Thursday, October 28, 2010

“Urdidura de Sonhos e Assombros”, Nova Antologia de Marcos Freitas


Com o 'Urdidura de Sonhos e Assombros: Poemas Escolhidos (2003-2007)', Marcos Freitas chega, precocemente, à primeira antologia de poemas, num percurso de produção intensa e constante. O livro enfeixa uma seleção de poemas dos seis primeiros livros de poesia do autor: 'Raia-me Fundo o Sonho tua Fala' (2007), 'Na Curva de um Rio, Mungubas' (2006), 'Quase um Dia' (2006), 'Moro do Lado de Dentro' (2006), 'A Terceira Margem do Rio' (2004) e 'A Vida Sente a Si Mesma' (2003). A Antologia segue, portanto, a divisão por livros, e obedece a ordem cronológica inversa, do mais recente ao mais antigo. Como salienta Antonio Miranda, o autor é um poeta lírico, mas também tem raízes sociais, e em versilibrismo avança no domínio de sua técnica, reconhecendo 'um poema / tão denso e pequeno / que não cabe em si', que é o desafio. Síntese, amálgama, fusão de idéias e sentidos, e — por que não? — de mementos e sentimentos. Além desses livros, Marcos Freitas publicou ainda 'Staub und Schotter’ (2008) – uma coletânea de poemas escritos em alemão, inglês, francês, espanhol, italiano e tcheco – e MARCOS FREITAS – Micro-Antologia de Rua – Poesia Brasileira Contemporânea nº 44, Ed. Thesaurus (2008), além de ter participado com contos e poemas em cerca de trinta Antologias. Na área técnica, publicou os livros 'Neurocomputação Aplicada’ (1998), 'A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos – análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições’ (2009), 'Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas’ (2010) e mais de uma centena de artigos técnicos em revistas e anais de congressos nacionais e internacionais. Marcos Freitas é diretor do Sindicato dos Escritores do DF e membro da Associação Nacional dos Escritores - ANE e da União Brasileira de Escritores – UBE.
O Sarau Videoliteromusical “Urdidura de Sonhos e Assombros” contará com a participação dos poetas Marcos Freitas, Jorge Amâncio e Deliane Leite, acompanhados dos músicos Breno Silveira (violão) e João Nascentes (acordeão).

INFORMAÇÕES:
Serviço: Lançamento do livro “Urdidura de Sonhos e Assombros” e Sarau Videoliteromusical
Data: 03 de novembro
Horário: 19h30
Local: Livraria Cultura – CasaPark Shopping Center– Brasília - DF
Classificação indicativa: livre
Entrada franca
Contatos: Tel 61 3410 4033 R 4523
E-mail: welton.filho@livrariacultura.com.br
Site: www.livrariacultura.com.br


Blogs:
www.emversoeprosa.blogspot.com
www.poemacao.blogspot.com
Artigos técnicos:
http://www.scribd.com/mfreitas_pi

Adquirir o livro: www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044866&sid=74115020313226344584235846&k5=2C0AC4C7&uid=
LA CHASCONA

corre ligeiro e emparedado
o rio Mapocho, em Santiago.
correm fios de água em labirintos
en La Chascona, em Santiago.
em contraste, voa fecunda e altipotente
a poesia de Neruda, em Santiago.

Marcos Freitas.

Sertão de Cabo a Rabo, com Ruiter Lima e Carlinhos Piauí - III

Sertão de Cabo a Rabo, com Ruiter Lima e Carlinhos Piauí - II

Sertão de Cabo a Rabo, com Ruiter Lima e Carlinhos Piauí - I

17º Sarau Complexo, em Samambaia/DF

Tuesday, October 26, 2010

Fundos ProCultura


Fundos ProCultura
1. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, lançou, nesta quarta-feira (20), em Brasília, o Plano de Trabalho do Fundo Nacional da Cultura. Com a assinatura, o Ministério da Cultura (MinC) define a aplicação, até o final de novembro, de R$ 300 milhões nos oito novos fundos setoriais. De início, 15 novos editais contemplam os oito fundos (leia os blogs dos fundos setoriais ProCultura, com links de acesso abaixo).

Os atuais 15 editais receb erão, juntos, R$ 87 milhões. Ações viabilizadas por convênios terão R$ 63,93 milhões e outros R$ 30,78 milhões serão usados para financiar bolsas. Até o final de novembro, 22 novos editais participantes do programa ProCultura vão contar com R$ 118,99 milhões.

Fundos setoriais
Os novos fundos setoriais tornaram-se possíveis em função da elevação do orçamento do MinC, em 2010, para R$2,2 bilhões. O fortalecimento do Fundo Nacional da Cultura (FNC) faz parte da proposta de mudança da Lei Rouanet.
Esses fundos promovem uma transição e dialogam com o ProCultura, em tramitação no Congresso Nacional. Os oito fundos setoriais são: Acesso e Diversidade; Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais; Artes Visuais; Circo, Dança e Teatro; Incentivo à Inovação Audiovisual; Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa; Música; e Patrimônio e Memória.

A distribuição dos recursos foi decidida pela Comissão do FNC, após a apresentação das diretrizes e ações aos Comitês Técnicos dos oitos setores. Cada comitê é formado por representantes do Sistema MinC e 10 representantes da sociedade civil, incluindo três especialistas de notório saber.

Partilha
Dos R$ 300 milhões que comporão o total dos fundos, o fundo setorial que vai contar com maior investimento será o de Circo, Dança e Teatro, com R$ 66,88 milhões. Já o de Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais, que reúne projetos incluídos em mais de uma área de atividade cultural, contará com R$ 64,6 milhões.
O fundo setorial de Patrimônio e Memória vai concentrar R$ 33,39 milhões, enquanto o de Artes Visuais ficará com R$ 31,5 milhões, seguido pelo de Música, com R$ 30,44 milhões. O de Audiovisual e o do Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa terão R$ 30 milhões cada, e o de Acesso e Diversidade receberá R$ 13,9 milhões.
FNC garantido para 2011.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, no último mês de agosto, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2011 com uma emenda que protege o Fundo Nacional de Cultura de qualquer forma de contingenciamento.

O FNC é um fundo público, constituído de recursos destinados exclusivamente à execução de programas, projetos ou ações culturais. O MinC pode conceder este benefício por meio de programas setoriais realizados por edital, ou apoiando propostas que, por sua singularidade, não se encaixam em linhas específicas de ação, as chamadas propostas culturais de demanda espontânea.

Acesse o site http://www.cultura.gov.br e clique em EDITAIS. Saiba mais sobre o assunto e concorra aos prêmios de incentivo à produção cultural em todo o Brasil.

