Tuesday, August 31, 2010

Tiririca e os idiotas

31/08/2010 - 09h08
Por Gilberto Dimenstein*, do Aprendiz

Neste segundo semestre, começa a temporada de uma das mais árduas batalhas por um emprego, superando de longe a relação candidato/vaga do mais disputado vestibular ou de qualquer concurso público. Em alguns casos, são 2.800 candidatos por vaga, que se submetem a uma maratona de provas e entrevistas. Se não for fluente em inglês, é melhor nem tentar: esse é um dos requisitos mínimos para ser admitido como trainee nas melhores empresas brasileiras.

Uma das principais especialistas em recrutamento de jovens no mercado de trabalho, a psicóloga Sofia Esteves informa que tão importante quanto ter um diploma de uma boa escola é demonstrar sólida capacidade de argumentação, criatividade, análise crítica e conhecimentos gerais. Precisa ter claro um projeto de futuro (o que implica autoconhecimento). Durante toda a bateria de testes, vai precisar mostrar que quer muito ser escolhido e que está disposto a se submeter a metas rígidas.

Essa crescente cultura meritocrática nas empresas ajuda a explicar a aversão dos jovens à vida política, que, neste ano, ganhou como ícone o comediante Tiririca, autor do slogan mais polêmico destas eleições ("Pior do que está não fica").

Um dos problemas do país (que se acentua cada vez mais) é a crescente rejeição de jovens talentosos a entrar na vida pública ou mesmo a acompanhá-la.

Isso é o que se pode chamar de idiotice -pelo menos no sentido que os antigos gregos emprestavam ao termo.

Num livro lançado neste mês, os filósofos Mário Sérgio Cortella e Renato Janine Ribeiro contam que a palavra "idiota" vem do grego "idiótes", expressão usada para designar quem não participava da vida política, considerada uma atividade suprema e nobre.

A "idiotice", nesse sentido grego, virou uma atitude disseminada em boa parte da elite brasileira, especialmente entre os jovens, mas não sem motivo: afinal, são tantas as notícias de corrupção e fisiologia, um pragmatismo que beira a imoralidade. E, aí, não se diferenciam os partidos: Lula está no mesmo palanque de Collor, Serra está no mesmo palanque de Orestes Quércia.

Bandalheiras, desvios e desperdícios provocam tão pouco escândalo porque as pessoas não prestam atenção ao noticiário e, se prestam, acham que política é isso mesmo.

Tudo acaba se misturando e justificando as imagens de Tiririca, Ronaldo Esper, Agnaldo Timóteo, Marcelinho Carioca, Maguila.

É um ambiente muito distinto do das empresas que tentam fisgar a atenção dos melhores trabalhadores. Elas têm de se apresentar éticas, transparentes, socialmente responsáveis, como lugares onde se possa aprender e se desenvolver. Essa é a receita para atrair e manter os talentos que, segundo as pesquisas, priorizam não o salário, mas o aprendizado e a qualidade de vida.

É por isso que são empresas mais inovadoras e, por serem mais inovadoras, conseguem melhores e mais sustentáveis lucros.

Quando é talentoso e empreendedor, o jovem prefere abrir sua própria empresa e correr mais riscos.

Os chefes de recursos humanos são cada vez mais criativos. Já há empresas que oferecem, durante o período de trabalho, sessões de ioga ou massagem, além de academias de ginástica e locais para tirar uma soneca depois do almoço. Os horários também vão ficando flexíveis.

Essas empresas bancam a faculdade e cursos de especialização ou quaisquer cursos, mesmo que nada tenham a ver com o trabalho. Muitos chefes acreditam que a simples vontade de aprender -de culinária a alpinismo- é algo bom para a produtividade do empregado.

Um dos atrativos da IBM (a campeã de registro de patentes) é postar na sua intranet todas as oportunidades de emprego que seus profissionais podem postular na empresa em qualquer lugar do planeta. Uma das agências mais premiadas no Brasil, a DM9DDB oferece dois dias livres por mês para seus funcionários exercerem alguma atividade comunitária, desde que, depois, a experiência seja compartilhada com os colegas.

Daí se pode medir como um jovem se sente quando um Tiririca admite orgulhosamente que desconhece o papel de um deputado e que, apesar disso, com ele no Congresso, pior não fica. É como se todos fôssemos idiotas -e não no sentido grego.

PS - No http://www.dimenstein.com.br, coloquei trechos do livro "Política Para Não Ser Idiota", de Mário Sérgio Cortella e Renato Janine Ribeiro.

(Envolverde/Aprendiz)
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

Monday, August 30, 2010

Disco “Pedra de Cantaria”, de Gildomar Marinho, lançado em Fortaleza/CE


Novo disco de Gildomar Marinho terá lançamentos no Maranhão entre setembro e outubro.
Atualmente radicado em Fortaleza, o cantor, compositor e violonista maranhense Gildomar Marinho lança hoje (28) seu segundo disco, Pedra de Cantaria, em show no BNB Clube da capital cearense. O espetáculo terá início às 21h e contará com a abertura do baterista Carlinhos Perdigão, que apresentará o espetáculo Força Tropical: uma viagem lítero-musical à Tropicália. Perdigão é também professor de língua portuguesa e poeta. Gildomar Marinho contará ainda com a participação da cantora cearense Fabíola Líper, que dele gravou o samba-choro Alegoria de saudade – em Olho de Boi registrada com a participação especial da mineira Ceumar. Gildomar será acompanhado por banda formada por Dudu Holanda (violões), Rafael Magoo (guitarras), Marcos Vinny (teclados), Marcio Rezende (sax e flautas), Augusto (bateria) e Hoto Jr. (percussão e direção musical).
Os ingressos custam R$ 12,00 (não sócios) e R$ 6,00 (meia para sócios). Faixas de Pedra de Cantaria, bem como de Olho de Boi, estreia de Gildomar Marinho lançada ano passado, podem ser ouvidas na página do artista no Myspace: http://www.myspace.com/gildomarmarinho

Décima quarta edição da Feira Pan-Amazônica do Livro


A décima quarta edição da Feira Pan-Amazônica do Livro viaja pela riqueza cultural africana dos países que falam português. Com o tema “África: povo que fala português”, a Feira terá como patrono o paraense Bruno de Menezes, que teve uma obra intimamente ligada ao africanismo e à cultura negra no Brasil.

