Saturday, January 29, 2011

O livro "As esferas do tempo"


Trata-se de um livro de poesias em uma linguagem abrangente com temas relacionados ao homem e seu dia-a-dia, seus questionamentos seguidos de soluções, a luta por um mundo melhor e mais justo, crescimento, conhecimento, amor e senso de humanidade. Sua linguagem é pós-moderna tendo como influências Carlos Drummond e Clarice Lispector. Também recebe influências de Manoel de Barros e Ferreira Gullar. Suas poesias e seus argumentos estão de acordo com o tempo presente. Espero que este livro acrescente muito a vida das pessoas. Obrigado pela oportunidade e um forte abraço. Este livro está a venda na livraria Leitura do Pátio Brasil Shopping na W3 Sul.

Friday, January 28, 2011

O orvalho do outono

25/1/2011 - Batista de Lima - Jornal Diário do Nordeste
O orvalho do outono

Nada mais poético que a água, principalmente como metáfora da vida. E a água corrente arrasta consigo a figuração do tempo que não conseguimos reter. Por isso que os melhores poetas estiveram próximos a cursos d´água. Foram participantes de uma liturgia que só o altar da natureza consegue executar.

O rio é superfície e profundidade, dinâmica correnteza e imagem que se prende a nossa memória. Dos cursos d´água, o rio se inscreve como algo que flui, como o tempo, e algo que fica como imagem permanente, raiz e terra. É movimento e é estática, tempo e memória, superfície e profundidade, presente e passado.

É por isso que ao lermos os poemas de Barros Pinho precisamos mergulhar nas águas do rio Parnaíba. Pelo rio ele trafega do território da infância aos orvalhos do outono. Duas cores colorem seu universo poético, o azul memorial, e o verde que salta dos canaviais para a dimensão do sonho que não o abandona nunca.

Sua batalha é situar-se nesse meio caminho e instaurar a expressão do que lhe toca. O código linguístico é obsoleto para a transmissão do que lhe lateja no ser. Deram-lhe a "langue" sem medirem a potência da sua "parole". Nota-se perfeitamente uma vontade dilacerada diante das limitações do dizer.

Mesmo assim ele se põe diante do Parnaíba e vê um rio transfigurado. Uma luz se acende nas profundezas das águas e o observador da margem acende nas retinas do leitor o mistério das correntezas de mãos dadas com o tempo. Tudo flui e orvalha o outono do tecedor que com sua rede verbal tenta segurar a fluência das águas.

Onde andam as madrugadas que o poeta desperdiçou? Para ele não bastam mais as auroras com seu cheiro de parto e pescarias. O poeta está maduro e grita do alto das setenta cheias do rio que conduz: "nos meus pés / arrasto muitos caminhos".

Mesmo assim com um pouco de fadiga nos olhos ainda consegue manter as "mãos repletas / de borboletas amarelas". Essas borboletas são imagens que se transformam em sintagmas do tipo "algodão do poema", "partitura do mormaço", "sofreguidão das águas", "olimpo da palavra". Toda essa imagética transforma lágrima em palavra e o rio em frase.

O rio é uma frase enorme que não gosta da preguiça das planuras, mas tem os "olhos presos na divisa da aurora". Daí que há momentos em que rio e poeta fluem no mesmo compasso e se imbricam em uma só persona, correnteza e permanência. Por isso que a fala " se for noite / ponho lua nos olhos / se for dia / ponho sombra / no rastro", não se sabe se é o rio ou o poeta falando, ou se são os dois na mesma fala.

Essa fala consensual entre o poeta e seus símbolos trafega do convencional ao acidental para desembocar no universal. E ela começa logo pelo título da obra, "Poemas para orvalhar o outono". Como um bom livro começa com um bom título, Barros Pinho, além desse belo portal inicial ainda o projeta sobre um desenho instigante da lavra de Andifax Rios. Com essa recepção tão bem preparada, o leitor é sequestrado e cativado página a página.

É aí que a leitura se torna uma colheita de metáforas que vão enchendo nossos bornais de rios de imagens desmontadas. É como quem cata frutos debaixo de uma grande árvore ou pesca os maiores peixes de um grande rio. Ler Barros Pinho é tornar repletos os currais, os chiqueiros, os sótãos, os armários e os giraus da nossa sede de saberes. É por isso que o autor, aos setenta, rejuvenesce, pois "velho é o vento" e "a poesia é harpa da manhã" e "o coração / procura ingresso / no espetáculo".

Quanto à mensagem social que tem marcado a trajetória do poeta em todos os seus livros e na vida política, basta observar o verso "escrevo com a faca na mão / ao lado da pedra de amolar". A ternura que marca a poética e até o dia-a-dia do poeta sabe ser cortante como as palhas verdes dos seus canaviais telúricos.

Ao final da leitura desses poemas de Barros Pinho, verifica-se que mesmo orvalhando o outono, há uma ênfase em tratar o tempo como algo inexorável. Sua força corrosiva se dilui quando o poeta o transfigura entre o vento e o rio. Seu texto é o Tabor dessa transfiguração. Cantar a correnteza desses três elementos é cantar a vida, é inscrevê-la no humus que resta dessa batalha que travamos contra essa enfermidade adquirida.

Entretanto dessa tríade semiótica de sua poética é o rio o que mais representa a vida. Na sua dinâmica de sempre ir, vai levando na superfície o balseiro das imagens ribeirinhas, inclusive a do poeta, mas no seu leito, na sua estrutura profunda a vida se funda ligada a terra, esperando a luz. "Os rios se guardam / para o aviso dos relâmpagos", numa liturgia das águas. jbatista@unifor.br

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=922549

UNIVERSOS


REFOLHOS DO TEMPO
a prata dos fios de cabelos
mimetiza no vinco do tempo
a secura áspera dos anos
e o farfalhar das lembranças



WARP DRIVE OU SE VAI DIRIGIR NÃO BEBA
a Affonso Ávila, autor do belo Código Nacional de Transito

tomar mais uma bierre
numa viagem por um tubo de Krasnikov
(resolvendo uma cadeia de Markov)
envolto por uma bolha de Alcubierre

Thursday, January 27, 2011

Projeto “Ainda Há Vagalumes Lá Fora” - Torquato Neto


O Projeto “Ainda Há Vagalumes Lá Fora” em parceria com o Ponto de Cultura “Nos Trilhos do Teatro” abre seleção pública para interessados em participar das oficinas de teatro, ministradas pela atriz Juliana Grave (Corpo e Voz), Lucas Valadares (Dramaturgia e Poesia) e de Cinema, ministrada pelo diretor e roteirista Edgard Navarro. O processo seletivo acontece nesta sexta-feira (28), a partir das 8h.

A oficina Carne Seca promoverá a construção de um núcleo de pesquisa que investigará a relação entre corpo e voz na construção de um corpo cênico, ampliando as potencialidades expressivas de cada indivíduo. A partir de um trabalho psicofísico que encontra na sua relação com o espaço interno x espaço externo, propor procedimentos criativos, tais como: jogos teatrais, noções de espaço e foco, expansão e recolhimento, equilíbrio precário, o corpo enquanto instrumento de composição, e estudo do movimento.

Em Navilouca, o objeto é a arquitetura da palavra em sua semântica, na relação com o tempo/corpo/espaço, bem como na sua resignificação poética dentro de um contexto sócio-cultural. Serão conduzidos os seguintes procedimentos: leitura de textos; participações e depoimentos com estudiosos sobre a obra de Torquato Neto; e a construção da imagem e musicalidade da palavra na poética do corpo.