Poesia e Vinho, com a maranhense Lília Diniz


O Poesia e Vinho é um projeto do Instituto Zabilin de Arte e Cultura e do Espaço Cultural Mosaico, onde o público pode desfrutar uma agradável noite regada à poesia e bom vinho, sempre com entrada franca. O evento é conduzido pelo ator e poeta Adeilton Lima.

A segunda poeta convidada para o Poesia e Vinho é a maranhense Lília Diniz, uma das mais atuantes do Distrito Federal. Lília floreia seus poemas com o toque do pandeiro, lembrando, ou como ela mesma diz, “arremendando” emboladores de côco. Com fragmentos do espetáculo Miolo de Pote em Cantigas e Versos, Lília traz ao expectador rimas, cantigas, alegria, amor e clima de festa de terreiro varrido. Cheiro de terra, água, mato e fulô. A poética transporta o público ao interior maranhense, ao cenário das lavadeiras do rio Tocantins, aos baques do machado das quebradeiras de côco babaçu e à poética dura e bela do sertanejo brasileiro.

Serviço: Poesia e Vinho
Data: 26 de outubro
Horário: 20h
Local: Espaço Cultural Mosaico
Classificação indicativa: 16 anos
Entrada franca
Informações: (61) 3032 – 1330
E.mail: espacomosaico@gmail.com
Site: www.espacoculturalmosaico.com.br

Centro de Estudos da UnB na Chapada será pioneiro na exploração do Cerrado


CIÊNCIA - 25/10/2010
Luiz Filipe Barcelos/UnB Agência

Centro de Estudos da UnB na Chapada será pioneiro na exploração do Cerrado
Com as obras avançadas, unidade voltada para o desenvolvimento regional deve ser inaugurada até março, em Alto Paraíso (GO)
João Campos - Da Secretaria de Comunicação da UnB

O Cerrado é a savana com a maior biodiversidade do planeta. Segundo maior bioma brasileiro – envolvendo oito estados do país – suas riquezas vão da exuberância de flora e fauna únicas às manifestações culturais de comunidades ali estabelecidas. Mesmo com tantos motivos, a região não conta com um centro de pesquisa específico. Ou melhor, não contava. Com a missão de promover a exploração científica e o desenvolvimento da região, a Universidade de Brasília será pioneira com a inauguração do primeiro Centro de Estudos Avançados do Cerrado, em março.
A unidade de ensino, pesquisa e extensão está em construção no município de Alto Paraíso (GO), coração da Chapada dos Veadeiros. A equipe da UnB Agência percorreu os 230 km que separam o lugar e Brasília para acompanhar a iniciativa inédita. Em um terreno de 47 mil m², tomado por um cerrado recém recuperado das queimadas que castigaram a Chapada nos últimos meses, as paredes de solo-cimento (técnica de construção com baixo impacto ambiental) sustentam as toras de eucalipto reflorestado que formam as estruturas dos telhados.

Localizado em uma área de 47 mil m², o Centro terá proposta de sustentabilidade
Nos 1.508 m² de área construída funcionarão salas de professores, salas de aula, laboratórios de Biologia e informática, hospital veterinário, auditório, ateliê de artes, biblioteca, alojamento, área de camping, cozinha experimental e até um banheiro seco (que não usa água no trato dos dejetos). “É uma proposta que já nasce diferente não só pela ideia de sustentabilidade, mas principalmente por descentralizar a universidade e aproximar a academia da sociedade”, afirma a geóloga Nina Laranjeira, coordenadora do centro.

A unidade visa estudar o bioma em aspectos sócio-culturais
A vocação da unidade, localizada em uma das áreas mais representativas e preservadas de Cerrado, é a exploração científica do bioma. “Não nos limitaremos aos estudos de fauna e flora ligados à conservação”, conta Laranjeira. “As questões sociais, culturais e econômicas dos municípios e comunidades que vivem na região, como os quilombolas, também serão parte das atividades”, completa. Ao todo, 30 estudantes e 20 professores de nove unidades acadêmicas da UnB estão envolvidos no projeto.
LABORATÓRIO – A ideia inicial é oferecer disciplinas semi-presenciais no Centro de Estudos. “Teremos todo o apoio para pesquisadores e estudantes que queiram explorar o imenso laboratório verde que é o Cerrado, inclusive com um Centro de Documentação voltado para o tema”, adianta Nina. A extensão é o principal foco das atividades. “Vamos estreitar as relações com a comunidade, principalmente com as escolas de ensino básico”, completa a professora, explicando que o centro contará com autonomia em relação às unidades acadêmicas da UnB.

VOCÊ SABIA?
Dados recentemente divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente alertam que os 50% da cobertura original do Cerrado que ainda restam podem desaparecer nas próximas cinco décadas, caso o ritmo de devastação não seja freado. Segundo o levantamento, o bioma perde 1% de sua vegetação por ano.

O professor do Instituto de Biologia, Roberto Cavalcanti, destaca o papel da UnB nas transferência de conhecimento aos habitantes do Cerrado. “Por se tratar de um bioma extremamente estratégico e vulnerável é preciso estímulo e qualificação profissional para explorá-lo de forma sustentável. E, mais do que a nossa missão, essa é a nossa obrigação”, diz o especialista. As atividades iniciais, como o mapeamento de espécies da fauna e flora e o levantamento sócio-econômico, devem abranger os município de Alto Paraíso, Colinas do Sul, Teresina de Goiás e Cavalcante.

Para Maria das Dores chegada do centro pode mudar atual realidade
ESPERANÇA – O Centro de Estudos Avançados do Cerrado é sinônimo de esperança para a população da Chapada. A coordenadora pedagógica de uma das duas escolas estaduais de Alto Paraíso, Maria das Dores Nunes, conta que a chegada da universidade – que já possui com um pólo de ensino a distância no município – pode e deve mudar a realidade do lugar. “Hoje convivemos com a estrutura precária de ensino”, diz. “Tudo o que vem a acrescentar é bem vindo e a credibilidade da UnB, que já vem fazendo parcerias conosco, renova a esperança por mudanças”.
O prefeito do município, Alan Gonçalves, afirma que a unidade é a realização de um sonho para os cerca de 8 mil habitantes da cidade. “A UnB representa o reforço da identidade local, voltada para a preservação e a exploração sustentável do meio ambiente e a qualidade de vida”, conta ele, que é mestre pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB, uma das unidades envolvidas no projeto.
IDEALIZADOR – A ideia do Centro de Estudos não veio da UnB. Surgiu dos anseios da comunidade de Alto Paraíso, representada pelo vereador do Partido Verde Eduardo Estellita, o Dáda. Morador do município há 30 anos, ele apresentou o projeto nas conferências Regional e Nacional do Meio Ambiente, em 2007. “Com a proposta aprovada, começou a luta para conseguir o terreno e a verba para a execução da obra”, lembra. O dinheiro veio de uma emenda de R$ 1,4 milhão feita pelo deputado federal Fernando Gabeira (PV) e o terreno foi uma doação da Prefeitura do município.
Luiz Filipe Barcelos/UnB Agência

Morador da região há 30 anos, vereador Dáda idealizou projeto do Centro
Apesar do avanço das obras, iniciadas em novembro de 2009, Dáda lamenta o atraso no cronograma para encerrar a construção. “Deveríamos ter concluído a obra em 240 dias, mas infelizmente a burocracia ainda é um grande obstáculo para o desenvolvimento, mesmo de projetos tão importantes como este”. No entanto, o morador destaca que nada tira o mérito do esforço que tornou possível a concretização do projeto. “A UnB foi parceira desde o início e o centro já é uma realidade que em breve vai transformar a vida dos que, de alguma forma, estão ligados ao Cerrado”.

