Friday, May 29, 2009

Imagens do rompimento da barragem Algodões I, no Piauí

Imagens do rompimento da barragem Algodões 1, no Piauí
Vídeo gravado em telefone celular pelo internauta Ribamar Vilela na tarde de quarta-feira (27), enviado para o portal da TV Cidade Verde (http://www.cidadeverde.com/videos_txt.php?id=38508). Mais informações: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/05/28/ult5772u4170.jhtm

Tuesday, May 26, 2009

"O nono dia", de Volker Schlöndorff, no Kinosaal


O Departamento de Cultura da Embaixada da Alemanha dará sequência à programação mensal da Kinosaal nesta quinta-feira, 28.05, às 19h, com a exibição de „O nono dia“, do consagrado diretor Volker Schlöndorff.

No filme, Henri Kremer, um padre luxemburguense, recebe em fevereiro de 1942 nove dias de liberdade do campo de concentração em que se encontra. Gebhardt, um oficial da Gestapo, coloca-o então frente a decisão entre vida e morte: Kreme deve convencer a sua igreja a colaborar com os nazistas. De outra forma, não somente ele como também sua família e confrades presos estarão ameaçados de morte. Durante o período de liberdade ele leva diariamente uma disputa de discursos e pensamentos brilhantes com o oficial da Gestapo e luta com este conflito de conciência, onde não existe certo ou errado.

A produção será exibida em seu idioma original com legendas em português. A entrada é gratuita e os lugares limitados.

Sobre o diretor
Volker Schlöndorff foi um dos precursores do novo cinema alemão. Da década de 1960 para os dias de hoje, o cineasta dirigiu 28 filmes e escreveu quatro roteiros de sucesso.

Com a filmagem de „O tambor“, obra do escritor vencedor do Prêmio Nobel Günter Grass, ele deu à Alemanha a primeira Palma de Ouro do Festival de Cannes e o primeiro Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de Hollywood.

Kinosaaal (Sala de Cinema da Embaixada da Alemanha)
Filme: „O nono dia“ (Volker Schlöndorff, 2004, 97 min.)
Data: 28.05 (quinta-feira)
Horário: 19h

Fonte:
Embaixada da República Federal da Alemanha
Centro Alemão de Informação - Deutschlandzentrum
Brasília - DF
SES Av. das Nações, Q. 807 lt25
70.415-900
Tel. (61) 3442-7000
Fax. (61) 3443-7508
info@alemanJA.org
www.brasilia.diplo.de
www.alemanJA.org

Monday, May 25, 2009

Dialética da Exclusão ou A Coluna Prestes no Piauí

Crédito da Foto: Delmaria Ferreira

Menezes y Morais*

O poeta, professor e pesquisador Chico Castro examinou cuidadosamente as incursões da Coluna Prestes no Piauí. O cerco a Teresina durou nove dias (23/12/1925 a 1/1/26).

A CP entrou em Teresina por acaso, no encalço de tropas legalistas que fugiram de São Luis (MA). Depois passou pelos munícipios de Altos, Alto Longá, Campo Maior, Castelo, Piripiri, Pedro II, Valença, Oeiras, Picos, Pio IX, Simões, Jaícós e Uruçui, com entrada triunfal.

As incursões da CP em solo piauiense foram revistas por Chico Castro, que recolheu depoimentos de alguns sobreviventes e visitou municípios onde a Coluna se fez presente. O resultado é o livro A Coluna Prestes no Piauí, uma pesquisa histórica de fôlego, que tem o mérito de retirar fatos históricos dos porões do esquecimento e desmascarar algumas mentiras.

A CP era formada por remanescentes militares da segunda rebelião tenentista, que objetivava derrubar o governo Artur Bernardes, em nome da solução dos problemas sociais que afetavam a semifeudal República Velha (1889-1930).

O Estado de miséria (em todos os sentidos) gera a revolta, a revolta é o motor da revolução. Foi assim, por exemplo, na França monarquista e feudal de 1789.

O Brasil, da Colônia à Velha República, era um Estado sem educação, sem higiene e sem infra-estrutura. Os revoltosos da CP não aceitavam a miséria que as elites impunham às massas, nem a república dos bachareis, contra a qual também se insurgiram os poetas modernistas de 1922.

Ontem como hoje, o Brasil se embaralha numa espécie de cipoal jurídico, onde o excesso de leis reflete a carência da aplicação e na lentidão da justiça, que gera o sentimento de injustiça.

O protecionismo lusitano atrasou muito a economia brasileira. O capitalismo brasileiro ensaia os primeiros passos de modernização na década de 1850, quando o tráfico negreiros começa a decair e surgem instituições bancárias e as sociedades anônimas no Brasil.