Por sua vez, Geléia Visual através de aulas expositivas para traçar brevemente um painel abrangente dos tópicos concernentes à atividade sobre cinema, concentrando-se nos temas: pequena história do cinema, panorama do cinema atual, cinema brasileiro, problemas nordestinos, verbas oficiais, editais, elaboração de projeto: orçamento, análise técnica, o roteiro cinematográfico. Preparação das filmagens: definição da equipe, seleção do elenco, pesquisa de locações, reuniões de pré-produção, direção de arte, figurino, objetos de cena. Filmagens: cronograma, preparação de atores, deslocamentos de equipamentos, problemas mais frequentes de produção. Seleção musical, direitos autorais, composição de trilha original.

Os workshops serão gratuitos e se realizarão em períodos alternados do dia de 22 de fevereiro a 05 de março. Os interessados em participar da seleção devem comparecer ao Espaço cultural Trilhos, sede do ponto de cultura Nos Trilhos do Teatro, situada na Avenida Miguel Rosa, nº 3.003, galpão 3, estação ferroviária. Maiores informações: 3223-2325/9406-2842/9981-8224.

Esta iniciativa integra o Prêmio Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura 2010, e conta com o apoio da Funarte – Fundação Nacional das Artes, Secretaria de Cidadania Cultural, Ministério da Cultura, Programa Mais Cultura e do Programa Cultura Viva.

Fonte: http://www.tvcanal13.com/blog/2011/01/26/projeto-sobre-torquato-neto-abre-selecao-publica-para-oficinas-gratuitas/

Mais: http://www.projetotorquato.blogspot.com/

Aproximación a la poesía en español: Propuestas didácticas


Colección Complementos. Serie Didáctica. 2009.
Alicia Silvestre Miralles y Elías Serra Martínez
Aproximación a la poesía en español: Propuestas didácticas
Ministerio de Educación y Ciencia de España
Consejería de Educación en Brasil
Embajada de España

O livro apresenta, dentre outros assuntos, uma análise do processo de criação e de tradução, do português ao espanhol, de quatro poetas brasileiros contemporâneos: Fred Maia, Angélica Torres, Marcos Freitas e Cristina Bastos.

Livro em formato digital:
http://www.educacion.es/exterior/br/es/publicaciones/publi09.shtml

Wednesday, January 26, 2011

REGEN UND SONNE


betörende Musik durchdringt meinen Körper
unterirdische Flüsse überqueren die Klage des Tages
Morgengrauen - Abenddämmerung
Die Errinnerungen künftiges Feuer bringen mir Gewitter
in der Nacht
Wer hat von Regen und Sonne gesprochen?
Zerbrechliche Zeit gegen die Harmonie des Schicksals
klopf an meine Tür
am Rand des Nachmittages
des Berges
des Tales.
betörende Flüsse am Morgengrauen
unterirdische Musik an der Abenddämmerung
Klage des Körpers an des Tages
Künftiges Gewitter und Erinnerungen einer Nacht
Regen und Sonne -
Harmonie der Zeit -
Schicksalstür
am Rand des Nachmittages
des Tales
des Berges.

Marcos Freitas. In Staub und Schotter.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9030995&sid=97511819713110563023846811&k5=39CA6789&uid=

I Semana da Mata Atlântica no Piauí


A partir desta quarta-feira, dia (26), Teresina vai se transformar em uma cidade totalmente ecológica com a I Semana da Mata Atlântica no Piauí e a chegada da caravana itinerante no caminhão da Fundação SOS Mata Atlântica, com a exposição “A Mata Atlântica é aqui ”, no centro de Teresina, Praça Pedro II.

A caravana da SOS Mata Atlântica traz a “Exposição Itinerante do Cidadão Atuante”, e ficará estacionada durante cinco dias na Pedro II levando a população informações de renomados pesquisadores, ambientalistas e educadores sobre o bioma Mata Atlântica.

Estará à disponível aos visitante, jogos educativos, oficinas de desenhos, biblioteca para consultas, roda de sensações, cinema, exposição de produtos da Mata Atlântica, doação de mudas, exposição fotográfica, palestras, entre outras.

Na I Semana da Mata Atlântica no Piauí, será debatido a importância do bioma no Estado e sua relevância para o equilíbrio biológico das espécies e dos seres humanos.

No dia 27, (quinta-feira), será transmitido um debate virtual direto do Piauí para o mundo, no programa online “Conexão Mata Atlântica”, com o tema: O Piauí também tem Mata Atlântica, com a participação do ambientalista Mário Montovani, diretor da SOS Mata Atlântica, Ministério Público do Piauí, REAPI e FURPA. Participe e envie suas perguntas através do site www.conexaososma.org.br.

Confira a Programação

26 de janeiro (quarta-feira) – Praça Pedro II
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 16h às 21h
16:00 – Solenidade de Abertura da I Semana da Mata Atlântica no Piauí e da Exposição Itinerante “A Mata Atlântica é Aqui”.
17:00 – Palestra: “O Domínio da Mata Atlântica no Brasil Segundo o Mapa de Vegetação da área de aplicação da lei 11.428 de 2006/IBGE – 2006”, com participação de Pedro Soares, Supervisor de Documentação do IBGE.
18:00 - Coleta de água do Rio Parnaíba e Poti para análise.
20:00 - CineMata: Exibição de vídeos e desenhos com temas socioambientais.

27 de janeiro (quinta-feira) – Praça Pedro II
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 15h às 21h
14:00 – Debate virtual: O Piauí no Bioma da Mata Atlântica, com participação de representantes do Ministério Público Estadual do Piauí, REAPI, FURPA e SOS Mata Atlântica. Acompanhe e envie suas perguntas no site: www.conexaososma.org.br
15:00 – Jogos educativos: jogo da memória e jogo da cidadania.
17:00 – Palestra: “Aplicabilidade da Lei da Mata Atlântica (11.428/2006) e Resolução CONAMA no Piauí ”, Palestrante: Dra. Carmem Almeida - MPE.
19:00 – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.

28 de janeiro (sexta-feira) – Praça Pedro II
11:00 - Chegada da Caminhada de Combate ao Trabalho Escravo no Piauí e da Defesa da Mata Atlantica no Piauí
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 15h às 21h
15:00 – Roda de conversa: “A Mata Atlântica é aqui em Teresina”, com participação de Mário Mantovani, Diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica.
16:00 – Palestra: “Código Florestal e sua Importância para a Proteção da Biodiversidade Brasileira”. Convidados: OAB/Piauí, IBAMA, SEMAM, MPE e ONGs.
18:00 – Oficina de pintura: Máscaras de Animais da Mata Atlântica.

29 de janeiro (sábado) – Encontro dos Rios
10:00 - Manifesto em defesa do Cágado de Barbicha e combate ao tráfico das especíes da fauna da Mata Atlântica de Teresina.
10:30 – Palestra: “Atuação do Batalhão de Polícia Ambiental na Defesa e preservação do Meio Ambiente”, com participação do Tenente/Coronel Renato Alves.
11:00 – Palestra: “Serra Vermelha - A Mata Ameaçada”, - com participação do Biólogo Francisco Soares, da Furpa.

Praça Predro II
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 15h às 21h
15:00 - Oficina de desenho de animais da Mata Atlântica.
19:00 - CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.
30 de janeiro (domingo) – Praça Pedro II
Atividades abertas ao público durante todo o tempo - das 12h às 18h
14:00 – Oficina: brinquedos feitos com garrafas PET.
17:00 - Jogos educativos: jogo da memória e jogo da cidadania.
18:00 – Encerramento das atividades.

Atividades que podem ser realizadas a qualquer momento: CineMata, Oficinas de desenhos, , Mini biblioteca para consultas, Roda das sensações, Jogo da cidadania, Jogo da memória, Maquete dinâmica, Pintura de máscaras de animais da Mata Atlântica e outros jogos educativos, Tenda do Piauí (Exposições de produtos alimentícios e ervas medicinais oriundos da Mata Atlântica do Piauí; doação de mudas da Mata Atlântica; Exposições fotográficas da Mata Atlântica no Piauí; Exposição de equipamentos das ações de convivência com a mata seca (cistenas, calçadão,bomba dá água) e Exposição do acervo e equipamentos do Batalhão da Polícia Ambiental).