RAIO X – CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS DO CERRADO DA UNB
Terreno: 47 mil m²
Área construída: 1.508 m²
O que terá: secretaria, salas de professores, salas de aula, laboratório de Biologia, laboratório de informática, hospital veterinário, auditório, ateliê de artes, banheiro seco, biblioteca, alojamento, área de camping e cozinha experimental.
Número de professores envolvidos: 20
Número de alunos envolvidos: 30
Conclusão das obras: março de 2011
Áreas de atuação: pesquisa científica, ensino e extensão nas áreas ambiental, econômica, social e cultural.
Unidades envolvidas: Campus de Planaltina, faculdades de Direito, Educação Física, Agronomia e Veterinária, Instituto de Artes, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Instituto de Biologia e Centro de Excelência em Turismo.
Valor da obra: R$ 1,4 milhões.

Exposição na BNB apresenta esculturas em argila


O artista plástico Humberto Brasil e o Centro de Convivência e Atenção Psicossocial Mansão Vida apresentam no período de 27 de outubro a 7 de novembro, a exposição Cabeças Poéticas - Formas de Sanidade. A mostra é composta por 200 cabeças esculpidas em argila por alunos internos, familiares, estagiários e funcionários da clínica e a abertura acontece amanhã, 27, às 18h, no térreo da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). A exposição pode ser visitada pelo público de 2ª a 6ª feira, de 9h a 20h45, e aos sábados e domingos, de 9h a 17h45. A entrada é franca.

Cabeças Poéticas - Formas de Sanidade é o resultado de uma nova concepção do tratamento psiquiátrico adotado pelo Centro Mansão Vida. A clínica é especializada no tratamento de pessoas portadoras de transtornos mentais, dependentes químicos e alcoólicos. A chegada do artista plástico Humberto Brasil à clínica reforçou a convicção nos princípios da arte humana e o projeto, que inicialmente era uma terapia, transformou-se em uma exposição de obras de produção individual e coletiva. Segundo o artista plástico, "trata-se de uma escultura coletiva com inúmeras representações do inconsciente. Projeções de sofrimento, angústia, carência, agressividade, afetividade, sensualidade, espiritualidade, mudança... É uma forma positiva de canalização de ‘energias contidas'."

Leia mais em: http://www.bnb.df.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/item/475-exposição-na-bnb-apresenta-esculturas-em-argila

BNBcomunica / Assessoria de Imprensa e RP
bip.brasilia@gmail.com| 55 61 3325-6257 R. 109
BNB http://www.bnb.df.gov.br
BIP http://www.bnb.df.gov.br/bip

Monday, October 25, 2010

Um poema em dois atos ou Hay que tener paciencia con el Sol

a Nicanor Parra

I - Mai Mai Peñi

no minúsculo museu em Pucón
quase apenas utensílios e máscaras.
nenhum poema escrito em mapudungum
para combater minha ignorância e calvície.
mas, que pena!


II - En Los Pozones

não é permitido ao poeta
lançar pedras nas termas.
somente o vulcão pode!

Mais sobre Nicanor Parra: http://www.nicanorparra.uchile.cl/index.html

Quatro Tempos, Poema de Marcos Freitas, musicado por Anand Rao


QUATRO TEMPOS

na madrugada fria
tua alada companhia

na manhã quente
novo desejo de repente

na tarde morosa
tua língua saborosa

na noite sem dança
apenas uma lembrança

Marcos Freitas. Do livro "quase um dia" (Ed. CBJE, 2006).

Thursday, October 14, 2010

Conversando com James McSill

Escritores, escritos e mercado editorial – Evento gratuito

O que é que torna um livro num bestseller?
Como é que um autor consegue manter o seu leitor interessado desde a primeira página?
Quais são os passos que devem ser seguidos pelo escritor para transformar o seu manuscrito em um livro editado?
Como ter acesso ao mercado internacional?

Os escritores de Brasília vão ter a oportunidade de ouvir as respostas para estas e outras perguntas através de um dos mais reconhecidos consultores do mercado editorial americano e europeu.
James McSill é consultor anglo-brasileiro em livros e estórias de ficção (story telling). Trabalha junto a autores lusófonos, ingleses e castelhanos. Aclamado por um número crescente de autores como a ponte entre o mundo literário lusófono e o anglo-saxão, ele é reconhecido por suas atividades pioneiras na indústria do livro.
Em sua palestra, vai falar sobre as técnicas de escrita utilizadas pelos escritores internacionais e que podem tornar seus livros em bestsellers. Discorrerá sobre o escritor e suas dificuldades de relacionamento com o mercado editorial. Irá discutir as editoras, os agentes e as formas que os escritores podem adotar para uma abordagem de maior sucesso.
Na palestra serão mostrados os segredos de todas as áreas de sua atuação, com sua experiência em sua atividade junto às editoras europeias, suas consultorias privadas, palestras e treinamentos e, recentemente, quando escreveu um romance em que aplica as técnicas que defende.
Na área do mercado editorial, James vai conversar sobre os segredos do marketing pessoal para autores, assim como aspectos de comercialização de seus projetos no Brasil, Espanha e Inglaterra, e o que é necessário para ser publicado nestes mercados.
Escritores que tenham livros publicados ou manuscritos prontos e desejem conversar, poderão trazê-los, já que James terá prazer em conversar sobre eles e sobre sua publicação no Brasil ou no exterior.
A palestra será realizada em português. Após o evento haverá o lançamento do livro Interlúdio, de James McSill.

Informações:

Local – Livraria Cultura do Casa Park
Data e horário – 23 de outubro, às 17 horas.
Contato:
Oswaldo Pullen – 81387998 – 33442596
oswaldopullen@gmail.com

Miguel Nicolelis, que defende “soberania intelectual” do Brasil, anuncia apoio a Dilma Rousseff


por Luiz Carlos Azenha

Entrevistei pela primeira vez o dr. Miguel Nicolelis quando era repórter da Globo. Ele é um dos mais importantes neurocientistas do mundo. Tratamos, então, do uso de impulsos elétricos capturados no cérebro de um macaco para mover braços mecânicos, pesquisa que ele desenvolveu na Universidade de Duke, nos Estados Unidos. O potencial desse tipo de pesquisa é tremendo: permitir que paraplégicos façam movimentos com o uso de impulsos elétricos do próprio cérebro, por exemplo.

