Monday, November 29, 2010

Terra Madre Day - Um Brinde às Mulheres da Terra


O Slow Food é uma associação internacional sem fins lucrativos, mantida por seus membros, fundada em 1989 para se contrapor ao desaparecimento das tradições alimentares locais e à diminuição do interesse das pessoas pelo alimento que consomem, sua procedência, seu sabor e como nossas escolhas alimentares afetam o resto do mundo.

No dia 10 de dezembro o movimento Slow Food comemora o Dia do Terra Madre, e centenas de eventos simultâneos serão realizados em todo o mundo.

O Slow Food Cerrado, célula do Movimento Slow Food de Brasília, convida a todos para um Brinde às Mulheres da Terra, com a apresentação do curta-metragem Mulheres da Terra, dirigido por Márcia Paraíso, e um jantar degustação de pratos criados especialmente para a ocasião pela Chef Marilde Cavaletti, e preparados com produtos locais, agroecológicos e do Cerrado. O cardápio da noite consistirá em:

Entrada
Rodada de petiscos do Mercado 153

Jantar degustação
Mini folhas com ratatuille crioulo e molho de araticum;
Jambalaya do cerrado;
Polenta com tuille de pequi e galinha caipira;
Rosti vegetariano com queijo canastra grelhado;

Sobremesas
Creme givrée de frutas nativas;
Mini pudim com trio de baunilhas: Cerrado, Madagascar e México.

Bebidas:
Água
Sucos de frutas do Cerrado
Espumante Gran Legado Charmat

Mais Detalhes:
Data: 10 de dezembro de 2010 (sexta-feira)
Horário: 19h30
Local: Armazém 153
SCN QD. 05, Bloco A, loja 110w, Brasília Shopping, telefone (61)3047-8680

Convites: à venda no Armazém 153 - R$30,00 (sócios do Slow Food), R$50,00 (ñ sócios do Slow Food).
Sócios do Slow Food devem apresentar a carteirinha em dia no momento da compra.
*este evento será em benefício dos projetos de Educação do Gosto do Slow Food Cerrado.

Realização: Slow Food Cerrado
Participação: Central do Cerrado
Apoio: Armazém 153

Para saber mais:
Slow Food:
O Slow Food é uma associação internacional sem fins lucrativos fundada em 1989 como resposta aos efeitos padronizantes do fast food; ao ritmo frenético da vida atual; ao desaparecimento das tradições culinárias regionais; ao decrescente interesse das pessoas na sua alimentação, na procedência e sabor dos alimentos e em como nossa escolha alimentar pode afetar o mundo. Segue o conceito da ecogastronomia, conjugando o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade, reconhecendo as fortes conexões entre o prato e o planeta. Hoje conta com mais de 100.000 associados que formam e mantêm o movimento.
www.slowfoodbrasil.com

Slow Food Cerrado:
O Convivium Slow Food Cerrado nasceu em Brasília em novembro de 2009, a partir do desejo e necessidade de um grupo de pessoas por uma maior conexão e valorização deste bioma tão rico: o Cerrado. E nada seria mais prazeroso que fazer isso através da ecogastronomia.
É formado por pessoas de diversas áreas da sociedade civil, e desenvolve atividades sem fins lucrativos incluindo a aproximação e articulação com produtores locais, organização de degustações e palestras, atividades de educação do gosto e encontros de convivência. Luta pelo alimento bom, limpo e justo e cultiva o gosto ao prazer e à qualidade de vida no dia-a-dia.
www.slowfoodcerrado.org
cerrado@slowfoodbrasil.com

O Terra Madre e sua Rede:
A rede Terra Madre foi lançada na reunião inaugural de 2004 em Turim, Itália. Os quatro encontros mundiais das comunidades do alimento Terra Madre, organizados pelo Slow Food desde então, promoveram o encontro de milhares de agricultores, produtores, chefs, educadores, jovens e ativistas de 150 países para que pudessem trabalhar juntos para melhorar o nosso sistema alimentar.
Hoje, a rede Terra Madre é constituída por todos aqueles que querem agir para preservar, estimular e promover métodos de produção alimentar sustentáveis, em harmonia com a natureza, a paisagem e os saberes tradicionais, dedicando especial atenção aos territórios, às variedades vegetais e às espécies animais que têm permitido preservar a fertilidade das terras através dos séculos.
www.terramadre.org

Dia do Terra Madre:
Em 2009, o Slow Food organizou o primeiro Terra Madre Day: mais de 1000 iniciativas em 120 países, representando um dos maiores eventos coletivos jamais realizados em escala global para celebrar a diversidade alimentar, proclamando o direito a um alimento bom, limpo e justo. Os convivia Slow Food e as comunidades de Terra Madre se tornaram porta-vozes de agricultores e produtores de pequena escala, cozinheiros responsáveis e consumidores conscientes, demonstrando, em suas regiões, que a nossa campanha global para uma alimentação melhor começa a partir das economias locais sustentáveis, capazes de tornar mais agradável a vida de cada um de nós.
No dia 10 de dezembro é nossa intenção, mais uma vez, chamar a atenção sobre a importância das comidas locais, e queremos que cada um utilize a própria criatividade para divulgar a nossa mensagem, promovendo sistemas alimentares melhores: vamos dar início a uma revolução global, com raízes locais!
www.slowfood.com/terramadreday

Central do Cerrado:
É uma iniciativa sem fins lucrativos estabelecida com 35 organizações comunitárias que desenvolvem atividades produtivas a partir do uso sustentável da biodiversidade do Cerrado. Funciona como uma ponte entre produtores comunitários e consumidores, oferecendo produtos de qualidade como: pequi, baru, farinha de jatobá, farinha de babaçu, buriti, mel, polpas de frutas, artesanatos, dentre outros, que são coletados e processados por agricultores familiares e comunidades tradicionais no Cerrado.
www.centraldocerrado.org

Mulheres da Terra (25min):
Produzido pela Plural Filmes sob a direção de Márcia Paraíso, e recentemente premiado no 2º Festival de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba, Mulheres da Terra foi filmado nas cidades de Marema, Mondaí, São Miguel do Oeste, Chapecó, Anchieta e Palmitos. O documentário entrevista mulheres do Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina (MMC/SC) sobre o Projeto de Sementes Crioulas, e mostra a luta de seis camponesas em preservar a tradição e defender um futuro de biodiversidade por meio de sementes crioulas, que são sementes guardadas, reproduzidas e melhoradas milenarmente por comunidades tradicionais. Essas sementes aparecem como uma opção para pequenos agricultores que desejam uma forma de germinar mais resistente, com sementes mais fortes, porque foram escolhidas por meio da seleção natural.
http://www.pluralfilmes.com.br/
_______________________________
Slow Food Cerrado - Brasilia (DF)

http://twitter.com/SlowFoodCerrado
http://www.slowfoodcerrado.org
www.slowfoodbrasil.com

Wednesday, November 24, 2010

Leão Lírico: poesia de Elaine Pauvolid


Por Rogério Salgado*

Leão Lírico (Edição da Autora) de Elaine Pauvolid revela uma autora madura e consciente, que sabe muito bem a que se propôs, quando decidiu poetar. Nas sua páginas, a autora nos mostra uma riqueza enorme em deslanchar emoções, sem perder a técnica apurada do fazer poético. Em “Verônica”, por exemplo, há uma rima sonora, um achado dos melhores que já li nas minhas intermináveis leituras poéticas, quando diz:“(...)não de altura pouca,perto da fé repousa.(...)”

Consciênte de seu ato de dizer verdades, brada em “Palavra”: “para lavrar a terra, meu senhor,é preciso ter palavra.Para ter amor, meu senhor,é preciosa a palavra.Para ter quimera, meu senhor,é só dizer palavra.Ela vira um mundo, uma vaga,o que quiser que ela traga.Mas o dinheiro, senhor,este nunca pagaa chama que é a palavra.”

Sua poesia emana força, a mesma força dos leões, por isso atinge o leitor em cheio, vai fundo nas suas emoções. Mas apesar dessa força, sabe que o poeta é triste, talvez pelo simples fato de ter a sensibilidade aguçada. E poeta para quem a lê: “Nenhum poema , nem nadaaquieta-me a alma.Sentimento não raro, não claro,muito plúmbeo, ora devasta-me.Poderia da angústia o nomereduzir cela tão árdua, tão funda,em último gesto de quem me devora?” Ou mesmo quando diz: “Escrevo e desenhopara pedir socorro,mandar um sinal,senão eu morro.(...)”

Elaine Pauvolid é poeta, ensaísta e carioca. Co- (autora de Rios (Ibis Libris) e Vertentes (Fivestar, 2009). Teve participação no livro Poemas que latem ao coração: os mais belos poemas sobre cães (Editora Nova Alexandria, 2009). Participou da OFF-FLIP, movimento paralelo, em Partaty, em julho de 2009. Estreou como poeta em 1998 com Brindei com mão serenata o sonho que tive durante minha noite-estrela... (Imprimatur-7Letras), seguido de Trago (Edição Artesanal-2002) Tem versos publicados na agenda 2008 Brasil Retratos Poéticos, edição bilíngue, São Paulo (Escrituras Editora). Fragamentos de sua poesia figuram num quadro do pintor José Maria Dias da Cruz,exposto na exposição do artista: Brasil em 15 minutos. É ganhadora do prêmio Biguá, concedido pela SADE - Sociedade Argentina de Escritores, de 2006, por ocasião do II Encuentro de PoetasLatinoamericanos que aconteceu em Vila María, Córdoba, Argentina, do qual participou na qualidade deconvidada especial. Participou da Antologia COMOANGELES EN LLAMAS / Algunas voces latinoamericanas del S. XX. /Selección. -- Editorial Maribelina, sello de la Casa del Poeta Peruano/ Lima (abril/2004 - Uruguay). Estudante de artes plásticas da Escola de Artes Plásticas do Parque Lage desde 2003. Funcionária pública federal por concurso público desde 1995. Bacharel em Psicologia pea UFF em 1994.

Leão Lírico é um livro para quem procura poesia que envolva quem a lê, da primeira a última página. Recomendado para quem busca uma leitura agradável, com poesia de qualidade.