Período: 27 de agosto a 5 de setembro.

Para esta nova edição são esperadas muitas novidades e a presença de várias personalidades literárias e shows com grande atrações. Atualmente a Feira é a terceira maior do Brasil e vem crescendo ao longo dos anos.

A poeta Brenda Mar(que)s Pena, Presidente do Imersão Latina, fará uma performance no dia 5 de setembro, às 17hs, a partir de poemas de Bruno de Menezes e também haverá um Sarau do Nós da Poesia, com destaque para os poemas vencedores do Bolão Poético do IMEL.

Visitação: 10h às 22h
Shows principais no deck: 22h

Informações: feiradolivro2010@gmail.com

http://imersaolatina.ning.com/events/event/show?id=4104408%3AEvent%3A4137&xgs=1&xg_source=msg_share_event

Friday, August 27, 2010

Primeira Virada Cultural Distrital: atrações para todos os estilos


Neste final de semana Brasília será palco de sua 1ª Virada Cultural Distrital. Uma realização da Secretaria de Cultura, a abertura para a maratona musical começa às 19 horas de sexta-feira (27) e só termina após às 23 horas de domingo (29). Na programação, atrações para todos os estilos: Rock, Pop, Pagode, Sertanejo, MPB, Hip Hop e Forró. Ao todo, serão mais 30 atrações nacionais e locais, distribuídas em 6 palcos montados na Esplanada dos Ministérios, Fercal, Sobradinho, Santa Maria, Brazlândia e Guará.

Entre as atrações: Alexandre Peixe, Detonautas, Pitty, Fundo de Quintal, Falamansa, Blitz, Nando Reis, Marcelo D2, Alcione, Wando, Latino, Indiana, Pé de Cerrado, Thais Moreira, Angel Duarte e Viela 17.

A grande festa terá início às 19 horas de sexta-feira (27), na Esplanada dos Ministérios, onde serão montados dois palcos, nos quais os artistas se revezarão.

Entre os objetivos do evento estão, a valorização dos artistas locais, o intercambio entre as atrações do DF e grandes nomes da música nacional e a democratização do acesso à cultura.

Serão mais de 40 horas de shows gratuitos, respeitando toda a diversidade cultural do DF. Cerca de 350 artistas se revezarão durante toda a programação, sendo mais de 200 artistas locais.

Os shows acontecerão nos seguintes espaços:
Esplanada dos Ministérios: Gramado atrás do Teatro Nacional
Santa Maria: Em frente ao Posto Policial da Entre Quadra 202/302
Sobradinho: Qd. 02 – Estacionamento de Estádio Augustinho Lima
Guará: Teatro de Arena – Área Especial do Cave, próximo à Feira do Guará
Fercal: Praça de Eventos Engenho Velho – DF 150, Km 12
Brazlândia: Sede da Associação Rural e Cultural Alexandre Gusmão – ARCAG, localizada no km 27 da DF-180

Fonte e programação completa:
http://www.sc.df.gov.br/

Thursday, August 26, 2010

Poesia na Praça Sete da Capital Mineira


O maior desafio da poesia continua sendo o de estar a serviço da vida e da humanidade. O projeto “Poesia na Praça Sete” vem desde 2006 promovendo poesia para as pessoas que frequentam a Praça Sete de Setembro, em Belo Horizonte e para as que circulam constantemente pelo centro da capital mineira e que pouco tem tempo ou acesso à arte poética. Também é um importante momento para se popularizar a poesia. Muitos tem a oportunidade de respirar arte através deste acontecimento poético. Ali, o gosto pela literatura poética é promovido e há uma importante contribuição para com a cultura popular.

A partir do dia 27 de agosto, de 15 ás 18 horas, na Praça Sete de Setembro, em Belo Horizonte\MG, estará acontecendo a 1ª etapa “Poesia na Praça Sete 4ª edição”, idealizado pelos poetas Rogério Salgado e Virgilene Araújo; os mesmos realizadores do Belô do Poético-Encontro Nacional de Poesia.
Na abertura estarão se apresentando os poetas Eugênio Magno e Marlene Reis Barbosa e o Grupo “Sarau Tropeiro” formado por Ricardo Evangelista, Suely Silva e Gibran Muller.

As próximas apresentações do projeto “Poesia na Praça Sete 4ª Edição” serão nos dias: 03 de setembro com o Grupo Família Poética Gonçalves e os poetas Anderson Lobo e Maria da Cruz; 10 de setembro com o Gupo “Poetas Pela Paz e Pela Poesia” e os poetas Rodrigo Leste e Bilá Bernardes; 17 de setembro com o Grupo “Queijim Mineiro” e os poetas João Luiz Gonçalves\Jotagê.e Coleta Lutkenhaus; e no dia 24 de setembro com o Grupo Capoeira Unida “Volta ao Mundo” - Mestre Toninho Cavalieri, além das poetas Aurita Barbosa dos Santos e Dulce Batista.

Além das apresentações poéticas acontecerão aulas públicas de poesia, com a poeta e educadora social Virgilene Araújo.
O projeto “Poesia na Praça Sete – 4ª Edição” e realizado com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

Foto: Poeta Rogério Salgado, por Virgilene Araújo.
Mais sobre o evento:
www.poesianapracasete.blogspot.com

Livro O Viajante das Estrelas, de José Waldir Rodrigues


O Viajante das Estrelas
Autor: José Waldir Rodrigues
Tradutor: Sérgio Krieger Barreira
Resenha: Ana Rachel Dantas
Sternenreisender ou O Viajante das Estrelas é a edição bilíngue (português-alemão) do mais novo livro de José Waldir Rodrigues com a tradução de Sérgio Krieger Barreira.