Desde então, o cientista implantou em Natal, no Rio Grande do Norte, o Instituto Internacional de Neurociência, uma parceria público-privada. E continua coletando prêmios nos Estados Unidos, alguns dos quais anunciados recentemente:

Setembro 2010
Miguel Nicolelis recebe outro prêmio científico dos Institutos Nacionais de Saúde dos E.U.A.

Dois meses depois de ter recebido dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos US$2,5 milhões para investir em suas pesquisas no campo da interface cérebro-máquina, Miguel Nicolelis volta a ser distinguido com um prêmio de aproximadamente US$4 milhões da mesma instituição. Os recursos devem ser aplicados no desenvolvimento da nova terapia para o mal de Parkinson que vem mobilizando o pesquisador há alguns anos e que, na avaliação dos NIH, se constitui numa pesquisa “arrojada, criativa e de alto impacto”. Miguel Nicolelis é a primeira pessoa a receber da instituição americana no mesmo ano o Director’s Pioneer Award e o Director’s Transformative R01 Award.

*****

Hoje liguei para a Universidade de Duke, nos Estados Unidos, quando soube por e-mail que Nicolelis tinha decidido anunciar publicamente seu apoio à candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff.

Ele afirmou que faz isso por acreditar que Dilma representa um projeto de país em linha com o que acredita ser desejável para o Brasil: o desenvolvimento de uma “ciência tropical” e de um conhecimento voltado para garantir a soberania nacional. O áudio e a transcrição aparecem abaixo:



Transcrição:

Por que é que o sr. decidiu anunciar publicamente seu apoio à candidata Dilma Rousseff?

Porque desde as eleições do primeiro turno eu cheguei à conclusão que essa é uma eleição vital para o futuro do Brasil e eu estou vendo um debate que está se desviando das questões fundamentais na construção desse futuro e dessa maneira eu achei que como cientista brasileiro, mesmo estando radicado no Exterior — mas que tem um projeto no Brasil e tem interesse que o Brasil continue seguindo este caminho — eu achei que era fundamental não só que eu mas que todos que pudessem se manifestassem a favor e fizessem uma opção pelo futuro que a gente acredita que é o correto para o nosso país.

Que futuro é esse?

É o futuro da inclusão social, o futuro em que as crianças que ainda nem nasceram possam ter a educação, saúde, ciência, tecnologia e a possibilidade de construir os seus sonhos pessoais sejam eles quais forem. Futuro que nós, a sua e a minha geração não tiveram. E um futuro que não leve o Brasil a retornar a um passado recente onde nós tinhamos, além da insegurança financeira, uma total falta de compromisso com o povo brasileiro e com a coisa brasileira. Então, nesse momento para mim essa é uma eleição vital, é um momento histórico para o Brasil. Eu viajo pelo mundo inteiro e eu nunca vi o nome do Brasil e a reputação do Brasil tão alta (inaudível) e este é o momento de deslanchar de vez e não voltar para o passado.

Fale um pouquinho do projeto que o sr. tem em Natal pra gente e da importância que o sr. acredita que o governo Lula teve — eu já li muito o que o sr. escreveu a respeito — para que esse projeto fosse implantado.

Nosso projeto é o primeiro projeto no mundo que usa a ciência como agente de transformação social – ciência de ponta.

Quando, oito anos atrás, comecei esse projeto… fui a São Paulo, me disseram que não havia esperança de fazer nada igual fora de São Paulo, porque 80% da produção científica do Brasil está concentrada no estado de São Paulo.Eu usei isso como um diagnóstico dos erros passados, porque um país que quer se desenvolver como uma federação e que quer oferecer cidadania ao seu povo não pode concentrar a produção de conhecimento de ponta e a disseminação de conhecimento de ponta num único estado da União.

E aí eu propus de levar esse projeto de ponta — que é fazer neurociência como se faz em qualquer lugar do mundo, em lugares que são, que tem a dianteira da fronteira dessa área no mundo — na periferia de Natal, usando essa ciência para desenvolver uma série de projetos sociais que permitem que a criança tenha um projeto educacional desde a barriga da mãe — que faz o pré-natal dentro de nosso campus do cérebro — até a pós-graduação na universidade pública.

E o primeiro grande parceiro desse projeto foi o governo federal, foi o presidente Lula e a seguir quem eu considero o maior ministro da Educação que o Brasil jamais teve, dr. Fernando Haddad, que transformou não só as políticas públicas mas o pensar do Brasil em educação, concluindo e chegando à conclusão que toda criança brasileira tem direito a perseguir seus sonhos intelectuais e não só ser abandonada em alguma escola técnica para servir ao mercado de trabalho. Que ela pode ser física, química, bióloga. É isso o que nós fazemos.

Nós criamos um projeto de educação científica que é principalmente um projeto de educação para cidadãos, que vão lá no turno oposto da rede pública, são mil crianças no Rio Grande do Norte, 400 crianças no interior da Bahia — na terceira escola que nós acabamos de abrir — e nós vamos ampliar isso para 2 mil crianças no ano que vem e se tudo der certo para 4 mil crianças em 2012. E esse projeto só foi possível porque o Ministério da Educação e o governo federal acreditam, como a gente, que essas crianças da periferia de Natal, do interior da Bahia, do sertão do Piauí, do Amazonas, de Roraima, também tem direito à educação de altíssimo nível e a perseguir seus sonhos intelectuais.

E como é que isso se conecta com a campanha de Dilma Rousseff?

Essa é uma visão de país onde a cidadania é levada a todos os brasileiros, onde todos os brasileiros tem a oportunidade de acesso ao conhecimento e à informação para fazerem e tomarem decisões por si mesmos, de acordo com a sua própria visão do mundo. Eu acredito que a candidatura da ministra Dilma possibilita viabilizar esse futuro para o Brasil e a candidatura oposta, a candidatura do partido de oposição, ela basicamente não tem mensagem alguma para o resto do Brasil, ela tem mensagem para a sua audiência, que é restrita, na minha opinião, ao estado de São Paulo e talvez até a cidade de São Paulo, não existe projeto de Brasil na outra candidatura. Enquanto a futura presidente do Brasil, Dilma Rousseff, tem um projeto de Nação que é o que sempre faltou para o nosso país. Nós sempre tivemos projetos de alcançar o poder e nunca um projeto de Nação. E o que o presidente Lula fez que foi colocar o Brasil nesse caminho, só pode ser, na minha opinião, continuado, com as políticas públicas que a ministra Dilma tem proposto e que eu acredito vai dar continuidade. Se nós não tivermos essa disposição de ter um projeto de Nação, se nós optarmos como país pela outra proposta, eu temo que infelizmente o Brasil vai perder sua chance histórica de se transformar no país que todos nós queremos ter.