A CP lutou contra dialética da exclusão, que tem raízes históricas: o Estado monarquico, por exemplo, era direto e objetivo: votava quem tinha uma quantidade razoável de dinheiro. E dinheiro é poder, não esqueçam. Os vícios do Estado não são eternos, mas crônicos. Os vícios do Estado são os vícios do homem.

Os tenentes conspiraram e se rebelaram (Forte de Copacabana,1922) e foram violentamente reprimidos, mas se reorganizaram em 24. Em 25 já estavam em duas Colunas, que se unificou. Depois os revoltosos saíram a pé e a cavalo pelo país, com apoio e adesão de setores da sociedade civil, utilizando a tática da "guerra em movimento", sempre acossados pelas tropas legalistas.

A rebelião dos tenentes ganhou apoio do povo. E uma certa simpatia velada junto aos altos escalões das Forças Armadas, quem duvidar, que leia o livro do Chico Castro.

Não se tratava de um movimento das Forças Armadas (impuseram uma ditadura no Brasil em 1964-85), mas encontrou eco dentro dos quartéis, obrigando o presidente Artur Bernarde a governar sob estado de sítio durante seu mandato, de 22 a 26.

Em 27, depois de percorrer 25 mil quilômetros (a Grande Marcha, 1934, na China, liderada por Mao Tsé-Tung foi de apenas 10 mil kms) a CP se dissolve e seus protagonistas, que ficaram ao lado de Luiz Carlos Prestes até o fim, pedem asilo político ao governo da Bolívia.

O livro de Chico Castro é riquíssimo em pesquisa. Existem mini-histórias pararelas nas notas de rodapé que o engrandecem sobremodo e dão outra dimensão à pesquisa histórica, para situar o leitor na gênese do estado de pobreza e de miséria sociais que levou os tenentes à revolta contra as mazelas da República Velha e a consequente criação da Coluna Prestes (1924-27).

O governoArtur Bernardes fez de um tudo para jogar os revoltos contra a opinião pública. O discurso político quer desqualificar o inimigo. Especialmente o discurso dos donos do poder com relação aos oposicionistas. Com a CP não foi diferente.

Lembrai-vos dos capitalistas do século XX, diziam que os comunistas comem criançinhas.

A mentira como arma política visa transformar-se em "verdade", especialmente nos tempos de guerra. Os nazistas foram doutores nesse tipo de infâmia, nessa banda podre da contra-informação. Jesus Cristo dizia, "a verdade liberta". Lênin, "a verdade é revolucionária".

O fato é que a história não é feita de mentiras.

A Coluna Prestes no Piauí é um livro cheio de mini-histórias piauienses paralelas comparadas, como grilagem de terra, fraudes documentais, abrangendo também a educação e a política. De qual livro paralelo falaremos?

Chico Castro recorreu até às fontes literárias. A boa literatura, aliás, é fonte de consulta, de pesquisa histórica. Karl Marx elogia os romances de Honoré Balzac, Friedrich Engels louva a obra de Dante Alighieri.

Devo dizer ainda: A Coluna Prestes no Piauí tem algumas bobagens semânticas: os termos "poetisa" e "imortal". Poesia não tem sexo. Em todas as línguas do mundo poeta é adjetivo comum de dois gêneros, só existem os termos poeta e poesia.

No Brasil, um acadêmico machista que não tinha nada importante para fazer (década de 1750, salvo engano) entendeu que a Poesia é importante demais para ser feita por mulheres e cunhou o termo "poetisa", contra o qual insurgiu-se a poeta Cecília Meireles no século XX e sua colega Adélia Prado, no século XXI, diz ser "uma palavra danada de feia".

Quanto ao "imortal da academia", nenhuma academia faz o homem ou mulher imortais, o que torna um escritor "imortal" é a sua obra, quando esta resiste às implacáveis intempéries do tempo.

Voltando ao livro do CC, o Exército brasileiro era o braço armado do Estado monarquico, um aparelho do latifundio e dos escravocratas. Os tenentes romperam com esse paradigma.

A CP foi um dos movimentos militares mais importantes da história do Brasil no século XX. Hoje, século XXI, com o Estado democrático de direito, é coisa do passado. O povo é o verdadeiro protagonista da história, mesmo que os políticos profissionais ricos falem e ajam no seu santo nome, movidos pelo capital.

Mas os falsos políticos têm os dias contados. Povo educado é povo culto, povo culto é povo livre, povo livre é povo civilizado, povo civilizado é povo desenvolvido, tem cidadania e, um belo dia no futuro, se libertará também dos políticos de araque, não lhes confiando mais o voto.