Contatos: pelo e-mail: epauvolid@gmail.com – Site: www.elainepauvolid.net
*poetarogeriosalgado@yahoo.com.br

Fonte: http://www.uniblog.com.br/suitedasletras/

Tuesday, November 23, 2010

4o Concurso Nacional de Ensaios

Gilberto Freyre foi um dos primeiros antropólogos a trabalhar o tema da Alimentação em duas vertentes: a universal e a regional. Com o objetivo de incentivar novas perspectivas sobre a temática, o 4o Concurso Nacional de Ensaios, promovido pela Fundação Gilberto Freyre e pela Global Editora, abordará a Alimentação na obra de Gilberto Freyre e premiará o melhor ensaio inédito sobre as interpretações freyrianas acerca da alimentação e da gastronomia como elemento diferenciador da arte e da cultura do povo brasileiro, tendo como referências obras como Açúcar, Nordeste, Casa Grande & Senzala, Sobrados e Mucambos, entre outras. As inscrições ocorrerão no período 15 de Março à 15 de Dezembro de 2010, e poderão ser efetuadas nas sedes da Fundação Gilberto Freyre, Recife, e da Global Editora e Distribuidora, em São Paulo.

http://www.concursosliterarios.com.br/materias.php?cd_secao=319&codant=

Poesia Alegria é o tema de encerramento do projeto Ciclo 2010 de Palestras


O projeto Ciclo 2010 de Palestras, realizado pelo Sindicato dos Escritores do DF (SEDF), encerra o ano com o evento intitulado Poesia Alegria no próximo dia 24, 4ª feira, às 19h, no auditório da BNB, 2º andar. A noite poética terá as participações dos poetas do Movimento Cultural Radicais Livres de São Sebastião e do grupo OiPoema (Angélica Torres, Bic Prado, Cristiane Sobral, Amneres, Luis Turiba e Nicolas Behr). A apresentação é de Raúl Ernesto Larrosa e a organização do projeto é da escritora Gacy Simas. O evento é gratuito e aberto à comunidade.
Neste último encontro, o público vai poder conferir ainda a apresentação do vídeo sobre o poeta João Ferreira, realizado por Amanda Ferreira, aluna do projeto Doc.Criança, e dirigido pelo cineasta Fernando Camargos.
CICLO 2010 DE PALESTRAS - Poesia Alegria, com o grupo OiPoema e Movimento Cultural Radicais Livres de São Sebastião. Apresentação de Raúl Ernesto Larrosa. No auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (2º andar), 24 de novembro, 4ª, às 19h. Organização: Gacy Simas (9926-0919). Entrada franca.

Biblioteca Nacional de Brasília
BNBcomunica / Assessoria de Imprensa e RP
bip.brasilia@gmail.com
55 61 3325-6257 R. 107
BNB |http://www.bnb.df.gov.br
BIP| http://www.bnb.df.gov.br/bip

Monday, November 22, 2010

ANE convida para a palestra "Impressões de um Ghost Writer"


QUINTAS LITERÁRIAS
A Associação Nacional de Escritores convida para a palestra “IMPRESSÕES DE UM GHOST WRITER”

A carta-testamento que Getúlio não escreveu. “Deus poupou-me o sentimento do medo”: quem é o dono da frase de JK? Um editorial sobre Jesus Cristo: contra ou a favor...? A carta com que Otto Lara Resende respondeu a si mesmo. A diferença entre escrever discursos para os Deputados Guimarães Rosa e Garrincha.

A ser proferida pelo escritor Edmílson Caminha, no dia 25 de novembro de 2010, quinta-feira, às 20 horas, no Auditório da ANE (SEP SUL, 707/907).

Escritor, jornalista, professor de literatura brasileira e de língua portuguesa, EDMÍLSON CAMINHA nasceu em Fortaleza, Ceará. Dirigiu, em Teresina, a Rádio Educativa e o Departamento de Jornalismo da TV Educativa do Estado do Piauí. Em 1991, ingressou, por concurso público de provas e títulos, na Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados. Colaborou nos jornais O Povo e Diário do Nordeste (Fortaleza); Jornal de Letras, RioArtes e Jornal da ABI (Rio de Janeiro); D.O. Leitura (São Paulo); Suplemento Literário Minas Gerais (Belo Horizonte); O Dia e Diário do Povo (Teresina) e Correio Braziliense (Brasília), entre outros. Obras publicadas: Palavra de escritor (1995); Inventário de crônicas (1997); Villaça, um noviço na solidão do mosteiro (1998); Lutar com palavras (2001); Drummond, a lição do poeta (2002) e Pedro Nava: em busca do tempo vivido (2003); Brasil e Cuba: modos de ver, maneiras de sentir (2006) e O monge do Hotel Bela Vista (2008). A sair: Rachel de Queiroz, a Senhora do Não Me Deixes, pela Academia Brasileira de Letras.

Livros do autor:
Palavra de EscritorAutor: Edmilson Caminha
Editado por Thesaurus Editora
ISBN: 8570620594 R$ 15,00

O jornalista Edmilson Caminha apresenta, neste volume, as entrevistas que lhe concederam Carlos Drumond de Andrade, Pedro Nava, Mário Palmério, Antonio Carlos Villaça, Bernardo Elís, Moacyr Scliar, João Antônio, Assis Brasil, José Miguel Wisnik, Elias José, Marilene Felinto, Moreira Campos, Alfredo Machado e Jayme Leão, profissionais que, pela criatividade e pela competência, realizaram obras que honram e enriquecem a literatura brasileira.
Editado por Thesaurus, 2ª edição, 1995, 240 páginas.

Profusão de Cores no SESC Água Verde

"Urdidura de Sonhos e Assombros" será lançado na FAE, em Planaltina


Com o 'Urdidura de Sonhos e Assombros: Poemas Escolhidos (2003-2007)', Marcos Freitas chega, precocemente, à primeira antologia de poemas, num percurso de produção intensa e constante. O livro enfeixa uma seleção de poemas dos seis primeiros livros de poesia do autor: 'Raia-me Fundo o Sonho tua Fala' (2007), 'Na Curva de um Rio, Mungubas' (2006), 'Quase um Dia' (2006), 'Moro do Lado de Dentro' (2006), 'A Terceira Margem do Rio' (2004) e 'A Vida Sente a Si Mesma' (2003). A Antologia segue, portanto, a divisão por livros, e obedece a ordem cronológica inversa, do mais recente ao mais antigo. Como salienta Antonio Miranda, o autor é um poeta lírico, mas também tem raízes sociais, e em versilibrismo avança no domínio de sua técnica, reconhecendo 'um poema / tão denso e pequeno / que não cabe em si', que é o desafio. Síntese, amálgama, fusão de idéias e sentidos, e - por que não? - de mementos e sentimentos. Além desses livros, Marcos Freitas publicou ainda 'Staub und Schotter' (2008) - uma coletânea de poemas escritos em alemão, inglês, francês, espanhol, italiano e tcheco - e MARCOS FREITAS - Micro-Antologia de Rua - Poesia Brasileira Contemporânea nº 44, Ed. Thesaurus (2008), além de ter participado com contos e poemas em cerca de trinta Antologias. Na área técnica, publicou os livros 'Neurocomputação Aplicada' (1998), 'A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos - análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições' (2009), 'Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas' (2010) e mais de uma centena de artigos técnicos em revistas e anais de congressos nacionais e internacionais. Marcos Freitas é diretor do Sindicato dos Escritores do DF e membro da Associação Nacional dos Escritores - ANE e da União Brasileira de Escritores - UBE.

SERVIÇO:Lançamento do livro e Sarau Videoliteromusical, com a participação do poeta Jorge Amâncio e dos músicos João Nascentes e Breno Silveira.
Local: Faculdade Águas Emendadas - FAE - Planaltina
Data: 23 de novembro de 2010
Horário: 21:00h

3ª JORNADA ACADÊMICA DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO, LETRAS E MATEMÁTICA
Progamação do dia 23/11/2010:
Atividades no auditório: 19h30min. às 22h30min.
a) Apresentação de Cordel envolvendo os acadêmicos de Letras e Matemática (19h30min. às 19h50min).
b) Palestra O Uso do Cordel em sala de aula, sob a perspectiva de gênero. Palestrante prof. Dr. João Bosco Bezerra (19h50min. às 21h00min).
c) Intervalo Cultural (21h00min. às 21h30min.) Lançamento do livro Urdidura de Sonhos e Assombros, Nova Antologia de Marcos Freitas.
d) Apresentação do Sarau Videoliteromusical com a participação dos poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio, acompanhados dos músicos Breno Silveira (violão) e João Nascentes (acordeão).
e) Palestra Empreendedorismo na web com o prof. Gilson Araújo Borges (21h30min. às 22hs30min).

Blogs:www.emversoeprosa.blogspot.com
www.poemacao.blogspot.com
Artigos técnicos:
http://www.scribd.com/mfreitas_pi

Mais sobre o livro:http://www.correiobraziliense.com.br/

Adquirir o livro: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044866&sid=74115020313226344584235846&k5=2C0AC4C7&uid=

41º Sarau da Câmara dos Deputados - Consciência Negra 2 : O Negro no Samba de Enredo e na Cultura Brasileira


Dia 22 de novembro às 20h00 no Teatro SESC - Sílvio Barbato no Setor Comercial Sul, Quadra 2, Edifício Presidente Dutra, realizaremos o 41º Sarau da Câmara dos Deputados - Consciência Negra 2 : O Negro no Samba de Enredo e na Cultura Brasileira.
O Show contará com a cantora Teresa Lopes e com o violonista Amilcar Paré e percussão. No sarau serão executados os grandees sambas de enredo que tiveram o negro como tema:

1- CHICO REI - SALGUEIRO
2-CHICA DA SILVA - SALGUEIRO
3-ILU AYÊ – TERRA DA VIDA - SALGUEIRO
4-O MUNDO MELHOR DE PIXINGUINHA - PORTELA
5-FESTA PARA UM REI NEGRO - PORTELA
6-100 ANOS DE LIBERDADE. REALIDADE OU ILUSÃO? - MANGUEIRA
7-A GRANDE CONSTELAÇÃO DE ESTRELAS NEGRAS - BEIJA-FLOR
8-DOM OBÁ – REI DOS ESFARRAPADOS, PRÍNCIPE DO POVO - MANGUEIRA
9-KIZOMBA - FESTA DE UMA RAÇA - VILA ISABEL
10-ÁFRICAS: DO BERÇO REAL À CORTE BRASILIANA - BEIJA-FLOR
Na parte literária ouviremos uma seleção de 12 grandes poemas que têm o Negro como tema escritos por autores negros.
Entrada franca, mas quem desejar pegar os Ingressos, eles estarão disponíveis a partir desta sexta na Administração do Espaço Cultural, na Biblioteca da Casa e no Núcleo de Literatura no Oitavo andar do Anexo 4, em frente da Sala de Xerox, corredor de Serviço.

ESPAÇO CULTURAL ZUMBI DOS PALMARES
Palácio do Congresso Nacional
Câmara dos Deputados, Edifício Principal – Piso Inferior Ala E sala 23 - Brasília - DF (Corredor da Secretaria Geral da Mesa)
CEP: 70.160-900
Telefones: (61) 3215-8080 e 3215-8081

Músico Papete na agenda do dia 25/11 no Açougue T-Bone


Por Ascom T-Bone
17 de novembro de 2010

A próxima Quinta Cultural T-Bone, agendada para o dia 25 deste mês, traz a Brasília um dos maiores percussionistas da atualidade, José de Ribamar Viana, o Papete. O músico apresentará no palco do açougue o show de sua mais recente turnê: Maranhão, as cores e os tambores em que ele executa ritmos como tambor-de-crioula e diversos “sotaques” do bumba-meu-boi e do reggae (raga, zouk, pop), entre outros. O evento terá ainda o lançamento literário SEU CLIDES - A vida de Euclides Borgesede Moura, o legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília de autoria do escritor Erismá de Moura. A Quinta Cultural começa às 19 horas e é aberta ao público.