Friday, January 21, 2011

Que Venha a Seca, de Marcos Freitas


Autor: Marcos Airton de Sousa Freitas
ISBN: 8578106601 ISBN-13: 9788578106607
Brochura, 1ª Edição – 2010, 413 pág. Preço R$ 80,00

O autor não se propõe a lutar quixotescamente contra a seca e derrotá-la, mas sim compreender os fenômenos envolvidos nos diversos tipos de seca, conjeturar sua ocorrência, sua duração e sua intensidade, e estabelecer critérios para que sejam tomadas decisões realistas. Trata-se de um livro complementar à cadeira de Hidrologia, para ser utilizado principalmente pelos cursos que têm em vista a formação de hidrólogos que vivem e trabalham nas regiões assoladas pelas secas, constituindo-se em uma fonte segura de pesquisa sobre o tema. Embora haja interdependência entre os capítulos, eles podem, até certo ponto, ser lidos independentemente uns dos outros, fazendo com que o livro possa ser também usado como manual de procedimentos por gestores, administradores públicos e demais tomadores de decisão, uma vez que cada capítulo possui sua própria lista bibliográfica.

Onde adquirir o livro:

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044208&sid=97511819712322634963904325&k5=D11FF6E&uid=

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3373355/que-venha-a-seca-modelos-para-gestao-de-recursos-hidricos-em-regioes-semiaridas/?ID=BD4B76C57DB01150C1D160306

http://www.fnac.com.br/pesquisa/undefined/fnac.html?=que%20venha%20a%20seca

http://www.siciliano.com.br/pesquisaweb/pesquisaweb.dll/pesquisa?ESTRUTN1=0301&ORDEMN2=E&PALAVRASN1=que+venha+a+seca&x=44&y=13

http://www.martinsfontespaulista.com.br/ch/prod/382548/que-venha-a-seca---modelos-para-gestao-de-recursos-hidricos-em-regioes-semiaridas.aspx

http://www.livrariagalileu.com.br/home/detalhe.asp?id_livro=177871&buscape

http://www.leonardodavinci.com.br/descricao.asp?cod_livro=FRE025

http://www.livrariacanalenergia.com.br/sinopse.asp?id_obra=157

http://www.casasbahia.com.br/Que-Venha-a-Seca-Modelos-Para-Gestao-de-Recursos-Hidricos-em-Regioes-Semiaridas-296956.html

QUE VENHA A SECA
Sumário
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
PREFÁCIO
CAPÍTULO 1 MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SECAS
CAPÍTULO 2 O FENÔMENO DAS SECAS, A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E O NORDESTE DO BRASIL
CAPÍTULO 3 ANÁLISE INTEGRADA DO FENÔMENO DAS SECAS (SIGES)
CAPÍTULO 4 MODELAGEM CHUVA-VAZÃO EM RIOS DO SEMIÁRIDO
CAPÍTULO 5 GERAÇÃO SINTÉTICA DE VAZÃO EM RIOS DE REGIÕES SEMIÁRIDAS
CAPÍTULO 6 MODELOS DE ESTIMATIVA DE DEMANDA
CAPÍTULO 7 MECANISMOS DE ALOCAÇÃO E NEGOCIAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO 8 APLICAÇÕES DO SIGES AO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
CAPÍTULO 9 ANÁLISE MULTICRITÉRIO E TOMADA DE DECISÃO EM REGIÕES SEMIÁRIDAS
CAPÍTULO 10 ANÁLISE DE RISCO NA GESTÃO HIDROAMBIENTAL
CAPÍTULO 11 OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS EM SITUAÇÕES DE ESCASSEZ
CAPÍTULO 12 INTEGRAÇÃO SETORIALNA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO 13 PLANOS DE CONVIVÊNCIA COM AS SECAS E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS
CAPÍTULO 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS


FREITAS, MARCOS
Marcos Freitas tem Pós-graduação em Engenharia Civil - Dipl. Ing. - Universität Hannover (1995). Mestrado em Engenharia Civil (UFC, 1991). Graduação em Engenharia Civil (UFPI, 1985). Especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas - ANA, desde 2001. Professor Universitário, desde 1990 (atualmente licenciado). Engenheiro Civil/Consultor (1985-2000). Coordenador e professor de diversos cursos de Pós-graduação (Engenharia de Software; Gestão de Recursos Hídricos; Gestão Ambiental). Mais de 100 publicações técnico-científicas em periódicos e anais de simpósios nacionais e internacionais e mais de 40 livros e capítulos de livros, técnicos e de literatura, em autoria e co-autoria, em 6 idiomas. Aprovado em 2º lugar para o cargo de Especialista em Infraestrutura Sênior – Recursos Hídricos, do MPOG. Participou da elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH, do Plano da Bacia do rio São Francisco - PDRHSF, do GEO Brasil Recursos Hídricos (PNUD), GEF São Francisco, Outorga do Sistema Cantareira (SP), dentre outros. Fundador e Ex-Diretor Técnico-Científico da Associação dos Servidores da Agência Nacional de Águas - ASÁGUAS. Fundador e Ex-Conselheiro da Associação Nacional dos Especialistas em Regulação - ANER. Autor da ideia da criação da Escola Nacional de Regulação. Sócio da Associação Brasileira de Recursos Hídricos - ABRH. Fundador da Associação Piauiense de Astronomia – APA (1982). Militante estudantil e sindical no início da década de 80. Poeta. Contista. Letrista. Músico amador. Diretor do Sindicato de Escritores do DF. Filiado à Associação Nacional de Escritores - ANE e à União Brasileira de Escritores - UBE.

Tuesday, January 18, 2011

Programação do Verão Literatura

Um ano de Academia Onírica - AO


este mês será na penúltima quinta-feira - dia 20.
Academia Onírica + banda Neanderthais

+ exposições fotográficas de Kátia Barbosa,

Acaí Campelo e Lina Magalhães

apareça, traga texto e participe!

dia 20/01 no Canteiro de Obras

entrada +zine + brinde = R$ 5,00

Teresina - Piauí - Brasil

União Brasileira de Escritores - UBE faz 53 anos


Na data do aniversário, a UBE homenageia o associado mais antigo.

Foi num 17 de janeiro que um grupo de intelectuais fundiu a Sociedade Paulista de Escritores e a Associação Brasileira de Escritores. Um dos primeiros escritores a adotar a nova Casa foi o historiador Hernâni Donato, que tem o registro nº 12.

Nesta data em que a UBE relembra seu passado de combate pela Literatura e pela Cultura, e ao mesmo tempo, projeta novas realizações, fica registrada a homenagem ao associado Hernâni Donato, o mais antigo em atividade, com os cumprimentos de toda a Diretoria.

Fonte: http://www.ube.org.br/noticias-detalhe.asp?ID=227

ORQUESTRA MOSTRA MÚSICA NOVA


O 33º Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (33º Civebra) mostra os resultados do trabalho desenvolvido em tempo integral durante duas semanas. No próximo dia 21, sexta-feira, às 21 horas, acontecerá a apresentação da orquestra dirigida pelo maestro brasileiro Jorge Lisbôa Antunes, que veio da Venezuela onde vive atualmente. O espetáculo, com entrada franca, acontecerá no Teatro da Escola de Música de Brasília, na 602 Sul.

A orquestra conta com a participação de cerca de 50 jovens músicos, muitos deles integrantes da Orquestra Jovem de Contagem, Minas Gerais. O trabalho do maestro Lisbôa Antunes focalizou especialmente a música contemporânea e de vanguarda. Assim, no programa estarão incluídas obras do alemão Karlheinz Stockhausen e dos brasileiros Luis Carlos Vinholes e Jorge Antunes.