Serviço
A Coluna Prestes no Piauí, Chico Castro, Edições do Senado Federal, Brasília ( DF) 2008.

* Jornalista, professor, escritor e historiador piauiense. Contato: menezesymorais@gmail.com

Friday, May 22, 2009

Vozes do Clima mostra Desmatamento na Serra Vermelha


Mudanças climáticas

"Vozes do Clima" faz balanço das mudanças climáticas.

Desmatamento na Serra Vermelha está entre as inúmeras imagens do episódio da Rede Globo...

Antologia Enigmas do Amor

ESTRADA, PÓ E POEIRA

estrada, pó e poeira:
marcos
das estradas mineiras.

lua,
transpor de pontes:
banhos de cachoeiras.

milho verde:
verdes olhos
a refletir desejos.

estrada, pó e poeira:
ora-pro-nóbis
serras sem fim.


ZETÉTICA POESIA

a incessante busca
entre floridos flamboaiãs
da temática certa


DIÁLOGOS PÓS-MODERNOS

I – Sobre Bobes e Escovas

e ela disse assim:
querido, querido,
nosso amor ficou velho
como uma dúzia de bobes e uma grosa de grampos.
querido, querido,
eu agora faço escova de chocolate!


II - Estrutural

em teu belo corpo
- fatto a mano su misura –
deito beijos
- sem mesura –


III - Roupa & Pele

adoro ficar de molho
em seu coradouro
mas agora vem, querida,
estende todo seu amor,
pendura-o no meu varal.


ARAÃ

Ah! Quanta saudade do tempo que não vivi!
Quanta, quanta ...
Quantum de energia a correr nos terrenos baldios


ESTOICISMO, NÃO

emoção – sempre –
à flor da pele:
senão, Zenão.

ALUVIÃO

a-
mon-
toado de areia

unido a pá
lavra de terra
motor de mim

Thursday, May 21, 2009

Declaração de Bens à Brasilia, de Carlos Bivar e Menezes y Morais


Amigo e Parceiro Menezes, nossa música esta no link abaixo, do programa Garagem do Faustão, onde estou com um vídeo, uma canção em homenagem à Brasília. O título é "Declaração de Bens à Brasilia".
Abaixo da tela, estão dispostas na horizontal, cinco estrelinhas, cada qual correspondendo a uma nota de 1 a 5. Divulguem aos amigos, estamos representando Brasília.

Abraços
Carlos Bivar

Não deixem de votar em:
http://video.globo.com:80/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1002423-7822-CARLOS+EDUARDO+BIVAR+DECLARACAO+DE+BENS+A+BRASILIA,00.html

Wednesday, May 20, 2009

Participe da Seleção de Contos, Poesias e Crônicas de Autores Piauienses do Início do Século XXI


Participe da Seleção de Contos, Poesias e Crônicas

Você que é escritor e gosta de escrever participe da Seleção de Contos, Poesias e Crônicas.

A Seleção é uma oportunidade para os autores mostrarem seus talentos literários e darem vôos a sua imaginação na arte da escrita. Se você tem alguma crônica, conto ou poesia não publicado e quer mostrar ao público, você pode ter o seu trabalho publicado. Leia o regulamento da seleção e veja como participar. Os Contos, Poesias e Crônicas deverão ser lançados no Salão do Livro do Piauí - SALIPI.

Participe, enviando seu texto:

http://www.45graus.com.br/cultura/39478/participe_da_selecao_de_contos_poesias_e_cronicas.html

Tuesday, May 19, 2009

24ª edição da Noite Cultural T-Bone com Elba Ramalho


O Açougue T-Bone e a Petrobras apresentam a 24ª edição da Noite Cultural T-Bone que será realizada no próximo dia 28 de maio, na comercial da 312 norte, a partir das 19 horas, com a participação da cantora ELBA RAMALHO que celebra seus 30 anos de carreira com o álbum “Balaio de Amor”. O CD traz canções românticas que fazem reverência ao xote e ao baião, uma ode ao Nordeste de compositores pós-Luiz Gonzaga. O palco será dividido com a BANDA CAPITAL URBANA e com o músico GEORGE DURAND. Entrada franca!

Histórico

Realizada duas vezes por ano, na última quinta-feira do mês de maio e de setembro, a Noite Cultural T-Bone é projeto consolidado pelo público brasiliense. Desde 2003, faz parte do Calendário Cultural Oficial do Distrito Federal (LEI Nº 3.193/03).