O cantor, compositor, percussionista, produtor e arranjador, Papete, ganhou o Prêmio Disco do Ano de 1977 com o álbum Uomini, gravado com a cantora Ornella Vanoni. O músico também recebeu o título de melhor percussionista do mundo no Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Ficou famoso por desenvolver uma técnica excêntrica no berimbau, inovando ritmos e criando uma performance musical totalmente particular ao instrumento e à percussão, que é sua especialidade.

Durante o período de 1993 a 1998, Papete dedicou-se a pesquisar sobre os ritmos do Maranhão. O resultado é o projeto Tambor de Mina, em que os sons, ritmos e melodias da música maranhense são mostrados de uma forma universal, moderna e agradável.

Em 2009, deu inicio ao Projeto “Maranhão, as Cores e os Tambores”, uma continuação do “Tambor de Mina”, em várias capitais brasileiras, atingindo grande sucesso de critica e de público, em vista do alto grau de profissionalismo e comprometimento com uma faceta desconhecida da cultura musical brasileira, de onde brotam a fantasia, as lendas e os mistérios relacionados com a maneira de fazer música no Estado do Maranhão, permeando essa cultura com outras manifestações de outros estados brasileiros.

Lançamento "SEU CLIDES – O legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília” do escritor Erismá de Moura

Lançamento literário
“SEU CLIDES – O legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília” descreve um pouco da vida de Euclides Borges de Moura, narrando boa parte da trajetória de um pai, um pioneiro, que veio ajudar a construir Brasília. Personagem simples, humilde, cativante e amigo de muita gente, Euclides nasceu de família pobre, ainda moço veio tentar a vida distante de sua terra natal. Criou e educou seus dois filhos na capital, retornando ao Piauí ainda na década de 1990.

No final da vida se refugiou na zona rural, desfrutando de um merecido e tranquilo descanso. O livro, escrito em linguagem acessível, embora com muitas informações interessantes, tem prefácio escrito pelo ministro do TCU Lincoln Magalhães da Rocha. Ressalta trechos da história política do Brasil desde a década de 1960 até a redemocratização brasileira, dando ênfase à epopeia que foi a construção da capital federal, sem esquecer-se das dificuldades enfrentadas pelos candangos, o compromisso e a determinação do presidente JK em inaugurar esta bela cidade na data prometida.

Sobre o autor
João Erismá de Moura é advogado, pedagogo, Auditor Federal de Controle Externo do TCU, aposentado, Acadêmico e Escritor, pioneiro residindo em Brasília desde 1962.

Escreveu e publicou os livros “Um Anjo Retorna ao Céu” (2003), ”Essas Mulheres Maravilhosas“ (2006) e “SEU CLIDES – O legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília” (2010).

Participou das antologias “O Nosso Chodó” (2001), “Rodeador Literário” (2007) e vários trabalhos (crônicas, contos e ensaios) publicados na Coletânea de Textos dos Escritores do Tribunal de Contas da União.

Contatos:
João Erismá de Moura
(61)3274-4337 / 9984-2610
E-mails: erismajmoura@ibest.com.br

Saturday, November 20, 2010

Primeira Semana Literária CULT Hebraica


27/11 - Sábado - 17h
CULT Hebraica
Poesia e vampiros invadem o clube A Hebraica
Primeira Semana Literária CULT Hebraica

O Clube A Hebraica, cuja área cultural é conhecida dos paulistanos pelo Festival de Cinema Judaica, durante 12 anos organizou a sua tradicional Feira do Livro ao lado de parceiros como a Livraria Cultura e a Livraria da Vila.

Buscando inovar no seu evento literário anual, o Clube resolveu incorporar novas mídias e receber variados tipos de artistas. “Queríamos trazer para o público autores vivos que escrevem literatura sobre a vida contemporânea, o livro que está no cinema ou na internet e, acima de tudo, os temas literários que mobilizam as multidões. Se o público quer ler sobre vampiros, vamos oferecer o que há de melhor na literatura mundial sobre o tema” diz o diretor Mauro Nahassi.

Assim nasceu a primeira Semana Literária CULT Hebraica, Cultura para os Cinco Sentidos. Durante cinco dias, haverá debates, performances, filmes e gastronomia inspirados em literatura fantástica, que tateia a fronteira entre a realidade e a fantasia.

O evento culmina com o I Sarau Fantástico da Hebraica, com curadoria de Deborah Goldemberg, que reunirá seis autores contemporâneos Rui Mascarenhas, Ana Rusche, Roberto Amado, Raquel Naveira, Analu Andrigueti, Victor Meira e Caco Pontes e contará com “palco aberto” para os poetas-amadores mais audazes que quiserem soltar o seu verbo e ler o seu texto.

“A literatura brasileira tende ao realismo, mas nosso imaginário vive populado por seres fantásticos como sacis e lobisomens, vampiros e super-heróis, além de haver uma mitologia judaica repleta de seres demoníacos e super-mulheres. Será um belo encontro entre a tradição e o que há de mais atual!”, afirma a escritora Deborah Goldemberg.

Em seguida, haverá o coquetel de comemoração do lançamento do livro Caninos – Antologia do Vampiro Literário com participação da Liz Vamp e o Zé do Caixão. O vampiro literário vai muito além da literatura de terror e consagrou-se ao passar pelas mãos de autores como Dom Calmet, Goethe, Coleridge, Lord Byron, Hoffmann, Gógol, Baudelaire, Bram Stoker e muitos outros notórios escritores da cultura universal. O livro é uma edição da Berlendis & Vertecchia Editores. As traduções seguem a linha de qualidade dos textos escolhidos e foram encomendadas para profissionais de excelência, como o poeta Ferreira Gullar, Leonardo Fróes, Ivo Barroso, Erick Ramalho (Prêmio Fundação Biblioteca Nacional – Melhor tradução de Poesia de 2009) e outros. Todas as traduções são inéditas e vertidas direta mente dos idiomas originais.

Quando: 27/11 - Sáb - 17h
Evento: I Sarau Fantástico de A Hebraica
Click no Endereço: A Hebraica, Rua Hungria, 1000
Contato: Tea Zylberman (Dept. Cultural)
Tel: 11 38188812
E-mail: tea@hebraica.org.br
Curadoria:
Deborah Kietzmann Goldemberg
http://ressurgenciaicamiaba.blogspot.com/
http://fervodaterra.blogspot.com/
Skype: deborah.icamiaba
O evento é gratuito e aberto a sócios e não-sócios.

Friday, November 19, 2010

Lançamento de livros VIII Congresso Latinoamericano de Sociologia Rural - 2010


LANÇAMENTO DE LIVROS
DIA 15/11: 2a. feira / Lunes: 19 às 20:00h
PAVILHÃO DE FEIRAS

Titulo: A Regulação dos Recursos Hídricos: Estado e Esfera Pública na Gestão de Recursos Hídricos - Análise do Modelo Atual Brasileiro, Críticas e Proposições
autor: Marcos Airton de Sousa Freitas
ano: 2009

Titulo: Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas
autor: Marcos Airton de Sousa Freitas
ano: 2010
pais: Brasil

Para adquirir os livros:

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044208&sid=97511819712920681138057546&k5=1FC2C53D&uid=

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9041234&sid=97511819712920681138057546&k5=35B65F0C&uid=

XIII Sarau Poético GUARARTE


Com os objetivos de promover a Cultura, Defesa e Conservação do Patrimônio Histórico e Artístico, foi criada a Associação Cultural do Guará – GUARARTE, através da Ata de Assembleia de Fundação em 20 de julho de 2010 e registrada no Primeiro Cartório de Notas. A sua Diretoria terá o mandado até o ano de 2012, quando serão convocadas novas eleições, conforme o Estatuto vigente. Na realidade a GUARARTE vem atuando desde o ano de 2007, com realização de vários eventos culturais no Guará e participação em todo o Distrito Federal, ocasionando ótimos reflexos a nossa Cultura. Dentre os eventos realizados, destacam-se a participação na Primeira Bienal de Poesia de Brasília, a realização de doze Saraus Poéticos na Casa da Cultura e Teatro do Guará e a edição da Primeira Coletânea Poética do Guará.

Exemplares da Coletânea foram enviados a todas as Bibliotecas oficiais de Brasília, após lançamento e noite de autógrafos no Restaurante “Di Girotto” -- então localizado no Setor de Oficinas Sul – no dia 15 de setembro de 2009. No primeiro semestre deste ano, a poetisa Sandra Fayad participou de evento cultural em Portugal, incluindo nossa Coletânea em exposição numa Feira do Livro naquele País e doação de exemplares à Biblioteca Central de Lisboa. Sandra informou ainda sobre a admiração mútua das poesias brasileiras e portuguesas.

SARAU POÉTICO Para comemorar a criação da GUARARTE, será realizado o XIII Sarau Poético na próxima quarta feira, 24 de novembro, 20h, no Teatro do Guará (Administração Regional), ao lado da Feira. Será um evento com homenagens a diversas pessoas que sempre contribuíram para a afirmação da nossa Cultura.

PROGRAMAÇÃO - XIII SARAU POÉTICO GUARARTE
ABERTURA: DanielPedro / RafaSouza / ThomazCoelho / DidiCordeiro
HOMENAGENS: D´Paula / Judson&Lourdes / NiceMecking / AdisonAmaral / Batala
POETAS: CompadreAnselmo / Jirlene Pascoal / VeraLuciaBezerra
ThaísCristina / ZéMaria / PedroAlcântara / Hamilton da Gaita
ESPAÇO LIVRE: ABERTO AOS POETAS PRESENTES
MÚSICA: Jorge Luis (violão) / Silvinha Vilela (voz) / Marcelo José (voz)
DANÇA: Cia. Kalila de Dança do Ventre
TEATRO: Cia. Liquidificador de Teatro
MUSICAL: Tango do Covil
SHOW Batala (Foyer do Teatro)
EXPOSIÇÕES: SôniaLima / Pintura / Zaqueu/Artesanato: Foyer do Teatro.
MAIS INFORMAÇÕES : (61) 3383-7277 / 3383-7278
TODOS ESTÃO CONVIDADOS! - ENTRADA FRANCA.