O poeta aborda a vida: partidas, infartos, datas, sentimentos e tudo o mais que acomete o ser de forma lírica, lirismo este que toma seu ápice em "Soneto do Amor sem fim" ou “Sonett der Unendlichen Liebe”*

Poeta que versa desde a simplicidade da rima até os sonetos com citações mitológicas, torna a obra universal. Sternenreisender está na Biblioteca Nacional da Alemanha.

SONETO DO AMOR SEM FIM

Ama-me pelo amor do amor, somente...
e nunca pela luz do meu olhar,
pois ele se transforma, tristemente,
em sombra, quando amor quer te expressar.

Ama-me pelo amor do amor, somente...
E não pelo meu modo de falar,
Quando, em sussurro ou prece comovente,
O meu amor a ti tenta expressar.

Nem me ames pelo pranto que derramo
Nem quando grito ao mundo que te amo,
Nestes meus versos cheios de ansiedade,

Ansiedade do amor que não tem fim.
Ama-me por amor do amor, e assim,
Tu hás de amar-me até a eternidade!...

SONNET DER UNENDLICHEN LIEBE

Liebe mich aus Liebe zur Liebe allein…
und niemals wegen des Leuchten in meinem Blick,
denn dieses verwandelt sich traurig
in Schatten, wenn ich dir Liebe zeigen will.

Liebe mich aus Liebe zur Liebe allein…
Und nicht wegen meiner Art zu sprechen,
wenn ich flüsternd oder als bewegende Bitte
meine Liebe zur dir auszudrücken suche.

Nicht eimal liebe mich für di Klagen, dir ich hervorbringe
nicht wenn ich in die Welt schreie, dass ich dich Liebe,
in diesen meinen Versen vollen Sehnsucht,

der Sehnsucht nach der Liebe, der das Ende fehlt.
Liebe mich aus Liebe zur Liebe und so
musst du mich lieben in alle Ewigkeit!…

Saiba mais sobre o autor piauiense José Waldir Rodrigues em:

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=821595
http://www.supertextos.com/texto/Rosas_Do_Nunca_Mais/1205
http://oliveiramarcos.blogspot.com/2008_09_01_archive.html

Lançamento do livro "Cartas da Prisão e do Sítio", de Frei Fernando de Brito


Frei Fernando de Brito: ‘Justiça é parte essencial da democracia e da fé’
Tatiana Félix *

Adital -
Frei Fernando de Brito lança hoje (25), em Fortaleza, Ceará, seu livro "Cartas da Prisão e do Sítio", dando início à série Coleção Ao Portador, do Instituto Frei Tito de Alencar. O lançamento acontecerá às 18h, no auditório Rachel de Queiroz, bloco Ícaro de Sousa, na Av. da Universidade, 2762, no bairro Benfica e encerra as atividades da I Semana Municipal de Direitos Humanos Frei Tito de Alencar, que acontece na capital cearense desde a última segunda-feira (23).
A iniciativa do Instituto Frei Tito pretende resgatar as memórias do período em que os frades dominicanos, como Frei Tito e Frei Fernando, defenderem um sistema socialista, além disso, fortalece os debates sobre Lei da Anistia, novas práticas de tortura, o papel da igreja e dos Direitos Humanos.
Sobre a primeira parte do livro, "Cartas da Prisão", Frei Fernando informou que o objetivo dos religiosos presos era escrever aos seus familiares e amigos denunciando o que acontecia na prisão, as injustiças cometidas e a perseguição política. "A gente estava em uma situação semelhante a dos cristãos como Paulo, que escreveram o Evangelho," comparou.
Frei Fernando recordou que na época da ditadura, muitos diziam que o movimento contra a repressão era fraco e que eles não conseguiriam implantar o Socialismo. "Mas, a luta era contra a repressão, contra a tortura e pelos Direitos Humanos, e não pela implantação do socialismo", esclareceu.
Ele destacou que ainda hoje existe tortura, praticada em delegacias, por policiais e por grupos de extermínio, mas, ressaltou que, apesar de precisar ainda de avanços, a democracia foi uma conquista. "Muitas conquistas vieram deste tempo. Hoje, temos os Direitos Humanos e meios de comunicação que dão espaço para esse movimento sem que haja perseguição", completou.
Já a segunda parte da obra, "Cartas do Sítio", são relatos de uma época posterior, quando em 1996, ele passou a viver no Sítio do Conde, no litoral norte do estado da Bahia. "Queria manter contato com amigos de outros estados. As cartas transmitem a vivência de coisas pequenas com o povo pobre, são fatos reais relatados com sentimento, angústia, alegria, desespero, solidariedade", explicou.
Frei Fernando disse que o que liga estes dois momentos tão diferentes registrados no livro, é o povo. "Dentro da prisão, era um universo político daqueles que lutaram pelo povo, e no Sítio são os relatos das necessidades e costumes vividos do povo pobre, como eles vivem o amor de Deus por eles. É outra forma de lutar pelos Direitos Humanos", afirmou.
Para ele, a publicação das obras que compõem a Coleção Ao Portador e a realização da I Semana Municipal de Direitos Humanos Frei Tito, junto com outros eventos que acontecem pelo país, fortalecem toda a Rede que luta pelo fim da tortura, pela revisão da Lei da Anistia e pela implantação dos Direitos Humanos. "A gente não pode esquecer a justiça é parte essencial da democracia e da fé", finalizou.

Frei Fernando
Frei Fernando é um frade dominicano, nascido em Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais. Foi preso político entre os anos de 1968 e 1974 em São Paulo e sofreu sessões de tortura por proclamar o Evangelho e lutar pelo fim da ditadura no país. Atualmente, o religioso vive na Bahia, lutando pelo fim das desigualdades sociais.
Para conhecer os relatos de Frei Fernando acesse: http://frbritoop.blogspot.com/

* Jornalista da Adital

Tuesday, August 24, 2010

Programação da Quinta Cultural T-Bone do dia 26 de agosto


Por Francisca Azevedo
16 de agosto de 2010

Daniel Galera apresenta Cachalote na próxima Quinta Cultural, dia 26/08
A programação da Quinta Cultural T-Bone do dia 26 de agosto está bem variada: história em quadrinhos, poesia, literatura, humor e MPB. O escritor Daniel Galera volta ao Açougue Cultural desta vez para falar sobre a revista em quadrinhos Cachalote, seu mais recente trabalho feito em parceria com o desenhista Rafael Coutinho. A cantora Sandra Dualibe apresentará o show “Estou de bem com a vida” acompanhada pelos músicos Agilson Alcântara (violão) e Amanda Costa (percussão). A noite terá ainda bate-papo com a escritora e poeta Noélia Ribeiro e lançamento do escritor Wilson Rossato.