Em 1998, ano da primeira edição do projeto, a Noite Cultural foi realizada dentro do açougue e contou com trinta pessoas. Desde então, já participaram mais de 150 mil pessoas e mais de 500 artistas como Moraes Moreira, Chico César, Guilherme Arantes, Célia Porto, Tom Zé, Manassés, João Donato, Flávio Venturine, Geraldo Azevedo, Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Geraldo Azevedo, Belchior, Erasmo Carlos, Banda Blitz, Alceu Valença, entre outros, em celebração à arte na comercial da 312 da Asa Norte.

Artistas da 24ª Noite Cultural T-Bone:
Banda Capital Urbana
George Durand

Elba Ramalho celebra seus 30 anos de carreira com o álbum “Balaio de Amor” com canções românticas que fazem reverência ao xote e ao baião, uma ode ao Nordeste de compositores pós-Luiz Gonzaga.

Banda Capital Urbana – Banda brasiliense que homenageia o melhor do rock nacional, com maior ênfase nos anos 80/90, e presta homenagem à Brasília, cidade conhecida por lançar com mérito vários grupos de rock nas últimas duas décadas. É composta por Paulo Mesquita (vocal), Marcio Martins (baixo), Thiago Corteletti (guitarra) e Everton (bateria).

George Durand – Show “Brasileiramente” com cançoes dos seus três CD's: “GEORGE DURAND” (1998); “LIMIAR” (2002) e “QUATRO ELEMENTOS” (2007). Na essência deste trabalho uma perfeita combinação de influências: samba, repente, baião, bossa-nova, jazz e também com canções de Luiz Melodia, Gonzaguinha, Ednardo e Luiz Gonzaga.

Saxofonista João Maria apresentará repertório variado dos anos 60/70, jazz, blues e MPB. Já tocou na abertura de vários shows com astros da música nacional como Elza Soares, Wanderleia, Agnaldo Rayol, Fábio Junior, entre outros.

Patrocínio:
Petrobras
Apoio:
Secretaria de Cultura do Distrito Federal
Informações:
Apresentação: Miquéias Paz
Assessoria de Imprensa T-Bone: Francisca Azevedo 61 8432-3669
Data: 28 de maio de 2009
Horário: 19 horas
Local: Comercial da 312 Norte
Indicativa: livre

Contatos:
Elba Ramalho www.elbaramalho.com.br/
Capital Urbana: Paulo Mesquita.
http://www.capitalurbana.com.br
George Durand:
www.georgedurand.com.br/
ENTRADA FRANCA!

Thursday, May 14, 2009

Barca Poética com o Coletivo de Poetas

BARCA POÉTICA COM O COLETIVO DE POETAS
ÉZIO PIRES, MENEZES Y MORAIS, ARIOSTO TEIXEIRA E RENATO MATOS
Programa especial em homenagem a Patativa do Assaré

O Coletivo de Poetas presta tributo ao poeta Patativa do Assaré no sarau deste final de semana, sábado (16) e domingo (17), na Barca Brasília pela passagem do seu centenário de nascimento. Os poetas convidados são Ézio Pires, Menezes y Morais, Ariosto Teixeira e o cantor e compositor Renato Matos. Além de poemas próprios, os integrantes do CP farão rodas de leituras da obra do Patativa do Assaré (1909-2002).

Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, nasceu no Ceará. Antes de se tornar poeta popular, foi violeiro e cantador, cuja composição, A Triste Partida, foi gravada por Luiz Gonzaga, no LP homônimo. Aos quatro anos de idade, por falta de médico na cidade, Patativa perdeu o olho direito. Faz parte, portanto, da linhagem de poetas cegos como Homero, Camões, Jorge Luiz Borges, Cego Aderaldo e Glauco Matoso. Patativa aprendeu a ler com os folhetos de Literatura de Cordel, da qual tornou-se um dos maiores expoentes de todos os tempos. Os passageiros da Barca Brasília também serão convidados a participar da homenagem a Patativa, com rodas de leituras.

Ézio Pires é poeta, escritor e jornalista aposentado.Tem vários livros inéditos. Autor, entre outros, dos livros de poesia Anja e A Beleza Tem Fome. É ex-presidente do Sindicato dos Escritores no DF.

Ariosto Teixeira é jornalista, cientista político, contista e poeta. Entre os livros publicados, estão A Judicialização da Política no Brasil e Poemas do Front Civil.

Menezes y Morais é poeta, jornalista, escritor, professor e historiador. Ex-presidente do Sindicato dos Escritores, entre os livros publicados, estão a peça teatral Por Favor, Dirija-se a Outro Guichê e O Livro das Canções de Amor & Outros Cantares de Igual Teor.