O trabalho de Lisbôa Antunes esteve voltado ao estudo das novas linguagens da música nova, não apenas para instrumentistas, mas também para jovens estudantes de regência. No concerto, o maestro partilhará a batuta com os jovens regentes. Na parte central do concerto será feita uma homenagem póstuma ao compositor e maestro Emilio Terraza, falecido sexta-feira passada, dia 14. A apresentação da obra do maestro Terraza contasurá com a participação especial do fagotista Hary Schweizer.

Serviço:
Concerto
Orquestra de Música Contemporânea do 33º Civebra
Regente: Maestro Jorge Lisbôa Antunes
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011, às 21h00
Entrada franca
Teatro da Escola de Música de Brasília
Escola de Música de Brasília, 602 Norte
Classificação etária: livre.
Programa: obras de Stockhausen, Vinholes, Jorge Antunes e Emilio Terraza.

Maestro Jorge Lisboa Antunes:Nascido em Brasília, formou-se em violino pela Escola de Música de Brasília em 1997, onde atualmente é professor desse instrumento e dirige a Orquestra Infanto-Juvenil da Escola. Como violinista, atuou como spalla da Orquestra Sinfônica da Escola de Música e fundou o Quarteto Antunes, especializado na interpretação de música brasileira para quarteto de cordas.

Antes de cursar Regência no Departamento de Música da Universidade de Brasília, cujo bacharelado concluiu em 2008, graduou-se em Ciência Política pela UnB em 1999 e também em Licenciatura Plena em Música pelo Centro Universitário de Brasília, em 2005. Em 2008 esteve em Paris regendo a OFF (Orchestre de Flûtes Français), uma orquestra de 24 flautas, quando realizou a estréia mundial de obras de Jean-Louis Petit, François Maintenant e Darius Milhaud.

Estudou regência orquestral com o Maestro Emílio César de Carvalho, além de ter realizado masterclasses com Helmuth Rilling, Ernani Aguiar e Sérgio Chnee. Atualmente é o Diretor Artístico e o Maestro Titular da Orquestra Ars Hodierna. Realizou, no ano de 2009, uma série de concertos didáticos em escolas públicas do Distrito Federal, com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), interpretando obras de Bach, Haydn, Beethoven, Mendelssohn, Stravinsky, Copland, Antunes, dentre outros.

Em 2010 realizou curso em Buenos Aires, Argentina, no Município de Lanús, sob a orientação do Maestro Sérgio Feferovich, com a Orquestra de Cordas de Lanús e o Coro em Si. Estreou obra de Eduardo Cáceres, compositor chileno, com grande sucesso de público, com o Ensemble Latinoamericano de Música Contemporánea Simón Bolívar, no XVI Festival Latinoamericano de Música, em Caracas, Venezuela, em 2010.

Atualmente realiza seus estudos de Mestrado em Regência Orquestral, na Universidad Simón Bolívar, na cidade de Caracas, Venezuela, sob a orientação do Maestro Alfredo Rugeles, com foco em música latino-americana dos séculos XX e XXI. Tem realizado masterclasses com Orquestras Juvenis do Sistema de Orquestra da Venezuela em Ciudad Bolívar, Canaima e Caracas.

Fonte: http://www.emb.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=111:maestro-jorge-antunes&catid=24:curriculos-dos-professores&Itemid=29

Sunday, January 16, 2011

A EMPRESA PIAUHY

Segundo o grande mestre e antropólogo Darcy Ribeiro, em seu brilhante livro O Povo Brasileiro, a empresa Brasil, no plano econômico, é o resultado da implantação e da interação de quatro ordens de ação empresarial, com distintas funções, variadas formas de recrutamento da mão-de-obra e diferentes graus de rentabilidade. A primeira e principal delas, por sua alta eficácia operativa, foi a empresa escravista, vinculada à produção de açúcar e à mineração de ouro, inexistente no Piauí. A segunda, que também alcançou notável importância e prosperidade, foi a empresa comunitária jesuítica, fundada na mão-de-obra servil dos índios, que no Piauí, mesmo com a liderança de Mandu Ladino, sucumbiram, conforme atestam os belos e históricos versos de H. Dobal. A terceira, de rentabilidade muito menor, inexpressiva como fonte de enriquecimento, mas de alcance social substancialmente maior, foi a multiplicidade de microempresas de produção de gêneros de subsistência e de criação de gado, baseada em diferentes formas de aliciamento de mão-de-obra, que iam de formas espúrias de parceria até a escravização do indígena. Essa, diríamos, foi a que ”vingou” no Piauí. Sobre essas três esferas empresariais produtivas, ainda segundo Darcy Ribeiro, pairava, dominadora, uma quarta, constituída pelo núcleo portuário de banqueiros, armadores e comerciantes de importação e exportação. Esse setor parasitário era o componente predominante da economia colonial e o mais lucrativo dela. O Piauí, por não possuir, de fato, um porto, também ficou um pouco por fora dessa empreitada. Assim, olhando esse quadro, enxerga-se perfeitamente de onde viemos e o que somos. Nossas primeiras escolas e infraestruturas básicas como sistemas de abastecimento de água, energia, etc, datam apenas do início do século passado. Quase tudo ainda estar por se fazer.

Exemplo. Para abastecer de água os Sertões de Dentro, quando será construído o denominado Eixo Oeste da Transposição do rio São Francisco (com captação no reservatório de Sobradinho, adução ao longo da BR-324 e deságüe no riacho São Lourenço a montante da barragem Petrônio Portela), regularizando os rios Piauí e Canindé, atendendo a quase todo o semiárido piauiense, tudo isso ao custo estimado de apenas 3% dos investimentos nos eixos Leste e Oeste, que abastecerão os estados do Ceará, Rio Grande de Norte, Paraíba e Pernambuco?

Recentemente, milhões de excluídos foram inseridos ao mercado interno de consumo. Será que não está na hora de pararmos de ouvir, naquelas perturbadoras torres de sons dos carros no litoral, música de qualidade duvidosa e atentarmos para os belos versos de Durvalino Couto Filho, Fred Maia, Menezes y Morais, Rubervan du Nascimento e tantos outros excelentes poetas piauienses? Quando teremos uma Política Cultural decente?

Quando teremos uma Hidrovia no Parnaíba (com eclusas e calado para as embarcações) a escoar nossas riquezas, não uma futura ferrovia a transportar grãos a outros portos? Será ainda antes do fim de nosso agonizante e Velho Monge? Teremos um Porto em nosso litoral antes que todos os pés de bacuris, pequis, andirobas e carnaúbas sejam transformados em monocultura de eucaliptos para produção de celulose? Ou teremos que, eternamente, depender de alvarengagens de Tutóia. Será que teremos tudo isso antes do fim da construção de uma dúzia de barracas de praias, com cobertura de palha e banheiros voltados à vista de quem percorre de carro a avenida litorânea, em Atalaia, e meros mil e poucos metros de calçamentos? Quando deixaremos de ser uma empresa familiar, de ocupação de cargos por membros de um reduzido número de famílias? Conseguiremos exterminar o que ainda resta de nossa Mata Atlântica, por decreto ou por queima em fornos de lenha?

Fato é que, a pobre e fraca – intelectualmente – elite dirigente piauiense nunca conseguiu romper com esse gritante atraso e elevar substancialmente os níveis de desenvolvimento econômico e cultural do Estado do Piauí. Cem anos de Escola Normal não foram suficientes para educar um Estado? Parece que esse som-desejo, ainda ressoa forte, nas pedras escaldantes de nossos sertões e na voz de Chico Miguel (Pedra em Sobressalto, 1974): “Dos lábios do senhor,\a palavra.\Do peito escravo,\o medo.\E o reconhecer\da pedra de toque:\- Somos quanto somos.”.