Um SARAU (do latim seranus, através do galego serao) é um evento cultural ou musical onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um Sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura e teatro.Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Consiste em uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite, apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias. Vem ganhando vulto por meio das promoções dos grêmios estudantis, escolas e grupos culturais (wikipédia).
GRUPO CULTURAL Os sócios fundadores da GUARARTE são pessoas que sempre batalham pela cultura e são Diretores de Teatro, Poetas, Atores, Teatrólogos, Professores, Jornalistas e apreciadores da arte em geral, que, como “o sol dardeja os necessários raios solares”, fazem desse trabalho uma diversão, crença, ensino, compartilhamento, o alimento das próprias almas. Até agora, a GUARARTE conseguiu resgatar parte da vocação cultural do Guará, com pequenos, mas importantes resultados.

Estão sendo programados diversos acontecimentos, de modo a alcançar bons níveis no padrão cultural da nossa comunidade, contribuindo assim, para evitar as anomalias que rondam a vida dos nossos jovens. Também serão dadas todas as orientações a quem desejar editar livros e outra grande meta, é a busca incessante de apoios para que os artistas sejam valorizados, inclusive com razoável remuneração pelos trabalhos executados, a fim de que possam ter a tranqüilidade para melhor exercer suas funções com dignidade, respeito mútuo e profissionalismo.

Thursday, November 18, 2010

Lançamento do Romance Heliodora, de Eugênio Giovenardi


C O N V I T E
A EDITORA PAULO FRANCIS E EUGÊNIO GIOVENARDI CONVIDAM PARA O LANÇAMENTO DO ROMANCE HELIODORA A TER LUGAR NO RESTAURANTE

CARPE DIEM - 104 SUL
DIA 24 DE NOVEMBRO, 2010
A PARTIR DE 19 HORAS

HELIODORA

Alagoas é um estado do Nordeste conhecido por seus engenhos de cana, por suas praias acolhedoras, por suas rendas produzidas por mãos habilidosas de gente simples e criativa. Uma de suas particularidades pouco explicadas é o alto número de cidadãos não registrados nos cartórios. Trinta em cada cem.
Um de seus políticos foi levado à Presidência da República pelo voto popular, representando a dita República de Alagoas e, posteriormente, rejeitado nas urnas de seu próprio estado.

Alagoas não é tão grande. De Maceió a Delmiro Gouveia, no outro extremo, são poucas horas por rodovia. Zona da Mata e zonas áridas compõem o cenário da vida econômica e social do povo. Os canaviais produziram riqueza e pobreza. A devastação ambiental originada da agricultura predatória da cana-de-açúcar, da produção fumageira e do cultivo de subsistência acarretou graves consequências sobre cidades e povoados destruídos, recentemente, por um raro fenômeno natural.

O petróleo, em compensação, irriga a economia. Mas Alagoas não se livrou da estrutura de classes, da miserável à elite, igual à que se espalha pelo país continental. As estatísticas revelam números, mas suas antenas não captam todos os sinais que emitem as populações isoladas entre a seca e as enchentes. É desse mundo fora das estatísticas que emigram Heliodora e Alcemiro em busca do país novo anunciado na TV e no rádio e que eles desconhecem.

Brasília foi o grito de alerta para despertar o Brasil adormecido, “deitado eternamente em berço esplêndido”. Milhões de brasileiros acordaram. Os excluídos e expulsos do Nordeste pela incúria dos governos e pelas duras circunstâncias do dia a dia tomaram um caminhão pau-de-arara e desembarcaram na moderna capital do Brasil. Vieram, democraticamente, acomodar-se no Patrimônio Cultural da Humanidade para serem imortais como os criadores desta ilha de silêncio, em meio a plantas retorcidas e fontes cristalinas, no Planalto Central.
Heliodora, como milhares de sonhadores, estava na Esplanada dos Ministérios, no dia comemorativo do Cinquentenário de Brasília.

Da periferia do país à margem da nova metrópole é um passo gigantesco. Ainda falta boa parte do caminho para completar o sonho dessa viagem empreendida.
Melhor seria que não precisassem buscar no desconhecido o sonho que poderia ter sido conquistado no Sítio do Angico, de onde saíram, se outro fosse o olhar sobre nossa gente e nossa terra.
(Quarto romance e décimo livro do autor)

Livros do autor:
1. OS FILHOS DO CARDEAL – 1997 - 2a. Edição O homem proibido - 2009
2. POEMAS IRREGULARES, 1998
3. EM NOME DO SANGUE, 2002
4. VENTOS DA ALMA, 2003
5. OS POBRES DO CAMPO, 2003
6. SOLITÁRIOS NO PARAÍSO, 2004
7. O RETORNO DAS ÁGUAS, 2005
8. A SAGA DE UM SÍTIO, 2007
9. AS PEDRAS DE ROMA, 2009
10. HELIODORA, 2010
http://www.eugeobservador.blogspot.com

Alice Ruiz no Espaço Cultural Mosaico - Poesia e Vinho


O Espaço Cultural Mosaico receberá Alice Ruiz, no evento mensal Poesia e Vinho, conduzido pelo ator Adeilton Lima.

Alice Ruiz nasceu em Curitiba, PR, em 22 de janeiro de 1946.

Começou a escrever contos com 9 anos de idade, e versos aos 16. Foi "poeta de gaveta" até os 26 anos, quando publicou, em revistas e jornais culturais, alguns poemas. Mas só lançou seu primeiro livro aos 34 anos.

Aos 22 anos casou com Paulo Leminski e pela primeira vez, mostrou a alguém o que escrevia. Surpreso, Leminski comentou que ela escrevia haikais, termo que até então Alice não conhecia. Mas encantou-se com a forma poética japonesa, passando então estudar com profundidade o haicai e seus poetas, tendo traduzido quatro livros de autores e autoras japonesas, nos anos 1980.

Compõe letras desde os 26 anos - tem mais de 50 músicas gravadas por parceiros e intérpretes. Lançou, em 2005, seu primeiro CD, o Paralelas, em parceria com Alzira Espíndola, pela Duncan Discos, com as participações especialíssimas de Zélia Duncan e Arnaldo Antunes.

Mais sobre Alice Ruiz (página oficial):
http://www.aliceruiz.mpbnet.com.br/


SERVIÇO
Data: 23 de Novembro, Terça-feira
Hora: 20h.
Local: Espaço Cultural Mosaico - 714/715 Norte.
Entrada franca.
Telefone: (61) 3032-1330

O Piauí teve 26 projetos habilitados no Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010


quinta-feira, 18 de novembro de 2010 - Galeria
Piauí consegue habilitar 26 projetos no Prêmio Mais Cultura

O prêmio é pautado na integração e inclusão de todos os segmentos sociais e na valorização da diversidade.

O Piauí teve 26 projetos habilitados no Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010. Foram propostas na área de Criação e Produção, Pesquisa, Formação e na categoria Difusão. Os projetos partiram não só de Teresina, mas de vários municípios como Curralinhos, Picos, Bocaina, Altos, Floriano, Vila Nova do Piauí e Paulistana.
"É com muita felicidade que recebemos essa notícia! O que mais foi aprovado?", disse Pedro Costa, presidente da Fundação Nordestina do Cordel, ao atender a reportagem do DIÁRIO DO POVO. Falamos com Pedro Costa ao telefone e ele nos falou da satisfação em ter mais de 20 projetos piauienses aprovados. Entre eles está o projeto "Cultura Perto de Todos", da Funcor, habilitado na categoria difusão.

O projeto, segundo o seu Luís Carlos é uma proposta ampla que visa a formação de novos talentos e levará um número significativo de oficinas permanentes de cordel. "Alunos que já participaram no Projeto Cordel nas Escolas irão ministrar as oficinas de cordel e terão ainda as oficinas de xilogravura, assim, os autores vão poder produzir tanto os seus textos, como também as suas ilustrações", disse Luís Carlos, que coordena a execução dos projetos na Funcor.

Na categoria pesquisa foram habilitados os seguintes projetos: "A poética do improviso: proposta de publicação de pesquisa antropológica sobre o repente nordestino", que tem como proponentes João Miguel Mazolilo e Sautchuk; "Costa Estrofes de Ouro", de Luís Carlos Sotero, estas duas de Teresina e ainda "História dos poetas bocainenses" de Nelita Maria de Sousa do município de Bocaína.
O Ministério da Cultura publicou no Diário Oficial da União (Seção 1, páginas 4 a 8), na última sexta-feira, dia 12 de novembro, a Portaria nº 43 com os projetos habilitados no concurso público Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 - Edição Patativa de Assaré.

Foram recebidas 688 inscrições e habilitadas 617. A meta do Prêmio Literatura de Cordel 2010 é selecionar 200 iniciativas culturais vinculadas à criação e produção, pesquisa, formação e difusão da Literatura de Cordel e linguagens afins (xilogravura, repente, coco e embolada, entre outras). A premiação total será de R$ 3 milhões. O prêmio é uma das ações do Programa Mais Cultura, que inclui a cultura na agenda social do País e é pautado na integração e inclusão de todos os segmentos sociais, na valorização da diversidade e do diálogo com os múltiplos contextos da sociedade.

Fonte: http://www.diariodopovo-pi.com.br/VerNoticia.aspx?id=993

Wednesday, November 17, 2010

Memórias de um leitor de poesia


19 novembro
Conversa
Antonio Carlos Secchin e Adriano Espínola

1 encontro, sexta-feira, às 20hs
Inscrição Gratuita. Vagas limitadas.

Distribuição de senhas 30 minutos antes do evento

O poeta e ensaísta Antonio Carlos Secchin conversa sobre o seu recém-lançado livro Memórias de um leitor de poesia com Adriano Espínola, também poeta e ensaísta.

O livro consta de um conjunto de 18 ensaios, em grande maioria sobre poetas brasileiros, do passado e da atualidade (Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Jorge de Lima, Chico Buarque).

Antonio Carlos Secchin é poeta e ensaísta, com dez livros publicados, entre eles João Cabral: a poesia do menos. Doutor em Letras e Professor Titular de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da UFRJ. É membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 2004.

Adriano Espínola é doutor em literatura brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Professor de Literatura. É autor de diversos livros, entre os quais, Em trânsito (1996), Beira-Sol (1997), Praia provisória, (2007).