Renato Matos nas palavras do jornalista e crítico de arte Luís Turiba, “é a voz mais importante, mais constante, mais polêmica, mais gritante e mais viva de Brasília. É fruto da mistura de ritmos e poesia desta Brasília já pós-futurista deste terceiro milênio.” Seu último trabalho registrado o CD MP-Tudo foi produzido pela “Incidental Percussiva” com o patrocínio da “ONG T-Bone” e conta com participações especiais: Clementina de Jesus, Cássia Eller, Natiruts, Vinícius de Moraes, Ananda Jyoti e Lila Roots.

O passeio na Rota Dom Bosco, no Lago Paranoá, além de proporcionar uma visão diferenciada da cidade de Brasília e dos vários atrativos naturais e arquitetônicos da orla, reaviva o sonho registrado em 30 de agosto de 1883, que faz relação ao projeto da nova capital como terra prometida. Para sua satisfação, a Barca Brasília oferece serviços de bar e cozinha e uma equipe preparada para lhe receber bem. Traga seus amigos e familiares. Estamos esperando por vocês!

A Barca Brasília garante, com sua equipe, segurança, conforto e um atendimento personalizado.

SERVIÇO
Barca Brasília, poesia do Coletivo de Poetas em homenagem Patativa do Assaré.

Dias 16 e 17 de maio - sábado e domingo
Saída da Barca: 17h com retorno às 20h30
Cais do Bay Park Hotel: SHTN Trecho 02 Lote 05.
Valor do passeio: R$ 40,00
(desconto especial para compra antecipada de 25% = R$30,00 por pessoa )
Couvert artístico: R$ 10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.
Reservas e informações:
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br
Telefones: 8419-7192 (Edmilson Figueiredo) e 8432-6234 (Amon Trajano).
Evento não indicado para menores de 16 anos desacompanhados.

Wednesday, May 13, 2009

Sonnen, de Cássio Amaral


CÁSSIO AMARAL
Professor de História e Filosofia. Tem três livros publicados: Lua Insana Sol Demente – 2001; Estrelas Cadentes – 2003; Sem Nome- 2005. Tem poemas publicados na Revista Literária. Vive em Araxá, Minas Gerais, Brasil

Germina: http://www.germinaliteratura.com.br/
Revista Lasanha: http://www.revistalasanha.cjb.net/
Diversos Afins: http://www.diversos-afins.blogspot.com/
Escreve no blog: http://cassioamaral.blogspot.com
Email: caodanado567@yahoo.com.br

Para Cássia Eller

voz talhada para o blues
no imprevisto da noite
alma vulcânica e stellar
vida que marcou favos
de cogumelos plutônicos
tudo que a lágrima dispersou
xará que rasgava as madrugadas
que brincam com o gato preto de Poe
chicote de Lou Reed
no samba da contramão
socorro
no passeio sentado só
a saudade frívola derramante
de sangue
me traz sua imagem
por enquanto


12/12/2007.



Malditos


Malditos! Malditos!
Poetas são como os bruxos em busca da poção mágica, inspiração
Vivem da noite e morrem nos dias
Numa existência mal interpretada.

A essência dispersada na realidade
Vistos como bêbados na vaidade
A demência de sentir, de ser
Não ligando se existe o verme marciano do dinheiro.

Contemplam o luar
Como quem contemplam uma ponte no espaço,
Destroem o aço da escuridão
E não praticam a escravidão do poder.

A leveza do caminhar das nuvens

Eu quero despir o seu pudor
Na embriaguez do seu suor,
No céu de Vênus
Camuflado e aclamado pelo teu calor,
Quero te extasiar de prazer,
Te fazer relaxar e viajar noutra dimensão
Quando o meu calor pisar o teu corpo
No torpor da explosão do gozo
Nossos corpos cansados virão as estrelas cadentes
E a lua será palco do nosso carinho e amor
E vamos satisfeitos admirar a leveza do caminhar nas nuvens.

Do Livro Lua Insana Sol Demente – 2001.

Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/cassio_amaral.html

Exposição Em Busca do Fim do Mundo, de Elias Luiz


A América do Sul pelas lentes de Elias Luiz
Em Busca do Fim do Mundo traz à BNB 17 imagens de viagens do fotógrafo paulista

Na próxima 6ª feira, 15, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai inaugurar às 20h30, no Espaço de Exposições do 2º andar, a mostra fotográfica Em Busca do Fim do Mundo, de Elias Luiz, que traz 17 fotos feitas durante suas viagens ao Chile, Peru, Argentina e Bolívia, entre 2004 e 2008. O evento inclui uma palestra do fotógrafo sobre o empreendimento de suas aventuras pela América do Sul, seguida da performance Uma homenagem a William Blake, das atrizes Tina Carvalho e Raquel Piantino.

