: IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, 1996, Campos do Jordão. Anais do IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, 1996.
http://pt.scribd.com/doc/77137923/PREVISAO-DE-SECAS-REDES-NEURAIS

20. Water Resources Models and Risk Management for Reducing Vulnerability in Semi-arid regions: The Case of Northeast Brazil - ICID+18, 16-20 de Agosto de 2010, Fortaleza - Ceará, Brasil
http://
pt.scribd.com/doc/80495337/Water-Resources-Models-and-Risk-Management

21.
FREITAS, M. A. S. Um sistema de suporte à decisão para o monitoramento de secas meteorológicas em regiões semi-áridas
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/698.pdf
          http://pt.scribd.com/doc/17656360/Um-Sistema-de-Suporte-a-Decisao-para-o-Monitoramento-de-Secas-Meteorologicas-em-Regioes-Semiaridas

22. BARROS, F. R. M., FREITAS, M. A. S. A previsão de cheias usando redes neurais artificiais
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/708.pdf

23. FREITAS, M. A. S.  Aspectos a serem considerados quando de uma análise regional integral de secas
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/473.pdf

24. FREITAS, M. A. S.  Análise estatística dos parâmetros de secas e de cheias hidrológicas em rios intermitentes do semi-árido brasileiro
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/686.pdf

25. ALECAR, P. F., RIBEIRO, A. V. R., FREITAS, M. A. S.  Modelos computacionais baseados na biologia: algoritmos genéticos e redes neurais artificiais
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/694.pdf

26. FREITAS, M. A. S., PORTO, A. S.   Considerações sobre um modelo deterministico chuva-vazão aplicado a bacias do semi-árido nordestino
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/290.pdf

27. FREITAS, M. A. S.   Modelos diarios chuva-vazão em bacias do semi-arido brasileiro
http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/452.pdf

28. SISNANDO, S. R. A., FREITAS, M. A. S.  Previsão e Avaliação do Desempenho dos Contribuintes do ICMS do Estado do Ceará utilizando as Redes Neurais Artificiais
http://www.bnb.gov.br/projwebren/Exec/artigoRenPDF.aspx?cd_artigo_ren=411

29. FREITAS, M. A. S.; AFONSO, S.R. O trinômio água-clima-floresta: integração das políticas, governança e participação social no Brasil

30. FREITAS, M. A. S.; BIELENKI JUNIOR, C. Geração de Série de Vazão Média Mensal para a Bacia Hidrográfica do Rio Jari (Pará-Amapá)

31. Freitas, M. A. S. ; Rebello, E. R. G. ; Carvalho, B. E. F. C. ; Costa, J. A. V. ; Cavalcante, O. A. . Estratégias para a redução de riscos de desastres relacionados aos eventos hidrometeorológicos extremos (secas) no estado do Rio Grande do Norte Nordeste do Brasil. In: Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais, 2012, Rio Claro - São Paulo. Anais do Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais. Rio Claro : Editora Unesp, 2012.

32. Costa, J. A. V. ; Carvalho, B. E. F. C. ; Cavalcante, O. A. ; Freitas, M. A. S. ; Rebello, E. R. G. . Desastres Natruais: Estudo de caso, o município de Guidoval/MG. In: Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais, 2012, Rio Claro - São Paulo. Anais do Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais. Rio Claro : Editora da Unesp, 2012.

33. Costa, J. A. V. ; Carvalho, B. E. F. C. ; Cavalcante, O. A. ; Freitas, M. A. S. ; Rebello, E. R. G. . Atuação da Secretaria Nacional de Defesa Civil por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres em Minas Gerais. In: Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais, 2012, Rio Claro - São Paulo. Anais do Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais. Rio Claro : Editora da Unesp, 2012.

34. Rebello, E. R. G. ; Carvalho, B. E. F. C. ; Costa, J. A. V. ; Freitas, M. A. S. ; Cavalcante, O. A. . Diagnóstico, Monitoramento e Prognóstico das Chuvas Intensas no Rio de Janeiro no período de 06 a 09 de Abril de 2010. In: Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais, 2012, Rio Claro - São Paulo. Anais do Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais. Rio Claro : Editora da Unesp, 2012.

35. Rebello, E. R. G. ; Carvalho, B. E. F. C. ; Costa, J. A. V. ; Freitas, M. A. S. ; Cavalcante, O. A.  Condições Meteorológicas das Chuvas Fortes que  Atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro no dia 12.01.2011. In: Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais, 2012, Rio Claro - São Paulo. Anais do Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais. Rio Claro : Editora da Unesp, 2012.

36. FREITAS, M. A. S. . SAGE: Um Pacote Computacional para a Geração de Vazão em Rios de Regiões Semi-áridas. In: XIV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2001, Aracaju. Anais do XIV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Porto Alegre : ABRH, 2001.

37. FREITAS, M. A. S. ; GONDIM FILHO, J. G. C. . Modelos de Previsão de Cheias na Bacia Amazônica. In: XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2005, João Pessoa. Anais do XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Porto Alegre : Editora da ABRH, 2005. v. 1. p. 23-23. http://pt.scribd.com/doc/17655750/ABRH2005-Cheia-Amazonia-Artigo2

38. Freitas, M. A. S.; Gondim Filho, J. G. C. Curva de Aversão ao Risco para os reservatórios Armando Ribeiro Gonçalves e Curemas-Mãe D´água. XVII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2007.

39. Freitas, M. A. S.  Vinculando las necesidades sectoriales con la disponibilidad hídrica en la región. In: CIIFEN; WMO. (Org.). Memorias Técnicas del Taller: Integración de los Pronósticos Estacionales con la Información Hidrológica para los sectores vinculados al agua en el Oeste de Sudamérica. 1ed.Guayaquil: CIIFEN-WMO, 2010, v. 1, p. 85-96.
http://www.infoandina.org/sites/default/files/publication/files/memoria_tecnica_taller_hidrologia.pdf

40. ES Martins et al. (2013) Climate Change Impacts on Water Resources Management: adaptation challenges and opportunities in northeast Brazil. Worldbank.
http://www-wds.worldbank.org/external/default/WDSContentServer/WDSP/IB/2013/07/15/000356161_20130715142452/Rendered/PDF/795280WP0P144500Box037737900PUBLIC0.pdf

41. Martins, Eduardo Sávio P. R.; Braga, Cybelle Frazão Costa; De Nys, Erwin; Filho, Francisco de Assis de Souza; e Freitas, Marcos Airton de Souza. Impacto das Mudanças do Clima e Projeções de Demanda Sobre o Processo de Alocação de Água em Duas Bacias do Nordeste Semiárido – 1ª Edição
(revisada) – Brasília – 2013, 112p.   ISBN 978-85-63879-06-6

42. Alan Vaz Lopes; André Raymundo Pante; Leonardo Mitre Alvim de Castro & Marcos Airton de Sousa Freitas - Estudo Técnico de Apoio ao PBHSF - nº 16. Alocação de Água. Subprojeto 4.5C - Plano Decenal de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - PBHSF (2004-2013).
http://www.ana.gov.br/prhbsf/arquivos/Estudos/ET%2016%20Alocacao%20de%20Agua.pdf