Dr. Nicolelis, qual é a importância do conhecimento que o sr. está transferindo — o sr. está em Duke, agora?

Estou aqui em meu laboratório da Duke [University, na Carolina do Norte] nesse momento, mas quarta-feira já estou viajando para o Brasil, para Natal, onde nós montamos um centro de pesquisas de ponta, de neurociências. Nós estamos transferindo conhecimento, inovação, do mundo todo… Nós estamos a ponto de receber o que vai ser um dos mais velozes supercomputadores do Hemisfério Sul, doado pelo governo da Suiça, um dos maiores centros de tecnologia do mundo – a Escola Politécnica de Lausanne, que fechou um convênio com nosso instituto de cooperação internacional – então nós estamos criando em Natal, na periferia de Natal, num dos distritos educacionais mais miseráveis do país, um centro de disseminação de conhecimento de ponta que está transformando não só a neurociência brasileira como a forma de educar as crianças e a forma de trazer as mães destas crianças para dentro de um projeto de inclusão e de cidadania.

Nós estamos construindo lá o primeiro campus do cérebro do mundo, não existe nada igual em nenhum lugar do mundo. E quando o governo suiço veio visitar as obras, veio ver o que nós estávamos fazendo, eles ficaram completamente encantados. Então, eles decidiram fechar um acordo de colaboração conosco ao mesmo tempo em que eles estão fechando um acordo com a [Universidade de] Harvard. Ou seja, nós ficamos em pé de igualdade com a maior universidade do mundo pela inovação da proposta que nós temos na periferia de Natal, provando que em qualquer lugar do Brasil algo desse porte pode ser feito.

Dr. Nicolelis, além do governo federal e agora do governo da Suiça, existem outras entidades ou instituições privadas colaborando com esse projeto?

Ah sim, este é um projeto privado. Mais de dois terços dos nossos fundos e do nosso suporte financeiro vem de doações privadas de brasileiros que moram fora, no Exterior, de fundações europeias, americanas, nós temos parcerias — inúmeras — pelo mundo afora e a beleza disso é que para cada real investido pelo governo federal nós conseguimos coletar quase três reais privados no Exterior e mesmo dentro do Brasil — o hospital Sírio Libanês, por exemplo, é um de nossos parceiros, a Fundação Lily Safra, da brasileira Lily Safra, é uma outra parceira. Nós conseguimos captar para cada real investido publicamente quase três reais privados, mostrando que é possível, sim, realizar parcerias público-privadas que tenham um fundo e um escopo social tão grande quanto este projeto.

Dr. Nicolelis, qual é a importância de o Brasil desenvolver as suas próprias tecnologias em conjunto com universidades de outros países para a soberania nacional e para a capacidade do país inclusive de reduzir a importação de equipamento fabricado fora do Brasil?

Ah, sem dúvida, eu acho que a Petrobras é o grande exemplo, a Petrobras e a Embraer. Nós precisamos de Googles, Microsofts, IBMs brasileiras. Nós precisamos transferir o conhecimento de ponta gerado pelas nossas universidades e pelos nossos cientistas — e o Brasil tem um exército de fenomenais cientistas dentro do Brasil e espalhados pelo mundo que estão dispostos, como eu, a colaborar com o Brasil. Nós temos que criar uma indústria do conhecimento brasileira. É uma questão de soberania nacional. A questão que me chamou a atenção agora, no começo da campanha do segundo turno, a questão da Petrobras, ela se aplica à indústria do conhecimento, que vai ser a indústria hegemônica na minha opinião, no século 21, que pode vir a ser o século do Brasil.

Mas, para isso, nós temos que investir no talento humano. Nós temos que criar formas dessa molecada — como as nossas crianças de Natal — de se transformar em cientistas, inventores, de uma maneira muito mais rápida e ágil do que as formas tradicionais que requerem todo esse cartório até você receber um doutorado e ser reconhecido oficialmente como cientista. Eu estou encontrando crianças no nosso projeto, por exemplo, de 17, 18 anos, que estão sendo integradas às nossas linhas de pesquisa antes mesmo delas entrarem na universidade, porque elas tem o talento científico, talento de investigação, curiosidade e que podem dar frutos muito mais rápidos do que a minha geração deu para o país.

Mas este investimento que pode ser feito com os fundos que vão vir do Fundo Social do Pré-Sal tem que ser feitos para revolucionar a ciência brasileira e criar uma coisa que eu gosto de chamar de “ciência tropical”, que é a ciência do século 21, aplicada às grandes questões da Humanidade — energia, ambiente, suplemento de comida, suplemento de água, novas formas de disseminação democrática da informação — tudo isso faz parte do escopo dessa “ciência tropical” em que o Brasil tem condições plenas de ser, se não o líder, um dos grandes líderes deste século.

Dr. Nicolelis, onde que está aí o nexo entre o que o sr. acabou de dizer, que o sr. mencionou, e a riqueza da biodiversidade brasileira, que ainda não é explorada?

Nós nem sabemos o que nós temos, Azenha. Nós nem tivemos a chance de mapear essa riqueza. Todo mundo fala dela mas ninguém pode dar uma dimensão. Então, esse discurso que eu ouço, ambientalista, superficial, que foi caracterizado no primeiro turno, inclusive, da eleição, ele não serve para nada, porque ele não aprofunda nas questões vitais.

As questões vitais é que a soberania do Brasil também depende de investimentos estratégicos no mapeamento das riquezas que nós temos, do que pode ser feito para o povo brasileiro em termos de novos medicamentos, novas fontes alimentares, novas fontes de energia. Existem dezenas de sementes oleaginosas do semi-árido que são não-comestíveis, que são muito mais eficientes na produção de óleo do que a mamona, por exemplo, que poderiam ser usadas em projetos de parceria de cooperativa no interior da caatinga do Brasil, para se produzir óleo biocombustível para trator, caminhão, que aliviariam tremendamente os custos da produção alimentar, familiar, nessa região do Brasil.

Isso precisa ser explorado, precisa ser mapeado com investimentos em pesquisa básica, em estudos de genômica funcional dessas plantas, tentar entender porque elas conseguem produzir esses óleos de alto valor energético e tentar transferir isso para a economia do Brasil. Existe toda uma economia que pode ser altamente sustentável, que pode preservar muito melhor o ambiente do que nós estamos fazendo até hoje e que pode servir de retorno em empregos e conhecimento que ampliariam ainda mais a matriz renovável energética brasileira.