Fonte e mais informações: http://www.polodepensamento.com.br/sec_cursos_view.php?id=308

Semana da Consciência Negra no Centro Cultural Salgado Filho

Tuesday, November 16, 2010

A Arte Secreta do Ator 2010 - Brasil


A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - ODIN TEATRET - BRASIL
De 10 a 15 de dezembro de 2010 – Brasília - DF
TERCEIRA EDIÇÃO - INSCRIÇÕES ABERTAS – VAGAS LIMITADAS
EUGENIO BARBA E JULIA VARLEY
MINISTRAM WORKSHOP EM REGIME DE IMERSÃO
“COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES”
PARA 18 ATORES E 6 DIRETORES

O diretor teatral Eugenio Barba e a atriz Julia Varley voltam a Brasília para ministrar novo workshop em regime de imersão, com base nos princípios e tradição do Odin Teatret. Esta é a terceira edição do projeto A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - BRASIL, idealizado pela diretora Luciana Martuchelli e o diretor do Odin Teatret e produzida pela TAO Filmes e pela Cia. Yinspiração Poéticas Contemporâneas.
A arte secreta do ator 2010 – Brasil é um treinamento de excelência destinado a atores e diretores BRASILEIROS E LATINOAMERICANOS que tenham experiência comprovada.
Além do workshop, o Projeto oferece palestra, demonstração de trabalho e lançamento de livros. O workshop COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES abordará os dois níveis de dramaturgia (orgânica e narrativa) e as ações físicas e vocais na relação entre a dramaturgia do diretor e do texto; do escritor e do ator. O conteúdo estende-se ainda à análise das diferenças entre movimento e ação; imobilidade estática e dinâmica, energia no espaço e energia no tempo; percepção do diretor e percepção do espectador.
Serão oferecidas apenas 18 vagas para atores (praticantes) e 06 vagas para diretores ou acadêmicos (observadores) previamente selecionados mediante currículo e carta de intenção. Todos ficarão hospedados, de 11 a 15 de dezembro de 2010, em uma pousada próxima a Brasília, reservada exclusivamente para o trabalho. As atividades serão desenvolvidas ao longo de oito horas diárias.
A cada edição o diretor trabalha temas e caminhos diferentes para a criação de dramaturgia teatral. Em 2008, trabalhou sobre a obra de Ibsen Casa de Bonecas e, em 2009, sobre o conto Suddenly in the depths of the forest (De repente, nas profundezas do bosque), de Amos OZ.
TEMA DESTA TERCEIRA EDIÇÃO – A FLOR DAS IDADES!
Os inscritos deverão escolher e decorar UM POEMA que aborde o tema A FLOR DAS IDADES (sobre ser jovem ou envelhecer) e elaborar UMA CENA a partir desse texto, contendo ações ou partituras físicas, vocais, música... A cena, que deverá ter no máximo 5 minutos, será apresentada como um "cartão de visita", uma demonstração do trabalho, no primeiro dia da oficina. Também será extremamente necessário ter decorada uma música da preferência do participante e um pequeno poema do poeta persa Omar Khayyam, que será entregue após a confirmação da inscrição. Esse material não sistematizado como teatro será o conteúdo de ref erência para o treinamento e para a construção de uma dramaturgia própria. Os diretores ou acadêmicos selecionados como observadores do processo de criação e direção de Barba, não necessitam decorar ou preparar material.
Um dos objetivos do projeto é que os artistas interessados em construir solos ou duos possam, a partir dessa proximidade com o diretor Eugenio Barba, reencontrá-lo para mostrar o andamento de suas criações, dramaturgias e idéias dos anos anteriores e obter novo treinamento e orientação. Assim como para diretores e acadêmicos que escrevem e pesquisam sobre o grupo, interessados em uma reciclagem e atualização sobre os fundamentos da Antropologia Teatral pelo ponto de vista do seu criador. Em 2008 e 2009, o treinamento contou com a presença de atores e encenadores do Maranhão, Paraíba, Santa Catarina, Ceará, Pará, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Distrito Federal e também da França. Essa é uma oportunidade pedagógica única que ultrapassa as fronteiras do Odin, uma vez que o mestre da Antropologia só dirige atores de sua companhia e ministra seminários teóricos sobre sua obra, pensamento e métodos de trabalho.
O workshop COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES, concentra-se sobre os dois níveis de dramaturgia - orgânica e narrativa - em relação à construção de cenas e de um espetáculo e abordará os seguintes temas:
1. Elaboração da dramaturgia do ator a nível orgânico ou dinâmico - as ações físicas e vocais.
2. Relação entre partitura orgânica/dinâmica e a estrutura narrativa
3. Relação entre a dramaturgia do diretor e do texto
4. Relação entre dramaturgia do diretor, do escritor e do ator
5. Técnicas cotidianas e extracotidianas
6. Diferença entre movimento e ação
7. Imobilidade estática e dinâmica
8. A energia no espaço e a energia no tempo
9. Técnica da montagem para diretores
10. A percepção do diretor e a percepção do espectador
HISTÓRICO
Em junho de 2008, o diretor Eugenio Barba esteve em Brasília com seu grupo, o Odin Teatret, para participar da Mostra Internacional de Teatro, realizada no CCBB. Na ocasião, assistiu a uma apresentação dos atores do Grupo Yinspiração Poéticas Contemporâneas, dirigido pela atriz, diretora e coach Luciana Martuchelli. Desse encontro, saiu o plano de organizar em Brasília um workshop de quatro dias, em regime de imersão, com atores e diretores. Em dezembro de 2008, o plano foi levado a cabo e realizamos a primeira edição do workshop “A ARTE SECRETA DO ATOR”. O evento contou com a participação de um grupo seleto de atores, diretores e professores de todo o Brasil que vieram a Brasília visa ndo reciclagem, apuro e uma aproximação diferenciada com as técnicas do Odin Teatret. Na edição inaugural, assim como na de 2009, Eugenio Barba e Julia Varley conduziram o treinamento “Como pensar através de ações”, durante quatro dias no Solar Guadalupe, uma chácara a 26 km de Brasília, preparada para encontros como este. Nas aberturas das edições, a atriz Julia Varley fez demonstrações de seus trabalhos (O Eco do Silêncio – O tapete Voador ), verdadeiras incursões pelos recursos da voz e do texto no teatro. As demonstrações sempre são seguidas de palestras do diretor Eugênio Barba. Em 2009, o autor de A Canoa de Papel - tratado de antropologia teatral lançou a nova edição em português do livro pelas editoras Teatro Caleidoscópio e Dulcina. O Teatro Caleidoscópio, do diretor teatral André Amaro é parceiro deste projeto desde o seu início.
Na abertura desta edição de 2010, dia 10 de dezembro, serão lançados dois novos livros de Eugenio Barba, "Queimar a Casa", pela editora Perspectiva, e "Teatro: Solidão, Ofício, Revolta" pelo Teatro Caleidoscópio & Editora Dulcina. A atriz Julia Varley apresentará a performance “Matando o tempo - 17 minutos na vida de Mr Peanut" e lançará seu livro "Pedras D'água".
A parceria do Odin Teatret com a TAO Filmes e a Cia. Yinspiração rendeu um convite às atrizes Luciana Martuchelli e Juliana Zancanaro para integrar a performance Ur-Hamlet do diretor em Wroclaw, na Polônia, a tradução dos Livros Pedras D’água, da atriz Julia Varley, e o encontro e festival internacional de teatro feito por mulheres "Solos Férteis", conectado ao projeto "The Magdalena Project", uma rede de mulheres no teatro, além dos documentários A arte secreta do ator e The network Magadalena, este último capturado durante o VÉRTICE Brasil em Florianópolis e o TRANSIT VI – Encontro e festival internacional de mulheres no teatro na Dinamarca, uma co-produção TAO Filmes e NOVA Filmes (em fase de pós- produção).

Sob a supervisão do Odin Teatret, a TAO Filmes hoje também retém os direitos de reprodução e revenda do material audiovisual dos espetáculos e demonstrações grupo dinamarquês no Brasil.

A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - BRASIL - TERCEIRA EDIÇÃO
III WORKSHOP EXLUSIVO COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES EM REGIME DE IMERSÃO PARA ATORES E DIRETORES (INCRIÇÕES ABERTAS)
COM EUGENIO BARBA E JULIA VARLEY (ODIN TEATRET – DINAMARCA)
De 10 a 15 de dezembro de 2010 em Brasília – DF – Brasil

PROGRAMAÇÃO
Dia 10 dezembro - Palestra de abertura, lançamento de livros, performance com Eugenio Barba e Julia Varley (entrada franca)
De 11 a 14 de dezembro de 2010 workshop intensivo com Eugenio Barba e Julia Varley em sessão fechada para atores e diretores.
(Interessados devem enviar até 23 de novembro de 2010, breve currículo e carta de intenção contendo motivos e informando o que conhece da Obra do Odin Teatret. Caso tenha algum trabalho postado no youtube enviar o link também.)
Dia 15 de dezembro de 2010, check out Solar Guadalupe e retorno a Brasília.
INSCRIÇÕES contato@aartesecretadoator.com.br
Enviar copia para filipe@taofilmes.com.br / juliana@taofilmes.com.br / luciana@taofilmes.com.br,
Inscrições até 23 de novembro de 2010
Investimento: R$ 1.900,00 à vista ou 2 x 980,00 (entrada no ato da inscrição e a outra parcela até 5 de novembro de 2010)
INCLUI - (Workshop intensivo com o diretor, certificado, hospedagem de 11 a 15 de dezembro em quarto duplo com pensão completa (café da manhã, almoço, lanche e jantar - comida natural e orgânica. O Solar ainda oferece estrutura de sala de treinamento coberta, Wi-fi, palco aberto no vale para treinos ao ar livre, mata nativa, piscina, fogueira, trilhas ecológicas, mirante ) Retorno dia 15 pela manhã após o café da manhã

A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - BRASIL –TERCEIRA EDIÇÃO
III WORKSHOP COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES
COM EUGENIO BARBA E JULIA VARLEY ( ODIN TEATRET - DINAMARCA)
Idealização e direção Luciana Martuchelli
Coordenação Juliana Zancanaro e Filipe Lima
Produção Luciana Moura e Rinaldo Coimbra
Realização - TAO Filmes - Bioscênic Art Group & Cia Yinpiração Poéticas Contemporâneas
Apoio – Teatro Caleidoscópio e Editora Dulcina
Brasilia - Brasil – DF - tels +5561 - 92142787 - 8417 8167 - 8402 2696
E-mail - contato@aartesecretadoator.com.br

Festival Teresina Capital do Rock


O Festival Teresina Capital do Rock será realizado nos dias 25 e 26 de novembro de 2010 no complexo do Clube dos Diários. O projeto Teresina Capital do Rock, teve início em 2006 e hoje encontra-se na 5ª edição.
O projeto envolve atividades que vão desde apresentação de bandas novas, oficinas e workshop com instrumentistas da música brasileira, exposição fotográfica e histórica sobre comportamentos e símbolos da música: roupa de época, revistas, jornais; exibição de filmes e palestras com o objetivo de divulgar a nossa música reunindo as diversas vertentes; do rock ao popular e ao erudito, visa também homenagear gandes nomes da música internacional e piauiense.