Elias Luiz, 37 anos, paulista residente em Brasília há 18 meses, atua profissionalmente na área há 12 anos. Ao longo desse período vem publicando suas fotos em jornais, como O Estado de S. Paulo, e revistas, como IstoÉ e Moto Adventure. Em suas andanças pelos quatro países citados, o fotógrafo registrou cerca de cinco mil imagens, muitas das quais serão publicadas em livro de mesmo título da mostra, que ele pretende lançar no próximo ano. É também editor do portal de aventuras www.extremos.com.br.

A exposição Em Busca do Fim do Mundo dá continuidade ao projeto Mostra Contemporânea Arte Entre Livros, iniciado com Ciberpunk, em março último, na Biblioteca Nacional de Brasília, sob a produção de Rogério Quintão.

EM BUSCA DO FIM DO MUNDO – Exposição de 17 fotos de 75x50cm de Elias Luiz. Abertura às 20h30 de 15/05, com palestra do fotógrafo, seguida de performance de Tina Carvalho e Raquel Piantino. No Espaço de Exposições/Auditório da BNB, 2º andar. Visitação até 30 de maio, de 2ª a 6ª, de 9h a 21h; Sáb./Dom., de 9h a 18h. Contatos de Elias Luiz (61) 8479.0607; elias@extremos.com.br .

FOTOS Elias Luiz/ Divulgação

Biblioteca Nacional de Brasília
BNBcomunica / Assessoria de Imprensa
55 61 3625-6257 Ramal 107 / 109
Visite http://www.bnb.df.gov.br
http://www.bipbrasilia.unb.br

Monday, May 11, 2009

Beije-me, novo livro de Nicolas Behr

Teatro - Mãe É Tudo Igual, Só Muda de Cena


Você acha que mãe é tudo igual? Que só muda de endereço, ou melhor, de cena?

Uma delegacia. Um crime. Algumas mães são interrogadas pelo Delegado Filippo.
Alternando momentos de humor e drama, o monólogo coloca como centro - Dona Eulália - mãe de Filippo, que se encontra num asilo. O filho não a visita há anos, mas envia muitas cartas.
Ao narrar os interrogatórios, através da leitura das cartas, Dona Eulália também fala da sua própria experiência como mãe.
Os casos envolvem mães que vivem diferentes realidades e aos poucos o público compreende que existe uma ligação entre elas.
A peça tem uma rica trilha sonora e também alerta sobre o uso de drogas e suas conseqüências.
“Mãe é tudo igual, só muda de cena” diverte, emociona e provoca (em mães e filhos) reflexões sobre a vida, conceitos e relacionamentos.

Sobre a autora/atriz Eliane Rizk
Atriz profissional desde 1991, já atuou em várias produções teatrais como: “Pedro e Domitila”, de Enio Gonçalves, “Alice”, de Ismar Haischimam, “Nosso lar”, de Gabriel Catellani, “Grandes egos não cabem no avião”, de Alex Gennari, Direção de Reginaldo Nascimento, “Poucas e Boas”, de Luis Fernando Veríssimo, “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade, “Gran Circo Fluídico”, de Hamilton Saraiva e Alberto Centurião, “Belinda sou caipira, mas sou feliz”, de Ione Prado.
Alguns cursos: Construção do Personagem (Walter Stein) / Dança de salão (Celso Vieira / Dançare) / Dublagem (Guilherme Lopes) / Vídeo e TV (Luiz Antonio Rocha) / Máscara Neutra (Ricardo Napoleão) / Mímica e Teatro Físico (Cia. Luis Louis) / Afirmação da Potência do Ator I e II (Silvana Abreu) / Ecorporalidade - presença e Tensão cênica (Taanteatro).
Em1993 fundou a “Toque de Areia Produções Artísticas” produzindo e atuando em mais de 100 produções teatrais apresentadas em mais de 250 cidades. Em 2003 lançou o curso “Oficina Teatral para não ator”.