Cantora Sandra Dualibe apresentará o show “Estou de bem com a vida”
Bate-papo com a escritora e poeta Noélia Ribeiro sobre “Atarantada: reencontro com a poesia”
Carlos Machado fará apresentação de bonecos
O Sonho de Fernão – Uma Aventura com Fernão Dias Paes, de Wilson Rossato

Bate-papo com o escritor Daniel Galera sobre a HQs Cachalote em parceria com o desenhista Rafael Coutinho

Lançada em junho deste ano, Cachalote (Quadrinhos na Cia., 280 páginas, 45 reais) é a estreia em HQs do escritor Daniel Galera em parceria com o cartunista Rafael Coutinho. Em suas páginas não numeradas, o livro conta seis histórias – uma delas apenas abre e fecha o livro – que não se cruzam, mas têm em comum presonagens densos em momentos de crise e lacunas capazes de sugerir sentidos ao leitor.

Daniel Galera nasceu em 1979, em São Paulo, mas passou a maior parte da vida em Porto Alegre. É um dos criadores do selo editorial Livros do Mal, pelo qual publicou o volume de contos Dentes guardados (2001). Teve diversos textos adaptados para teatro e cinema.

Teatro:
Teatro de bonecos com o mamulengueiro Carlos Machado
O mamulengueiro Carlos Machado traz ao palco do T-Bone brincadeira da tradição do teatro de bonecos popular que veio do nordeste e há cinqüenta anos criou raízes nas periferias de Brasília. O vaqueiro Benedito, o boi do patrão, a Cobra Grande e uma série de outros personagens compõem a apresentação sempre muito alegre e colorida.

Literatura
"O Sonho de Fernão – Uma Aventura com Fernão Dias Paes", de Wilson Rossato
Obra infanto-juvenil, editado com pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura do DF. Lançado pela Eclat! Editorial, foi escrito depois que o autor descobriu ser descendente do bandeirante Fernão Dias Paes. Jornalista e escritor, Wilson Rossato criou uma aventura em que ele mesmo volta no tempo e encontra o famoso "caçador de esmeraldas".

“Atarantada: reencontro com a poesia”, de Noélia Ribeiro
Noélia Ribeiro é pernambucana, mas se considera “carioca-braziliense”. Escreve poemas desde muito cedo. Participou de coletâneas, recitais e movimentos poéticos realizados em Brasília, cidade em que vive desde 1972 e que ama muito. Graduou-se em Letras na UnB e hoje trabalha na Câmara dos Deputados. Atarantada é o segundo livro de poemas da autora. Traz poemas antigos e recentes que traduzem desejos, paixões (vividas ou sonhadas) e sentimentos próprios de quem mora em Brasília.

Apresentação musical
Sandra Duaililbe no show “Estou de bem com a vida”
Sandra Duaililbe volta ao palco do Açougue Cultural do T-Bone com o show “Estou de bem com a vida” para dividir com os amigos o momento feliz em que se encontra. No repertório, variedade de sons, com ênfase ao alto astral, como é o caso da música do compositor Carlos Elias que dá nome ao show. Dentre outras, cantará Senhora Lliberdade de Wilson Moreira e Nei Lopes e Brasil Pandeiro de Assis Valente. Interpretará, também, Mundo Melhor de Pixinguinha e Vinicius de Moraes gravada em seu primeiro CD – Do princípio ao sem-fim, que concorreu ao Grammy Latino 2007; e Onda do ar, gravada em seu segundo CD – A bossa no tempo, uma parceria de Sandra com Marcia Forte, composta em homenagem a Bossa Nova e Brasília. Para completar a festa ela convidou os talentosos músicos Agilson Alcântara (violão) e Amanda Costa (percussão). Vale lembrar que Sandra que vem se destacando no cenário musical brasiliense e nacional por sua emocionante interpretação e bela voz.

Contatos:
Daniel Galera ranchocarne@gmail.com
Wilson Rossato wrossato@hotmail.com / 61 8149-7931
Sandra Dualibe contato@sandraduailibe.com.br / 61 8177-2774
Noélia Ribeito nocamaria@gmail.com / 61 99721487

Apresentação: Miquéias Paz
Informações:
Data: 26 de agosto
Indicativa: Adultos
Horário: 20 horas
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3274-1665
ENTRADA FRANCA

Última Atualização ( 16 de agosto de 2010 )

Sunday, August 22, 2010

Coletivo de Poetas na Barca Poética


Movimento poético existe a 20 anos. Sua flosofia é "poesia para todos." Divulgação.
Por Edmilson Figueiredo*

Especial Para Nós – Fora dos Eixos
O Coletivo de Poetas está comemorando 20 anos de existência. Criado em 1990 pelo escritor Menezes y Morais, o grupo publico cinco coletâneas e anuncia a sexta, Fincapé, reunindo 43 poetas.

Neste sábado (21) e domingo (22), o Coletivo de Poetas apresenta na Barca Brasília o primeiro sarau (Fincapé) do ano em comemoração ao aniversário de 20 anos do grupo.

O sarau será realizado com os poetas Nonato Veras, Cristina Bastos, Menezes y Morais, Wélcio de Toledo, Adão Paulo de Oliveira e Lourdes Teodoro.

No palco flutuante da Barca Brasília, os poetas fazem pré-lançamento do Fincapé, lendo e recitando poemas do livro, cujo lançamento está previsto para novembro, inclusive no sarau da lua cheia da Barca Poética (Brasília).

Um pouco de cada um

Nonato Veras é maranhense de Tutoia radicado em Brasília desde 1974. Participou do Liga Tripa e compôs travessia do Eixão (poema de Nicolas Behr) gravada pela Legião Urbana no CD Outra Estação. Nonato gravou o CD Trakskatum.