Então, são coisas que estão na nossa cara e que eu acho que só uma política voltada para o Brasil, uma política que dê continuidade ao que o presidente Lula iniciou nestes oito anos, vai ter condições de manter dentro do Brasil. Porque existem evidentemente interesses enormes nessas riquezas nacionais, existe um interesse enorme nos cérebros brasileiros que estão desenvolvendo essas ideias e nós temos que manter isso de uma maneira agregada ao Brasil e não simplesmente dar isso de mão beijada para o primeiro que bater na porta com uma oferta ridícula de privatização ou da venda de nosso patrimônio intelectual para fora do Brasil.

Sunday, October 10, 2010

Marcos Freitas autografa Urdidura de Sonhos e Assombros


Marcos Freitas autografando um exemplar de "Urdidura de Sonhos e Assombros: Poemas Escolhidos (2003-2007) para o genial escritor Assis Brasil, na Academia Piauiense de Letras - APL.

www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044866&sid=74115020313226344584235846&k5=2C0AC4C7&uid=

Urdidura de Sonhos e Assombros: Um Sarau Poético-Musical


CAFÉ LITERÁRIO da 29ª Feira do Livro de Brasília
Dia 11/10 – Segunda-feira

19h Urdidura de Sonhos e Assombros: sarau poético-musical
com os Poetas Marcos Freitas, Jorge Amâncio e Deliane Leite e convidados, e os músicos Breno Silveira (violão) e João Nascentes (acordeon)

Saiba mais sobre o autor e o livro:

Escritor piauiense Marcos Freitas lança Urdidura de sonhos e assombros
Publicação: 17/09/2010 08:00

Existem pessoas que nascem em um berço tão sólido que seria improvável não vê-las atuando em alguma linguagem artística. O engenheiro piauiense Marcos Freitas é uma delas. Oriundo de uma família dedicada aos movimentos culturais, ele gosta de destacar que, além de seu pai, seus tios e seu avós terem sido escritores, a família foi a grande responsável pela fundação da Academia Piauiense de Letras, que contou com familiares como Lucídio, Clodoaldo e Alcides Freitas. “Minha parente Amélia de Freitas Beviláqua foi a primeira mulher a tentar integrar a Academia Brasileira de Letras, antes mesmo da Rachel de Queiroz”, completa.

Seguindo os passos, Marcos também tornou-se escritor e poeta. Hoje, ele soma 12 livros publicados. Entre eles estão três obras técnicas sobre engenharia e outras nove, todas de poesia. “Primeiro fui estudar para me tornar engenheiro. Só depois passei a me dedicar mais à literatura, já que infelizmente ainda não dá para viver de poesia”, explica.

A última obra, Urdidura de sonhos e assombros, lançada pela editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE), é uma antologia que traz cerca de 250 poemas escritos entre os anos de 2003 e 2007, todos retirados das seis primeiras publicações do autor. “Urdidura junta textos produzidos em solo brasiliense, já que moro aqui desde 2001”, atualiza o engenheiro civil, que se mudou para a cidade por conta de sua posição na Agência Nacional de Águas (Ana).

Por escrever desde os 10 anos, o autor declara ter material acumulado, até dois romances que nunca foram impressos, mas que pretende lançar na praça em breve. Com 47 anos, além de ser letrista, músico amador e de possuir participações em diversas atividades, cargos de chefia e cursos voltados para a engenharia, Marcos se destacou em sua carreira literária por fazer parte do Coletivo de Poetas do Distrito Federal e por suas prosas contemplarem diversas antologias, como a Contos e crônicas livre pensador, da editora Scortecci; a Antologia de poetas brasileiros contemporâneos nº 4 e As 100 melhores poesias de 2004, ambas da mesma CBJE, que distribui seu último lançamento.

Marcos também possui uma obra chamada Staub und schotter (poeira e cascalho, em tradução literal para português), na qual uniu suas poesias feitas em línguas estrangeiras, como inglês, português, espanhol, italiano, francês e alemão; e já participou do projeto Poesia 10-10-10, ao lado do reconhecido poeta Nicolas Behr.

Trecho

Aflorações
fuga de corrente?
quem sabe
meu coração
não tem voltímetro
súbito?
quem sabe
meu trapézio
não tem lona
chuva de maio?
quem sabe
meu querer
não tem ensaio
desvario?
quem sabe
minha calçada
não tem meio-fio

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/09/17/diversaoearte,
i=213365/ESCRITOR+PIAUIENSE+MARCOS+FREITAS+LANCA+URDIDURA+DE+SONHOS+E
+ASSOMBROS.shtml


http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9044866&sid=87419219712108793375983232&k5=355DC8CA&uid=

URDIDURA DE SONHOS E ASSOMBROS De Marcos Freitas. Preço médio: R$ 30. Editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE).

29ª Feira do Livro de Brasília, de 08 a 17 de outubro de 2010


Divulgação
Começa nesta sexta feira a 29ª edição da Feira do Livro e da Leitura de Brasília, com o tema "O Mundo da Leitura. A Leitura no Mundo". De volta ao Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, o evento reunirá 157 expositores e as principais editoras do país. Confira a programação!

Um dos mais tradicionais eventos culturais de Brasília, a Feira acontece num momento histórico: o cinquentenário da capital. E neste ano, a data coincide com a Semana Nacional do Livro.

O Governo do Distrito Federal, pelas Secretarias da Cultura, da Educação e do Turismo, abraçou este novo formato da Feira do Livro e fez todas as parcerias necessárias para que a população de Brasília possa comemorar o sucesso da mostra que ocorre dentro de duas datas muito especiais: o Dia da Criança e o Dia do Professor. Para assegurar a realização do evento, o GDF disponibilizou R$ 1 milhão, em convênio celebrado com a Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF).

Desde 2000, a Feira do Livro era realizada em um shopping na W3 Sul. Com o crescimento do evento, o local se tornou pequeno e, desde 2009, a Secretaria de Cultura e a Câmara do Livro do Distrito Federal buscam uma nova sede para o evento.

De casa nova, a Feira será realizada em uma área de 6,6 mil m², no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. No espaço, a organização do evento pretende dar cara nova à Feira, onde o visitante terá mais conforto e um amplo leque de atrações. O poeta Nicolas Behr será um dos homenageados.

Na programação, além dos stands de vendas, palestras, workshops, oficinas e debates com escritores brasileiros e estrangeiros. O espaço também terá um Café Literário e uma vasta programação de shows composta por artistas locais e nacionais.