Ficha Técnica
Texto e atuação - Eliane Rizk
Direção e apoio dramatúrgico - Almir Marcelino
Luz - Vanderlei Conte
Arte – Kauê Rizk

Fotografia - Joffre Oliveira / Reinaldo Rizk
Produção - RSPA Produções Artísticas
Produção executiva - Reinaldo Rizk
Assessoria de Imprensa – Sonia Kessar
Realização - Toque de Areia (www.toquedeareia.com.br)

Serviço
“Mãe é tudo igual, só muda de cena”
Gênero - Comédia Dramática
Teatro União Cultural
R. Mario Amaral, 209 – Paraíso - (próximo ao Metrô Brigadeiro) – Fone - 11 2148-2904
Estréia - 05 de maio / Temporada até 28 de julho de 2009
Terças às 21h00
Recomendável a partir de 14 anos
Duração - 60 minutos
Lotação: 270 lugares
Ingressos: R$ 30,00 (meia-entrada para estudantes, aposentados, maiores de 60 anos)
Aceita todos os cartões de crédito, cheque e dinheiro / Acesso para portadores de deficiência /ar condicionado / café / Estacionamento - R$ 10,00.
Fonte: http://www.uniaocultural.com.br

Thursday, May 07, 2009

O Poty & O Pote, de Marcia Frazão


No fundo do jardim, um pote
de barro.
Lama que babava em dedos
enfiados,
escorregados numa trilha
de vacas e bois.
Cheiro de terra, estrume
e água.
No fundo do precipício, um rio
plácido, musguento,
sonolento de piabas.
Um rio pote
de sucuris douradas.
Sem começo nem fim,
sem vazio nem cheio.
Lá no fim onde canoas
boiavam estacionadas
aprendi a nadar canina,
quase afogada.
Do fundo da água pesada

em meio a bolhas
galhos
cipós
e areia
o rio se disse chamar Poty.
Ouvi, por ti.
E por mim Poty se fez meu
como um dia se fez para o Piauí
e para a sucuri que quase me comeu.


obs: esta história é verdadeira. Passei minha infância no Piauí, em Teresina, numa fazenda chamada Primavera. O Poty a atravessava. Majestoso ele caçoava da majestade da nossa casa empoleirada no cocoroco de um monte. De lá de baixo ele nos observava. Soberbo, matreiro, silencioso, ronronante como um tigre de Bengala. Para chegar até ele eu cruzava o jardim e descia por uma trilha de barro que dava num platô onde ficava a vacaria. Depois de ver Esperança, minha zebu mosquenta, era só descer mais um pouco e, lá na beira, ele me recebia rindo da minha figura bizarra,vestida num maiô com um ridículo babadinho. Levou algum tempo para que travássemos amizade, mas no fim, depois de me salvar de um afogamento (a sucuri fica por conta da minha fértil imaginação), ficamos amigos até debaixo d'água. E como amigo a gente não abandona nas horas difíceis (nem prazerosas), peço a todos que olhem para o Poty, para o Piauí e para aquela gente bonita que lá mora e os ajudem.

obs²: na foto, eu, tia Nazir segurando meu primo, Carlos Augusto Vinhais, tia Nazair abraçando a mim e a Guilherme Cavalcante de Mello, meu primo. Não éramos bonitinhos? Ah, a foto foi tirada na fazenda Primavera.

Fonte: www.marciarfrazao.blogspot.com.br

Wednesday, May 06, 2009

Poesia na Praça Sete - Belo Horizonte


O Escritor José Roberto Torero no T-Bone


Por Francisca Azevedo
03 de maio de 2009

O Açougue Cultural T-Bone traz a Brasília nesta quinta-feira, 07/05, o renomado escritor JOSÉ ROBERTO TORERO, autor de 16 livros (sendo 4 romances), roteirista de vários longas e do curta-metragem "Uma história de Futebol", que concorreu ao Oscar em 2001, e da série Retrato Falado, exibida no Fantástico. A apresentação musical ficará por conta de uma das bandas mais cultuadas da música de Brasília na década de 1990, a banda MATA HARI, com repertório que vai do blues ao rock, com letras que falam de sexo, amor, cinema e sociedade de consumo. Vale ressaltar que o evento começa às 19 horas e 30 minutos no Açougue Cultural T-Bone na comercial da 312 Norte.

Sobre o autor:
O paulista ROBERTO TORERO é escritor, roteirista e jornalista. Autor de 16 livros, sendo quatro romances: Terra Papagalli, Xadrez, Truco e Outras Guerras. Ganhou dois prêmios Jabuti. Foi roteirista de vários longas e do curta-metragem "Uma história de Futebol", que concorreu ao Oscar em 2001, e da série Retrato Falado, exibida no Fantástico, com casos interpretados por Denise Fraga.