Cristina Bastos é mineira de Uberlândia radicada em Brasília. Publicou dois livros, Decerto o Deserto e Teia, de poesia Fotógrafa, é sócio-fundadora do grupo “Ladrões de Alma.”

Menezes y Morais nasceu no Piauí (Altos João de Paiva) e escolheu Brasília para viver deste 1980. Jornalista, professor, historiador, tem 12 livros publicados e presidiu o Sindicato dos Escritores no DF no início da década de 1990.

Wélcio de Toledo é brasiliense, filho de candango, nasceu na Vila Planalto. Servidor público, inédito em livro, estreia na coletânea Fincapé.

Adão Paulo de Oliveira é jornalista. Contista, cronista e poeta, publicou Cartas de Adão (poesia e crônicas) e participa da coletânea organizada pelo escritor Ronaldo Cagiano, Todas as Gerações (O conto brasiliense contemporâneo).

Lourdes Teodoro é professora aposentada pela Universidade de Brasília. Goiana de nascimento, escolheu Brasília para viver em 1959. Doutora em Literatura Comparada pela Universidade da Soborne (França, Paris), entre outros publicou Antologia dos Alunos do Elefante Branco, e Poemas da Bruxa do Tayor 127.

Passeio
O público que comparecer hoje e amanhã à Barca Brasília poderão conhecer um pouco mais sobre esses poetas. No sarau de outubro, outros serão escalados para o sarau no palco flutuante da barca poética.

A Barca Brasília tem opções de alimento para sua platéia, com um cardápio variado que inclui deliciosos petiscos, massas e risotos, bons vinhos, chocolates quentes, drinks, café expresso, sucos, cervejas e refrigerantes.

Sarau na Barca Brasília com o Coletivo de Poetas. Participe! Traga seu poema salva vidas!
*Edmilson Figueiredo é poeta, videoasta e produtor cultural. É autor de Dores Perfuradas (poesia).

Serviço
O que: Sarau na Barca Brasília com o Coletivo de Poetas. Participe! Traga seu poema salva vidas!
Quando: 21 e 22 de agosto – sábado e domingo.
Local: Cais da Concha Acústica, Setor de Hotéis e Turismo Norte (novo local de saída).
Partida: 16hs; Previsão de retorno ao cais: 19h30.
Pagamento do passeio até quinta-feira, 25% de desconto: R$ 30,00 Pagamento do passeio até sexta-feira,12,5% de desconto: R$ 35,00 Pagamento do passeio no sábado ou domingo: R$ 40,00
Couvert artístico: R$10,00. Consumo de alimentos e bebidas à parte.

Reservas e informações:
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br
Telefones: 8419-7192 e 8432-6234 (Amon Trajano). Evento não indicado para menores de 16 anos desacompanhados.
Obs.: recomenda-se ter à mão um agasalho

Friday, August 20, 2010

Posse do escritor Márcio Freitas na Academia de Letras do Médio Parnaíba


Foto: Márcio Freitas, Elmar Carvalho e Neto Leal, presidente da Câmara Municiapal de Regeneração, durante a solenidade de posse de Elmar na ALMP, ocorrida em Amarante

No próximo domingo, às 10 horas, o advogado e escritor Márcio Freitas tomará posse na Academia de Letras do Médio Parnaíba, cujo presidente é o literato Virgílio Queiroz. A solenidade acontecerá no auditório da Câmara Municipal de Regeneração, terra natal da consorte do empossando. Márcio Freitas passará a ocupar a cadeira nº 25, cujo patrono é Nestor Moreira Ramos, e tem como último ocupante Osvaldo Soares do Nascimento. O discurso de posse está a cargo do advogado e historiador Reginaldo Miranda, atual presidente da Academia Piauiense de Letras, que escreveu o mais importante livro sobre a História de Regeneração. Sem dúvida será uma bela festa de letras e cultura, em que certamente serão proferidos dois belos discursos. Segue abaixo um breve currículo do Dr. MARCIO ANTONIO SOUSA DA ROCHA FREITAS.

MARCIO ANTONIO SOUSA DA ROCHA FREITAS nasceu em 04 de novembro de 1966 em Teresina. Filho de Benedito da Rocha Freitas Filho (advogado e natural de Floriano) e Maria de Jesus Sousa Freitas (advogada e natural de São Pedro do Piauí).

Cidadão Regenerense e Florianense.
Bacharel em Direito pela UFPI. Bacharel em Engenharia Agronômica pela UFPI. Especialista em Gestão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Especialista em Perícia e Auditoria Ambiental. Mestre e Doutorando em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Pesquisador bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí – FAPEPI.

Professor Efetivo de Direito Ambiental, Direito Agrário, Direito Urbanístico e Direito Administrativo da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, do Instituto Camillo Filho, da Faculdade Novafapi e da Escola de Ensino Superior do Floriano (atualmente licenciado para cursar doutorado).
Assessor técnico da Promotoria de Meio Ambiente da Procuradoria Geral de Justiça/ Ministério Público do Estado do Piauí.

Presidente da Fundação Médio Parnaíba para o Desenvolvimento Sustentável do Meio Ambiente e do Agronegócio (com sede em Regeneração). Presidente da Fundação Velho Monge (com sede em Teresina).
Membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Teresina – CONDEMA.
Representante Regional da Associação Brasileira de Recursos Hídricos – ABRH e da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES.
Diretor de Assuntos Trabalhistas e Jurídicos do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Piauí – SENGE.
Consultor Jurídico da Associação de Proteção aos Animais – APIPA.

Ex-Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Piauí e Presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.
Ex-Conselheiro do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA-PI e Coordenador da Comissão de Defesa do Meio Ambiente.
Fundador e Editor do Jornal Folha da Vila.

Ex-Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Regeneração.
Ex- Professor do Colégio Agrícola de Regeneração.
Autor do livro Legislação de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí, escreveu mais de 100 pareceres técnicos para a Curadoria do Meio Ambiente, publicou mais de 10 artigos científicos sobre meio ambiente e recursos hídricos.