Segundo o Secretário de Cultura do DF, Silvestre Gorgulho, a Feira é uma oportunidade de estudantes dialogarem com seus ídolos e, pela arte, entenderem ainda mais o valor dos livros e da leitura. Em sua definição sobre o tema, Gorgulho destaca que, “leitura é uma prática tão ampla e tão simples, tão intensa e tão leve, tão rica e tão barata que pode ser feita dentro de ônibus, de avião, de barco, no sofá de casa, na rede da varanda, na praça, na praia ou no parque. Basta ter um livro nas mãos e entrar no mundo do faz-de-conta...”, destaca.

Ainda segundo Gorgulho, “bons hábitos, civilidade e respeito se aprendem na infância. Em família e na escola. O amor ao livro, a prática e o valor da leitura também. Criança sem livros e criança que não vê seus pais lerem, com certeza não vai gostar nem de livro e nem de leitura”.

A Feira ainda terá um momento muito importante no qual, a Câmara do Livro do Distrito Federal, escritores e livreiros da cidade farão um manifesto, afim de tornar Brasília Capital do Livro e da Leitura. A organização pretende receber 150 mil pessoas durante os 10 dias. O evento será a prévia da grande festa em comemoração a sua 30ª edição em 2011.

A programação completa esta disponível no site do evento www.feiradolivrodebrasilia.com.br

Programe-se: 29ª Feira do Livro e da Leitura. De 08 a 17 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Entrada Franca.

Friday, October 08, 2010

Marcos Freitas lança livros na APL


O escritor Marcos Freitas convida para o lançamento dos livros A regulação dos recursos hídricos e Que Venha A Seca - Modelos Para Gestão De Recursos Hídricos Em Regiões Semi-áridas. O evento acontece neste sábado,10, a partir das 9:30 horas no auditório da Academia Piauiense de Letras, situado na Avenida Miguel Rosa, 3300, em Teresina-PI
No primeiro livro o autor trata da análise do modelo vigente de gestão de recursos hídricos, com seus avanços e problemas de implementação, visando apresentar proposições ao seu aprimoramento. Tem como objetivo discutir o modelo de gestão da água com ênfase nos aspectos de regulação e de controle social. Para a consecução dos objetivos expostos, procurou-se analisar a temática a partir de uma abordagem teórico-histórica da regulação e da gestão participativa dos recursos hídricos, envolvendo a relação do Estado e da esfera pública, em especial, no âmbito dos comitês de bacias hidrográficas e agências de água. Conclui-se, destarte, que a participação efetiva e qualificada da sociedade civil nos conselhos e nos comitês de bacias necessita ser aprimorada, sendo de suma importância para o aperfeiçoamento da gestão integrada de recursos hídricos e da democracia deliberativa brasileira.
Na segunda obra, Marcos Freitas não se propõe a lutar contra a seca e derrotá-la, ele pretende compreender os fenômenos envolvidos nos diversos tipos de seca, conjeturar sua ocorrência, sua duração e sua intensidade, e propor critérios para que sejam tomadas decisões realistas.

O autor - Marcos Freitas tem Pós-graduação em Engenharia Civil - Dipl. Ing. - Universität Hannover (1995). Mestrado em Engenharia Civil (UFC, 1991). Graduação em Engenharia Civil (UFPI, 1985). Especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas - ANA, desde 2001. Professor Universitário, desde 1990 (atualmente licenciado). Engenheiro Civil/Consultor (1985-2000). Coordenador e professor de diversos cursos de Pós-graduação (Engenharia de Software; Gestão de Recursos Hídricos; Gestão Ambiental). Mais de 100 publicações técnico-científicas em periódicos e anais de simpósios nacionais e internacionais e mais de 40 livros e capítulos de livros, técnicos e de literatura, em autoria e co-autoria, em 6 idiomas. Aprovado em 2º lugar para o cargo de Especialista em Infraestrutura Sênior – Recursos Hídricos, do MPOG. Participou da elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH, do Plano da Bacia do rio São Francisco - PDRHSF, do GEO Brasil Recursos Hídricos (PNUD), GEF São Francisco, Outorga do Sistema Cantareira (SP), dentre outros. Fundador e Ex-Diretor Técnico-Científico da Associação dos Servidores da Agência Nacional de Águas - ASÁGUAS. Fundador e Ex-Conselheiro da Associação Nacional dos Especialistas em Regulação - ANER. Autor da ideia da criação da Escola Nacional de Regulação. Sócio da Associação Brasileira de Recursos Hídricos - ABRH. Fundador da Associação Piauiense de Astronomia – APA (1982). Militante estudantil e sindical no início da década de 80. Poeta. Contista. Letrista. Músico amador. Diretor do Sindicato de Escritores do DF. Filiado à Associação Nacional de Escritores - ANE e à União Brasileira de Escritores - UBE.

Fonte: http://www.portalentretextos.com.br/noticias/marcos-freitas-lanca-livros-na-apl,1020.html

Wednesday, October 06, 2010

Autora de "Geografia do Desejo", Deliane Leite, declama no T-Bone


Aloísio Brandão apresentará show “Pelo Avesso” na Quinta Cultural do dia 07 de outubro
Por Francisca Azevedo
29 de setembro de 2010

Aloísio Brandão apresentará show “Pelo Avesso” acompanhado de vários músicos
Açougue Cultural T-Bone receberá na quinta-feira, dia 07 de outubro, o cantor e compositor Aloísio Brandão com o show “Pelo avesso” acompanhado dos músicos Lucas Araújo (violão de sete cordas), Fernando Machado (clarineta, clarone e sax-soprano), Jorge Macarrão (percussão) e participação de Clara Brandão e Ana Prisce Barreto (vocais).

No show, Brandão apresentará algumas das músicas que constarão no CD que está gravando em parceria com vários artistas brasilienses: Climério Ferreira, Vivente Sá, Ivan Braga; e outras cujas músicas e letras levam a assinatura do próprio Brandão, a exemplo de “Pelo avesso”, “Meu traidor”, “Perto da palavra” e “Certo Brasil”.

Além da programação musical, a noite terá a participação da romancista Ana Miranda. Escritora cearense, viveu em Brasília entre 1959 e 69, irá recitar um jogral sobre o encontro entre o Romance e a História, em que esses personagens discutem suas atribuições e significados, seus pontos em comum e suas divergências. Não sabemos se o encontro é casual, ou por desígnio dos deuses, pois tudo o que se refere a esses personagens é mistério. No entanto, lá estão eles, caminhando lado a lado, debaixo de sóis e luas, tempestades e ventanias, desertos, aldeias ou cidades imensas, campos de neve, oceanos, até que num momento se aproximam.

Ana Miranda é autora de Boca do Inferno, Desmundo, Dias & Dias e Yuxin, entre outros romances, todos publicados pela Companhia das Letras.