Seu romance de estréia, "O Chalaça", publicada em 1994, foi escolhido como o livro do ano pela Câmara Brasileira de Letras. É um dos livros mais divertidos dos últimos tempos, segundo a revista Veja. Com a obra, Torero projetou seu nome em todo o país. Conquistou leitores (mais de 40 mil exemplares vendidos até hoje) e crítica (além dos elogios de toda a imprensa, o livro ganhou vários prêmios, como o Aplub e o Jabuti pela Câmara Brasileira do Livro). Cinco anos depois, Torero relança "O Chalaça", em edição revista, com nova capa e projeto gráfico, pela editora Objetiva.

O Chalaça contém as supostas memórias do conselheiro Francisco Gomes da Silva, o Chalaça, fiel secretário particular de D. Pedro I, personagem que viveu os mais importantes fatos do período do Primeiro Império. A ficção, portanto, se desenvolve a partir do suposto diário do Chalaça, que tem início durante a guerra de D.
Pedro I contra os miguelistas (1832) e segue até o ano de 1835.

Apresentação musical:
Depois de sete anos afastados dos palcos, a banda MATA HARI voltou a tocar em setembro de 2007 com a formação original: Jimi Figueiredo (guitarra e letras), Nelson Guimarães (bateria), Nelson Souza (baixo), Sylvio J. (guitarra) e Verônica Carriço (voz).
A primeira fita-demo do Mata Hari foi gravada em 1989, ano em que dividiam o palco em antológicos shows no bar Bom Demais, ao lado de Cássia Eller, Raimundos e Rubi. Duas músicas desta fase, “Febre” e “Medusa”, tocaram bastante nas rádios de Brasília e Recife. O segundo trabalho, “Olho da Madrugada”, veio em 1992, época em começaram a chamar a atenção da mídia e tocar em teatros no Rio e São Paulo.

Depois de gravar dois clips para a MTV, a banda participou de inúmeros projetos musicais, entre eles “Temporada Populares”, “Porão do Rock” e o “CEP20000”, no Rio de Janeiro. Em 1997, lançaram o primeiro CD, com a participação do guitarrista André Moraes, e que trazia uma regravação pelo avesso de “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, muito tocada pelas rádios alternativas. Em seguida, participaram da coletânea “Onde é que está meu rock and roll”, uma homenagem ao mutante Arnaldo Batista, gravando a música “El Justiciero”.

O grupo continuou tocando até o ano 2000, quando a vocalista Verônica foi morar no Rio de Janeiro. O retorno do Mata Hari traz de volta as músicas mais marcantes da banda, como “O Desejo”, “Lana Lang”, “Os olhos de Alice”, além das versões para “Glory Box”, do Portishead, e “Sunday Morning”, do Velvet Underground.

No T-Bone, o Mata Hari apresentará um show no formato acústico, com voz (Verônica) e dois violões (Jimi e Sylvio J.).

www.matahari.kit.net
www.bandamatahari.blogspot.com

Apresentação:
Mímico Miquéias Paz

Informações:
Data: 07/05
Horário: 19h 30min
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
ENTRADA FRANCA

Tuesday, May 05, 2009

O Amor de Mariano, lançamento do livro de M.P.Haickel

Lançamento do livro “O Amor de Mariano”, de M.P.Haickel

Confirmadíssimo para o dia 08/05 (sexta-feira), a partir das 20h30, no Bar Raízes, da 110 Norte, o lançamento do livro “O Amor de Mariano”, editado pela Thesaurus com o apoio do FAC-DF, do escritor M.P.Haickel, que também irá comemorar seu aniversário de 38 anos com os amigos e convidados especiais, entre eles a Banda de Reggae Jahman.

O livro “O Amor de Mariano”, já na Nova Ortografia da Língua Portuguesa, reúne os contos publicados inicialmente em jornais: O Funcionário, Jogo Duplo, O Segredo de um Mistério, A Procissão dos Ossos e Homem é Tudo Igual são alguns dos folhetins que esperam por você nesse pequeno compêndio, cheio de recursos cinematográficos dos quais o Autor lança mão para construir uma prosa encantadora e reflexiva.

M.P.Haickel é Professor de Literatura Brasileira, Língua Espanhola, voluntário no projeto O Livro na Rua e colabora na Revista Eletrônica Nós Fora dos Eixos.

Ficha Técnica:
Título: O Amor de Mariano
Autor: M.P.Haickel
Arte da Capa: Beto Paixão
Gênero: Contos
Editora: Thesaurus Editora de Brasília
Preço: R$ 25,00

Para saber mais acesse o link abaixo:
http://www.nosrevista.com.br/2009/04/20/historias-de-encantamento-aliada-as-tecnicas-do-cinema/