Tem inéditos os livros: Normas de Proteção do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Teresina; Aspectos Jurídicos do Gerenciamento Costeiro; Ações e Pareceres sobre Meio Ambiente.
Diretor da Academia de Ciências para Regeneração. Mantenedor do Ponto de Leitura de Regeneração.
Advogado e ambientalista.

Thursday, August 12, 2010

Cascudo volta aos palcos do Caleidoscópio


Cascudo, montagem de 2002 e premiada em 2004 na II Mostra de Teatro Candango promovido pelo SESC-DF, volta aos palcos do Teatro Caleidoscópio neste mês, quando se comemora o Dia do Folclore. Baseada em estudos e biografias de Luis da Câmara Cascudo, a peça faz um passeio bem humorado pelo imaginário popular, misturando contos tradicionais, música, crenças, superstições, gestos e lendas brasileiras. Um menino preguiçoso e sonhador conduz o espectador a uma viagem surrealista por um Brasil misto e vasto.

A palavra “cascudo” tem mais de uma face: pode significar um golpe na cabeça com as articulações dos dedos, também chamado cocre, cocada e cocorote; pode indicar o que tem casca grossa ou pele dura, cascoso; ou pode ser o nome de peixe comum no Brasil, de corpo delgado e cabeça grande.

Cascudo é também o sobrenome do escritor, historiador, etnógrafo, antropologista cultural, crítico, sociólogo, orador, conferencista e poeta Luís da Câmara Cascudo (Natal. 1898-1986), autor de mais de 150livros publicados sobre as matrizes do comportamento humano do homem brasileiro. “Ele diz tintim por tintim a alma do Brasil em suas heranças mágicas, suas manifestações rituais, seu comportamento em face do mistério e da realidade comenzinha. E sua vasta bibliografia de estudos folclóricos e históricos marca uma bela vida de trabalho inserido na preocupação de “viver” o Brasil”, comentou certa vez o amigo Carlos Drummond de Andrade.

Em “História dos Nossos Gestos”, publicado em 1976, Câmara Cascudo identifica e descreve mais de 300 gestos brasileiros, revelando suas coincidências da presença anterior na comunicação humana. A obra serviu de consulta inicial para a pesquisa do diretor André Amaro e sua trupe do Teatro Caleidoscópio sobre a gestualidade brasileira, e acabou se tornando fonte de inspiração para a criação do espetáculo “Cascudo”. Um menino preguiçoso e sonhador conduz uma viagem incomum que tem Brasília, ou lugar nenhum, como destino. “À proporção que se vai vivendo, o horizonte vai recuando e novas coisas vão surgindo”, já dizia o célebre potiguar, revelando uma visão que o grupo chama igualmente de caleidoscópica.

SERVIÇO
De 20 a 29 de agosto
Sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 17h e 20h.
Ingressos na bilheteria com 1 hora de antecedência.
Inteira 30,00
Indicação etária: LIVRE
Direção André Amaro
Com Lilian França, Vanessa Di Farias, Pecê Sanvaz, Elia Cavalcante, Frederico Palma, Flávio Monteiro e Paula Passos.
Teatro Caleidoscópio (CLSW 102 bloco C Galeria - 3344 0444)
Mais fotos em: http://teatrocaleidoscopio.blogspot.com/p/fotos.html
Informaçoes complementares: 9213 1616

Lançamento livro Desenvolvimento e Conflitos Ambientais

Festival de Brasília abre inscrições para sua 43ª edição


Estão abertas a partir de hoje, 11 agosto, e até 30 de setembro, as inscrições para as mostras competitivas do 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, uma realização da Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal com incentivo da Lei Rouanet do Ministério da Cultura e patrocinado pela Petrobras.

O 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro será realizado entre os dias 23 e 30 de novembro de 2010. Mantém o seu formato de apresentar ao público mostras competitivas em 35mm e digital, com obras inéditas no Distrito Federal e preferencialmente inéditos no Brasil e, ainda, os debates, encontros, seminários e lançamentos de livros e DVDs sobre cinema.

Inscrições
A ficha de inscrição e o regulamento estão disponíveis no site da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal, www.sc.df.gov.br e no www.festbrasilia.com.br .

Mostras competitivas
A mostra competitiva dos filmes em 35mm será composta por seis (06) filmes de longa-metragem e até doze (12) filmes em curta ou média-metragem, concluídos a partir de outubro de 2009, inéditos no Distrito Federal, preferencialmente inéditos no país e que não tenham obtido o prêmio de melhor filme do júri oficial em festival nacional.

A mostra competitiva digital será composta por filmes de curta-metragem digital de até 20 minutos, captados em 8mm, 16mm ou em vídeo digital (resolução 720x480pixels), finalizados em BetaSP (analógico), concluídos a partir de outubro de 2009, inéditos no Distrito Federal e preferencialmente inéditos no país, incluindo na TV, sendo que a duração do conjunto desses filmes não poderá ultrapassar 360 minutos.

Prêmios
Para continuar fortalecendo a produção cinematográfica brasileira, o Festival premia várias categorias da área cinematográfica. Um total de R$ 555 mil em prêmios será conferido aos vencedores, sendo R$ 220 mil para longas-metragens em 35mm; R$ 70 mil para curtas ou médias-metragens em 35mm e R$ 65 mil para os curtas em formato digital.

O Júri Popular premiará dois títulos em 35mm, sendo um de R$ 30 mil para o melhor longa-metragem e um de R$ 20 mil ao melhor curta ou média-metragem. Além dos prêmios oficiais, há os que são concedidos pela Câmara Legislativa do DF, que distribuirá R$ 150 mil para filmes produzidos em Brasília, e os prêmios de outros parceiros que distribuem serviços e/ou fazem aquisições de filmes, tais como Canal Brasil, TV Brasil, Estúdios Quanta, MegaColor, Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, Correio Braziliense, prêmio da Crítica e ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo.

O regulamento completo está no site www.festbrasilia.com.br

O 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é uma realização da Secretaria de Estado da Cultural do DF e conta com o incentivo da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura e com patrocínio da Petrobras.