Lançamento literário:
Vida e obra do acaso
Nono livro de Dioclécio Luz, a obra reúne 26 crônicas. Elas abordam as questões humanas, a modernidade, a política, o meio ambiente e Brasília. Diz o autor que sua prosa se pretende poética e bem humorada, inspirada em mestres como Carlos Drummond de Andrade, Joel Silveira, Fernando Sabino, “mas não boto as mãos no fogo pelo autor”. A maioria lida pelo autor na Rádio Cultura FM.


Teatro:
Poeta Deliane Leite
“Um trem mineiro chamado desejo”
Deliane Leite é poeta, pesquisadora, declamadora, produtora cultural, e professora de Língua Portuguesa. Membro do Grupo Tribo das Artes. Elabora e participa projetos envolvendo as áreas de literatura, teatro,entre outras. É autora de “Geografia do Desejo”, livro de poesias.
Aloísio Brandão volta ao palco do T-Bone
O cantor e compositor Aloísio Brandão está de volta ao palco do Açougue T-Bone. Dublê de jornalista e artista, Brandão é um compositor denso. Suas músicas trazem uma complexidade e sofisticação que dialogam, o tempo todo, com o simples. Daí, resultar num trabalho vigoroso, bom de ser ouvido. A complexidade vem de suas harmonias, melodias e ritmos minuciosamente elaborados, “como quem tece uma renda”, segundo explica a sua parceira Luli (“O Vira”, “Bandolero”, “Fala”).

Já a simplicidade, vem de suas raízes sertanejas (Brandão é natural de Santana dos Brejos, no interior da Bahia, onde viveu, até os 17 anos, quando veio para Brasília). “O artista beberá de muitas fontes, mas, sempre, recorrerá às suas primeiras águas – aquelas da infância e da adolescência, porque são referências que, um dia, viram interferências em sua criação”, argumenta o compositor, sempre, conectado às fontes de origem, mas também às fontes que dão origem à música urbana contemporânea. Outro elemento de peso em seu trabalho são as suas letras carregadas de poesia madura.

No show no Açougue T-Bone (07/10), a exemplo dos demais, será rigorosamente autoral. Aloísio Brandão apresentará algumas das músicas que constarão do CD que está gravando, como “O sobrevivente” (parceria com Climério Ferreira), “A sede dos mortos” e “Beduína” (com Vivente Sá), “Suor morno” (com Ivan Braga), “Perfil” (com Olivá Apolinário). E outras cujas músicas e letras levam a assinatura do próprio Brandão, a exemplo de “Pelo avesso”, “Meu traidor”, “Perto da palavra” e “Certo Brasil”.

OS MÚSICOS – Brandão salienta a força que vem músicos que o acompanham. “São geniais, inventivos. Sem eles, seria impossível atingir a timbragem que persigo e a execução dos arranjos – intrincados, diga-se de passagem - com tamanha preciosidade, com tanta qualidade”, comenta. O compositor atua com todos eles, há anos. A exceção é a filha, Clara (vocal), de 18 anos, que, embora integre o coro infanto-juvenil do Teatro Nacional, está estreando com o pai. Brandão se diz um privilegiado, por compartilhar o seu trabalho com músicos tão competentes.

Um pouco mais sobre “Vida e obra do acaso”
Pronto desde 2008, só agora é lançado este livro de crônicas de Dioclécio Luz. Ele não sabe dizer o motivo: “não lembro”, explica, “aliás, eu nem lembro do que escrevi”. É com esse jeito de surpresa para todos que “Vida e Obra do Acaso” sai do ventre ganha a luz e entra em cartaz.

Nono livro de Dioclécio, a obra reúne 26 crônicas. Elas abordam as questões humanas, a modernidade, a política, o meio ambiente e Brasília. Diz o autor que sua prosa se pretende poética e bem humorada, inspirada em mestres como Carlos Drummond de Andrade, Joel Silveira, Fernando Sabino, “mas não boto as mãos no fogo pelo autor”.

A maioria dessas crônicas foi ouvida na Rádio Cultura FM, lidas pelo próprio; outras brotaram aqui e acolá em publicações esparsas de amigos.

Dioclécio Luz
Pernambucano, nascido em lugar incerto e não sabido, Dioclécio mora em Brasília desde 1985. É jornalista e escritor e radialista (mantém o programa “Canta Nordeste” na Cultura FM, há mais de 10 anos). Antes disso foi professor de matemática, engenheiro, agricultor, fotógrafo, publicitário; ator, autor e diretor de teatro; roteirista de vídeo.

Dioclécio é estudante do mestrado em Comunicação na Universidade de Brasília. Atua profissionalmente nas áreas de meio ambiente e cultura.
Tem oito livros publicados:
- Roteiro mágico de Brasília – volumes I e II (1986/1989, reportagens)
- A máfia dos agrotóxicos e a agricultura ecológica (1995, ecologia)
- Ladrões de natureza – uma reflexão sobre a biotecnologia e o futuro do planeta (1998, ecologia)
- O diabo modernista (1992, contos)
- Gente sobrenatural (1996, contos)
- Trilha apaixonada e bem-humorada do que é e de como fazer rádios comunitárias, na intenção de mudar o mundo (2001/2004,1ª/2ª ed., comunicação).
- A arte de pensar e fazer rádios comunitárias (2007, comunicação)

Apresentação:
Mímico Miquéias Paz (Contato 61 9921-1302)

Contatos:
Aloisio Brandao aloisio.brandao@ig.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
Dioclécio Luz dioclecioluz@terra.com.br Deliane Leite (61) 9932-4000 (62) 9963-4488 delianelt2@gmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
Ana Miranda amliteratura@hotmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Data: 07/09
Horário: 19 horas
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3274-1665
ENTRADA FRANCA
Indicativa livre
Última Atualização ( 29 de setembro de 2010 )

Fonte: http://www.t-bone.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=243&Itemid=1

Clodo Ferreira, no Feitiço Mineiro

Viagem pela Música na Linha do Tempo


Venha para a Sala Funarte Cássia Eller curtir a voz e o talento de INDIANA NOMMA
cantando os sucessos de TIM MAIA. O show acontece na sexta, dia 8/10 às 20:30. Uma
banda incrível estará ao lado de INDIANA, uma das vozes mais marcantes no nosso
cenário musical. No repertório, grandes sucessos do rei da Sou Music nacional.
(Daniel Baker - Teclados, Jair Santiago - Guitarra, Renato Glória - Bateria e
Oswaldo Amorim - Baixo).

Continuando a viagem pela música na linha do tempo, o DUO ASSUNTO GRAVE, formado por
RICARDO VASCONCELLOS (contrabaixo) e FRANCISCA AQUINO (piano) recebe convidados mais
que especiais (Denise Tavares-soprano, Ricardo Dourado Freire-clarineta e Ricardo
Telles-contrabaixo) para apresentar o concerto "BOTTESINI, O PAGANINI DO
CONTRABAIXO", que acontece no sábado dia 9/10 às 17 horas.