Programação do Festival Teresina Capital do Rock
Dia 25.11.2010 - Quinta-feira
9h: Abertura do evento e da Exposição (sobre a obra de Jimi Hendrix e Geraldo Brito) na Galeria do Clube dos Diários/café da manhã para imprensa, músicos, apoiadores.
12h – Documentário sobre a vida e a obra de Jimi Hendrix – (40 anos depois);
15h: Apresentação de bandas na Sala Torquato Neto;
18h: Workshop com o guitarrista Ozielzinho;
19h: Shows com bandas novas no espaço Osório Jr.
Dia 26.11. 2010 – Sexta-feira.
9h - 18h: Exposição em homenagem ao Jimi Hendrix e ao músico Geraldo Brito na galeria do complexo do Clube dos Diários.
15h: Apresentação de bandas na sala Torquato Neto
18h: Workshop com o Guitarrista Geraldo Brito
19h: Shows com bandas novas no espaço Osório Jr.
22 h: Show “tributo a Jimi Hendrix” com Edvaldo Nascimento e convidados.
Foram inscritas mais de uma centena de bandas e desse total foram escolhidas 20 que tocarão nos dois dias de evento, nos espaços da sala Torquato Neto e no espaço Osório Junior no Clube dos Diários. As bandas selecionadas são as seguintes: The Trip; Eletron; Amsterdan; Warise; Dilema s/a; Janet Janes; Mandu Ladino; 7mus; Origem; Flores Radioativas; Neanderthais; Afalange; Br 316; The Hellway; Estação Gandaia; The Reid; Leyria, Alcaçuz, Rega Planta e Doce de sal.
Maiores informações como organizador do evento, o músico Edvaldo Nascimento.
Tel 9987 2536

Friday, November 12, 2010

Edital Prêmio Viva Meu Mestre – Edição 2010


Inscrições abertas de 29 de outubro a 17 de novembro de 2010.

O Grupo de Trabalho Pró-Capoeira-GTPC lança o Prêmio Viva Meu Mestre – Edição 2010.

O Prêmio Viva Meu Mestre tem como objetivo reconhecer e fortalecer a tradição cultural da Capoeira por meio da premiação de Mestres e Mestras de Capoeira, com idade igual ou superior a 55 anos, cuja trajetória de vida tenha contribuído de maneira fundamental para a transmissão e continuidade da Capoeira no Brasil.

O Prêmio Viva Meu Mestre é uma política de reconhecimento e valorização dos “patrimônios vivos” e proporcionará uma ampla visibilidade na sociedade brasileira de uma expressão cultural reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil. O objetivo primeiro do prêmio está integrado ao Programa de Salvaguarda e Incentivo à Capoeira – Pró – Capoeira e visa o reconhecimento, valorização e divulgação dos mestres que tenham larga experiência acumulada na prática e transmissão dos saberes sobre a capoeira, desempenham ou desempenharam papel fundamental em suas comunidades e se dedicaram a manter vivo esse patrimônio nacional.

Poderão concorrer ao Prêmio Viva Meu Mestre 2010 Mestres e Mestras de Capoeira, de qualquer vertente ou estilo com reconhecida experiência e conhecimento nos saberes e fazeres da Capoeira.

As inscrições deverão ser apresentadas por correios ou pelo portal Salic Web (http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb) no período de 29/10/2010 a 17/11/2010, de acordo com as condições e exigências estabelecidas no Edital e seus anexos.

Confira aqui o edital
http://www.cultura.gov.br/site/2010/11/04/edital-premio-viva-meu-mestre-edicao-2010/

Tributo a Augusto dos Anjos: Cine-Debate e Sarau Poético


Cinema
Hoje, (dia 12 de novembro) às 19h
Tema: Tributo a Augusto dos Anjos: Cine-Debate - Eu, estranho personagem
Titulo: Eu, estranho personagem
Participante: Deraldo Goulart e Jairo Cézar Soares
Autor: Deraldo Goulart

Espetáculo
Amanhã, (dia 13 de novembro) às 16h
Tema: Tributo a Augusto dos Anjos: Sarau Poético
Participante: Gelly Fritta

Unidade: CasaPark Shopping Center
Endereço: SGCV - Sul, Lote 22, - Zona Industrial - Guará/DF
Local: Mezzanino

Divulgação do documentário "Eu, Augusto dos Anjos", feito pelo cineasta carioca Luiz Fernando Ferraz, com trilha sonora minha. O filme será lançado no dia 20 de Abril na cidade natal do poeta, Sapé-PB. Este já é o segundo documentário sobre o grande poeta paraibano com poemas dele musicados por mim. O primeiro documentário intitulado "Eu, estranho personagem", dirigido pelo cineasta Deraldo Goulart, pode ser acessado no site da TV Senado, em vídeos.
Quem tiver interesse em adquirir o cd Versos Íntimos e cópias dos documentários, basta em contato comigo.
Marina Andrade
http://www.youtube.com/watch?v=lF_MlOLdElc

Thursday, November 11, 2010

Ellen Oléria, na Sala Funarte Cássia Eller


A MÚSICA NA LINHA DO TEMPO, traz para esta semana mais duas apresentações. A Força e o talento de uma das maiores revelações da nossa música atual: ELLEN OLÉRIA, que mostra seu CD "PEÇA", na Sala Funarte Cássia Eller dia 12 de novembro, sexta-feira às 20:30.

No sábado, às 17 horas, a música erudita moderna fica por conta do QUARTETO CLÁUDIO SANTORO, que é formado por LILIAN RAIOL, CAROLINA FREDERICO, MARIE DE NOVION E NORMA PARROT, integrantes da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (Brasília/DF).

Uma programação imperdível!
www.amusicanalinhadotempo.com.br

Brasil Memória das Artes

Funarte apresenta resultados do projeto Brasil Memória das Artes no próximo dia 22, segunda-feira, em Brasília.

Raridades do Centro de Documentação da Funarte na web

Filme raro da carreira de Walter Pinto, gravações de shows de Cartola e fotos de peças de Nelson Rodrigues foram digitalizados.

Documentos raros que remetem a diversos capítulos da história cultural brasileira podem a partir de agora ser consultados em todo o mundo via web. Os itens, que fazem parte do acervo do Centro de Documentação e Informação da Fundação Nacional de Artes (Cedoc/Funarte), começaram a ser difundidos graças ao projeto Brasil Memória das Artes. Os resultados desse trabalho serão apresentados em evento na Sala Funarte Cassia Eller no dia 22 de novembro. A abertura acontece às 20 h.

Criado pela Funarte e viabilizado com patrocínio da Petrobras, do Itaú Cultural e da CSN, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto permitiu que fotos, filmes, desenhos, publicações, partituras, arquivos sonoros e textos fossem higienizados, acondicionados, catalogados, digitalizados e, enfim, lançados na rede. Entre as coleções que vêm sendo colocadas ao alcance dos internautas, merece destaque a que se refere ao teatro de revista brasileiro e seu principal representante, o produtor Walter Pinto. Com coreografias, cenários e figurinos grandiosos, coro e orquestra numerosos, os espetáculos da companhia de Walter Pinto fizeram sucesso entre os anos 1940 e 1960 e renovaram o gênero da revista. O acervo inclui programas, textos, partituras, fotos e propagandas de espetáculos.

O material está disponível em uma área exclusiva do Portal das Artes. O espaço, que recebeu o nome de Brasil Memória das Artes, guarda materiais diversos sobre outros grandes nomes das artes brasileiras, como Cartola, Nelson Rodrigues e Augusto Boal. O conteúdo, formado por itens das coleções Foto Carlos, João Ângelo Labanca, Projeto Pixinguinha e Série Depoimentos, entre muitas outras, está contextualizada por textos e vídeos inéditos, produzidos pela equipe do Portal.

A coleção do Cedoc é ampliada constantemente, com doações de novos itens. Muitas vezes, são os próprios artistas e pesquisadores, ou seus familiares, que confiam à Funarte a salvaguarda de acervos pessoais. Devido a essa dinâmica, o Brasil Memória das Artes foi criado como um projeto de ação continuada para difusão das artes brasileiras. Ao desvelar seu acervo, que até então só podia ser consultado em visitas à Biblioteca Edmundo Moniz, no Rio de Janeiro, a Funarte oferece a pesquisadores de todo o mundo um importante instrumento de trabalho.

Os arquivos do Cedoc vêm sendo digitalizados desde 2000, mas boa parte do material ainda é inédita na web. Exemplo disso são os áudios dos shows do Projeto Pixinguinha, gravados desde 1977 e agora disponibilizados na rede. A primeira iniciativa de difusão de acervo foi feita em 2006, quando a Funarte pôs na internet o Canal Virtual, que reunia acervo sonoro e fotográfico. O final do ano de 2009 foi marcado pelo lançamento do Portal das Artes, que ampliou o acesso aos conteúdos do Cedoc e integrou os ambientes on-line da Funarte.

Brasil Memória das Artes em Brasília – Dia 22/11 às 20 h
Sala Funarte Cassia Eller
Eixo Monumental Setor de Divulgação, lote 2 (entre o Clube do Choro e a Torre de
Televisão)
Brasília - DF
Informações: (61) 3322-2045 / 3322-2032

Wednesday, November 10, 2010

Uma Última Cena para Lorca


EM CARTAZ no TEATRO CALEIDOSCÓPIO
UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA
De 12 de novembro a 12 de dezembro de 2010

Durante a guerra civil espanhola, Federico Garcia Lorca esconde-se da perseguição política num quarto secreto. Dois dias antes de morrer, tenta finalizar a sua última peça teatral.

Texto Antonio Roberto Gerin
Concepção e Direção André Amaro
Elenco Da Mata, Elia Cavalcante, Lilian França, Dudu Bartholo
Flavio Monteiro, Pecê Sanvaz, Vanessa Di Farias, Dina Brandão e Sheila Aragão

Sessões
Sextas e Sábados 21h
Domingos 20h
Local Teatro Caleidoscópio - CLSW 102 bloco C Galeria - Sudoeste
Ingressos na bilheteria com 1 hora de antecedência - 40,00 inteira - 20,00 meia
(Leve 1 kg de alimento e pague meia entrada).
Indicação etária 14 anos

Reservas
3344 0444
(a reserva só é garantida até meia hora antes do início do espetáculo)

Mais informações acesse: teatrocaleidoscopio.blogspot.com
Foto anexa: Luiz Alves

Livro - Flora - amor e demência & Outros Contos

Tuesday, November 09, 2010

Vale-Tudo, Por Gilberto Dimenstein

09/11/2010 - 12h11
Vale-Tudo
Por Gilberto Dimenstein, do Aprendiz

Num país que já está se tornando "vale-dependente", mais um programa de distribuição direta de dinheiro, desta vez para a cultura, tem avaliação favorável quase unânime, segundo pesquisa do Datafolha, realizada em parceria com a produtora cultural J. Leiva. Se aprovado no Congresso, será o primeiro vale da gestão Dilma Rousseff.

Entre os ouvidos pelo Datafolha, 92% dão ao programa notas que variam de 5 a 10; 60% dão a nota máxima. É um inegável sucesso de opinião, mas carrega um risco monumental de desperdício.

A pesquisa mostra que os grandes beneficiários da distribuição serão as duplas sertanejas. Entre os mais pobres, comprar livros está longe das prioridades, pouco acima de rodeio. Balé vem em último lugar, quase empatado com os museus.