Secretaria de Estado da Cultural do DF
Setor Cultural Norte, Via N2, Anexo do Teatro Nacional Cláudio Santoro
CEP 70.041-905 – Brasília/DF
Telefones: 61 3325-7777, 3325-3086
e-mail: festivaldebrasilia@gmail.com
www.festbrasilia.com.br
www.sc.df.gov.br

Monday, August 09, 2010

O espetáculo Miolo de Pote em Cantigas e Versos, de Lilia Diniz


O espetáculo Miolo de Pote em Cantigas e Versos é resultado das apresentações feitas ao longo de cinco anos, em cafés, faculdades e escolas.
Teremos alguns convidados especiais, além da exposição fotográfica e um vídeo documentário do maranhense Alexandre Almeida, que exibe a vida das mulheres quebradeiras de coco do maranhão.
O clima é de festança no terreiro. Teremos poesia, repentista, cirandeiros, música e um cheiro de coisa dos interiores do Brasil.

QUANDO: 11 de agosto de 2010
AONDE: Teatro do Sesi de Taguatinga Norte – QNF AE 24
HORAS: 20h
ELENCO: Lília Diniz, Máximo Mansur, Dadá Nunes, Murilo Silva, Cacau, Tábata Lorena e Lúcia Maranhão.
Convidados: Chico de Assis e João Santana, Adeilton Lima, Mambembricantes, Ruiter Lima, Carlinhos Piauí e Gilson Alencar

O Adversário, Primeiro Romance de Maurício Limeira


“Há uma sombra”, ela enfim disse, sem abrir os olhos. “Há alguém perto de
você. Rodeando você. Quer algo que você tem. Não descansará enquanto não
obtiver aquilo que só em você encontrou.”

Na procura por vingança pelo assassinato da namorada, um jornalista se
embrenha no submundo do crime sem saber o que vai encontrar. Ao buscar os
serviços do assassino Casemiro, jamais esperaria ele que a vingança desejada iria
se transformar em algo muito maior e mais assustador do que a violência urbana e
a corrupção do tráfico. Sangue, almas gêmeas, dor, medo, trevas, o outro obscuro
à espreita. O mal, personificado na crueza e agressividade de Casemiro, já o
incluíra em seus planos e o aguardava para um destino do qual era tarde demais
para recuar.

Em O Adversário, o sobrenatural age da forma mais incômoda: nas coisas
pequenas de nosso cotidiano. Ele age por baixo dos momentos de tranquilidade.
Prega pequenas peças que jamais associamos ao todo. Aflora em lugares
insuspeitos. Cava galerias sob nossa paz. Até chegar a hora em que as instalações
nas quais erguemos nossa sanidade, de tão corroídas, vêm abaixo.

O autor
Maurício Limeira é carioca, funcionário público, formado em História, nasceu
em 1969, mora em Laranjeiras e não sabe cozinhar. Desde a adolescência vem
escrevendo contos, crônicas, poemas e peças para teatro. Parte desse material
reuniu num fanzine de quadrinhos chamado Quadrante e, mais tarde, no site que ele
próprio editou em 2000, O Cisco Tonitruante (e que encerrou quatro anos depois).
Teve um artigo dos tempos de faculdade publicado em 1998 no livro “História e
Imagem”, organizado por Francisco Carlos T. da Silva, e dois contos publicados na
coluna de Cláudio Willer na revista “Cult”. Atualmente participa do grupo Filmantes,
com quem vem desde 2008 realizando vídeos de humor disponibilizados na internet.
O Adversário é seu primeiro romance.

Cria da Cidade - Brincalhão das palavras


Por Sérgio Maggio
sergiomg.df@dabr.com.br
Brincalhão das palavras

Edilson Rodrigues/CB/D.A Press - 5/10/09

O cronista Roberto Klotz quis gravar o Cria da Cidade na Concha Acústica. O motivo: o pôr do sol deslumbrante. Chegamos lá e os portões estavam fechados. O vigilante não tinha ordem para permitir a entrada de estranhos. Já estávamos pensando em outra locação, quando o escritor de gogó afiado convenceu o rapaz da “importância cultural (e pessoal) de utilizar aquele espaço”. Pois bem: como num passe de mágica, os portões se abriram, confirmando a fama de “bom de papo” que cerca o autor de Pepino e farofa, um divertido livro de historietas cotidianas, nascidas na cozinha de sua casa.
— Nada como abrir o coração. Era muito importante para mim estar neste lugar, quero inclusive aproveitar a acústica natural na hora de recitar as minhas crônicas, revela.
E foi exatamente assim. Os bancos vazios da bela Concha Acústica serviram de caminho para ele circular espalhando palavras. O escrito de Roberto Klotz é cheio de humor e de imagens. Olha só como ele se define: “Roberto Klotz é um engenheiro que saltou do topo do prédio recém-construído e estilhaçou-se em parágrafos. Nasceu no século passado. Bem-humorado, crítico, vacinado, analfabeto, irônico, paulistanamente candango”.
Em Brasília, entrosou-se com o meio literário. Fez isso comparecendo a todos os eventos e saraus do DF. Onde tinha escritor reunido, Klotz estava lá. Se a mesa-redonda era sobre literatura, estava presente na plateia. Até que, um dia, trocou de posição. Quando viu, estava no palco a falar de suas crônicas ligeiras, que nasciam com a observação do cotidiano.
— Fui virando um escritor. O engenheiro ficou de lado, lembra.
Já no segundo livro, Quase pisei!, Roberto Klotz configura-se como um brincalhão das palavras. Essa obra nasceu porque um médico o obrigou a andar para que ele perdesse peso. “Durante as caminhadas, encontrei elefante, lâmpada mágica, cão bravo, pegadas de onça, muito cocô e 45 motivos para exercitar o bom humor em Quase pisei!”, espalha em seu irreverente release.


ANOTE AÍ
Roberto Klotz tem um blog (http://robertoklotz.blogspot.com). Lá, é possível adquirir os seus livros a R$ 28 e acompanhar os post.

Assista ao Cria da Cidade com Roberto Klotz, hoje, a partir das 17h, no Correio Notícias, com apresentação de Maria Julia Monteiro.