Friday, January 14, 2011

Blog brasiliense espalha obras literárias e pede que continuem a passá-las


Mariana Moreira
Publicação: 13/01/2011 08:00 Atualização: 13/01/2011 10:24

Imagine que, em um dia de folga, você elege um ponto turístico da cidade para passear. Ao chegar, senta-se num banquinho para admirar a paisagem e percebe que alguém esqueceu um livro. Dá uma folheada e descobre um recadinho que indica que o “esquecimento” foi proposital: um bom samaritano decidiu dividir com o sortudo que encontrasse o volume uma experiência literária marcante, que depois deve ser dividida com outros. Projetos dessa natureza se multiplicam pelo mundo, mas um deles começou há três meses em Brasília e já fugiu ao controle de sua idealizadora, a administradora Simone Ramalho. No blog Lá Vai o Livro, ela anda recebendo relatos de volumes encontrados em lugares que sequer conhece.

A corrente do bem começou quando a funcionária do Ministério da Educação participou de uma gincana proposta por um curso de formação de líderes que frequentou. Uma das atividades era integrar os amigos, demonstrando capacidade de envolver terceiros com sua proposta. Poderia ser uma caminhada ou um passeio ciclístico, mas ela decidiu reunir sua turma numa ação contínua de distribuição de livros. Não foi difícil encontrar obras para espalhar pela cidade: uma das etapas anteriores do curso era justamente arrecadar alguma coisa, como comidas e agasalhos, e doar para instituições de caridade.

Demonstrando a veia cultural, Simone já havia optado por recolher livros. A grande maioria foi doada a uma biblioteca no Recanto das Emas, mas os livros repetidos e algumas obras literárias foram espalhadas por diversos pontos da cidade para serem encontradas pelos moradores do Distrito Federal. “A leitura é o melhor caminho para uma pessoa se autoeducar, construir seu próprio conhecimento”, defende Simone, rata de biblioteca desde a infância.

O projeto foi lançado oficialmente, no dia 28 de setembro, em um jantar de amigos, no Pontão do Lago Sul. Depois de grampear um aviso explicando o funcionamento do programa na capa dos livros, o grupo se espalhou pelo pier, restaurantes e canteiros do local, para começar a empreitada. Poucos dias depois, todos se encontraram no Zoológico de Brasília para repetir a distribuição de títulos de Luis Fernando Verissimo, Jorge Amado e livros de autoajuda. Nas duas primeiras saídas, eles espalharam cerca de 500 volumes em diferentes pontos.

E não são os únicos a compartilhar o prazer da leitura. A ideia fascinou amigos de amigos, moradores de Brasília, de outras capitais e até mesmo brasileiros que vivem no exterior. O pai de Simone deixou alguns volumes no aeroporto de Salvador, amigos do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraíba também semearam livros pelas ruas da cidade e depois mandaram registros fotográficos para a coordenadora da iniciativa. Resultado: muita gente escreve para o blog relatando ter encontrado obras em lugares onde ela e sua rede de contatos ainda não chegou, como a Rodoviária de Fortaleza. A divulgação da ideia mobilizou compatriotas que vivem na Itália e na Alemanha e eles já começam a distribuir livros por lá. Sinal de que os livros já estão circulando em sua ciranda infinita.

Movimento livre
» Esta não é a primeira vez que a iniciativa de compartilhar literatura chega a Brasília. Projetos semelhantes começaram a surgir no país em meados da década passada. Um exemplo é o Movimento Livro Livre, inspirado em ações desenvolvidas mundo afora, que chegou por aqui em 2007. Com pequenas variações, a base da proposta era a mesma: quem encontrasse um livro do projeto poderia lê-lo e depois devolver à ciranda de interessados. Quem quisesse contribuir com uma obra, deveria colocar uma identificação do Livro Livre no volume e escolher um local público para deixá-lo. O blog do movimento recebia manifestações dos leitores sobre os livros encontrados.

Sonhos tecnológicos
Neste mês, Simone pretende fazer uma nova campanha de arrecadação e colocar novos volumes em vários cantos do Distrito Federal. Outra proposta é colocar um marcador de visitas no blog e, um dia, ter tecnologia suficiente para instalar chips nos livros e acompanhar suas trajetórias mundo afora. “Enquanto isso não acontece, gostaria também que as pessoas entrassem no site para contar onde encontraram o livro e que experiência ele proporcionou”, pede. Um dos felizardos a encontrar obras espalhadas por Simone é o estudante de direito Edward Silva, de 23 anos. Durante um passeio pelo Pontão, ele achou um exemplar de O código Da Vinci, de Dan Brown, depositado em uma mesinha próxima ao banheiro masculino. “Não tinha lido e todo mundo comentava. Foi uma chance de matar a curiosidade e participar de um projeto legal”, conta o futuro advogado, que encarava a relação com os livros como obrigação profissional e transformou-a em lazer. Depois de mergulhar no universo religioso e místico da obra, ele emprestou a obra para um amigo. Assim que for devolvido, o livro voltará a girar pelas ruas do Distrito Federal. “Penso em deixá-lo em um lugar reservado, mas com algum movimento, como um shopping. A leitura não é tradição no nosso país, mas quem lê escreve e se comunica melhor do que os outros”, aconselha.


COMO PARTICIPAR DO LÁ VAI O LIVRO
» Leia um bom livro;
» Deixe no blog www.lavaiolivro. blogspot.com um comentário falando da obra e contando quando e onde pretende deixá-la;
» Escreva ou cole o texto abaixo indicado, na contracapa ou na primeira página do livro;
» Deixe-o em um local público;
» Se você achou um livro que foi deixado por alguém, escreva um comentário contando como foi a experiência.

"Olá!
Deixei este livro aqui, propositadamente, para que você o encontrasse, pois desejo compartilhar essa leitura que me foi tão prazerosa.
Agora convido-o(a) a fazer o mesmo. Após a leitura, deixe-o em um local público para que outra pessoa o encontre e viva essa mesma experiência que você está vivendo agora.
Se quiser compartilhar como foi esta experiência, acesse o site http://lavaiolivro.blogspot.com e deixe um comentário contando qual o livro encontrado, onde o encontrou e como foi a experiência.
Venha! Entre na roda, cante e brinque conosco: lá vai o livro girar na roda, passar adiante sem demora e se, ao fim desta canção, você estiver com o livro na mão, depressa conte essa história!"

Tuesday, January 11, 2011

Funcionário público envia livros para comunidades carentes do Nordeste


Por iniciativa própria e sem qualquer subsídio, ele distribui cultura e ajuda a ampliar os horizontes de muita gente

Leilane Menezes
Publicação: 11/01/2011 08:02 Atualização:

"Resolvi chamar as bibliotecas de padarias espirituais, porque é lá que as pessoas encontram o alimento do espírito" Elmano Rodrigues Pinheiro, multiplicador de conhecimento. Quando o caminhão abastecido de livros entra na cidade, é como se um oásis se abrisse em meio ao calor e à secura evidentes na paisagem. Ali, as pessoas têm sede de conhecimento. A cena se repete em cada uma das localidades do Nordeste para as quais o funcionário público Elmano Rodrigues Pinheiro, 61 anos, envia os presentes. Há 15 anos, ele recolhe doações de livros em Brasília, para mandá-los a quem não tem acesso a essa riqueza. Todo ano, são pelo menos 50 mil unidades. Para pagar os fretes, Elmano já vendeu até um apartamento no Rio de Janeiro e um carro. A única recompensa é ver gente simples se deliciando com os livros. Ele começou fazendo doações a bibliotecas já montadas e, recentemente, tomou a iniciativa de construir novos espaços.

Elmano é um multiplicador de conhecimento. Entrar na casa dele, no Park Way, é como estar em uma grande biblioteca. Os exemplares acumulados ali, porém, não são de sua propriedade. Serão doados em breve para a inauguração de espaços destinados à leitura. As cinco toneladas de livros seguirão de carreta até o Ceará, em dois meses. Vieram de doações, especialmente da Fundação Assis Chateaubriand, vinculada aos Diários Associados.