Podem me chamar de elitista, mas a pergunta é inevitável: seria correto drenar dinheiro público da cultura para as milionárias duplas sertanejas e para os rodeios?

Faço a pergunta motivado, em parte, por duas questões da semana: 1) o relatório do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que mostra como vai mal a nossa educação mesmo comparada à de países pobres; 2) a crescente articulação para aprovação de mais um imposto, restabelecendo a CPMF.

De acordo com a pesquisa do Datafolha e da J. Leiva, as pessoas usariam o dinheiro público -algo em torno de R$ 3 bilhões- para, em primeiríssimo lugar, ouvir CDs. Na cidade de São Paulo, sobretudo de música sertaneja. Depois, pela ordem, viriam cinemas e DVDs.

Para os pobres - os mais necessitados de um repertório cultural -, as preferências, além de sertanejo, são pagode, funk, gospel e samba. Zezé Di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone, Leonardo, Daniel, Roberto Carlos, Zeca Pagodinho e Calypso, nessa ordem, são os mais citados.

Alguns leitores podem me tachar de elitista, mas o que está em jogo é o uso de dinheiro público para patrocinar um repertório artístico de viés comercial.

Estudos em todo o mundo indicam que um dos diferenciais para explicar o desempenho dos estudantes é o que hoje se chama de "capital cultural". É algo farto para os ricos, cujos filhos vão a museus e têm biblioteca em casa. Escolas públicas que se destacam exibem, além de foco na leitura, atividades extracurriculares voltadas às artes, ou seja, oferecem chance de expressão e de encantamento com o belo. Num ambiente pedagógico, rap, pagode, funk, qualquer estilo pode ter um efeito tão forte quanto o de um jovem tocando numa orquestra.

O baixo capital cultural é uma das explicações para o fato de estarmos, segundo o IDH divulgado na semana passada, tão mal na questão da educação, mesmo em comparação com nações da América Latina de renda inferior à nossa.

Não seria melhor aplicar os R$ 3 bilhões em programas culturais voltados a alunos de escolas públicas?

O país está razoavelmente atento à corrupção, tema tratado diariamente na imprensa, mas pouco conhece dos desperdícios, que custam muito mais caro do que a roubalheira.

Um dos mais férteis estudiosos brasileiros das questões sociais, o economista Ricardo Henriques, secretário de Assistência Social do Estado do Rio, está mapeando os serviços públicos oferecidos às comunidades mais pobres. Notou que boa parte deles só existe no papel e que outra parte não funciona. Poucos dos que funcionam dialogam com serviços de outras secretarias. Quanto tempo duraria uma empresa que funcionasse assim? Depois se pergunta por que as milícias e os traficantes têm tanta força.

A diferença é que o governo tem sempre o "cliente" pagando, goste ou não do serviço. É espantoso como quase ninguém sabe que, apenas no custeio das aposentadorias de servidores públicos, são gastos R$ 40 bilhões por ano, o que equivale a mais de três vezes a Bolsa Família.

Os governantes dizem que contratam mais para prestar melhores serviços, mas não sabemos como isso funciona de fato. É um vale-tudo.

Na falta de dinheiro para a saúde, em vez de cortar gastos, ataca-se o bolso do "cliente" - e volta a CPMF. Saímos da campanha eleitoral com tantas promessas e voltamos à realidade de pagar mais impostos. Nesse contexto, o vale-cultura até que cai bem. Serve de circo.

PS - Coloquei no meu site (http://www.dimenstein.com.br) os dados do Datafolha que sustentam esta coluna.

(Envolverde/Aprendiz)
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
Desenvolvido por AW4 Tecnologia

Bolero de Ravel, de Menalton Braff

Monday, November 08, 2010

XXV Prêmio Internacional de Contos "Max Aub"


DATA
02 de junho, 2010 a 31 de dezembro, 2010
MAIS INFORMAÇÕES
Fundaçao Max Aub - Tel. 964 71 38 66 - fundacion@maxaub.org www.maxaub.org

REALIZAÇÃO
Fundaçao Max Aub

XXV Prêmio Internacional de Contos "Max Aub"

Já estão disponíveis as bases do XXV Prêmio Internacional de Contos Max Aub. Como em cada edição, estão sendo aguardadas propostas, historias inéditas escritas em espanhol e de temática livre. O premio foi concedido a autores espanhóis nos últimos três anos. Ao longo dos anos a nacionalidade dos ganhadores foi variando bastante, sempre movendo-se dentro da zona ibero-americana.

Maiores informações: http://www.maxaub.org/premios-max-aub/internacional-de-cuentos-24-edicion.html

Sunday, November 07, 2010

Para Miquéias Paz, evento não é política cultural


José Carlos Vieira
Sérgio Maggio
Publicação: 07/11/2010 08:00

A mímica entrou na sua vida quando ainda era jovem e participava do Grupo Retalhos, berço de grandes artistas da cidade. Aventurou-se como deputado distrital, se desencantou com o "jogo da política", mas hoje tira tudo de letra, não a letra falada, mas a do corpo. Miquéias Paz é um dos patrimônios culturais da cidade e gosta de uma boa prosa. Nesta conversa com o Correio, ele destaca suas origens, a força da arte para mudanças sociais e acha que uma Secretaria de Cultura não é lugar apenas de produtores, que pensam no imediatismo. Para o mímico, é necessário pensar a cultura a longo prazo, como transformadora da cidade.

Evento não é política cultural
Quando e por que você decidiu ser mímico? E quais foram seus mestres?
Nos anos 1980, eu estudava em Taguatinga e fazia parte do Grupo Retalhos, que tinha garotos como Natinho, Nilson, Zé Regino, Chico Simões. Nessa época a gente foi convidado a participar de um evento em Paracatu (MG) e tivemos de fazer uns trabalhos de rua. Aí eu criei uma coisa mais ou menos ligada à mímica. Fiz uma maquiagem branca, usei umas roupas extravagantes e saí pela rua… brinquei, brinquei, horas a fio. Era uma coisa meio boneco, meio robô e, depois das apresentações, uma garotinha bem pequenininha fez a seguinte pergunta para uma integrante do grupo: “Quando vocês voltam para Brasília, vocês guardam ele inteiro ou vocês desmontam?” Isso foi mágico pra mim. Nessa época, eu também fazia magistério na Escola Normal de Taguatinga e havia concursos de teatro lá. Entrei com essa figura que estava pouco a pouco virando um personagem. Acho que foi aí que encontrei meu caminho. Mas antes disso, via no Fantástico, aos domingos, esquetes de Juarez Machado, percebo agora que isso também me influenciou um pouco. Depois disso, vieram pessoas como o Luiz Mendonça, do Endança, a galera mais corporal de Brasília, e fiz alguns cursos com uns alemães que deram oficinas na cidade.

E depois?
Daí criei um espetáculo e fui para o Festival de São José do Rio Preto (SP), em 1986. Nesse festival, entre as várias oficinas oferecidas, tinha uma com Luiz Otávio Burnier, que era o grande mestre dos clowns, do movimento. Depois da oficina eu disse: é isso que quero fazer. E como eu era atleta, corria 5 mil metros e 3,5 mil metros, percebi que meu vigor ajudaria a mímica. Daí pra frente foi tudo divertido.

Praticamente, só você faz mímica no DF. Por quê?
A mímica ainda é tida como uma linguagem “sub”, mesmo sendo uma linguagem fundamental para qualquer ator. As pessoas nem sempre conseguem perceber na mímica toda a dramaturgia que ela oferece e existem poucos dramaturgos especializados na linguagem corporal. A mímica possui uma linguagem visceral, principalmente quando ela não é tratada como a arte do exibicionismo (como aqueles sombras que aparecem na TV), um dos problemas que a mímica tem. Tem gente que às vezes fica mais preocupado com o movimento técnico do que com o que você faz desse movimento, é como dançar, ou simplesmente repetir coreografias, e dançar com alma, duas coisas distintas. Temos o exemplo de Étienne Decroux (1898-1991, grande ator e mímico francês). Ele encarava o movimento do corpo como a essência do ser humano, tipo “eu não preciso do verbo para me comunicar, passar ideias”. Em Brasília, convivi com Pierre Weil (professor e escritor francês autor do livro O corpo fala, entre outros). Em sua obra, ele destaca a necessidade de ser verdadeiro com o seu corpo, porque a linguagem do corpo vem em primeiro lugar.

A classe teatral no DF é companheira ou, em sua maioria, são pavões diante do espelho?
Na grande maioria são companheiros, as pessoas se amam, se respeitam, como foi emocionante a reedição do Encontro Cabeças. Um monte de gente com os olhos cheios de água, muitas fotos, a vovozada a todo vapor. Como disseram na época “projeto Cabeças brancas” (risos). Mas é claro que existem os pavões, que elitizaram o processo, que fazem do Plano Piloto sua única referência de trabalho, que não querem visitar cidades-satélites, mesmo vindo delas. É uma relação individualista da arte, esquecem que ela é exatamente o contrário disso.

O que você acha de gestores culturais
que pagam fortuna para artistas de fora participarem de uma festa na Esplanada, em vez de apostar nos artistas locais?
Esse é o grande mal da cidade. E aí a gente tem que dar a mão à palmatória, porque ações como essa não têm cor política ou ideológica. Cansamos de ver isso em vários governos, enquanto perdemos a chance de fazer a diferença. Às vezes, o gestor cultural que está promovendo um evento de grande repercussão não pensa no todo do processo, mas só no evento e no seu retorno imediato. Pouco importa o que vai ficar para as pessoas, os cidadãos. Mas ele sabe o que vai ficar para ele ou o grupo de pessoas que ele representa. Eles poderão até dizer: “Ah, durante o tempo que estivemos lá, fizemos shows para tantos milhões de pessoas”. Mas qual foi o legado que eles deixaram para a população? Não estou dizendo que não se pode trazer os figurões da nossa cultura, não podemos virar uma vila, mas que eles possam interagir com a nossa comunidade e seus artistas. A gente tem um grande desafio agora, com o novo governo. Temos a mania de colocar produtor para ser secretário de Cultura. Aí esse produtor vai pela lógica do produto, do imediatismo… A gente corre um risco de, por maior que seja o efeito pirotécnico, criar uma “produtora governamental”. Secretaria de Cultura não faz evento, faz política cultural.

E qual é o papel da secretaria?
É desenvolver ações, preparar situações para que as pessoas continuem criando e desenvolvendo bens culturais. Temos uma chance boa em Brasília hoje. Tivemos experiências no passado que não vingaram ou só vingaram para alguns poucos, que batem a mão no peito e dizem que fizeram eventos para multidões. Eu e muitos artistas nascemos de um projeto (o Plateia, nos anos 1980) de formação de “fazedores de cultura”, tínhamos o dever contratual de ir até o público, nos apresentar para essa plateia, ouvir dessas pessoas suas impressões, questionamentos. Nessa época, fiz mais de 360 apresentações e, ao fim de cada uma delas, ficava uma hora ouvindo o público e suas críticas. Muitos dos meus contemporâneos também saíram desse projeto.