Fonte: Correio Braziliense - Brasília, quinta-feira, 05 de agosto de 2010
Foto: Edilson Rodrigues/CB/D.A Press - 5/10/09

Lançamento da Antologia Literária Cidade - volumes IV, V e VI

Sarau da Tribo das Artes 10/08/2010 (Terça) no Kareka´s Bar

Friday, August 06, 2010

Novo Livro de Claudio Willer


Willer lançará Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna, dia 11 de agosto, às 19 horas, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.

28/07/2010

Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna
Claudio Willer lançará Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna, pela Editora Civilização Brasileira, no dia 11 de agosto, quarta-feira, a partir das 19 horas, na Livraria Cultura (Loja Record) do Conjunto Nacional, à Av. Paulista 2073.

O livro tem 462 páginas, e está à venda por R$ 59,90. Trata-se da versão editada (com alguma redução e também acréscimos) da sua tese de doutorado em Letras, apresentada à USP em 2008. Na primeira parte, o autor examina e discute as doutrinas gnósticas; na segunda, trata de suas conexões, heterodoxas e paradoxais, com uma diversidade de autores, do Romantismo até hoje: William Blake, Novalis, Nerval, Baudelaire, Rimbaud, Lautréamont, Mallarmé, Pessoa, Breton e surrealistas, Dario Veloso, Hilda Hilst etc.

Fonte: http://www.ube.org.br/

Wednesday, August 04, 2010

Marcos Freitas participa do Quinta Cultural do Açougue T-Bone


Alysson Takaki com a grupo vocal Nu Canto na Quinta Cultural do dia 05/08
Por Francisca Azevedo
29 de julho de 2010

Bate-papo literário com o escritor JOCA REINERS TERRON sobre o romance ambientado na cidade do Cairo no Egito "Do Fundo do Poço se Vê a Lua”, publicado pela editora Companhia das Letras.

O projeto Quinta Cultural traz a Brasília no próximo dia 05 de agosto o escritor JOCA REINERS TERRON para falar sobre o romance ambientado na cidade do Cairo no Egito "Do Fundo do Poço se Vê a Lua”, publicado pela editora Companhia das Letras. A noite terá show musical do grupo Nu Canto formado por Alysson Takaki (tenor), Larissa Vitorino (mezzo soprano), David Reis (tenor) e Daniel Marciano (baixo) e apresentação de teatro de boneco com o humorista Carlos Machado. O evento começa às 19 horas no Açougue Cultural.

Teatro de bonecos com o mamulengueiro Carlos Machado

A programação do dia 05 de agosto também terá o lançamento literário:
Urdidura de Sonhos e Assombros: Poemas Escolhidos (2003-2007), de Marcos Freitas

Bate-papo com o escritor
JOCA REINERS TERRON sobre o livro "Do Fundo do Poço se Vê a Lua”

A obra conta a história de Wilson e William, gêmeos nascidos em São Paulo nos anos finais da ditadura. Órfãos de mãe e criados pelo pai, ator, os meninos são treinados para atuarem juntos, mas as brincadeiras da infância, porém, revelam que a semelhança dos irmãos é apenas física. Uma trama surpreendente envolvendo trocas de sexo, assassinatos e perda de memória conduzirá a história até a enigmática cidade do Cairo. O romance faz parte da coleção "Amores Expressos", idealizada pela produtora RT/featuers em parceria com a editora Companhia das Letras.

Joca Reiners Terron nasceu em Cuiabá e vive em São Paulo. Poeta, prosador e designer gráfico, foi editor da Ciência do Acidente, pela qual publicou o romance Não há nada lá e o livro de poemas Animal anônimo. É autor também dos volumes de contos Hotel Hell, Curva de rio Sujo e Sonho interrompido por guilhotina.

Apresentação musical do grupo Nu Canto com Alysson Takaki
O grupo vocal “Nu canto” apresenta uma proposta artística arrojada em que a música é sustentada por 4 vozes que cantam, percutem e simulam sons. Com o objetivo de promover a música de capela e divulgar o trabalho do grupo, o “Nu canto” segue a trilha de grupos nacionais como Banda de Boca, Boca Livre e Quarteto em Cy sempre focado em apresentar um trabalho original e criativo que proporcione lazer e cultura pelos palcos por onde passa. No repertório, clássicos como “Yesterday”, “Sina” , “Oh, Happy Day” e muitas outras. O “Nu Canto” é formado por Alysson Takaki (tenor), Larissa Vitorino (mezzo soprano), David Reis (tenor) e Daniel Marciano (baixo), músicos experientes graduados pela Universidade de Brasília e Universidade Federal de Uberlândia.

Apresentação de teatro de boneco com Carlos Machado
Brincadeira da tradição do teatro de bonecos popular que veio do nordeste e há cinqüenta anos criou raízes nas periferias de Brasília. O vaqueiro Benedito, o boi do patrão, a Cobra Grande e uma série de outros personagens compõem a apresentação sempre muito alegre e colorida.
Carlos Machado é mamulengueiro candango. Há muitos anos roda o país se apresentando em assentamentos, aldeias, praças, escolas e em lugares em que o teatro jamais chega.

Lançamento literário:
Urdidura de Sonhos e Assombros: Poemas Escolhidos (2003-2007), de Marcos Freitas
Marcos Freiras chega, precocemente, à primeira antologia de poemas (2003-2007), num percurso de produção intensa e constante. Cientista e poeta, uma combinação que vem das origens da poesia, quando o verso era também o curso e o discurso do saber científico, da poiesofia, da techné. Também o grande João Cabral de Melo Neto reclamava ser a poesia um exercício de engenharia, de engenho e arte.

Apresentação: Miquéias Paz

Informações:
Data: 05/agosto
Indicativa: Adultos
Horário: 20 horas
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3274-1665
ENTRADA FRANCA
Contatos:

Joca Reiners Terron jterron@gmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Alysson Takaki alyssontakaki@gmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo (61) 9962-9521

Carlos Machado amulengomulungu@yahoo.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
(61) 8126-1667

Última Atualização ( 30 de julho de 2010 )

Signo – Antologia Metapoética, de Anderson Braga Horta