O doador de livros nasceu em Farias Brito, na região do Crato, Cariri cearense. Em casa, ao lado de sete irmãos e dos pais, descobriu o prazer da leitura. Seus pais eram responsáveis pela única biblioteca (que era privada) da cidade. Em 1958, o pai de Elmano, o candidato a prefeito Enoch Rodrigues, morreu assassinado em uma disputa pelo comando político da região. A mãe, Maria, mesmo passando a enfrentar dificuldades, não deixou de lado a educação dos filhos. Montou uma pequena escola para dar aula a crianças de famílias carentes. “Esse valor que eles davam à educação me marcou muito”, lembra Elmano.

O funcionário público mudou-se para Brasília há mais de 30 anos e, desde então, trabalha na Editora da Universidade de Brasília (UnB). Ali, o publicitário de formação teve contato com uma grande quantidade de títulos, nem sempre bem aproveitados por aqui. “Eu via todos aqueles livros e lembrava que na minha cidade não tinha nem sequer uma biblioteca. Daí nasceu a ideia de mandar as publicações para lá, para incentivar o gosto pela leitura. Pensei nos meus. A gente roda o mundo todo, mas o coração fica preso.”

Aos poucos, no boca a boca, o funcionário público ficou conhecido pelas arrecadações de exemplares. Amigos, colegas e desconhecidos, sempre que precisavam se desfazer de suas bibliotecas particulares, procuravam Elmano, certos de que os livros teriam um bom destino. “Com as moradias cada vez menores e as pessoas cada vez mais presas ao computador, muita gente quer se desfazer de bibliotecas inteiras”, observa.

Padarias
Na Casa do Ceará, em Brasília, Elmano descobriu o termo “padarias espirituais”. O nome surgiu em um movimento modernista, no fim do século 19. Naquela época, o romancista e poeta cearense Antonio Sales e outros intelectuais investiram na popularização da produção cultural voltada para a literatura. “Isso me inspirou. Resolvi chamar as bibliotecas de padarias espirituais, porque é lá que as pessoas encontram o alimento do espírito”, explica.

1.930km - Distância que separa Brasília de Crato (CE), terra natal de Elmano e um dos destinos de suas doações. Uma carreta com 5 toneladas de livros seguirá, em breve, rumo a outras localidades da região
A intenção é construir 100 bibliotecas comunitárias no Ceará. Boa parte delas já está de pé. “Com essa carreta que vamos enviar, no máximo em dois meses, atingiremos a meta das 20 bibliotecas, só em Juazeiro (CE). Então, será o momento de partir para outros estados do Nordeste e fora de lá também”, empolgado.

Com a divulgação de seu trabalho, Elmano recebe ligações de prefeitos e de várias outras pessoas interessadas em levar livros para as cidades. “Eles dão um jeito de pagar o frete e eu me comprometo a conseguir milhares de livros. A parceria funciona assim. Eu também corro atrás de apoio de deputados, de ministérios, para conseguir enviar o material.”

Independente
O multiplicador tem ajuda de várias editoras e da Câmara dos Deputados, mas não recebe nenhuma verba do governo para fazer o trabalho. E nem pretende requisitar esse tipo de incentivo: “Não quis registrar minha fundação. Administrar dinheiro público pode desvirtuar o objetivo”. Elmano sabe da importância de atitudes como a sua, para democratizar a cultura e o conhecimento no nosso país. “Se não existir iniciativa privada, a coisa não anda. Esperar pelo governo não dá, porque muitas vezes quem comanda não está interessado em promover educação, não quer que as pessoas entendam seus direitos”, avalia.

Ao lado da mulher, Alcimena Vieira Botelho, ele faz a triagem no material recebido. Entre os títulos, vão livros técnicos, literatura, apostilas para concursos públicos e muito mais. “É um mundo de conhecimento que chega até lá.” Elmano já perdeu a conta de quantas toneladas de livros mandou para fora do DF. Além do Nordeste, a Amazônia, o estado de Tocantins e outras regiões já foram beneficiados. Com isso, ele quer dar condições às pessoas para que elas pensem. “Quando leem, elas começam a criar, a saber do que são capazes, a identificar o que está errado na sociedade e a querer mudanças. Mais do que livros, estamos doando condições”, acredita.

As primeiras bibliotecas foram construídas em Juazeiro, no bairro de João Cabral, um dos mais pobres da região. “Tenho uma grande preocupação com o envolvimento dos jovens com as drogas, em especial o crack. Acredito que o acesso à leitura, à cultura, pode ajudar muito a desviá-los desse caminho.” Farias Brito, a terra natal, também não ficou de fora. “O livro é vivo, presente. Antes, chegava com muita dificuldade. Agora isso começa a mudar”, orgulha-se.

A ideia de Elmano inspirou mais gente. Muitos quiseram juntar-se a ele. Aos poucos, começam a surgir diversos pontos de leitura em regiões carentes do Nordeste. “Meu povo tem uma cultura vasta, são muitas manifestações, como o cordel. Essa riqueza não pode ser esquecida. A imagem do nordestino que está sempre de mão estendida, pedindo, tem de mudar. Quem tem cidadania consegue tudo.” Exemplo perfeito da riqueza, da força que vem do Nordeste, Elmano não desanima em sua caminhada. Enquanto tiver vida, vai contagiar mais e mais gente com sua paixão.

QUER AJUDAR?// Quem tiver livros para doar pode entrar em contato com Elmano: 9983-3472.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/
cidades/2011/01/11/interna_cidadesdf,231763/
funcionario-publico-envia-livros-para-comunidades-
carentes-do-nordeste.shtml

Lucidez de Navalha: a poesia completa de Diulinda Garcia


Por Rogério Salgado*

Em novembro de 2010, convidado como palestrante do I Encontro Nacional de Escritores da Paraíba, realizado pela UBE\PB, encontrei no espaço dos livros, um título que me chamou a atenção: Lucidez de Navalha (Grupo editorial Scortecci) de Diulinda Garcia, o qual ao folheá-lo, descobri uma poesia madura e consistente . manifestei o interesse em conhecer a autora, entregar-lhe um exemplar do meu livro e solicitar-lhe um exemplar do seu. Mas a autora não estava presente, o que deixou-me frustrado. No encerramento do evento, para minha alegria, recebi de presente da escritora Maria do Socorro Xavier, justamente um exempar do referido livro.

Difícil dizer qual melhor poema do livro. Diulinda escreve com a mesma destreza dos grandes poetas de renome. Como Mário Quintana, também sabe poetar sobre objetos tão comuns, quando escreve: "Cor de flama\e de chama\meu inesquecível suéter.\Feito pra mim\vermelho carmim,\por mãos generosas...\Hábeis mãos\tão amáveis." Sabe usar metáforas geniais, tais como: "Havia em si\algo indefinível...\Uma visível poeira de fadiga,\(...)" Fala da vida com consciência poética: "Talvez te surpreenda\a alegria atrevida\dos pardais,\Fugazes,\banais,\mas alegres pardais." Sabe ser simples, sem ser simplesca: "Lembro-me bem\das noites de Lua cheia,\que me deixavam encantada\a ler poemas alheios\e a compor versos ateus,\pensando eu\ser poeta." Sabe dizer verdades, sem ser excessivamente agressiva: "Vejo-me em ti,\tal como eu era.\Dentro em breve,\serás como eu sou agora." E consegue um feito raríssimo que é ser amorosa sem ser piegas: "(...)\Quando eu te encontrei,\as vozes que o vento soprava\nunca falavam de adeus\diante dos sonhos teus." Sua poesia também é critica, com a seriedade de quem pensa o que deseja dizer; "Os delitos são esquecidos,\engavetados\e prescrevem sob a lei,\que protege a impunidade.\A verdade se esconde\nos salões periféricos do poder,\onde são manipulados\e banalizados os fatos." Mesmo quando é realista, sabe ser lírica: "(...)\O aquecimento global\se concretiza\e as geleiras em pranto\se desmancham." Quando romântica, usa de beleza nas entrelinhas: "Como num romance\eu disse adeus.\deixei o passado ausente.\Presente apenas,\atrás das cortinas fechadas\e das palavras silenciadas.\Como no cinema,\escrevi cartas às centenas,\mas você nunca as quis ler." Sendo uma grande poeta que é, sabe de suas limitações: "Talvez seja frustrante para mim\admitir\que não consigo desenhar\um arco-íris,\tal qual vi\na minha infância." Mas acima de tudo, é autêntica: "(...)\Terei no entanto,\incontáveis emoções\cantadas em tantas canções,\pranteadas em muitas despedidas\e contadas nos poemas que escrevi,\por tudo que inventei\e que vivi." Uma construção simbólica perfeita, encontramos em suas palavras ao dizer: "Li a dor da tua alegria,\(...). E por fim, revisita versos de Orestes Barbosa em música de Sílvio Caldas, quando escreve: "(...)\tropeçavas em meus versos distraído\(...).