Como foi sua experiência como deputado distrital (1995 a 1998) e o convívio de um artista com políticos profissionais (muitos deles corruptos ou mais interessados em enriquecer seus próprios patrimônios)?
Quando entrei na Câmara Legislativa, eu era um cidadão comum, sem ligação direta com sindicatos, entidades de classe e não era um político profissional. Recebi belas rasteiras, principalmente dos “companheiros”, porque dos adversários nunca recebi rasteira, ironicamente. Tínhamos enfrentamentos políticos e tudo era sempre respeitoso. Mas muitas pessoas que se arvoravam como aliados, companheiros, me davam uma banda e depois diziam: “Isso é do jogo”. E se você não entrar nesse jogo está fora. E a sociedade vai percebendo que é assim mesmo, e vai se distanciando, se conformando. Mas, na realidade, não é.

O governador eleito Agnelo Queiroz era deputado federal pelo PC do B na mesma legislatura em que você era distrital. Você vê preocupação cultural nos discursos do atual petista?
Ele tem essa preocupação. Mas a gente não pode esquecer que, tanto ele como eu, éramos do PC do B. Vivenciei o primeiro momento dessa ruptura com o partido, não porque eu não acreditasse no PC do B, mas porque não pertencia à raiz do partido a discussão cultural como elemento de transformação da sociedade. Era um partido que foi criado e forjado na luta de classes, na resistência política, na guerrilha… e essa coisa do prazer como transformação não era patrimônio do partido. Tanto que vivi algumas dificuldades na época. Não conseguia ser artista e parlamentar exatamente porque a legenda não entendia isso como importante. Agnelo vem desse mesmo histórico. Mas creio que ele estará aberto a receber as pessoas que tenham a capacidade de aglutinação em torno da discussão cultural. Mesmo que ele não tenha vivido isso, confio na sensibilidade dele para acatar o pensamento cultural como um dos pilares da transformação de nossa cidade. Não acredito numa cidade que não tenha a cultura como referencial.

Qual é o seu conselho para Agnelo?
Que ele procurasse, nesse momento, na questão cultural, avaliar e chamar para essa composição um conjunto de pessoas que estejam preocupadas com o “fazer” cultural e não com o evento cultural, porque realizar eventos qualquer um faz, encher uma praça de gente é a coisa mais simples do mundo. Dê R$ 15 mil, que qualquer produtor lota uma praça com milhares de pessoas. Agora, transformar e formar uma única pessoa é a coisa mais difícil da Terra, mas valorosa. E isso demanda sensibilidade. Quando você vê um pichador, você precisa entender que ele precisa de identidade. Ele está fazendo isso como um grito: “Olha eu aqui! Eu quero sobreviver!” E essa sociedade massificadora não dá espaço para esse jovem. Por isso ele grita: “Picho, logo existo!” É a compreensão desse desabafo “poético” que temos de compreender. Posso até criticar o ato de pichar, mas não o seu cerne. E assim trazer esse pichador para outra história. Às vezes, não precisa nem ter um monte de gente na praça, como um manada, mas um monte de gente pensando, questionando, criando.

Há quanto tempo você é o mestre de cerimônias da Quinta Cultural do açougue T-Bone? Conte um pouco de projeto e sua parceria com Luiz Amorim...
É uma das coisas mais prazerosas que faço em minha vida. A minha admiração pelo Luiz é fantástica. Ele é uma Secretaria de Cultura ambulante (risos). É um cara que não abre mão de seu açougue, se você chegar lá de manhã, ele está no balcão de jaleco, cortando bifes… Ele não pavoneou em nenhum momento e é um dos caras mais importantes da cultura do país. Toda hora, tem gente de várias regiões do Brasil e do exterior para entrevistá-lo. Estamos juntos no Quinta Cultural há uns seis anos. O T-Bone é único no mundo.

Na cidade, proliferam grupos de comédia. O que você acha
desse fenômeno?
Há muita gente talentosa, competente, mas também existem os modistas. Quem é bom vai ficar. Os outros vão continuar fazendo piada de preto, de homossexuais, de pobres, de prostitutas… Vão ficar fazendo o que eu chamo de cócegas cênicas. Se te fizerem cócegas você vai rir. Mesmo sem ter vontade, será obrigado. Muitos estão usando o artifício das cócegas para fazer rir, esse é o grande perigo, de andar na linha fácil, a linha do preconceito. Uma coisa é eu mexer com sua inteligência, trazer você comigo e te fazer rir, outra é eu cutucar suas costelas pra você rir.

Se você fosse secretário da Cultura, colocaria gente mais ligada a partidos políticos ou a gestores preocupados basicamente com a cultura local?
Eu colocaria pessoas comprometidas com o meu projeto. Há pessoas competentes, mas sem nenhum compromisso com o que você pensa e quer para a cidade. “Sou tão competente que sei até onde sabotar seu projeto.” Por isso, as pessoas precisam ter competência, mas que tenham compromisso com o novo. Caso contrário, elas vão destruir qualquer possibilidade de avanço. Porque os interesses delas são outros. Esse tipo de gente vai ficar repetindo fórmulas. Mudar incomoda muita gente. Existem também aqueles que não têm muita competência, mas possuem a compreensão de que precisam fazer o melhor para que o projeto dê certo. Para se compor uma secretaria, a primeira pergunta que deveria ser feita é a seguinte: suas mangas da camisa estão arriadas, não me interessa. Meu amigo, o que a gente precisa aqui é de gente com as mangas levantadas, porque temos muito que trabalhar nessa história.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/

II Simpósio de Crítica de Poesia – “Poesia Contemporânea: Olhares e Lugares”, na UnB


Nos dias 8, 9 e 10 de novembro acontece, no Auditório do Prédio do IB (Instituto de Biologia), Campus Darcy Ribeiro – UnB, e no Auditório I do Museu Nacional da República, o II Simpósio de Crítica de Poesia – “Poesia Contemporânea: Olhares e Lugares”, sob a coordenação da professora e poetiza Sylvia Helena Cyntrão.

Ainda no primeiro dia do Simpósio, às 19h, no Auditório I do Museu Nacional da República, o Grupo VivoVerso apresentará o espetáculo multiartístico Brasílias de Luz, dedicado aos poetas de Brasília e em homenagem ao compositor, músico, cantor, produtor, diretor teatral e poeta Oswaldo Montenegro, cidadão honorário de Brasília.

Veja a programação completa em:
http://by148w.bay148.mail.live.com/default.aspx?wa=wsignin1.0

Mais informações e programação:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/11/08/
diversaoearte,i=222149/A+UNB+E+O+MUSEU+DA+REPUBLICA+RECEBEM+O+2
+SIMPOSIO+DE+CRITICA+E+POESIA.shtml

I Concurso de Poesia – Revista Literária 2010

I Concurso de Poesia – Revista Literária 2010

R E G U L A M E N T O

Apresentação
O Portal Revista Literária, juntamente com o Sindicato dos Escritores do Distrito Federal e a Scortecci Editora, estão organizando o I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010, para autores brasileiros, maiores de 16 anos, residentes no Brasil.

O Concurso tem por objetivo descobrir novos talentos e promover a literatura brasileira. Nesta edição, contemplaremos o gênero POESIA. Com tema livre e inscrição gratuita.

O Portal Revista Literária escolherá uma Comissão Julgadora composta de 6 (seis) membros de renomado prestígio literário, que fará a seleção dos trabalhos e resolverá os casos omissos deste regulamento, caso ocorram.

Inscrições
As Inscrições (Gratuitas) poderão ser feitas durante o período de 01 a 30 de novembro de 2010.

O envelope deverá conter uma folha com a POESIA e outra contendo a ficha de inscrição preenchida e assinada.

Enviar para o endereço: Caixa Postal 9662 CEP 70.040-976 - Brasília-DF.

A formatação deverá ser feita necessariamente em Papel A4, com no máximo 2.000 caracteres, fonte Arial, tamanho 12 e espaçamento duplo entre linhas.

O Autor poderá participar com 1 (uma) POESIA, em língua portuguesa, contendo obrigatoriamente um título, e os dados de identificação do autor na mesma folha. (Nome completo, E-mail e telefone). Não há necessidade de pseudônimo. Não há necessidade de ser inédita.

Premiação
Os 50 (cinquenta) trabalhos selecionados pela Comissão Julgadora, serão publicados em uma Antologia, formato 14 x 20,7 cm, Registro ISBN e Ficha Catalográfica, sem custo nenhum para seus autores.

A título de Direito Autoral, Os Três primeiros lugares receberão 5 exemplares (gratuitamente) da Antologia. Do 4º ao 50º lugar, os autores receberão (gratuitamente) um exemplar cada um, editados pela Scortecci Editora e entregues pela Revista Literária.

A publicação será em ordem alfabética, por nome de autor.

Responsabilidades
Revista Literária:
1) Escolha e Indicação da Comissão Julgadora do I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010;
2) Promoção e Divulgação do evento;
3) Envio e postagem dos exemplares da antologia para os 50 (cinquenta) Autores selecionados.

Scortecci Editora:
1) Editoração e Impressão da antologia do I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010;
2) Divulgação do concurso no Portal Concursos e Prêmios Literários.
3) Comercialização da obra pela Internet através da Livraria Asabeça.

Dados Técnicos da obra
150 (cento e cinquenta) exemplares, formato 14 x 20,7 cm, miolo P&B, capa 4 cores em papel 250 gramas, sendo: 62 (sessenta de dois) exemplares para os Autores Vencedores do I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010, e 38 (trinta e oito) exemplares para Divulgação, pela Revista Literária, e 50 (cinquenta) exemplares para a Scortecci Editora comercializar ao preço de R$ 20,00 cada, através da Livraria e Loja Virtual Asabeça.

Autores vencedores do I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010, poderão adquirir exemplares extras diretamente com a editora com 40% de desconto, mais despesas de remessa.

Cronograma
Inscrições de 01 a 30 de novembro/2010
Divulgação do Resultado 21 de dezembro de 2010
Edição da Antologia 8 de janeiro de 2011


Disposições finais

É vetada a participação de pessoas ligadas à Revista Literária, direta ou indiretamente, de seus parentes em até segundo grau, bem como de todos os envolvidos no processo de julgamento do concurso.

Os trabalhos enviados não serão devolvidos.

Ao fazer a inscrição, o Autor estará concordando com as regras do concurso, inclusive autorizando a publicação da obra em antologia pela Scortecci Editora e responderá por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei do Direito Autoral.

Se tiver alguma dúvida, entre em contato por e-mail
faleconosco@revistaliteraria.com.br

http://www.revistaliteraria.com.br/concurso.htm