Diulinda Garcia é natural do Rio Grande do Norte. É formada em Letras pela Universidade federal do Rio Grande do Norte (UFRN). É poeta, pesquisadora e membro da Academia Feminina de Letras e do Memorial da Mulher - Natal\RN, da União Brasileira de Escritores (UBE\RN). Foi professora de Língua Portuguesa e Literatura, especialista da equipe de planejamento da Secretaria Municipal de Educação de Natal\RN. Exerceu na mesma instituição, o cargo de Chefe de Gabinete. Foi membro do Comitê Técnico Educacional da delegacia do MEC no Rio Grande do Norte e secretaria de Planejamento em Macaíba\RN. Publicou as obras poéticas: Caminho do invisível (2006) e abstração (2008). Participou de várias antologias, dentre as quais: Primeira Coletânea Poetas Del Mundo - em Poesia (2008).

Diulinda Garcia é, antes de tudo, uma poeta completa e perfeita naquilo que se propõe, que é escrever poemas da melhor qualidade, comparável as melhores poetas contemporâneas deste Brasil.

Visitem o site: www.diulindagarcia.com - Contatos com autora: diulindagarcia@yahoo.com.br

*Poeta. Em 36 anos de carreira poética, publicou mais de 20 livros. poetarogeriosalgado@yahoo.com.br


LUCIDEZ DE NAVALHA / Diulinda Garcia

Faço neste livro uma excursão pelas trilhas da vida, onde encontro sob as folhas secas do caminho, lembranças abandonadas ao longo do tempo, fatos, vivências, emoções... Constato que continuo à procura de fragmentos que esbarraram no solo da existência, expostos aos verões, à chuva e à ventania e com eles rabisco e dou forma a minha paisagem poética.

O cuidado que dedico à contextura de cada palavra, de cada verso, sublinhados pela precisão do que descobre o olhar atento de um poeta, é como transformar a crueza do cotidiano em lirismo. É a construção de uma poesia espontânea, livre, onde se fazem presentes poucas, mas profundas e legítimas emoções.

Em Lucidez de Navalha, a realidade é pinçada com recursos poéticos, porém exposta de uma forma contundente, sendo as palavras desnudas para mostrar a preocupação e a insatisfação frente ao painel de injustas condições sociais legitimadas por fatos que nos levam à "volúpia irreprimida da indignação."
Diulinda Garcia

Diulinda Garcia é natural do Rio Grande do Norte e reside em Natal. É formada em LETRAS pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). É poeta, pesquisadora e membro da Academia Feminina de Letras e do Memorial da Mulher – Natal/RN, da União Brasileira de Escritores do Rio Grande do Norte (UBERN). Foi professora de Língua Portuguesa e Literatura, Especialista da equipe de planejamento da Secretaria Municipal de Educação de Natal/RN. Exerceu, na mesma Instituição, o cargo de Chefe de Gabinete. Foi membro do Comitê Técnico Educacional da Delegacia do MEC no Rio Grande do Norte e Secretária de Planejamento em Macaíba/RN. Publicou as obras poéticas: *Caminho do Invisível (2006) e *Abstração (2008). Participou de várias Antologias, dentre as quais: *Primeira Coletânea Poetas Del Mundo - em Poesia (2008).

Livro destaca a maioridade poética de Diulinda Garcia
Valério Mesquita*

Agrada-me essa forma transversa que caracteriza "Lucidez de Navalha", suficientemente sutil para sugerir sem nomear e mesmo assim transitar entre o lirismo, a ternura e a emoção, além da perplexidade e indignação reveladas diante das vicissitudes contemporâneas. Nesse aspecto, a poesia de Diulinda se afina com o que há de mais atual na poesia feminina do nosso Estado: Diva Cunha, Marize Castro e Carmem Vasconcelos, entre outras que ajudam a transformar e a renovar o nosso universo poético. Diulinda une o realismo ao subjetivismo. A sua poesia tem essa origem e mostra-se agora mais afirmativa e autoconfiante, fruto do amadurecimento de sua sensibilidade de mulher atenta às mudanças de seu tempo. Lendo essa poesia de voo largo, compreendemos porque a poesia é essencial.
*Da Academia Norte-Riograndense de Letras.

Serviço:
Lucidez de Navalha
Diulinda Garcia
Scortecci Editora
Poesia
ISBN 978-85-366-1836-4
Formato 14 X 21 cm
80 páginas
1ª edição - 2010

http://www.scortecci.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=6283

Verão Literatura, no CONIC - Brasília - DF

Monday, January 10, 2011

Música Contemporânea no 33º CIVEBRA - Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília

O 33º Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (33º CIVEBRA) será realizado de 9 a 22 de janeiro. Uma novidade é anunciada: a formação de uma Orquestra Experimental de Repertório Contemporâneo. Para dirigir essa orquestra está confirmada a vinda, da Venezuela, do maestro brasileiro Jorge Lisbôa Antunes. A orquestra será o laboratório da disciplina Teoria e Prática da Música Contemporânea, que estará aberta a regentes e instrumentistas. Músicos de todos os instrumentos dos naipes das madeiras, dos metais, da percussão e das cordas formarão a clientela do curso. Haverá também 5 vagas para estudantes de regência e 2 vagas para pianistas. O maestro Jorge Lisbôa Antunes abordará as linguagens da música contemporânea e de vanguarda, na intenção de introduzir jovens regentes e instrumentistas nas seguintes atividades:

* Leitura de música contemporânea;
* Análise de música contemporânea;
* Interpretação de música contemporânea;
* Novas notações musicais;
* Criatividade e improvisação controlada;
* Introdução aos novos comportamentos sonoros.

Para tanto, o repertório básico será constituido de obras de Igor Stravinsky, Eduardo Cáceres, Jorge Antunes, Terry Riley, Tomás Marco e outros.

CULTURA: Difusão amplia espaços para o conhecimento

• Mais Cultura: criado em 2007, o programa apoia ações culturais de populações excluídas e de grande vulnerabilidade social, com menores IDH e Ideb.
--Foram implantadas 1.610 bibliotecas municipais. Outras 1.774 foram modernizadas1;
inaugurados 821 Cines Mais Cultura; 1.393 Pontos de Leitura; 55 bibliotecas comunitárias;
4,8 mil jovens foram capacitados como agentes de leitura; 56 espaços Mais Cultura em
andamento; 1.185 Microprojetos Mais Cultura no Semiárido e 928 na Amazônia Legal; além de 12 periódicos de conteúdo cultural com distribuição em sete mil locais; e 200 projetos de literatura de cordel em fase de habilitação.
• Cultura Viva: desde 2003, a ação se concretiza nos cerca de quatro mil Pontos de Cultura, iniciativas comunitárias apoiadas pelo Estado para o desenvolvimento cultural.
• Difusão Audiovisual: por meio de edital FICTV/Mais Cultura, deu apoio financeiro a três minisséries, com 13 capítulos cada, dirigidas a jovens das classes C, D e E, para veiculação em emissoras públicas. Na fase piloto, foram produzidas oito minisséries de teledramaturgia.
• Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro (DOCTV): desde 2003, em quatro edições viabilizou 131 documentários de todos os estados brasileiros.”Tô Sabendo”: game cultural produzido pelas TVs Bahia e Brasil, com participação da TV do Pará.
--AnimaTV: produzidas 17 séries de animação; BRGames: produzidas 28 obras nas três edições do programa.
--Fomento à produção audiovisual brasileira: editais incentivaram 501 obras, dentre longas de baixo orçamento, curtas e roteiros cinematográficos.
--Revelando os Brasis: produzidos 120 vídeos, entre ficção e documentário, nas três primeiras edições do programa (2004-2009). Em 2010, foram selecionados mais 40 projetos.
--Programadora Brasil: catálogo oferece ao circuito alternativo de exibição, em todo o Brasil, 494 títulos organizados em 154 DVDs.
--Elevada para 80, no biênio 2008/2009, a média de filmes brasileiros de longa-metragem lançados por ano (em 2002/2003 era de 30).
• Cultura Digital: iniciado em 2009, estimula a digitalização e a oferta gratuita de acervos como os da Atlântida, Vera Cruz e de cinejornais na internet. Apoia, também, iniciativas como a Biblioteca Mindlin da USP e a digitalização de importantes acervos particulares e públicos. Pelo projeto Olhar Brasil, foram criados 13 núcleos de Produção Digital ou espaços de formação audiovisual (AC, AL, PA, PB, PI, PR, SE, RJ, RN, RR, CE, SC e SP).
Seleção pública de iniciativas favorece transparência e democratização
• Observatório dos Editais: de 2003 a 2010, o número de editais para seleções públicas passou de 150 para 347, contemplando 16.862 proponentes. Há quatro tipos de editais: apoio a projetos, prêmio a iniciativas culturais, concessão de bolsas e intercâmbio.
Mais casas de exibição estimulam formação de público
• IBGE apontou salto de 54% no crescimento do número de teatros e salas de espetáculo no Brasil, entre 2003 e 2009.
1 Em 2009, 79% dos municípios brasileiros possuíam ao menos uma biblioteca aberta – dados da Fundação Getulio Vargas.
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CULTURA
• Cinema Perto de Você: primeira operação em set/10 no bairro Jardim Sulacap (RJ), o programa estimula a criação de salas de cinema por meio de financiamento e desoneração tributária.
Programas valorizam identidade e diversidade cultural
• Brasil Plural: garante acesso às políticas culturais a segmentos da diversidade2. De 2005 a 2010, foram publicados 20 editais de premiação, com 7.795 inscritos e 1.740 contemplados.
• Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec): desde 2008 viabiliza promoção de negócios, difusão de conteúdos, estudos e capacitação de empreendedores.
• Programa Cultura Afrobrasileira: desde 2004 associa estratégias de promoção de oportunidades para a população negra a ações de conservação e proteção do patrimônio cultural afro-brasileiro. Foram apoiados 199 projetos e 30 pesquisas e estudos; preservados 456 bens e acervos; inaugurado o Parque Memorial Quilombo dos Palmares (AL, 2007); realizados 119 intercâmbios culturais; atendidas 560 comunidades quilombolas para a promoção de etnodesenvolvimento.
Diretrizes encaminhadas ao Congresso modernizam e consolidam acesso à cultura
• Plano Nacional de Cultura (PNC): estabelece diretrizes que orientam a gestão cultural. Por meio do Sistema Nacional de Cultura, que conta com a adesão de 231 cidades. Lei 12.343/10.
• Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura): encaminhado em 2010, visa reformar e modernizar a Lei Rouanet, ampliar fontes de recursos, centralizar o Fundo Nacional da Cultura, aumentar o controle social e simplificar processos administrativos.
--Vale Cultura: prevê a incorporação de 12 milhões de brasileiros e suas famílias no acesso à cultura e a equipamentos culturais, como cinema, espetáculos de música, teatro e dança.
--Modernização da lei do direito autoral: fortalecimento da circulação de obras na internet e em novos meios.
--Inclusão da cultura como direito social: alteração da Constituição de 1988.
--Recursos: dois projetos de emenda à Constituição3 preveem aplicação na preservação do patrimônio cultural, produção e na difusão da cultura nacional nunca menos que 2% (União), 1,5% (estados e Distrito Federal) e 1% (municípios) da receita anual de impostos.
--PEC da Música: prevê imunidade tributária sobre fonogramas e videofonogramas produzidos.
-- Fundo Social: dois projetos de lei incluem a cultura como beneficiária dos recursos do Pré-Sal.
• Crescimento de mais de 120% no número de secretarias municipais exclusivamente voltadas para cultura (de 236 para 521)4, de cidades atendidas pelos conselhos municipais de Cultura (de 948 para 1.169) e no estabelecimento de legislações de amparo ao patrimônio cultural (1.049 para 1.618), entre 2006 e o 1ºsem/10.
Patrimônio material, imaterial e memória
• PAC Cidades Históricas consolida compromissos de preservação do patrimônio histórico vinculado ao desenvolvimento econômico e social. Aprovados R$ 235 milhões para 166 municípios em todos os estados da Federação, entre 2009 e 2010.
• Promulgada a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial5, pelo Decreto 5.753 de 12 abr/06.
• Programa Nacional do Patrimônio Imaterial: apoiados 52 projetos, dedicados à implementação da política de inventário, registro e salvaguarda de bens culturais imateriais, de 2005 a 2010.
• Lançado Banco de Dados dos Bens Culturais Registrados (BCR), em ago/10. Brasil possui 18 bens inscritos na lista de Patrimônio Cultural da Unesco.
• Criado o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em jan/09. O Brasil tem cerca de 2,8 mil museus, distribuídos em 19,9% dos municípios, de acordo com o Cadastro Nacional de Museus.
2 Povos indígenas, mestres de culturas populares, ciganos, afrodescendentes, população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e
transgêneros), crianças, jovens e idosos, pessoas com deficiência, pessoas em sofrimento psíquico, povos de terreiro e comunidades tradicionais –
historicamente excluídos.
3 PECs 324/2001 e 150/2003.
4 Em alguns estados, como Tocantins, o percentual aumentou em 550%, Piauí, 375%, Bahia, 225%, Maranhão, 216%, e Espírito Santo, 200%.
5 Adotada em Paris, em 17out/03 e assinada em 3nov/03, durante conferência da Unesco.

Fonte: DESTAQUES - Ações e programas do Governo Federal, 2010.

Piauiense estréia em peça da consagrada diretora Ana Nero


31/12/2010 às 10:32h

O piauiense José Reis Neto, estudante de jornalismo da Universidade de Brasília (Unb), é um dos integrantes do grupo que encena o espetáculo "Mais uma dose para consumir em alguma noite de insônia", texto da consagrada diretora Ana Nero. "Para contar a história, inédita, de Luísa Bukovski, mulher que vaga pela noite em busca de prazeres efêmeros e vive um romance com o Jovem Werther, ela convidou o diretor Ernani Sanchez. Para viver o jovem amante, a atriz fez um teste para atores interessados e, o escolhido foi o ator piauiense José Reis, de 18 anos. “Além de corresponder às necessidades físicas do personagem, ele tem conhecimentos de dança, domínio corporal, verdade, personalidade forte e carisma”, contou Ana Nero.

Fonte: http://180graus.com/piaui-no-df---vitrine/piauiense-estreia-em-peca-da-consagrada-diretora-ana-nero-390022.html